Eu voltei, tentarei atualizar nos fins de semana. Aproveitem e me digam o que acharam.
Harry Potter e seu mundo não me pertencem, são da tia JK, eu os pego para brincar sem ganhar nada por isso além de diversão.
Esta é uma continuação de Destinos Entrelaçados.
Onze anos depois...
A plataforma 9 ¾ causava algo de nostalgia tanto em Draco quanto em Harry, os dois olhavam pelo vapor com esperanças de visualizarem o pequeno de cabelos vermelhos inconfundíveis que tinham vindo ver, claro que também se despediam da pequena Cassandra, que altiva como uma princesa esperava o momento de partir ao lado de seus dois pais.
– Ele está atrasado. – Draco disse.
– Os Weasley geralmente se atrasam amor, você sabe disso.
– E suponho que sua calma se deva aos aurores que colocou atrás dele, certo?
Harry deu de ombros, ele era chefe dos aurores agora e seu filho era prioridade de segurança, ele não gostava nem de pensar no quão perto tinha chegado de perder seu filho alguns meses antes.
– Eles chegaram. – Draco murmurou.
– Ótimo, vamos lá. – Disse Harry segurando a mão do loiro e puxando-o.
– Não é uma boa ideia Harry, sabe que ele me odeia agora. Não é implicância, ele está realmente traumatizado, força-lo só vai piorar as coisas.
Harry franziu o cenho ao reconhecer a dor que essa constatação causava em seu marido. James tinha crescido nutrindo certa implicância e antipatia por Draco tudo graças a Ginny e seu veneno claro, mas depois dos últimos acontecimentos o menino simplesmente não podia estar no mesmo local que o loiro sem que sua magia atacasse ao veela.
– Eu ainda discordo disso.
– Vamos lidar com isso calmamente, ok? Agora, vá ver se ele está melhor.
Harry se afastou sorrindo, amava o jeito autoritário de Draco, amava tudo nele, com mais intensidade do que antes. E foi por esse amor e pelos seus instintos bem treinados que ele foi capaz de se lançar contra Draco e impedir que o loiro fosse atingido por um feitiço, os dois estavam no chão quando uma série de explosões se fez ouvir. A plataforma havia se transformado num caos e o casal só tinha uma coisa em mente no meio da confusão: James.
- Onde está James?! Vá buscar nosso filho agora mesmo seu inútil! – Esbravejou o veela empurrando o moreno de cima dele.
- De nada amor, sempre pronto para te salvar. – Disse Harry sarcasticamente enquanto se levantava.
Quando olhou a seu redor viu que a plataforma estava um caos, Lucius empunhava sua varinha com Severus atrás de si segurando uma assustada Cassandra. Seus olhos voaram para onde estavam os Weasley e ele correu para lá soltando feitiços nos magos encapuzados que ainda aterrorizavam a estação. James olhava ao redor com seus olhos verdes cheios de medo, Harry segurou o menino e ergueu-o no colo, James agarrou-se ao pai e enfiou o rosto no pescoço dele. Harry lançou um protego aumentado em torno dos dois e se concentrou, e a próxima coisa de que o menino foi consciente era de que estava em Malfoy Manor.
- Fique aqui, os elfos vão cuidar de você até o papai voltar.
Os elfos apareceram quase imediatamente, mas James se encolheu no sofá e não olhou para eles. Não demorou muito para que Lucius e Severus chegassem à mansão, Cassandra parecia mais calma e perguntou franzindo o nariz:
- Por que ele está aqui? Ele não é um bom menino.
James fuzilou-a com seus olhos verdes, mas não disse nada. Ele odiava estar ali, onde sabia que nunca passaria de um intruso. Severus revirou os olhos quando viu o menino tão amuado, Draco teria ataques quando percebesse que ele parecia mais magro e assustadiço do que antes.
- Você está bem James? – Lucius perguntou.
