HARRY POTTER AND THE SON OF DEATH

Título: Harry Potter and the Son of Death

Autora: Charon La Muerte

Sinopse: Dumbledore sempre pensou que para dominar a Morte, tudo o que era precisado ser feito, era reivindicar as três relíquias. Contudo, dominar a morte a Morte não é algo tão simples. Apenas alguém que a Morte considerasse digno o bastante, seria capaz de possuir as três sem antes acabar morto. Por muitos séculos, bruxos e bruxas morreram sempre que se aproximavam de possuir as três relíquias. Foi assim durante muito tempo, até que a Morte decidiu quem seria o verdadeiro mestre das três relíquias.

Notas: Harry Potter não me pertence, mas um dia eu convenço a J.K. Rowling a me emprestar ele um pouquinho x] Essa fanfic contém cenas de violência, tortura, romance homoerótico e MPreg. Se você não gosta de uma dessas coisas, é melhor sair u_u


Capítulo 001

Thánatos rondava ansiosamente ao redor de Clothó, quase fazendo com que a donzela perdesse qualquer estribeira e reclamasse com deus. Porém, era até mesmo um pouco cômico que justamente Thánatos, o deus mais temido pelos mortais, estivesse exalando tanta impaciência. Láquesis e Átropos não conseguiam deixar de sorrirem, ao verem o belo deus da morte tão nervoso, mas ao mesmo tempo era compreensível, afinal, aquele era um momento muito importante para qualquer um. Fosse ele mortal ou imortal. Sempre que um herdeiro estava prestes a ter sua linha fiada.

Thánatos prendeu sua respiração por alguns segundos, conforme fia os dedos finos e delicados de Clothó se moverem pela roca de fiar, fazendo com que a linha, até então branca como a neve, começasse a ficar dourada e fosse envolvida por um brilho arroxeado. A linha começou a se mover e flutuar, indo em direção a Láquesis que a tomou entre os dedos com cuidado e guiou-a até uma gigantesca tapeçaria pendurada no centro da sala. Movendo os dedos em silêncio, Láquesis fez com a linha dourada começasse a trançar pela tapeçaria, iniciando o que seria a tecelagem de uma nova vida.

- Devo lhe felicitar, Thánatos. Seu filho nasceu e está tendo sua vida tecida nesse momento. - Comentou Átropos, com um sorriso amplo em seus lábios enrugados.

O deus não disse uma única palavra. Seus olhos negros sem pupilas estavam fixos na tapeçaria que havia sido iniciada. Ele sentiu, pela primeira vez em milênios, seu coração bater acelerado e seu corpo ser tomado por uma euforia sem qualquer precedentes. Ele nunca havia imaginado que seu plano de, finalmente, ter um filho para que esse se tornasse o verdadeiro dono das três relíquias da morte, poderia lhe causar tanta emoção.

Há muitos séculos, Thánatos havia encontrado os três irmãos bruxos, porém, a história era um pouco diferente da que era contada para as crianças. A verdadeira história era muito mais perversa e cheia de sangue do que a contada em livros.

Havia uma guerra e, para Thánatos, não havia nada melhor do que o caos e a morte. Pessoas morrendo e sofrendo. Esse sempre havia sido seu maior deleite. Não apenas por toda a dor e sangue, mas pelo desespero que era plantado no coração das pessoas, fossem elas bruxos ou trouxas. No meio da guerra, três irmãos haviam se destacado. Eram bárbaros sanguinários, e sempre ofereciam o mais deleitosos espetáculo para o deus da morte. Pessoas como os irmãos Peverell, que causavam tamanho caos e derramamento de sangue, sempre caiam nas graças de Thánatos.

Foi durante uma das inúmeras batalhas, que ele finalmente se apresentou para os três irmãos, que estavam em meio ao combate. Para Antioch, que estava cercado de inimigos e desejou que sua varinha fosse mais poderosa para derrotar a todos, Thánatos fez com a varinha se tornasse a mais poderosa de todas. Sentindo a diferença de poder, Antioch usou a varinha para decepar as cabeças de seus inimigos e gabou-se do poder que agora possuía. Porém, ao se gabar de tamanho poder, ele não havia percebido o inimigo que se espreitava a suas costas, tendo sua própria cabeça decepada e a varinha mais poderosa de todas roubada.

