Dear SouthSideStory, I'm really thankful for the opportunity you gave me and I hope all readers will have as much fun reading as I had translating! Thank you again and you are a wonderfull writer, please never stop writing :)

Autora: SouthSideStory

Tradutora: c4ndyx
Disclaimer: Naruto e seus personagens pertencem ao Kishimoto.


In times os peace [ Em tempos de paz]

[ Capitulo Um ]

Era assim que Sasuke lembrava-se da velha Konoha, os rostos de quatro Hokages esculpidos no dourado penhasco no extremo norte da vila. Sabedoria, coragem e história em forma de pedra. Lojas pintadas de branco com tetos coloridos de vermelho, azul, laranja, amarelo. Um balanço solitário onde um dia um garoto também solitário tivera sentado. Graffitis antigos permaneciam pintados em paredes escondidas. O verde das folhas, a grama e os velhos coletes a prova de balas velhos e desgastados, motivo de tanto orgulho para jounnins e chuunins.

Tudo que ele se lembrava estava ligado com o que ele podia ver. Paladar, tato e olfato residiam na periferia de sua consciência, enfraquecidos com o tempo, fracos, comparados às lembrançaa das cores fortes que um dia foram vistas.

Ele herdou isso tanto de sua Kekkei Genkai quanto de sua afinidade elemental. Uchiha Fugaku ensinou seus filhos a importância de observar muito antes que eles pudessem pensar em despertar o Sharingan. Porque, enquanto seu sangue pode prometer uma excepcional clareza de percepção, este dom se não for bem trabalhado, pode ser desperdiçado em um shinobi que não sabe dizer a diferença dentre os sete tipos de flocos de neve ou apreciar as sutilezas escondidas nas expressões humanas.

Esse é o vermelho sangue-fresco, esse é o vermelho do um fogo quase se apagando, esse o vermelho de uma macieira durante o outono. Esse é o sorriso que a Okaasan mostra quando está realmente feliz e esse é o sorriso que ela mostra quando está triste e não quer que seus filhos saibam disso.

Mas a velha Konoha está morta, assim como seu pai, mão e irmão. Todos, menos os rostos esculpidos dos Hokages. Agora eram seis onde existiam apenas quatro. Jovens homens e mulheres de antigos clãns agora se beijam, se casam, dão à luz a filhos e filhas. Uma nova geração de crianças corre pela academia reconstruída. Sakura preside o hospital enquanto Naruto preside a vila.

A velha Konoha está morta, mas a nova Konoha está muito viva e o que Sasuke se lembrava já não importava mais.

/

Ela assiste o pequeno gennin praticar controle de chakra. Saito masteriza a técnica quase tão rápido quanto Sakura naquela idade. Ele subia pela arvore como se estivesse andando no chão, enquanto os outros dois se esforçavam para dar meio passo acima.

Hyuuga Hachiro cai, de novo. Levanta-se imediatamente tirando a poeira da roupa, aperta seu Hitai-ate, garantindo que seu selo bem permaneça escondido em sua testa. "Eu não vou conseguir, Sakura-Sensei!"

Izumki chuta uma pedra próxima à ela e deixa os cabelos castanhos caírem sobre seu rosto. "Isso é impossível."

"Eu não quero escutar reclamações." Ela pede para Hachiro se aproximar e diz, "Seu chakra está muito fraco e é por isso que vive perdendo a passada. Se concentre e tente colocar um pouco mais de força, tudo bem?"

Hachiro olha para o chão, "Sim, sensei."

"E não se preocupe demais... Você sabia que esse exercício é exatamente o mesmo com o qual o Hokage-Sama teve muitas dificuldades quando estava aprendendo controle de chakra?"

"Sério?" Hachiro, insegura por natureza, iluminou-se pela primeira vez desde que eles começaram o treino de hoje.

"Sério." Ela da um tapinha no ombro do menino e diz para todos voltarem ao trabalho.

