Tudo pertence à J.K. Rowling e a Warner Bros. Esta história é para acrescentar ao mundo que ela criou. Realidade Alternativa.

O nome e a sinopse da fanfic é inspirada na frase do filme Closer (2004) e na música do Panic!At the disco "Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off", mas o enredo da fanfics não tem nenhuma conexão com a música ou o plot do filme.

É uma fanfic com apenas dois capítulos. ;)

A história também foi postada no Wattpas e no Nyah!Fanfiction. Espero que vocês gostem!


PLAYING QUIDDITCH
por ahlupin

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James Potter

Astro do quadribol-inglês — ele vem sendo avaliado em por volta de dois milhões de galeõs.

Seu atual time, Puddlemere United, comprou-o apenas alguns meses antes de Potter se formar em Hogwarts, mantendo em segredo a contratação até sua formatura.

Alguns o definiam como: um gênio do quadribol.

Seu técnico, Steban Selwyn, definitivamente concordava com isso.

Outros eram mais cruéis: playboy arrogante levemente talentoso.

Com absoluta certeza seu rival de escola, Severus Snape, concordava com isso.

A definição favorita de James, no entanto, era outra completamente diferente: o melhor jogador da atualidade.

Essa afirmação foi dita na revista DitchSport!UK depois que ele conquistou a Copa Inglesa no mês passado. Desde então, os tablóides começaram a persegui-lo, estampando seu rosto nas capas de suas revistas e reproduzindo suas entrevistas nas redes mágicas de rádio.

Em seus tempos de escola, James nunca pensou que teria sua foto na capa da WitchWeekly por três edições consecutivas — nem que as vendas bateriam um número recorde.

James Potter era uma celebridade, e isso não tinha como negar.

Todos queriam saber tudo sobre a sua vida — seus hábitos alimentares, sua rotina de exercícios, a marca de suas roupas, tudo. Cada nova informação era divulgada como se fosse o novo furo jornalístico do país.

No entanto, havia uma coisa sobre a sua vida que as revistas de fofoca não sabiam: ele estava absolutamente, perdidamente e terminadamente apaixonado por Lily Evans — a atual monitora-chefe de sua ex-escola, Hogwarts.

X

Tudo começou quando ele aceitou a ideia do Presidente do Puddlemere United para voltar a Hogwarts e acompanhar a seleção de novos jogadores para a próxima temporada. Ele apenas precisava visitar os treinos e ficar de olho nos jogadores que mostrassem potencial. Sua presença na escola poderia ser uma inspiração a todos estudantes que ambicionavam participar de grandes Ligas de Quadribol.

Mesmo que fosse proibido a presença de paparazzis e jornalistas nas dependências da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, isso não impedia o alvoroço que causava sempre quando andava pelos corredores. Devido ao tumulto exagerado, professora McGonagall colocou uma babá para escoltá-lo enquanto ele permanecia no colégio. Inicialmente, James não gostou de ser seguido por um aluno — Merlin, ele já era um adulto de 23 anos. Porém, ele logo mudou de ideia após alguns dias na presença Monitora-Chefe da Grifinória.

Para falar a verdade, ele gostaria muito que ela aparecesse naquele momento, em que ele era cercado por dezenas de alunos. James tentava atender à todos os pedidos de autógrafos, assim como sorria para todas as fotografias, mas parecia cada vez mais difícil domar o mutirão de adolescentes que o rodeava. Ele não podia ignorar seus fãs, muito menos demonstrar qualquer desprezo — eles eram apenas crianças. Surgiam mais pergaminhos para ele assinar e mais pessoas clamando por sua atenção.

Por Godric, um lufano disse que nunca mais iria lavar as mãos depois que James o cumprimentou; uma garota que não parecia ter mais de quinze anos pediu para ele autografar o seu decote; um primeiranista implorou por um fio de cabelo para guardar de recordação.

