Disclaimer: Saint Seiya não me pertence e sim ao nosso querido Tio Kurumada, que criou as perdições do mundo humano, porém, certos personagens deveriam morrer! Enfim, escrevo sem nenhum fim lucrativo, apenas por diversão!
Prólogo
"Veja bem, como sou um bom embromador não podia deixar de começar a sincera descrição com uma expressão pouco utilizada. Não sou bom com as palavras, gostaria de sê-lo, todavia sei utilizá-las na forma mais simples e natural que têm. Palavras formam imagens, palavras formam sons, palavras fazem música, palavras fazem ritmo. Palavras, palavras, palavras.
Palavras mudam pessoas, palavras mudam o mundo. Palavras fazem história e também fazem propagandas.
Palavras fazem o bem, palavras fazem o mal. Palavras fazem a comunicação, palavras fazem a emoção. Palavras tem significados e símbolos. Palavras tem forma definida. Palavras tem todo o tempo disponível. Palavras são imortais. Palavras são esquecidas.
Eu me defino como a palavra. Estou inserida em um contexto, sei que tenho imagem, tenho som, tenho ritmo, tenho música, tenho forma. Faço o bem e faço o mal. Me comunico e me emociono. Tenho significado e tenho símbolo. Tenho forma definida e tenho tempo. Sou imortal e serei logo esquecido.
Assim como eu, tu também és palavra.
Procura teu significado assim como procurei o meu. Toma teu tempo, faça no teu ritmo. Escolhe tua música, pinta teu quadro. Faça teu som, tenha suas sensações. Mude teu mundo, se comunique.
Quem sabe não fazemos parte da mesma poesia?!"
Levanto-me da poltrona observando a carta.
Seria prudente mandá-la para aquela pessoa?
Não estaria, novamente, querendo esconder-me da verdade, como nas outras vezes?
Senti que meus olhos começavam a ser tomados por lágrimas sem sentido.
Não havia chorado antes, quando tudo começou, e agora deixar lágrimas rolarem?
Era tarde demais, depois que chegamos a um fim não iria mais derramar uma lágrima se quer. Não por isso. Não por aquela pessoa. Não. Nunca.
Com ferocidade passei minhas mãos cobertas pelas luvas de couro negro, em meus olhos avermelhados, querendo arrancar aquelas nojentas lágrimas que teimavam em cair.
Sentia que minhas pernas tremiam violentamente, não só minhas pernas, mas sim, meu corpo inteiro.
Sentei-me novamente na poltrona, observando novamente a carta.
Não.
Não vou mandá-la.
Rasguei o papel, rasguei lágrimas, rasguei tempo. Simplesmente, rasguei.
Levantei-me da poltrona, deixando os míseros pedaços de papéis, caírem ao vento, sem importar-me das milhares de palavras, que possuíam significados, perderem-se no vasto lugar.
Posso estar escondendo-me novamente.
Porém, estarei aqui.
Em meu mundo solitário.
E você sabe disso.
Hello leitores!
Está é minha primeira fic divulgada na internet, então gostaria de comentários e críticas, se for possível, claro!
Costumo estar sempre ocupada fazendo outras coisas, e assim demoro em publicar minhas fics, por isso, para quem irá acompanhar está série, peço desculpas desde agora!
Façam uma boa leitura!
Au revoir