Para Cadmus, que não conseguiu salvar a própria filha de ser estuprada e mutilada por seus inimigos, desejando mais do que tudo trazer sua criança de volta para que fosse capaz de protegê-la, Thánatos transformou a pedra do anel que ele usava, para que esta tivesse o poder de trazer os mortos novamente. Cadmus também foi capaz de sentir a mudança em seu anel, e clamou por sua filha, mas quando essa retornou, tudo o que ele viu foi o desprezo e o desespero. Ela não queria retornar para um mundo em guerra, não queria voltar para o desespero que havia sofrido antes de sua morte. Cadmus enlouqueceu ao perceber isso e tirou a própria vida, conjurando o fogo e queimando até a morte, com a esperança de que seu sofrimento antes de morrer pudesse fazer com que ela o perdoasse. Assim o anel se perdeu nas chamas, mas não foi destruído. Horas mais tarde, foi encontrado por um ladrão e levado.

O mais jovem dos três irmãos, Ignotus, também era o mais esperto dos três. Diferente dos irmãos, que corriam diretamente até os inimigos, Ignotus fazia armadilhas e se movia de forma astuta e felina, causando mais dor e derramamento de sangue que os dois irmãos. Mas ele não estava satisfeito. Ele queria se aproximar ainda mais de seus inimigos e causar-lhes ainda mais dor. Thánatos havia rido de prazer ao ver o desejo que planava no coração sádico de Ignotus. Ansioso para ver o caos e a destruição que Ignotus poderia causar, Thánatos lhe entregou sua própria capa, que o tornaria invisível a todos seus inimigos e seria capaz de refletir a maldição da morte. O presente dado a Ignotus foi bem utilizado. Sem ser visto por seus inimigos, o mais jovem dos irmãos matou e torturou dezenas de milhares de bruxos e trouxas, até o dia em que já estava muito velho. De bom grato, Ignotus entregou a capaz para seu filho e, sem medo, seguiu para o campo de batalha, para que pudesse morrer da forma que mais apreciava.

Mesmo com a morte dos três irmãos, as três relíquias mágicas que ele havia criado ainda estavam vagando pelo mundo e, não demorou muito tempo para que o mito fosse criado: "Aquele que as três relíquias possuir, será o Mestre da Morte". Thánatos não havia ficado satisfeito com isso.

Mortais indignos ambicionando ser seu mestre. Ele jamais permitiria que alguém o fizesse. A capa havia passado de geração em geração, mas as outras duas relíquias andaram por muitas mãos. A maldição daquele que possuía a varinha era sempre a mesma, no momento em que descobria ser dono do maior dos poderes ofensivos, acabava por se gabar e atrair a própria destruição. A pedra, acabou sendo perdida no tempo, mas vez ou outra ela surgia enfeitando os dedos de um bruxo que desconhecia seu poder. Contudo, quando alguém acabava por ter mais de uma relíquia, mesmo sem saber do que elas se tratavam, Thánatos comandava Átropos, para que essa pessoa que o fim da vida dessa pessoa fosse tecido.

Foi assim durante muitos séculos. Thánatos até mesmo se divertia, ao ver o fim de alguns mortais, ao terem contato com suas relíquias. Contudo... Sua diversão e paciência desapareceu no momento em que dois bruxos ambiciosos surgiram e o desafiaram, afirmando que seriam os donos das três relíquias: Gellert Grindelwald e Albus Dumbledore.

Não que ele não havia gostado dos planos de guerra, destruição e submissão trouxa. Na verdade, esse havia sido o único ponto que havia lhe agradado. Mas a parte em que eles afirmavam que "domariam a morte" e se tornariam "seus senhores"... Ah, essa parte o enfureceu. Ele estava a ponto de ordenar a Átropos que tecesse o fim da vida dos dois tolos, quando Clothó e Láquesis lhe deram outra ideia. Era verdade depois de mortos, ele poderia promover o sofrimento eterno para os dois tolos, contudo ele preferia ver o sofrimento e desespero antes de matá-los. Porém, a donzela e a mãe haviam lhe dado uma ideia mais tentadora do que qualquer outra.