Sakura não nem se deu ao trabalho de instruir Izumi enquanto ela caia do tronco da árvore mais algumas vezes. Teimosa como Naruto, demorou algumas doses de falhas para que a garota aceitasse algum tipo de ajuda. "Quer saber o que está fazendo errado?"

Izumi se inclina com as mãos sobre os joelhos, respirando com dificuldade. "Aham" ela responde.

"Você tem o problema oposto ao Hachiro. Seu chakra está muito forte, por isso está te afastando da árvore, relaxe e tente-"

"Haruno Sakura!"

Ela se vira e encontra um shinobi Hyuuga com o Byakugan ativado, os olhos brancos focados intensamente nela. "Hokage-Sama exige sua presença no hospital!"

"Exige?" Ela vai dar uma boa lição em Naruto assim que o ver...

"A esposa dele entrou em trabalho de parto e eles não querem ninguém além de você para fazer o parto do bebê"

Ah não! O dia do parto de Hinata é daqui duas semanas. Sakura diz aos gennins "Continuem praticando até conseguirem chegar ao topo ou até que eu volte. O que acontecer primeiro." e então completa dizendo "Vamos!" para o mensageiro Hyuuga, saindo o mais rápido possível até o hospital.

A vila ainda tinha uma aparência completamente nova. Sem tinta descascada ou madeira lascada. Os pequenos traços de idade e decadência desapareceram. Isso incomoda Sakura, essa sensação de novo em um lugar tão histórico como Konoha. Enquanto ela corre pelas ruas, passando por apartamentos, restaurantes e comércios, ela se lembra de tudo que foi perdido, de tudo que não poderá voltar ou ser reconstruído.

Agora não é a hora para ficar pensando nisso. O filho de Naruto estava prestes a nascer e era responsabilidade de Sakura era manter mãe e bebê sãos e salvos.

Mesmo sem o Byakugan para lhe mostrar o melhor caminho até o hospital, ela chega até lá antes mesmo que sua escolta Hyuuga. Sakura passa pela porta dupla de vidro e imediatamente enxerga as luzes fortes, as paredes pálidas e sente o forte cheiro de desinfetante presente no hospital. "Qual sala?" ela pergunta para a enfermeira mais próxima, a mulher corre para guia-la por um corredor de azulejos azuis.

Ela encontra Hinata e Naruto atrás da quarta porta à direita. É uma sala larga e própria para receber três pacientes, mas todos os outros foram tirados dali para dar privacidade à esposa do Hokage. Hinata se senta na cama, suor escorria por sua pele, respiração rápida e contínua, ela apertava com força a mão do marido.

"Sakura-chan!" Naruto a olha com os olhos azuis ansiosos.

Sakura lava as mãos, limpando qualquer vestígio de areia e sujeira do campo de treinamento cinco. O jato de água quente a acalma e a lembra que aquele era somente mais um simples parto, mesmo que prematuro, não era nada comparado com as dificuldades que já tinha lidado nos campos de batalha.

Sakura checa a posição do bebê e usa um jutsu simples para sentir o chakra fluindo e o coraçãozinho batendo um pouco rápido, mas nada anormal ou preocupante. Sakura examina Hinata e diagnostica que a dilatação está quase completa. "A bebê está vindo rápido, mas ela ficará bem."

Hinata faz um suave som de alivio e se reclina-se sobre os travesseiros, lágrimas corriam os suas bochechas.

"Isso é ótimo! Viu, Hinata, você não precisa se preocup-espera, você disse 'ela'?"

Sakura sorri e diz, "Desculpe. Eu esqueci que você queria esperar para saber, é uma menina"

/

Uma hora depois, Hinada já segurava a filha nos braços e Naruto envolvia os dele em volta das duas garotas de sua vida. Ele chora e ri ao mesmo tempo, acariciando a macia e suave testa da bebê com seu polegar calejado. Ele beija a bochecha de Hinata e diz, "Olhe pra ela. Olhe o que fizemos juntos Hinata. Ela é linda, né?"