"Calma, gente, calma." Ele falou inutilmente. Uma jovem, que parecia um pouco mais velha do que o resto dos alunos, entrou no seu campo de visão e ofereceu a ele uma foto que James tirara para a GQWizard no início da sua carreira. Na imagem, ele estava sem camisa, sorrindo enquanto segurava uma vassoura atrás da nuca. Essa não deveria ser uma revista que estudantes deveriam ter acesso, não era nenhum pouco decente.

Antes que ele pudesse questioná-la, porém, uma agitação explodiu entre os alunos, os quais começaram a se empurrar.

"Eu estava na sua frente, Parkison, para de atropelar." Ele ouviu um dos meninos reclamar.

"Nada a ver. Não me empurre, seu saco de bosta." O outro retrucou, acotovelando-o.

"Ei! Não briguem!" Ele tentou se desvencilhar para apartar a briga, mas se tornava quase impossível de se mover em meio tantos alunos.

Como se Merlin tivesse ouvido seu pedido de socorro, o tumulto se dispersou. Os dois garotos que brigavam olharam para frente e abaixaram a cabeça.

James se virou e seus olhos caíram na garota que caminhava em sua direção. Ela parecia uma entidade, seus passos eram quase em câmera lenta. O queixo levantado demonstravam uma confiança, os olhos verdes eram afiados. Seu cabelo vermelho dançava ao seu redor como se fosse chama. Ele conseguiu compreender porque todos respeitavam a Monitora-Chefe, alguns afirmavam que ela veio direto das profundezas do inferno.

Apesar de que James duvidava que Lily Evans tivesse alguma vez estado no inferno; o Diabo não gostaria da concorrência.

À medida que Lily marchava pelo corredor, os outros estudantes liberavam o caminho. Ela parou ao seu lado e deu um olhar significativo aos dois que discutiam antes.

"Chega por hoje, gente. Acho que o Sr. Potter está esgotado. Cada um para o seu Salão Comunal antes do horário de recolher."

Suspiros desanimados preencheram o local.

"Não seja estraga prazeres, Lily." A garota que estava com sua foto desnuda se queixou.

"O Sr. Potter poderá atender a todos amanhã, certo?" James demorou alguns segundos para perceber que ela estava esperando sua confirmação, então ele acenou com a cabeça. "Mas da próxima vez espero que não ocorra essa confusão."

Decepcionados, eles pareceram concordar e cada um tomou seu caminho. James se inclinou e sussurrou para Lily:

"Minha heroína."

Ele viu uma sombra de sorriso passar por seus lábios. Lily Evans era linda, as sardas se destacavam em seu rosto iluminado pelas tochas na parede. Apenas depois que James a conheceu que ele começou a notar o detalhe da maquiagem, pois seus lábios estavam sempre com brilho labial e os os cílios pintados deixavam seus olhos verdes hipnotizantes. Era quase difícil respirar ao seu lado, e impossível de não se sentir atraído por todos os centímetros do seu corpo.

Desde que ele passou a conviver com a Monitora, ele sentia um grande magnetismo que fluia por todos os seus membros e vibrava sempre quando ela estava perto. Lily fazia seu coração bater mais rápido. Ele se sentia um estúpido adolescente inexperiente, e não o maior jogador da atualidade que recebeu uma medalha de honra do Ministro da Magia do Japão (o oriente parecia muito fascinado pelo quadribol britânico).

Quando percebeu, ele e Lily encaminhavam-se na direção dos aposentos em que James estava hospedado na escola. Os sussurros ainda continuavam quando eles passavam por um grupo de pessoas, todavia, ninguém ousou perturbá-los.

"Eu achei incrível como você controlou todos aqueles alunos com poucas palavras." Ele comentou após um tempo.

"Eles me temem." Lily disse, sem nenhum remorso. "Morrem de medo de receber uma detenção."

"Pelo contrário, eu acho que eles te respeitam."

De soslaio, ele viu que Lily morder o lábio.

"Você é muito encantador, Sr. Potter."