O menino balançou a cabeça afirmativamente. Ele olhou para Lucius e corou antes de perguntar:
- Meu pai já vai voltar?
- Temo que não, ele tinha muitos homens maus para derrotar.
- Hum... e, seu filho, vai vir?
Lucius se sentou ao lado do menino e olhou diretamente para aqueles olhos verdes assustados.
- Sim, Draco vai vir para cuidar de você.
- Eu não posso ir com a vovó Molly?
- Não, você não pode. Esta é a sua casa, você fica aqui conosco até seu pai voltar e permitir sua ida para Hogwarts. – Disse Lucius firmemente.
O loiro desejou que o menino se irritasse e gritasse como fazia antes de ser sequestrado, mas James só abaixou os olhos e olhou para suas mãos.
- Sim, senhor. – Disse se afastando mais ainda para o canto do sofá.
- Não seja estúpido seu protótipo de gryffindor! Meu pai não vai te machucar se você brigar com ele. – Disse a menina que ainda olhava feio para James.
- Ele poderia, eu não sou da família, ele não tem obrigações comigo e...
Cassandra detestava fazer coisas muito gryffindorescas, mas é que seu antigo amigo estava agindo como um idiota e ela se viu obrigada a bater na cabeça dele com seu pesado livro de poções.
- Cassandra! – Seus pais protestaram horrorizados.
Mas a menina estava interessada em James que ficou vermelho, e não foi de vergonha, ela tinha conseguido, ele ia explodir.
- Sua pequena víbora loira! Isso doeu, eu vou deixar seu cabelo vermelho igual à bandeira de gryffindor!
Os dois adultos não sabiam se seguravam os dois meninos ou se riam. Cassandra tinha crescido para se livras dos truques de James e fugia com desenvoltura do ruivo em fúria atrás de si, até que a pequena se cansou e derrubou o amigo no chão com um golpe que o próprio Harry tinha ensinado a ela e que tinha custado ao moreno um feitiço persistente de furúnculos por parte de Lucius.
- Viu só seu idiota? Você está seguro aqui, deixe de agir como um Hufflepuff ou vai acabar na casa dos texugos, sabe perfeitamente que eu não posso ser associada a um Hufflepuff.
- Já disse para perder suas esperanças sabe-tudo, você vai para a Ravenclaw. Nada de princesa das serpentes.
Cassandra quase desistiu de bater nele quando viu o sorriso genuíno de James, mas se ela não o castigasse não seria filha de seus pais, por isso, ele ganhou outro golpe do livro de poções na cabeça antes de começar a espernear debaixo da menina. Severus revirou os olhos e tirou a filha de cima do menino, que continuava a fuzilar a loira com olhos.
- Eu vou me vingar.
A menina fez uma cara teatral de espanto.
- Eu estou chocada James Sirius! Leões não se vingam, isso é coisa de serpentes.
- Lei os meus lábios sabe-tudo: Geminialidades Weasley.
Draco olhou para a cena com o coração batendo rápido de felicidade. Essa era a primeira vez em meses que James voltava a ser ele mesmo, uma confirmação de que ele estava certo, e de que o menino precisava continuar sua terapia e de tempo para curar.
H D
Harry se orgulhava de ter montado em sua gestão um corpo de aurores eficiente e letal como um exército. Quando voltou a estação, seus homens já tinham evacuado os civis e neutralizado o ataque, tinham dois prisioneiros feridos e um morto, mas para seu desgosto um deles tinha fugido. Ele mandou os homens para a Central e deixou que John cuidasse dos interrogatórios, seu antigo parceiro tinha um talento natural para conseguir informações. Sem demoras ele incorporou seu melhor sorriso tranquilizador e foi ajudar seus homens a acalmarem os pais e crianças reunidos no local seguro, eles tinham várias rotas de evacuação e a eficiência de seu sistema resultou em ninguém ferido. Os mais assustados eram os pais trouxas que traziam seus filhos pela primeira vez, perto desse grupo ele encontrou Hermione, que os acalmava com presteza e docilidade.