Sakura concorda imediatamente, a bebê tem um pequeno tufo de cabelo negro como o da mãe e os olhos azuis e brilhantes de Naruto.

Ela ouviu o ruído das dobradiças mas não ouviu passos do outro lado da sala, ao se virar para identificar quem estava entrando e ela da de cara com Sasuke. Ele estava vestido suas roupas comuns: uma calça preta simples e uma camisa com gola alta, na qual Sakura apostaria a vida que tinha o símbolo do clã Uchiha bordado nas costas. Ele fica parado na porta, como se não tivesse certeza se ficava ali ou entrava no aposento.

Naruto eleva o olhar e sorri ainda mais. "Sasuke! Vem aqui conhecer minha filha."

Sasuke anda até a cama e olha para o pequeno bebê. "Você teve sorte, dobe. Ela se parece com a Hinata."

Naruto somente ri, claramente feliz demais para se importar com as implicâncias de seu amigo. Mas Sakura cutuca Sasuke discretamente, ele se vira e a fita com as sobrancelhas levantadas, como se ela tivesse o surpreendido pela primeira vez em anos (e talvez, ela realmente tenha). "Seja legal" ela diz, e aquilo é o que ela teria falado para qualquer um e de todos os dias, hoje ele definitivamente não iria deixa-la irritada com nada.

"Hn."

Se a advertência dela o incomodou, Sasuke não demonstra. Mas, de qualquer forma, aquele temperamento calmo e frio nunca demonstra o que ele realmente sente.

Se eu fosse capaz de compreende-lo melhor, isso me teria poupado de vários corações partidos.

Naruto sussurra algo no ouvido de Hinata, ela assente e ele pega a filha dos braços dela. "Aqui" ele diz, e então coloca a bebê nos braços de Sasuke. Sakura espera que ele fique tímido e recue, mas acontece o contrario, ele aceita, meio desajeitado, o pacotinho enrolado em cobertor.

"Não deixe de apoiar a cabecinha da neném." Sakura diz.

"Eu sei como segurar um bebê" ele responde, calmo.

Pelo motivo de tê-lo conhecido sempre sozinho, Sakura se esquece da família grande que Sasuke teve um dia. Um clã cheio de tios, tias e primos. Todos já se foram, é claro, e todo o composto Uchiha junto com eles, mas quando estavam vivos Sasuke tivera muitas oportunidades para segurar bebês nos braços. Provavelmente muito mais que Sakura, cujo os pais são a primeira geração shinobi, sem irmãos ou irmãos.

Por alguma razão é difícil assistir Sasuke naquela situação. A expressão fria de sempre, mas as mãos gentis seguram a recém-nascida cuidadosamente. Sasuke até a nina um pouco e a nova Uzumaki sorri alegremente.

"Você já sabe qual vai ser o nome dela?" Sakura pergunta.

Hinata responde "Eu estava pensando e, se você concordar Naruto-Kun, podemos chamá-la de Kushina"

Naruto segura as mãos da esposa e responde com a voz mais melancólica que o habitual.

"Obrigado, Hinata."

"Parabéns," Sakura diz. "Vocês foram muito bem."

Naruto sorri, olha para Hinata e diz, "Sim, nos fomos mesmo, não é Hinata?"

Sasuke devolve a pequena Kushina para seus pais e diz, "Tenho que ir."

"Eu também" Sakura completa. "Deixei meus gennins subindo em árvores"

Naruto ri e se despede deles rapidamente, ocupado demais beijando sua esposa e contando os dedinhos dos pés de sua filha para dar importância aos seus colegas de time. Sakura anda ao lado de Sasuke pelos corredores do hospital, saindo pela porta da frente e caindo nos braços do lindo dia de verão mais uma vez. É um ensolarado dia de junho, a grama está verde e o está céu azul cheio de nuvens macias. Um dia quente e pacifico.

"A filha deles não tem o Byakugan."

"E dai?" Sakura pergunta.

