Notas da autora:
Oi YueSalles - Priscilla Salles, que bom que gostou da introdução! Ainda não sei bem como será o meu sistema de postagem pois estou escrevendo duas fics ao mesmo tempo. Ainda não decidi se vou postar um ou dois caps por semana mas sem dia especifico. Obrigada pela sua review :)
Gente, espero que gostem deste pequeno prólogo. Vou ver se até sexta coloco o primeiro capitulo para que consiga começar de verdade a fanfic. Lembrem-se que eu tenho o status aqui da fic e fico triste de ver que muita gente lê (por exemplo a Our future is Our past) e quase ninguém comenta. Se isso continuar, vou acabar por retirar tudo meu do fanfiction e colocar em outros lugares :(
Beijos*
Prólogo
Eu podia sentir que vivia um sonho e tinha consciência que nada era real, porém posso confessar que nada era tão assustador e encantador. Eu caminhava lentamente pelos corredores de uma mansão fria e escura, sentindo arrepios sempre que virava a uma esquina, como se alguma coisa fosse aparecer para me apanhar. É ridículo, mas sentia o sopro do vento na minha pele e a lua que abanhava os corredores assustadores dava mais medo que um filme de terror.
Passei por um espelho e olhei para o meu reflexo. Os meus olhos tinham a mesma tonalidade azul, mas o meu cabelo natural loiro tinha escurecido, dando lugar a um castanho brilhante. As roupas não passavam de saia e corpete bem justos e que marcavam a minha cintura fina. Um brilho reluziu na escuridão e eu ergui o meu olhar na sua direção. Um colar de ouro e safiras brilhavam como se tivessem luz própria e suficiente para abrir caminho entre a escuridão.
Um novo arrepio atravessou o meu corpo como se fosse uma flecha, mas não era um arrepio como os outros. Era um arrepio de medo, de observação. Podia sentir que estava a ser vigiada algures por olhos desconhecidos e conhecedores.
Fugir. Foi o único pensamento que me ocorreu quando senti que algo ou alguém se aproximava de mim. Podia sentir uma respiração acelerada e um corpo forte a encostar-se ao meu. Uma mão fria tocou na curva do meu pescoço e foi descendo, traçando assim as curvas do meu corpo.
Onde estava o meu medo? Não estava mais ali. Podia sentir que aquele lugar era "o tal" lugar. Era ali que eu pertencia. Eu queria virar e ver quem me segurava mas não consegui. Estava paralisada.
A respiração acelerada tornou-se pesada e senti uns lábios gelados tocarem a minha orelha. Pensei que ia me dar um beijo mas não foi isso que aconteceu. As palavras que saíram daquela boca era de um tom frio e bruto.
- Fica longe de mim ou não vamos parar.
Abri ainda mais os olhos e olhei para trás. Tinha que lhe responder. Mas responder a quem?
Naquele corredor frio... eu estava, novamente, sozinha.
