[Supernatural] Nightmare
Disclaimer: Jensen, Jared, ou qualquer um citado aqui, obviamente não me pertencem. Eu respeito muito todos os atores, e não é, nunca foi e nunca será minha intenção ofender nenhum deles com as coisas que eu escrevo. É uma Fanfiction, ou seja, ficção de fã para fã, e eu não ganho nada escrevendo isso.
Classificação: +18
Gênero: Terror / Angst / Drama / Romance / Yaoi / Lemon / UA (Universo Alternativo)
Avisos: Contém relação homossexual e eu pretendo, sim, colocar cenas de relação sexual entre eles. Estejam avisados aqueles que não gostam.
Shipper: PadAckles (Jensen Ackles/Jared Padalecki)
Sinopse: Jensen tem fobia de palhaços. Jared gosta dele, e quer ajudá-lo. Mas há muito mais segredos no passado do louro do que ambos poderiam imaginar. PadAckles, UA.
Beta: Eve Ackles (Os erros são todos dela! KKKK xD)
PRIMEIRAMENTE gostaria de agradecer à beta linda do meu coração por se dispor a corrigir os erros gramaticais e ortográficos das loucuras que escrevo nas madrugadas insones da minha vida (e também durante as aulas chatas, mas isso não vem ao caso) *~* Eve, muito obrigado mesmo 3
Péssima sinopse, porque eu sou horrível com essas coisas, sério ._.
Como já comentei, essas coisas que eu escrevo são todas ideias (sem acento agora, lembram-se? Maldita regra. Nunca me acostumarei à palavra ''ideia'' sem acento u_u) repentinas em minhas madrugadas insones, então é provável que não faça o mínimo sentido, maaas... Enfim!
A capa, se alguém estiver interessado em ver, está no link: i1090 . photobucket albums / i365 / Samantha_Augusta / Nightmare . png (retire os espaços) Eu mesma que fiz, no computador da minha nee e usando o photoshop dela, BUT a imagem é edição minha mesmo :3
Espero que apreciem a leitura tanto quanto eu apreciei escrevê-la! :D
Capítulo 1. Prólogo
O louro estava deitado em sua cama quando ouviu a porta sendo aberta com um rangido. Pensou em simplesmente cobrir a cabeça e fingir que não percebera nada, mas os passos silenciosos sobre o assoalho lhe arrepiavam da cabeça aos pés. As risadinhas tétricas e infantis que pareciam ressoar em cada canto, impregnando-se nas paredes e tornando a tensão quase palpável.
E, ainda assim, permanecia o silêncio. Um silêncio macabro que fazia cada músculo de seu corpo se retesar em defesa, e as gotas de suor brotar em sua testa. Quando os passos retomaram o ritmo e as risadas ecoaram novamente, não resistiu. A primeira reação, é claro, foi simplesmente se desfazer de tudo aquilo e correr.
Ele corria para não estar sozinho. Ele corria para fugir. Ele corria porque as portas estavam todas trancadas, e ele tinha medo daquela coisa escondida no canto mais escuro do sótão.
— Mamãe, mamãe! — sua voz, como de toda criança com pouco mais de quatro anos, era esganiçada. Com um toque verdadeiro de medo, mas, afinal, do quê as criancinhas não têm medo? — Mamãe! — ansioso, ele cutucava o vulto sobre a cama, com seus dedinhos pequenos e trêmulos.
Embaixo das cobertas, a mulher loura bocejou e se espreguiçou, para só então puxar a coberta do rosto e observar o filho. Ele tinha os olhos arregalados, permitindo que ela visse com clareza as íris verde-escuras. Algumas poucas sardas enfeitavam seu rostinho angelical, e o pijama estava completamente amassado – como se ele tivesse entrado numa briga de travesseiros selvagens e perdido. Ela se sentou, piscando algumas vezes, e observou-o com pouco mais de atenção. As meias ainda estavam nos pés do garoto.
— Jensen Ross Ackles — ela começou, cansada. —, já não te disse pra não sair da cama durante a madrugada, ou andar pela casa com meias nos pés? Sou eu quem vai lavá-las depois!
— Mas, mamãe! — o pequenino olhou por sobre o ombro, parecendo ainda mais ansioso agora que a mulher acordara. — Ele está fazendo outra vez! Teddy não quer me deixar dormir!
— Jensen, eu já te disse que o Teddy não existe. — Donna Ackles revirou os olhos.
— Existe sim! E ele não me deixa dormir, porque fica me encarando! Eu tenho medo dele, mamãe! Não me deixa lá sozinho com ele, por favor! Por favor, por favor, por favor! — o louro fazia sua melhor carinha pidona.
Donna observou o filho por alguns instantes, pensativa. Ele tinha os olhos marejados, e as bochechas estavam coradas, como sempre acontecia quando estava assustado, ou com raiva. A mulher suspirou.
— Está bem. Eu fico lá com você. Promete que vai dormir se eu ficar lá?
— Prometo!
— Então vamos logo!
Com outro suspiro, Donna levantou-se e, pegando a mão de Jensen, caminhou para fora do quarto, meio que aos tropeços. Seguiram pelo corredor escuro sem acender as luzes, até chegarem ao quarto do garoto. Mesmo no escuro, Donna podia facilmente descrever o quarto: paredes num tom azul-claro, uma cama pequena de solteiro, um guarda-roupa de tamanho médio, uma cômoda, duas janelas fechadas com cortinas em tons azul-escuros e uma escrivaninha entre elas — Jensen ainda não a usava, mas em breve Donna sabia que usaria. É claro que a mulher também enxergava a bagunça que estava sobre a cama do filho. Edredom jogado para um lado, cobertor para o outro, lençol amassado e travesseiro perto da porta. Como Jensen conseguia dormir desse jeito?
— Vem, mamãe, antes que ele volte! — ofegante, o pequenino a puxou em direção à cama, parando somente para pegar seu travesseiro e levá-lo também.
— Calma, pequeno. Eu estou aqui, esqueceu? — Donna sorria. Como Jensen conseguia ser tão criativo? Teddy... Até parece. — Ele não vai vir te assustar enquanto eu estiver aqui.
As palavras pareceram acalmar um pouco Jensen, que colocou o travesseiro sobre a cama, e encarou a mãe, pedindo que ela deitasse primeiro. Sem questionar, Donna o fez, e o loirinho a imitou, procurando o aconchego materno nos braços da mulher. Puxaram edredom e cobertores até os ombros, e desejaram ''boa noite'' mutuamente.
Mas ao contrário de sua mãe, Jensen não fechou os olhos. Encarou a porta durante alguns instantes, assustado, e depois puxou a coberta sobre os olhos. No batente, um vulto.
Teddy, o Homem-Palhaço, sorria, encarando-o de volta.
