"A fada é um ser fantástico, que protege os seres humanos ou intervém magicamente nos seus destinos para evitar malefícios, desfazer encantamentos ou feitiços provocados pelos seres do mal. Surge nas situações de perigo, nas dificuldades amorosas, nas aventuras imprevisíveis e, sobretudo, no combate às bruxas. Sua forma é a de uma linda mulher. Algumas têm asas de borboleta, seu vestido é esvoaçante e costuma trazer uma tiara na cabeça com uma estrela luminosa. As mais antigas trazem também uma varinha de condão, com poderes mágicos. Sua aparição é súbita e, ao desaparecer, torna-se invisível, seu estado normal. Os lugares mais fáceis de encontrar uma fada são os bosques e florestas, as hortas, quintais e jardins, as ruas com árvores e flores, as praças com fontes de água. Fadas podem ser de vários tipos: há as fadas dos bosques, que cuidam das plantas, flores e animais selvagens; as fadas dos campos, que protegem as colheitas dos camponeses; as fadas das montanhas, que controlam os ventos e as neves; as fadas das profundezas da terra, que cuidam dos tesouros secretos da humanidade."
- Isso é verdade mamãe? Fadas existem mesmo?
- É claro minha fadinha, elas estão em todo o lugar, mas bem escondidinhas, pois são muito tímidas e brincalhonas.
- Você já viu alguma vez uma fada, mamãe? – perguntou a pequena Alice
- Sim já vi uma há muito tempo atrás quando tinha a sua idade conheci uma fadinha. – disse a mãe
- E qual o nome dela?
- Ela se chamava... Bella... A fada da lua.
- Me conta mais sobre ela – disse a pequenina muito empolgada quicando na cama
- Hummmm esta bem, mas... Só se prometer que vai dormir depois combinado?
- Combinado! – a pequena toda empolgada deitou-se na cama sendo coberta pela sua mãe Esme e a mesma deitando junto à pequenina e olhando para o teto que havia várias estrelas que brilhavam no escuro e começou.
- Ela é uma fada que vive à noite. Curiosa, costuma sair do oco de sua árvore e visitar humanos nas noites de lua cheia, Bella adora música. Por isso, às vezes assume a forma de uma jovem para divertir-se em festas e bailes. Quando deseja dançar, ela canaliza a força do luar e materializa-se se tornando a mais encantadora das bailarinas. Todos os que a viram jamais esqueceram sua graça e elegância. Um dia nesta mesma hora estava chovendo muito e eu estava com muito medo e me cobri até a cabeça e chorei, sua avó e seu avo haviam saído e eu havia ficado com a minha baba, foi quando de repente ouvi sinos cantando Ting... Ting e quando tirei a coberta eu a vi nos pés da minha cama me olhando com curiosidade e com pena, ela veio bem delicadamente em minha direção e acariciou o meu rosto... – disse Esme com o olhar vago, mas feliz.
- Eu imaginava que fadas eram bem pequenas... – murmurou Alice
- E são, mas elas podem aumentar ou diminuir de tamanho quando quiserem! Então quando ela estava fazendo carinho em meu rosto ela começou a cantar uma música que eu no começo não entendi, mas depois comecei a compreendê-la e comecei a catar junto a ela e meu medo havia sumido. Diz-se em vários países que fadas se comunicam por meio de um idioma próprio, incompreensível para os adultos e perfeitamente familiar para as crianças. Assim, quando percebe que uma criança está assustada com a noite, ela sussurra suas estranhas canções nos ventos, e a criança escolhida começa a cantarolar melodias desconhecidas, palavras inexistentes em sua língua, que misteriosamente, lhe trazem alegria e bem-estar. Fadas levam sorte e felicidade aos lugares por onde passam.
- Mamãe... Será que um dia poderei conhecê-la? – perguntou Alice sonolenta
- Quem sabe um dia... Bom agora sua menininha levada... Está na hora de dormir... Amanha será o seu primeiro dia na escola – disse Esme levantando e cobrindo melhor sua pequenina fada.
- Tá bom mamãe... Boa noite – disse Alice fechando os olhinhos
- Durma com os anjos e as fadas meu amor – disse Esme beijando-a em sua testa. E ao virar para sair do quarto ela olhou pela janela e sorriu – Cuide dela – sussurrou e saiu do quarto.