Sasuke da de ombros, como se sua observação não carregasse nenhum tipo de julgamento por trás. Mas Sakura sabe muito bem que sim. "Ela não precisa de dojutsu para ser uma grande kunoichi" Ela conclui, andando mais rápido e deixando-o um pouco para trás.

"Eu não disse que ela precisa." Sasuke coloca a mão no ombro dela e Sakura quase pula de susto ao sentir aquele toque. Aquela era a primeira vez que ele tinha a tocado fora de treinos desde a época em que eram adolescentes, ela pôde sentir o calor dele sob sua pele. "Você está brava comigo hoje."

Ela se vira para fita-lo e eles estão tão perto um do outro que ela era capaz de sentir o cheiro de fumaça característico das roupas dele. Ele sempre cheirava daquela forma, como se ele tivesse passado o dia perto de uma fogueira. "Não estou." Sakura tenta mentir, mas as palavras dela saem baixas e fracas, quase sem força.

"Certo." Sasuke tira a mão do ombro dela e volta a fazer seu caminho para algum lugar na vila.

Ela o assiste enquanto ele vai embora com seus ombros largos e firmes, então percebe que estava certa; o leque Uchiha estava bem ali, decorando a gola alta da camisa dele, branco e vermelho em contraste com o tecido cinza-claro.

/

Taro continuava suas investidas por trás, segurando-a pelos quadris. Os dedos dele apertavam a pele branca dela com força e a pressão de tê-lo por entre suas pernas quase a machuca, mas aquela é uma sensação maravilhosa. Senti-lo desse jeito é um misto de dor e prazer. Ele já a tinha feito chegar ao seu ápice e agora Sakura se sentia extremamente usada e sobrecarregada de emoções. Tudo aquilo é quase demais para ela conseguir lidar. Nesse momento que ela o sente perder o ritmo intenso, a respiração dele fica cada vez mais ofegante, mais alta, mais rápida, e ela sabe que ele também está chegando lá. Taro a puxa com intensidade contra ele uma vez, duas vezes, na terceira a aperta com força, soltando um gemino alto e despejando tudo dentro dela.

Eles se separam quase no mesmo instante em que terminam. Taro se afasta dela e cai cansado na cama. Sakura apenas deixa seus joelhos escorregarem para o lado, o rosto continua pressionado contra o travesseiro. Ela está suada, pegajosa e satisfeita demais para se importar com qualquer coisa.

"Esse colchão é muito macio, mais macio que qualquer coisa que um shinobi que se preze deveria poder dormir." Taro comenta com ela, e aquilo pode muito bem ter sido, ou não, uma piada.

"Fique a vontade para ir dormir em outro lugar."

Taro somente ri e se sentir. "Não vou dormir aqui."

Claro que não, ele nunca dorme.

Eles têm se encontrado desde o ultimo inverno, e mesmo após seis meses de transas eles ainda não tinham compartilhado uma refeição se quer ou passado uma noite inteira juntos. Ela tem certeza que ele sai com outras mulheres, mas Sakura não consegue encontrar nem uma pequena parte dentro do coração dela que ligue para isso. Taro a visita quando ela o chama e sempre lhe dá o que ela pede, pelo menos por um pequeno período de tempo. Se, por acaso, ao fim de tudo Sakura se sentir vazia e abandonada na companhia de uma homem que ela, particularmente, não da a mínima, então que seja.

"Eu vou tomar um banho." Taro diz como se aquele fosse o apartamento dele e não o de Sakura. Mas ela o deixa tomar banho primeiro sem se importar muito sobre aquilo porque ele pode ser um verdadeiro cretino depois do sexo e ela prefere evitar contato com ele nesse momento, de qualquer forma.