Se existia alguma coisa que ele adorava em Lily Evans, era a forma como ela o tratava: como se ele fosse um convidado e ela precisava ser educada. Não era nada próximo de tiête, e muito menos de desprezo. Ela agia como se estivesse acostumada a lidar com celebridades e não precisasse agir de maneira diferente para agradá-las — distinguindo-se da maioria das pessoas que conviviam com James Potter desde que seu nome começou a se destacar no Puddlemere United. Talvez por isso era tão fácil de gostar dela.

Sentia um contraste de emoções, ao mesmo tempo que se sentia confortável, uma parte de si gritava para a prensa-la contra a parede e beijar sua boca até seus lábios ficarem inchados.

"Isso te incomoda?" James perguntou. "Acho que seu namorado não aprecie muito que você tenha de me acompanhar..."

"Eu não tenho namorado."

Essa era a resposta que James queria ouvir.

"Não?" Fingiu surpresa. "Uma pena. Eu tenho quase certeza que o Monitor-Chefe está interessado por você..."

A dupla de monitoria de Lily Evans era um mauricinho da Corvinal. James teve o desprazer de perceber o olhar que ele lançava à Lily sempre quando ela estava de costas. Era ridículo que ele sentisse uma pontada de ciúmes, mas James não conseguia evitar; assim como sentia uma inveja genuína por não ter sua idade. Só Merlin saberia como ele agiria se tivesse 18 anos e precisasse dividir uma sala de aula com Lily.

"Mesmo?" Ela levantou as sobrancelhas, então olhou para frente. "Talvez eu devesse convidar ele para o próximo passeio a Hogsmeade."

Ela estava sendo sarcástica. Essa foi uma forma sutil de mandar James cuidar da própria vida.

"Talvez você devesse me convidar para o próximo passeio a Hogsmeade." Ele falou, no mesmo momento em que eles pararam à frente da porta que daria para seu quarto.

"Você não estará mais em Hogwarts na próxima semana." Ela respondeu, cruzando os braços.

"Mas é em Hogsmeade, não no castelo." James argumentou com simplicidade.

A monitora estreitou os olhos, e alguma coisa pareceu derreter em James por ela estar considerando a proposta. O jogador tinha noção do efeito do seu charme nas mulheres, mas parecia tudo tão diferente quando o assunto era Lily Evans.

"Tenha uma boa noite, Sr. Potter." Ela disse, por fim, deixando que as frases anteriormente trocadas ficassem no ar.

"Por favor, me chame de James, Lily."

Apesar de estarem longe de se tocarem, James sentia o ar ficar mais aquecido e um formigamento subir por sua pele. Ele queria tocá-la, afastar o cabelo ruivo do seu ombro e lamber aquela específica região da curva do seu pescoço.

"Por favor, me chame de Evans, Sr. Potter."

Lily respondeu com um sorriso antes de se virar para o corredor e retomar o caminho.

X

Quando James entrou no campo de quadribol de Hogwarts, ele sentiu como se tivesse voltado ao seu tempo de aluno, quando ele caminhava prepotentemente até o centro da quadra e inspirava todos os gritos que exclamavam seu nome. Ninguém nunca esquece do seu primeiro amor, e o de James foi o time de quadribol da Grifinória; quando ele montava na primeira edição da Nimbus e voava entre os arcos. Ele aceitou de bom grado quando o atual Capitão do seu ex-time, Phineas Wood, convidou-o para fazer uma aparição no treino antes do grande jogo contra a Sonserina. Ele jogou com os alunos, deu dicas de equilíbrio, arremessou goles e desviou dos balaços.

James ainda estava com o cabelo úmido do chuveiro quando ele chegou ao quarto que estava hospedado. Sentia-se alegre e relaxado, uma nostalgia o inundava e ele ficou lembrando da época que ele corria pelos corredores do castelo e chegava ao vilarejo vizinho por meio de passagens secretas.