- Confiem em mim, este foi um incidente isolado. – Ela dizia quando Harry se aproximou.
- Se parece muito com um ataque terrorista, que tipo de gente ataca crianças? – Perguntou uma jovem mãe segurando seu filho como se ele fosse desaparecer.
- Eu admito senhora que existe um grupo em nosso mundo que se assemelha aos terroristas do seu mundo. Aqui, eles não usam bombas, mas feitiços, são igualmente perigosos, mas temos um excelente sistema de segurança, ninguém se feriu e temos vários presos. Eles serão neutralizados.
- Eles ainda vão embarcar? – Perguntou um pai do grupo.
- Claro que sim, estamos providenciando que o embarque seja feito e conforme planejado para uma ocasião como essa um destacamento de aurores vai acompanhar todo o trajeto e deixar as crianças em Hogwarts, se quiserem poderão seguir com seus filhos e deixa-los na escola. Acreditem em mim, aquele é o lugar mais seguro do mundo mágico, meu filho vai entrar esse ano também e eu garanto que é seguro ou ele não iria para lá.
Os pais e filhos começaram a se dispersar levados pelos aurores de Harry rumo ao trem. Harry soltou um suspiro cansado e passou a mão pelos cabelos.
- Rose está bem?
- Sim, está assustada, mas bem. Ron aparatou com ela nem bem ouviu o primeiro feitiço ser lançado.
- Isso significa que meus meninos estão bem treinados, acabaram com os feitiços anti-aparição bem rápido.
- Isso teria sido útil na guerra contra Voldemort. – Hermione resmungou enquanto os dois se dirigiam ao trem.
- Eu não era chefe dos aurores naquela época e convenhamos, nossa defesa era uma bagunça.
- Bem diferente de agora, certo chefe Potter? – Harry tinha aprendido a odiar aquela voz.
- Certo senhorita Greengrass. Agora, como pode observar, temos um corpo de aurores muito eficiente.
- Sobre essa eficiência, como explica que sua segurança foi burlada e que um ataque aconteceu?
O rosto de Harry crispou-se e ele ia responder a jornalista, e atual editora do Profeta Diário, quando Hermione segurou seu braço.
- Se quer uma declaração sobre o acontecido, vai ter que esperar o comunicado oficial como todos os outros jornalistas Astoria.
- Só queria adiantar meu trabalho. – Ela deu de ombros. – Nos vemos na coletiva Chefe.
- Matá-la é uma má ideia Harry.
- Essa vadia quer meu marido.
- Não seja idiota, todos com um par de olhos cobiçam seu marido, ele é deslumbrante, rico e bem sucedido.
- Ele é, não é? – Concordou Harry com um sorriso bobo.
- Sim, ele está com James?
- Ele foi para casa, não sei se vai chegar perto do garoto, ainda está receoso de piorar as coisas.
- Temos que admitir que as coisas estão se acalmando.
- James ainda tem medo de ser rejeitado e tudo piorou depois que ele foi sequestrado. Eu sempre quis saber como aquele homem sabia de tantos detalhes, o que ele fez com meu filho foi cruel. O psicomago disse que James agora se sente revoltado não só conosco, mas com ele mesmo, ele se culpa pelo aborto do Draco e isso o faz reforçar todas as coisas ruins que Ginny dizia do nosso casamento. E eu nem consigo odiá-la tanto quanto deveria, ela morreu defendendo nosso filho.
- Como a leoa que ela era... pobre Ginny.
- Esse ano foi uma droga.
Hermione não podia discordar do amigo, o último ano tinha sido um pesadelo para todo mundo que fazia parte da família Malfoy-Potter ou Weasley.
H D
Alguns meses antes, começo da primavera em Malfoy Manor.