Sakura retira o lençol abarrotado do colchão. Essa é a terceira vez que Taro a visita somente esta semana e já era hora dela colocar toda a roupa de cama para lavar. Ela pega o cobertor jogado ao lado da cama também, ele deve ter sido chutado para fora em algum momento entre a primeira e a segunda vez naquela noite, colocando-o junto com as fronhas no cesto de roupa suja. Quando ela estava terminando de enfiar tudo na maquina de lavar, Taro sai do banheiro ainda com a pele ainda úmida, quase completamente nu, exceto por uma toalha amarrada na cintura.

"O banheiro é todo seu." Ele diz, ele fica tão bonito com o cabelo todo molhado e desarrumado daquele jeito, a toalha amarrada na cintura quase caindo no chão, Sakura até fica tentada a arrasta-lo de volta para a cama e aproveitar-se mais uma vez dos dotes do rapaz, mas ela está muito cansada da companhia dele e precisa desesperadamente tomar um banho, muito mais que transar.

"Você sabe onde fica a porta." Ela completa.

Ela encontra o banheiro completamente livre de vapor e o espelho limpo. Taro gosta de tomar banho gelado, mas Sakura não, uma das muitas razões pelas quais eles sempre tomam banho separados. Ela pisa dentro do box, tomando cuidado para não escorregar no piso molhado e frio sob seus pés, ligando o chuveiro em seguida. Quente, o mais quente possível. A pele dela fica avermelhada sob a pressão e calor da água quente, o que faz Sakura se sentir revigorada, ela lava os cabelos com shampoo sem pressa, ensaboa a pele tirando todo o suor lentamente. Ela demora no banho no propósito, esperando que Taro já tenha ido embora quando ela terminar.

/

O apartamento de Sakura fica no meio da vila, bem perto do hospital. Sasuke já esteve lá algumas vezes nos últimos seis anos. O prédio dela fica escondido entre as pequenas empresas no distrito dos mercados, o prédio era bem menor e mais moderno que o dele próprio. Quando ele chega em frente a porta, o gato do vizinho se enrola por entre os tornozelos dele, choramingando por um carinho. Sasuke se inclina e faz um chamego entre as orelhas do felino, então se endireita, bate na porta e fica esperando Sakura responder.

Exceto que quando a porta finalmente abre, não é sua colega de time que esta lá. Um homem sem camisa secando os cabelos com uma toalha rosa está ali de pé em sua frente, ele é alto e bem definido. Um shinobi, Sasuke sabia disso só pelo jeito no qual o homem se posta, precavido e alerta. "O que você quer?" Ele pergunta.

"Eu preciso falar com a Sakura."

"Ela está no banho." o homem responde, mas da um passo para trás abrindo espaço para a passagem e Sasuke entra no apartamento.

O Flat de Sakura está bem mais bagunçado do que ele se lembrava. Taças vazias em cima do balcão da cozinha, os sapatos dela jogados de qualquer forma na entrada da sala perto da porta, sem contar na pilha de roupa limpa em cima do sofá, esperando para serem dobradas e guardadas. Um vestido verde, uma camisa masculina e uma calcinha rendada estavam jogados no chão do corredor. Por alguma razão Sasuke não conseguia tirar os olhos daquelas peças.

O homem pega a camisa do chão e a veste por cima da cabeça. "Terminei por aqui." Ele da um sorrisinho de canto de boca e diz "Já estou indo."

O Shinobi vai embora e Sasuke não se sente nem um pouco mal por vê-lo ir. Ele se senta na solitária poltrona vazia no canto da sala e se pergunta quanto tempo Sakura ia levar para terminar aquele banho.

Ele também se pergunta quando foi que ela começou a deixar homens que claramente não ligam nem um pouco para ela, frequentarem sua cama.

Sasuke não espera muito tempo e Sakura logo sai do quarto usando somente um robe curto. As bochechas rosadas e os cabelos cor de cerejeira úmidos e despenteados, as pernas finas e descobertas da moça também fizeram presença. Quando ela o vê sentado na poltrona, não pode evitar de dar um pulo e agarrar o cinto do robe, apertando-o mais forte. Os olhos verdes se abrem em surpresa ela diz "Sasuke-Kun."