Então, como sempre, seus pensamentos se voltaram à Lily.

Quando James estava no sétimo ano, ela estava no segundo ano. Tentou forçar sua memória para tentar lembrar de alguma ruiva de lindos olhos verdes, mas nada o vinha à mente. Talvez fosse melhor assim, já que não seria certo atribuir à figura de uma pré-adolescente as imoralidades que ele fantasiava em fazer com Lily.

Como se ela tivesse sido convocada por magia, ele não ficou surpreso ao ouvir algumas batidas na porta e encontrar Lily Evans no corredor.

"Professora McGonagall pediu para avisá-lo que quer se encontrar com você amanhã de manhã antes do jogo." Ela disse. Lily não estava usando o uniforme, mas um confortável moletom e uma calça que parecia trouxa. Seu cabelo denunciava que ela também saiu do banho pouco tempo atrás, fazendo com que James inspirasse o cheiro agradável de sabonete floral.

"Hum, certo, obrigado." James respondeu e apoiou-se na batente da porta.

Eles se encararam por alguns segundos. James não conseguia ler sua expressão, mas ele sabia muito bem o que estava ocorrendo consigo. Seu coração batia em um ritmo feroz, novamente aquela posição aquecia a atmosfera e trazia uma proximidade quase espiritual.

"Ok, hã, eu vou indo." Ela murmurou, mas não conseguiu virar-se totalmente, pois os dedos de James prenderam o seu pulso.

"Espera." Ele pediu, movido ao impulso de querer tocá-la e não permitir que ela se afastasse.

Lily se voltou e abaixou o queixo para fitar a região em que seus peles se encontravam. James não estava a segurando com força, mas sentia que podia transmitir o quanto ele a desejava apenas com aquele toque.

Quando ela levantou o olhar, porém, James tinha se aproximado. Seus peitos estavam quase se encostando.

"O quê?" Ela perguntou em uma voz rouca que causou arrepios em James.

Era devastador. O sentimento que perpetuava em seu corpo desde o instante que ele percebeu que estava atraído por Lily Evans. Deixava-o tonto, da mesma forma que o fazia ter cada vez mais certeza o quanto ele a gostava. James já dormira com dezenas de mulheres, já tivera todos os tipos de diversão, mas nunca, em nenhum momento, parecia ser como aquele segundo. A expectativa flamejava, era como se ele estivesse em um jogo de quadribol e faltasse apenas um impulso final para ele alcançar o tão sonhado pomodeouro.

Porém, Lily nunca poderia ser comparada a um mero objeto voador, pois ela era a totalidade do jogo. Lily era as vassouras, os goles, os balaços, os jogadores, a torcida, o narrador, o vento que soprava pelo campo. Era o inteiro que o fazia se sentir entusiasmado, excitado, nervoso e, principalmente, vivo.

Por isso, ele subiu a mão pelo seu braço. Os dedos serpentearam o tecido, passaram por seu ombro e afastaram a mecha de cabelo que cobria seu pescoço. James se inclinou e provou aquela deliciosa região, beijando a pele delicada.

"O que você está fazendo, Sr. Potter?" Ela disse, as palavras tão baixas que sua fala parecia se misturar ao ambiente.

Ele subiu a cabeça e falou, muito próximo do seu ouvido.

"Diga meu nome."

Ele mordiscou o lóbulo da sua orelha, fazendo com que Lily prendesse a respiração.

"Potter." Ela sussurrou.

"Esse não é meu nome."

James se afastou apenas para encontrar seus olhos novamente. Ele teve, porém, uma visão completamente inesperada. Lily parecia vulnerável e desejosa. Ele roçou em seus lábios suavemente, uma leve fricção.

"James."

Como o apito que soa estridente e dá largada à partida do jogo, James foi motivado a decolar. A distância entre suas bocas foi extinta, e ele mal conteve a felicidade quando ela nem hesitou em abrir a boca para recebê-lo. Permitiu-se fazer tudo o que ansiava: beijou, lambeu, mordeu. Lily apoiou a mão em seu ombro e torceu a camisa que ele usava.