Seu eterno problema com a ambição dos mortais, que sempre desejavam suas relíquias para subjugá-lo. Clothó então disse: "Cria tu mesmo, aquele que será o Senhor da Morte". Ele havia pensado que seria ridículo fazer isso. Ele, o poderoso e impiedoso deus da morte Thánatos, criar seu próprio senhor. Foi então que Láquesis lhe deu a ideia verdadeira: "Um filho imortal, para o título de Senhor da Morte, seria adequado".

Thánatos nunca pensou em ter um filho. Contudo, a ideia lhe pareceu perfeita.

Um imortal. Sangue do seu sangue. Carne da sua carne.

Alguém assim, seria perfeito para possuir as três relíquias e receber o título de Senhor da Morte.

Os próximos anos, ele havia passado procurando a mortal perfeita para carregar um filho seu. Demorou muito tempo, até que Clothó lhe mostrou uma linha que havia acabado de tecer, no ano de 1960. A linha era cor-de-sangue e circulada com o brilho verde da morte. Láquesis disse que a mortal que havia nascido seria um bruxa poderosa e seus cabelos seriam como o sangue e os olhos como os da morte. Thánatos ficou tentado. Ele foi ao encontro da mortal e observou o desenvolvimento da possível candidata a carregar seu filho.

A mortal havia recebido o nome de Lily e cresceu em meio aos trouxas. Porém, aquilo que captou a atenção de Thánatos foi o mordo de agir daquela mortal. Na frente de todos, ela era doce e gentil, mas por trás... Ah... Ela era cruel e vingativa. O dia em que a viu matando o cachorro de um vizinho, que acusado de quebrar o vidro de sua janela, foi incrivelmente deleitoso. O ódio e o sadismo brilhando nos olhos verdes, enquanto o sorriso maquiavélico iluminava sua face. A forma como o sangue do animal pintava suas mãos. Ah... Naquele dia, Thánatos teve a certeza de que havia encontrado a mortal perfeita para carregar seu filho.

A partir daquele dia, ele havia acompanhado a vida de Lily. Acompanhou em silêncio, sem interferir em nada. Apenas esperando que o momento chegasse, e ele pudesse plantar sua criança dentro do corpo da mortal. Ele a viu ir para Hogwarts, onde ela começou a ter acesso a magia e tornar seus feitos ainda mais encantadores. Ela enganava a todos com um sorriso inocente e criava o caos por suas costas. Mas a oportunidade apareceu apenas quando Lily completou dezessete anos e ela começou a namorar o tolo James Potter.

Talvez Láquesis houvesse decidido brincar um pouco, ou tudo não passava apenas de uma pequena coincidência. James Potter possuía a capa da invisibilidade. Quando os dois se casaram e a lua de mel estava prestes a acontecer, Thánatos pediu a ajuda de Hypnus e Morpheus. Os deuses do sono e dos sonhos, fizeram com que ambos os mortais adormecessem e acreditassem que o casamento havia sido consumado. Enquanto Lily dormir, Thánatos plantou seu filho no ventre da mulher e manipulou a mente de James para que ele não fosse capaz de tocá-la até que seu filho nascesse. A última coisa que Thánatos desejava, era que seu filho fosse sujado pelo sangue mortal de James Potter.

Durante nove meses ele esperou ansioso. Ele esperou até aquele momento. Era a noite de 31 de Julho de 1980. A noite do nascimento de seu filho.

- Você vai vê-lo? - Indagou Clothó com a voz suave, que agora estava tecendo outra linha.

- Sim, quero ver meu filho e ter certeza de que ele é digno. - Respondeu com indiferença fingida, causando um meio sorriso das três parcas.

Ignorando os sorriso das três mulheres, ele saiu da câmara da vida e partiu em direção ao mundo mortal.

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A Ala de Maternidade do St. Mungus estava calma naquela noite. A curandeira caminhava pelos berços de vime que flutuavam a alguns metros do chão, apenas observando como os bebês estavam. Foi quando ela parou em frente ao bebê que havia nascido a pouco mais de meia hora. Um sorriso bobo surgiu em seus lábios, ao ver o lindo bebê que pertencia a Lily e James Potter. Era incrível como um bebê tão simples poderia nascer com tamanha beleza. Com um suspiro sonhador, imaginando se um dia poderia ter seu próprio bebê, tão lindo quanto aquele, ela saiu do quarto e apagou as luzes.

