Disclaimer: Os personagens e alguns lugares presentes nesta fic são de propriedade de J. K. Rowling, e não há interesses financeiros da minha parte na criação desta. É apenas para entretenimento de seus futuros leitores.

A fanfic está completa e foi feita como presente de um amigo secreto organizado através do grupo do Facebook "Severo Snape Fanfictions", escrito para a queridíssima Amanda Botelho.

Minha velocidade para colocar todos os capítulos aqui dependerá de vocês. Aguardo seus comentários!

Capítulo 1

No primeiro final de semana após o recesso estudantil para as festas de final de ano, podia ser vista uma muito empolgada Ginny Weasley puxando pelo braço até o retrato da Mulher Gorda o agora oficial noivo após a guerra recém-vencida.

— Harry, que acha de chamarmos a Mione para tomarmos uma cerveja amanteigada no Três Vassouras? Depois passamos rapidamente pela Dedosdemel e retornamos. Temos de finalizar hoje o relatório gigantesco pedido pelo novo professor de Transfiguração; amanhã, que é domingo, nós nos ocupamos com o de Poções e o de Feitiços.

Por insistência da agora diretora McGonagall e de tantos outros professores da escola, Harry e Hermione retornaram aos estudos acompanhados por Ginny e Luna, que permaneceram em Hogwarts no período letivo anterior; todos agora no sétimo ano.

Neville, que se formou recentemente, tornou-se aprendiz de Herbologia com Sprout; Ron, por sua vez, foi cruelmente assassinado, não durante a batalha final, mas semanas depois, por uma dupla de Comensais da Morte foragidos do Ministério.

Já no Salão Comunal de Gryffindor, Harry decide esperar pela ruiva e pela amiga ao pé da escada que leva aos quartos.

Eis que um grito agudo alcança os ouvidos do rapaz, também causando enorme rebuliço nas dependências da Casa.

Enquanto monitor-chefe, o Menino-Que-Sobreviveu tinha acesso livre mesmo aos dormitórios femininos, suas ocupantes seguindo-o de perto enquanto subia os degraus com agilidade.

Para impedir a desordem, entrou e, com um feitiço não verbal, trancou depressa a porta do cômodo que as duas agora dividiam – Lavender Brown e Parvatti Patil concluíram os estudos no ano anterior e seus espaços estavam desocupados –, não sem antes encontrar o olhar desamparado da noiva.

Nem precisou perguntar o que havia se passado, verdes-esmeralda depararam-se a seguir com um livro aberto sobre o travesseiro, a varinha de Hermione caída ao pé da cama.

— Precisamos comunicar alguém. — ela disse assim que superou parcialmente o choque inicial. — Será que ela foi sequestrada? Pode ser algum slytherin filho de Comensais infiltrado e...

— Calma. Não vamos nos precipitar, Ginny. Precisamos primeiro pensar em todas as possibilidades. — era claro o amadurecimento do jovem Potter. Passara a não julgar pelas aparências, especialmente os membros da Casa rival; a comprovação da inocência de Snape fê-lo aprender uma lição. — Talvez ela esteja por aí...

— Desarmada? — exaltou-se, interrompendo o raciocínio do outro. — Você a conhece. Hermione, com ou sem guerra, jamais cometeria a estupidez de sair sem sua varinha!

— Isso é o de menos agora. Você notifica a McGonagall do ocorrido e eu vou fazer uma breve ronda pelos locais a que ela costuma ir... Começando pela biblioteca. — mesmo em meio à preocupação, aquele comentário fê-los rir.

— Certo. Peça a ajuda de Filch e vá ao escritório da Minerva quando completar a vistoria, eu o espero lá. — Ginny destrancou a porta e deu de cara com uma multidão de curiosos do lado de fora.

Harry, por ser monitor-chefe, teria a autoridade para dispersá-los, mas seu tom conciliador não funcionou muito. Nada que alguns berros e ameaças da ruiva não resolvessem.