Sakura morde os lábios assim que percebe o velho honorifico que saiu de sua boca, ao olhar para o chão tentando disfarçar, ela vê o vestido verde descartado no chão junto com sua calcinha de renda, imediatamente chuta as duas peças para dentro do quarto tentando esconde-las, como se ele já não tivesse visto as roupas ali, e como se não fosse óbvio o porque delas estarem ali jogadas daquela maneira.

"Faz tempo que você chegou?"

"Não muito." Tempo o suficiente para ver um homem sair do apartamento dela, o que na verdade, era o que ela realmente queria perguntar. Ele se levanta e diz, "Naruto está nos mandando para Suna em seu lugar."

Sakura cruza os braços e anda na direção dele. "Suna? Para a negociação de alianças?"

"Sim." Ela está perto o bastante para que ele sinta o cheiro do shampoo que ela acabou de usar, provavelmente algo herbal. "Ele pretendia ir, mas não quer deixar a Hinata e a bebê sozinhas."

"Gaara esperaria. Ele poderia reagendar para encontrar pessoalmente com Naruto."

Sasuke dá de ombros. "Talvez." Mas essa é uma missão dada pelo Hokage e não a sugestão de um amigo.

Sakura também sabe disso, ela suspira e pergunta, "Quando nós saímos?"

"Amanhã."

"Certo." Ela passa a mão no rosto, arrumando o cabelo curto. Sakura parecia cansada e não era difícil adivinhar por que. "Quer beber alguma coisa?" Ela pergunta.

"Não, eu já estou indo." Ele não tinha nada para fazer, mas Sasuke achava difícil olhar para ela, fosse pelas curvas acentuadas escondidas pelo fino tecido do robe, ou pela plenitude de seus lábios inchados recém beijados. Mas aquele era um momento era muito pessoal. Momentos dela que não tinham mais nada a ver com ele, muito menos que aquela calcinha rendada que ela tentou esconder.

"Me encontre no portão ao amanhecer." Ele conclui e vai embora.


Olá queridos leitores! Começo aqui a tradução da minha primeira fanfic que não é one-shot, espero que tenham gostado do primeiro capitulo e possam acompanhar os próximos. Vou postar um novo capitulo à cada 7 dias (roubei esse método da querida Geropi), então fiquem ligados! Ao todo serão 15 capítulos.

A autora começou essa fanfic alguns meses antes do capitulo 699/700, então os filhos estão diferentes e a fanfic não bate com o final oficial, mas mesmo assim ela acerta quase tudo e a filha do Naruto e Hinata com o nome de kushina é muito fofa! Adoro essa fanfic porque ela não é muito tradicional e sempre tem uma surpresa nova, nesse primeiro capitulo fico orgulhosa que a Sakura tenha seguido com a sua vida, mesmo que solitária ela não ficou esperando o Sasuke que nem uma tonta. (Não sei se eu faria isso e acho que eu ficaria esperando, mas poxa que bela atitude da nossa heroína favorita!).

Vejo vocês semana que vem? Reviews são sempre bem vindas! Vou enviar para a autora semanalmente, então se quiser fazer algum comentário com ela fique a vontade! E se quiser deixar algum comentário pra mim vou amar mais ainda :)

Beijos!


No próximo capítulo...

Ao partirem na manhã seguinte o céu estava nublado e cinzento, a chuva quente começa a cair mais ou menos uma hora depois de deixarem Konoha e em pouco tempo Sasuke já se encontrava completamente encharcado. O tecido molhado da camisa de gola alta aderia à pele de seu pescoço e o rapaz tenta resistir a vontade de ficar puxando o tecido para longe de toda vez que aquilo acontecia. O sol não foi capaz de brilhar plenamente aquele dia, ficando sempre escondido por nuvens negras que nunca iam embora, a lama cobria todo o caminho e como consequência, o progresso dos dois acabou por atrasar algumas horas. Ao cair da noite eles tinham chegado apenas até o País do Rio.