"Peça-me para parar." James falou, quando eles se afastaram para tomar fôlego. Seus lábios se arrastaram para o seu queixo enquanto ele murmurava. "Diga-me que isso é inapropriado."

Era a única forma que ele conseguia pensar que poderia pará-lo e acabar com todo fogo que crescia dentro de si. Lily estava com a boca entreaberta, e soltou um suspiro quando ele chupou uma região sensível da sua pele.

"Eu... eu tenho que aplicar uma detenção." Lily deu um passo para trás. James conseguiu deslumbrar toda a cena: Lily iria embora, contaria para o Diretor Dumbledore que havia sido assediada pelo visitante na escola. Haveria uma notícia polêmica sobre o seu comportamento no Profeta Diário na primeira página no dia seguinte.

Porém, diferente do que ele imaginou, Lily fechou a porta e apoiou o corpo na madeira.

Ela ficou e trancou-se no quarto com ele. Lily estava com as bochechas coradas, os olhos verdes transbordando expectativa. Se havia quaisquer dúvidas de que James estava realmente apaixonado por ela, elas não existiam mais.

Ele tomou novamente sua boca, ela correspondia com afinco. O tempo pareceu infinitivo enquanto suas línguas se moviam, abraçando-se cada vez mais forte. O óculos de James já estavam tortos e sua boca deveria estar inchada. Ele só conseguia pensar em sim, sim, sim.

Lily arranhava a lateral do seu tronco, para subir as unhas até sua nuca, agarrar seu cabelo e bagunçá-lo. As mãos de James viajaram por sua cintura, sentindo a curva do seu corpo. Ele chegou até os seios e apalpou-os por cima do moletom que ela usava. Lily estava sem sutiã e James sentiu um arrepio percorrer sua coluna.

"Que tipo de feitiço você jogou em mim?" Ele perguntou antes de beijá-la novamente sem esperar por resposta. Sua mão segurou o peso do seu seio, o polegar acariciou o mamilo sensível. A roupa ainda os separava, mas não tornava o afago menos excitante. "Está sentindo isso? Ele é perfeito em minha mão."

Lily arqueou o peito, levando a mão até a porta para tentar se firmar de alguma forma. Quando James beijou sua clavícula, Lily cortou o silêncio com sua voz rouca.

"Fode..."

James poderia dizer que nem ela mesma sabia o que estava balbuciando, mas ele compreendeu o recado. Ele pegou a bainha da blusa e puxou para cima, livrando-se daquela maldita peça de roupa. Permitiu-se olhar para a Monitora-Chefe, dessa vez sob uma ótica diferente. O rubor manchava todo o seu rosto e atingia seu colo, ela estava com a boca mordível e os olhos pesados. Caso não a conhecesse, podia falar que ela estava envergonhada por estar nua à sua frente.

Novamente seus lábios se encontraram, ela começou a empurrá-lo em direção à cama, logo ele se viu sentado no colchão e ela de pé entre suas pernas.

"Você não tem ideia de quanto tempo eu pensei nisso." James moveu sua língua até os seios da ruiva. Ele molhou os mamilos endurecidos, enquanto seus dedos faziam pequenos círculos em sua cintura.

"James." Ela agarrou seu cabelo e o pressionou ainda mais contra sua pele.

James chegou à calça que Lily usava, puxando-a para baixo. O botão foi fácil de se abrir, mas ele encontrou um obstáculo desconhecido.

"Zíper." Lily explicou, apontando a engenharia e deslizando para baixo. "É jeans trouxa."

Seus olhos brilharam com a nova informação. Ele observou Lily rebolar fora da calça e percebeu que aquela era sua nova peça de roupa favorita. Ele decidiu que iria comprar um jeans e torná-lo moda entre os bruxos.