Harry podia ouvir Cassandra e James correndo no jardim, os dois estavam ignorando Teddy porque ele tinha se recusado a ensinar os dois "pirralhos" movimentos mais interessantes com a vassoura. Era um de seus raros dias de folga e ele estava com Draco na biblioteca da mansão, os dois enroscados na poltrona perto da janela, de onde podiam ver as crianças.
- Acha que Teddy está trocando nosso James por aquela filhotinha insossa da Fleur?
- Eles só têm 13 anos Draco, não estão noivando, só saíram juntos para Hogsmeade.
- Agora eles têm 14 e eu não gosto de ver o meu menino bonito ao redor daquela veela entrando em sua herança. – Disse Draco com um beicinho.
- Pensei que a herança veela só aparecesse aos dezesseis ou dezessete.
- Nas mulheres é antes, quando tem a primeira menstruação.
- E por falar em veelas e suas heranças... a primavera já começou.
Draco deu um sorriso malicioso para seu marido.
- Querendo se aproveitar de mim num momento de cio desenfreado? – Provocou o veela se esfregando no marido descaradamente.
- Sim, pretendo me aproveitar muito do meu veela bonito e engravidar você esse ano.
A menção a gravidez fez com que qualquer languidez deixasse o corpo de Draco. Ele paralisou e ficou tenso nos braços de Harry.
- Não de novo Harry. Nunca mais.
- Eu respeito sua decisão amor, se não quer ter filhos, pra mim está tudo bem. Mas não desista de algo que quer porque da primeira vez não deu certo.
- Não deu certo? – A voz do loiro pingava sarcasmo, mas ele não saiu de perto de Harry. – Nosso filho morreu dentro de mim, não foi algo errado, foi morte.
Os dois tinham sofrido muito com o aborto de Draco. James tinha cinco anos e o loiro tinha terminado sua faculdade em Paris, estava com quatro meses de uma feliz gestação quando num passeio com James e Cassandra até o estábulo de cavalos alados de um amigo de Lucius ele abortou depois de seu veela interno entrar em pânico ao ver James escorregando da sela a vários metros de altura. O medimago tinha explicado o fato dizendo que a descarga de magia protetora que ele desprendeu para evitar a queda de James tinha desestabilizado seu útero mágico, mas que esse tinha sido um fator menor e que às vezes algumas gestações simplesmente não dão certo devido a pequenas más formações do feto. Nada disso tinha consolado o veela é claro, que passou meses de cama e deprimido, a sorte de todos é que Ginny tinha tido um de seus rompantes de generosidade e dito a James que ele tinha que cuidar muito de Draco porque ele estava triste e doente, tinha sido uma surpresa geral quando a ruiva tinha feito as malas do pequeno e despachando-o para Malfoy Manor. Claro que assim que soube que Draco tinha melhorado ela foi buscar o filho e voltou ao veneno habitual.
- Eu sei disso amor, eu estava lá. Eu sei que pra você foi doloroso porque eu senti cada momento da sua agonia, senti seu veela morrendo e foi o inferno saber que você ia me deixar. – Desabafou o moreno com voz embargada.
Draco sabia que seu marido tinha sofrido como o inferno e ainda se envergonhava de algumas atitudes enquanto esteve deprimido. Se lembrava claramente de quando atirou sua aliança na cara do moreno quando ele tentou consolá-lo, tinha acusado Harry de ser culpado... ele e seu monstrinho ruivo. Draco ainda sofria com a lembrança, ele tinha culpado seu filho, seu James por algo que o menino sequer entendia. Que culpa ele poderia ter de sua magia ter rompido os feitiços de proteção da sela, permitindo que ele se erguesse de pé em cima de um cavalo alado para perseguir uma borboleta? Tinha sido tudo uma enorme fatalidade, mas mesmo assim anos depois ainda doía e Draco tinha muito medo de tentar de novo.