Assim que as luzes foram apagadas, Thánatos emergiu das sombras e andou pela fileira de berços, até chegar diante daquele que continha o seu filho. Com um rápido estalar de dedos, várias bolas de fogo azul surgiram ao redor do berço, iluminando a criança adormecida. Um sorriso satisfeito surgiu em seus lábios e uma onda de orgulho inundou seu peito.

Aquele menino era um imortal. Era seu filho.

Os cabelos possuíam o mais puro tom de preto, e a pele era pálida como a sua. Os lábios eram pequenos e bem desenhados, em um bonito tom rosado. O nariz pequenino e as bochechas pintadas de um sutil tom rosado. O corpo pequeno e de aparência tão indefesa, era rodeado por um suave e sutil brilho arroxeado de magia imortal. Um brilho que apenas Thánatos era capaz de ver.

Com um cuidado e delicadeza que ele jamais pensou ser capaz de ter, Thánatos retirou o bebê do berço e o acomodou em seus braços. Foi então que o menino abriu os olhos e encarou-o com um olhar verde tão puro que era quase impossível ver suas pupilas. Um sorriso sádico surgiu nos lábios do deus da morte.

- Você vai trazer o caos para esse mundo, não é mesmo meu filho? - Sua voz era sussurro suave, enquanto seus dedos delineavam com cuidado a bochecha rosada. - Vai derramar o sangue de seus inimigos. Subjugará os fracos e inúteis. Através de suas pequena mãos, você vai causar o medo e o horror em cada mortal indigno dessa terra.

Quase em uma resposta, o bebê lhe sorriu. Um sorriso infantil e cheio de inocência.

Ah... Thánatos sabia que jamais se arrependeria por ter decidido ter aquele filho. Porém, o mundo se arrependeria por ter tentado domar a morte.

XXXXXXXXX

31 de Outubro de 1981

- Avada Kedavra!

A maldição brilhou e bateu contra o peito de Lily Potter, fazendo com que ela caísse no chão sem vida. O sorriso sádico brilhou nos lábios de Voldemort, ao ver o último obstáculo para que pudesse eliminar o menino da profecia cair sem vida aos seus pés. Tudo o que ele precisava fazer agora, era matar o menino e, então, nada mais poderia detê-lo. O mundo bruxo seria seu.

Seus olhos cor-de-sangue se ergueram para o menino, que estava inocentemente brincando com um dragão de pelúcia dentro do berço. Aquela criança nunca teria a chance de desenvolver o poder para matá-lo. Isso era algo que ele jamais permitiria que acontecesse.

Em silêncio, ele ergueu a varinha e apontou para o menino. Foi então que os olhos verdes intensos se ergueram e, para sua total incredulidade, o bebê sorriu e bateu palmas, esticando os bracinhos, quase como se estivesse pedindo para que ele - Voldemort - o pegasse no colo. Aquilo o fez zombar, antes de voltar a manter a varinha firme.

- Ava...

- Se você terminar a frase, eu mesmo irei garantir sua morte.

Voldemort saltou e se virou surpreso. Ele tinha certeza de que havia matado a todos na casa, contudo, para seu total espanto, havia mais alguém naquele quarto. O homem que estava lhe encarando, sentado no parapeito da janela, não parecia ter mais do que vinte anos. A pele pálida, que era destacada ainda mais pelos cabelos longos e negros, que escorriam por suas costas em uma cascata lisa. Seus olhos eram duas contas negras sem pupilas e o encaravam com seriedade. As vestes que ele usava eram de seda negra e possuíam um corte oriental, muito semelhante as roupas chinesas da época imperial.

- Quem é você? - Rosnou Voldemort, mantendo a varinha firme.

Um sorriso desdenhoso surgiu nos lábios do homem.

- Pensei que você seria capaz de reconhecer aquilo que mais teme. - A resposta era calma, quase como se não se importasse de ter o maior bruxo das trevas existente apontando uma varinha em sua direção.

Voldemort o olhou intrigado. O que ele mais temia era a morte, mas... Não poderia ser.

- A morte... - A palavra saiu baixa e, por mais que odiasse, tremida.

Um sorriso ainda mais desdenhoso surgiu nos lábios do homem.

- É um dos nomes por qual os mortais me chamam, porém, eu prefiro ser chamado de Thánatos.