James colocou o braço em volta do seu quadril e a puxou para a cama, jogando-a de costas no colchão e colocando-se por cima.

"Eu vou fazer você se sentir muito bem." O jogador enterrou seu rosto no vale dos seus seios, saboreando o contraste de temperatura devido a brisa noturna que entrava pela janela e abraçava seus mamilos molhados. Ela se curvou, seu peito subindo e descendo conforme ela tentava controlar a própria respiração.

Lily agarrou sua camisa.

"Tira."

Era justo, considerando que Lily estava apenas com a roupa de baixo e James estava completamente vestido. Ele jogou a camisa para o lado, fazendo com que a calça, os sapatos e as meias seguissem o mesmo caminho. Lily gemeu quando seu abdome foi exposto, passou a unha pelo peito e desceu até a barriga.

"Isso é real?"

Ele sorriu. Ela estava impressionada. Ele não enxergou a megera Monitora-Chefe ou a jovem que ele estava desesperado para transar. Ele viu sua curiosidade singela, seu sorriso nervoso, os olhos arregalados. Ela era uma garota que não finalizou os estudos ainda, mais inexperiente do que James e cinco anos mais nova.

Ele beijou seus lábios com leveza e cuidado. James deveria ir com calma...

"Não." Lily disse, como se estivesse lendo os seus pensamentos. "Eu gosto quando é com força."

... ou talvez não.

Ele chegou até sua calcinha, afastou o tecido para mergulhar dois dedos em sua umidade. Ela fechou os olhos, mas James pediu para ela abri-los. Ele queria vê-la enquanto deslizava para cima e para baixo, ver sua expressão quando a fizesse gozar apenas com sua mão. Ela estava tão molhada que James não encontrou resistência alguma. Apenas sentia sua respiração sair em lufadas quentes e pesadas, os curtos gemidos e o quadril que contraiu-se para frente. Seu polegar roçou no clítoris em um toque delicioso.

Amava como ela parecia cada vez mais ruborizada, era melhor do que qualquer fantasia que o visitava durante a noite no castelo. James sonhava que a pegava contra a parede, que tirava sua roupa com os dentes no meio do campo de quadribol, que a masturbava na biblioteca. Todavia, aquilo era quase surreal.

Ele sentia sua cueca apertar o seu pau endurecido. James necessitava dela. Aproximou-se do seu rosto e sussurrou:

"Quem diria que a Monitora-Chefe consegue fazer essa expressão." Ele provocou, vendo-a morder o lábio. "Será que ela implora? Acho que se eu..."

Quando ele ameaçou parar os movimentos da sua mão, Lily arregalou os olhos.

"Não!" Ela exclamou, puxando o lençol da cama para aliviar tensão. "Não pare. Eu te proíbo." James estava prestes a lembrá-la divertidamente que ele não era um estudante que ela pudesse aplicar detenção ou distribuir advertência, ele não precisava obedecê-la. Mas então ela falou com uma voz falha. "Eu estou tão perto de gozar..."

Aquela frase, naquele tom, vindo daquela pessoa, tornou-se sua coisa favorita no mundo. Ele não conseguiu parar ou fazer piada, não com aquela garota, naquele momento. Masturbou-a até que Lily viesse com um gemido. Sua perna ficou trêmula e seu corpo arqueou-se. Ela soltou um gemido, desmanchando-se e chamando o seu nome. Eles se beijaram profundamente, transmitindo todo o desejo e o anseio. Ele subiu a mão para tocar em seu cabelo, mas Lily teve a deliciosa ideia de levar seu dedo até a boca. Ela lambeu de leve, olhando-o como se estivesse testando suas reações.

James não resistiu, tirou a roupa de baixo e segurou o seu pau ereto. Ele estava tão excitado que se tornava dolorido a forma que precisava dela. Lily o encarou, transformando seu olhar satisfeito em faminto em poucos segundos.