Dois Anos Depois...
Hoje completa dois anos que minha mãe morreu ninguém havia percebido o quanto ela estava doente, nem sequer eu mesma! Ela sempre se mostrava tão feliz... Meu pai depois da morte da minha mãe ele ficou sério... Não sorri mais como antigamente e só trabalha praticamente não o vejo, meus irmãos também não são os mesmos, os dois só querem saber de sair e se embebedar, dormir fora de casa ou trazer mulheres para casa de vez em quando e as expulsa-las no dia seguinte, todos mudaram até mesmo... Eu, mas tento viver sempre o dia pensando já no dia seguinte, fiquei ainda mais obsessiva por fadas sempre faço pesquisas sobre elas, ainda encontrarei a fada da lua que minha mãe havia me contado e farei o meu pedido... Trazer a minha mãe de volta!
- E ai esquisitona ta fazendo o que? – disse Jacob o garoto mais popular da escola pegando meu caderno com as minhas anotações sobre fadas – Hum o que temos aqui... Como capturar uma fada? – disse ele em voz alta
- Jacob, por favor, me devolve! – Eu gritei tentando pegar meu livro de suas mãos veja bem TENTANDO, pois quando se tem 11 anos e for a menor da sala e tentando pegar o seu caderno da mão de um Garoto do ensino médio é um trabalho árduo – por favor, Jacob isso é meu e você não tem o direito de lê-lo – eu disse chorando de vergonha.
- A calma ai esquisitinha agora que tá ficando legal... O que dar de comida a uma fada quando apanhada? Cara isso é melhor do que eu esperava... Galera escuta essa... Como faze-la realizar o seu pedido?
Eu olhava ao meu redor e todos estavam rindo de mim até mesmo meus irmãos debochando de mim, não aguentei sai do refeitório correndo pra fora do colégio em direção a o único lugar onde me sentia em casa há dois anos... O cemitério.
NARRADOR
- Alice! Volta! – disse Edward ainda rindo de sua irmã e sendo acompanhado do seu irão mais velho Emmet
- Deixa Edward, ela volta – disse Emmet rindo ainda mais.
- Cara a sua irmã é muito absurda! – disse Jacob rindo indo em direção aos dois irmãos
- Ela sempre foi meio louca – disse Emmet
- Não cara... Sua irmã só piorou depois que mãezinha morreu ohhh tadinha dela, ela quer a mamãe de volta – ele disse continuando ler as anotações de Alice, Edward e Emmet se calaram ao mesmo tempo e tiraram com força o caderno de Alice de suas mãos – Ei cara eu estava tendo uma leitura aqui sabia?
- É só que sua leitura e sua palhaçada passaram dos limites! – disse Edward com raiva
- A mew calminha só estava brincando! – disse Jacob inocentemente
- É mas já acabou a palhaçada – disse Emmet se virado para ir embora e Edward o seguindo deixando todos meio sem graças.
À noite
- CADE A ALICE QUE AINDA NÃO CHEGOU? – disse Edward nervoso andando de lado para outro – Não devia tê-la deixado sair
- Eu não sei, já estou ficando preocupado... – disse Emmet com pesar - Temor que sair e procura-la – disse de levantando
- Procurar quem Emmet? – perguntou Carslisle entrando no recinto com um olhar vazio e cansado – Então Emmet? Procurar quem?
- É bom... Procurar – tentou desviar o olhar, mas o olhar enigmático de seu pai não saia dele então desistiu e disse a verdade – Procurar Alice... Ela está desaparecida desde que saiu do colégio
- O QUE? – disse Carslisle levantando de imediato de sua poltrona – E POSSO SABER O PORQUÊ VOCES NÃO ESTAVAM COM ELA? ELA SÓ TEM 11 ANOS É UMA MENINA PEQUENA DEMAIS PARA SAIR SOZINHA, HEIM, ME RESPONDAM! Vamos procura-la nesse exato momento! – disse indo em direção à porta da sala e a abrindo e quando ia sair paralisou, os seus dois filhos vendo isso foram ver o que estava a sua porta vira uma linda mulher parada na sua porta com Alice aconchegada em seus braços
- Senhor Carslisle Cullen?
Fim do Capítulo