O medo que surgiu dentro de Voldemort foi muito maior do que ele jamais imaginou sentir. Desde muito tempo, ele sempre havia temido a morte. Morrer era seu maior medo, pois ele não sabia como se defender de algo assim. Foi por isso que ele havia criado as Horcruxes. Era uma forma de evitar sua própria morte. Porém, agora ele se encontrava diante do deus da morte. Nem mesmo seu mais poderoso feitiço seria capaz de lhe proteger.

Quando Thánatos se levantou e começou a andar em sua direção, Voldemort recuou rapidamente, algo que vez com que o sorriso de desdém surgisse ainda mais amplo nos lábios do deus da morte. Porém, para a surpresa do bruxo, Thánatos não andou em sua direção, mas sim em direção ao berço. Com ainda mais choque, ele viu o filho dos Potter ficar ainda mais animado e sacudir as mãos em direção ao deus, quase como se estivesse incrivelmente familiarizado com ele.

Thánatos pegou seu filho no coloco e sorriu. Hadrian James Potter, ou como era informalmente chamado, Harry, havia crescido bem durante aqueles quinze meses desde o seu nascimento. Thánatos havia cuidado do filho e observado seu crescimento, justamente por isso que ele estava lá aquela noite. Voldemort, ou Tom Marvolo Riddle, era um de seus ídolos favoritos. O bruxo havia causando destruição e derramamento de sangue de uma forma fascinante, mas nem mesmo essa consideração permitiria que ele deixasse que o bruxo erguesse a varinha contra seu filho. Harry poderia ser imortal, e mesmo que a maldição da morte não fosse afetá-lo, para Thánatos era uma ofensa muito grande que um reles mortal quisesse atacar seu filho.

Em silêncio e com uma calma gélida, Thánatos encarou o bruxo a sua frente.

- Não confunda meu filho, com os mortais fracos que você matou. Mesmo que a maldição não o mate, eu vou garantir a sua morte. - Declarou Thánatos, sua voz baixa e fatal.

Os olhos vermelhos de Voldemort se arregalaram, quando ele finalmente percebeu o significado daquelas palavras.

Aquele menino... Ele não era filho de James e Lily Potter... Ele era filho da própria morte. Era por isso que o menino era, supostamente, o detentor do poder capaz de matá-lo. Ele era o filho da morte!

- Por sua expressão, vejo que entendeu. - Comentou Thánatos com um sorriso satisfeito, enquanto tentava impedir que Harry puxasse seus cabelos. - Sabe, Voldemort, você é um mortal interessante. Sou um grande apreciador de todo o caos e derramamento de sangue que você provoca.

Voldemort piscou um porto atordoado com o elogio, mas sorriu quase que de imediato.

- Obrigado. - Agradeceu, feliz por saber que estava nas boas graças do deus da morte.

- No entanto... - Os olhos negros brilharam friamente na direção de Voldemort. - Não vou permitir que você saia dessa casa, sem receber a punição por ousar erguer a varinha contra meu filho.

O que aconteceu a seguir rápido demais, para que Voldemort pudesse ao menos pensar no que lhe foi dito. Seu corpo de desintegrou em um forte explosão de magia, fazendo com que fosse mandado para longe como um reles espírito errante.

Thánatos sorriu satisfeito e olhou para seu filho, que agora brincava inocentemente com o tecido de sua roupa.

Com calma, ele caminhou pelo quarto e pegou um pedaço de pergaminho e um pena, escrevendo um pequeno recado e colocando-o no berço, antes de desaparecer com seu filho. Os mortais poderia louvar seu filho, adorá-lo como um herói, para que quando ele retornasse aquele mundo, pudesse se tornar a origem de seus maiores pesadelos.


Oi meus queridinhos =) Como vocês estão hoje?

Essa é uma ideia meio diferente (pelo menos eu nunca vi nenhuma parecida xP) estarei misturando algumas culturas, mitologias e religiões, para estruturar tudo. Espero que gostem dessa fic, e que a forma como eu contei a história tenha feito bastante sentido (medo de deixar tudo sem pé e nem cabeça 0_0'')

Não esqueça de deixar um review hein ;) review não é só para dizer 'gostei' ou 'legal' ou 'continua' é um modo de você criticar e opinar sobre a história, fazendo com que o autor melhore e cresça, criando uma verdadeira obra prima. Então, por favor, me ajudem a criar a minha obra prima ;D

Beijinhos em cada um de vocês e até logo õ/