- Eu sei que te assusta amor, mas se é algo que você deseja temos que tentar. – Finalizou Harry beijando os cabelos macios de seu marido.
- Eu vou pensar, prometo.
H D
Ginny odiava quando seu filho voltava de suas temporadas com Harry, ela podia ver claramente os trejeitos de Draco nele, o mesmo franzir de nariz e o mesmo porte altivo demais. James tinha crescido sob duas influências opostas e ela podia ver isso, ele podia ser tão informal e expansivo como qualquer Weasley, ou tão frio e formal quanto um Malfoy. Só que para seu júbilo, desde que tinha nove anos o menino tinha também muito, muito ciúme do relacionamento de Harry e Draco, ele tinha finalmente entendido que o pai preferia o loiro à sua mãe e quando perguntara a ela, recebera uma resposta honesta. Ela ainda se lembrava dos gritos de seu pai quando disse que Harry tinha se envolvido e casado com aquele veela, mesmo depois de saber que ela estava grávida de James. E que os dois, ela e Harry, tinham estado a dois passos de uma batalha judicial, onde Harry e seu veela iam difamá-la para uma sala de bruxos conservadores só para mantê-la longe de James. Era engraçado como os anos não tinham arrefecido a mágoa que ela sentia dos dois, claro que ela tinha seus momentos de solidariedade com Draco, afinal, ela não era nenhuma insensível, mas era quase incontrolável que a humilhação e o desprezo que sentia por parte de Harry e da sociedade a levasse a ser mesquinha com o casal, sabia que tinha que parar com isso, mas era mais forte que ela na maioria das vezes.
- Com essa expressão sonhadora espero que esteja pensando no meu convite para jantar.
A voz de Colin tirou Ginny de seus devaneios e ela sorriu para o homem que se inclinava sobre sua mesa. O menino com fixação por Harry e fotografia tinha crescido para se tornar um dos fotógrafos mais requisitados da Inglaterra Mágica e das comunidades bruxas da Europa.
- Eu já disse que hoje não posso Colin, Harry vai levar James para nosso apartamento e...
- E você pode me deixar cozinhar para você e para o garoto, vamos lá saímos há anos, ele não vai estranhar.
- Tenho a impressão de que te pago para fotografar e não para flertar com minhas funcionárias Colin. Cuidado, ela pode escrever sobre assédio sexual.
Ginny e Colin fizeram caretas iguais para Astoria, que riu da cara dos dois.
- Sabe por que as serpentes gostam tanto de irritar vocês leõezinhos? Por que vocês fazem ser fácil demais, mas falando sério Weasley, preciso daquele artigo sobre o machismo no Quidditch.
- Já terminei, agora estou pensando em escrever sobre chefes tirânicas.
- Isso não seria bom para sua campanha contra o machismo no mundo mágico queridinha, e além disso, quem além de mim iria te publicar? – Zombou a serpente. – E, por favor, Weasley, é hora de aceitar casar com ele, todo mundo sabe que você precisa superar o Potter.
- Pelo menos eu não tenho uma obsessão por um amor platônico da escola. – Espetou Ginny.
Astoria deu de ombros.
- Não me culpe, Draco é delicioso... e quanto a ser platônico, eu sei que nunca serei dele, por isso me contento em admirar de longe.
- Ou por que sabe que o Harry iria te maldizer até o inferno ida e volta se chegar muito perto. – Brincou Colin.
As duas mulheres olharam feio pra ele, mas sorriram para o pequeno furacão ruivo que chegou correndo na redação.
- Eu cheguei mamãe! O que vamos jantar?
- Eu não sei, hoje é Colin que vai cozinhar, o que vai fazer pra gente?
- O que vai fazer tio Colin?
Colin sorriu encantadoramente, ele ia cozinhar um prato que nenhum dos dois nem Harry iam esquecer por um longo tempo. Era hora de se vingar.
Então foi isso, o que acharam?