"Afaste os joelhos." Ele pediu. Lily tentou abrir as pernas, mas não pareceu o suficiente. "Mais. Levante as coxas..."

Ele esperou que ela o questionasse, provocasse, mas ela não o fez, apenas continuava fitando o membro que pulsava em sua mão.

"Você quer?" Ela confirmou com um gesto. "Quer colocar na boca?" Lily respirou fundo antes de mexer a cabeça em um movimento quase imperceptível. "Na próxima vez, ok?"

Ela acenou novamente.

Na próxima vez. Parecia uma promessa infinita, de que aquela não era apenas uma noite, era algo que deveria se prolongar. James não via motivo para ficar afastado de Lily, ele tinha tanta certeza dos seus sentimentos e ela aparentava desejá-lo na mesma intensidade. Não importava a sua carreira sem privacidade, ou o fato de Lily ser uma estudante. Aquilo era real. Ele queria receber tudo o que ela poderia oferecer, mas também queria colocá-la em pódio e apenas observá-la.

Ele ajeitou seu corpo de maneira a pressionar a cabeça do seu pau na sua entrada. Ela estava escorrendo, quente, perfeita. James tentou ir vagarosamente, sentir toda a pele em volta do seu comprimento. Porém, ela estava tão escorregadia, era irresistível impulsionar o quadril para, enfim, penetrá-la por completo. Ela o envolveu com as pernas, aproximando-os ainda mais.

"Tão apertada." Ele conseguiu dizer, mergulhado em sensações que o atordoavam. Não era possível que fosse tão bom, James não sabia se conseguia lidar com tanto prazer. Experimentou mover o corpo, gemendo quando sentiu a atrição mínima. Ele saiu por inteiro e voltou para dentro, fazendo com que Lily soltasse um ruído de satisfação. Ele beijou-a e tentou calar todos os seus gemidos enquanto a fodia. Ela o apertava, cravava as unhas em seus ombros e levava-o à loucura.

James se mexeu em um ritmo, que alternava em ser vagaroso e rápido. Os seus seios eram pressionados contra o seu peito, ele tentava equilibrar o seu corpo, mas Lily queria ficar agarrada a ele.

Seu pau estava tão molhado, deslizava tão fácil, que ele não conseguiu mais segurar o prazer.

Foi como perceber que ele tinha finalmente apanhado o pomo de ouro, olhar para a bola dourada e levantar para a multidão que o assistia. Era como receber o troféu da Liga de Quadribol e ser segurado pelos seus colegas de time. Aquela era a descrição mais próxima de como foi desfazer seu controle, apenas ser movido por aquela descarga que descia até seu quadril e chocava-se contra o dela.

James ficou dentro por mais alguns instantes, tocando-a no clítoris para que ela chegasse ao ápice novamente. Lily fez aquela mesma expressão que James poderia observar por horas.

"Nossa."

O jogador desabou no colchão, afundando-se na cama enquanto sua respiração ofegante regularizava. Lily estava deitada, olhava para o teto enquanto esfregava um joelho no outro. James pegou sua mão e levou-a aos lábios, beijando-a de leve. Ela virou-se para ele.

"O que você está pensando?" Ele perguntou. Lily o encarou nos olhos, uma mecha do seu cabelo caiu sobre seu rosto.

"Que eu estou encrencada. Que eu preciso de outro banho. Que você irá me arruinar. Que isso foi incrível." Soltou um suspiro. "Não necessariamente nessa ordem."

James não conteve o sorriso. Ela se levantou da cama, jogou o cabelo suado para o lado e começou a olhar pelo chão, encontrando a blusa do seu moletom e a calça jeans. Lily continuou a olhar em volta. James pegou o tecido da sua roupa de baixo que havia sido abandonada no criado-mudo.

"Procurando alguma coisa?" Ele girou a calcinha no dedo. Lily se inclinou para pegá-la, mas ele fechou a mão. "Posso ficar com ela?"

"Não!" Ela disse, rindo. "Me devolve, seu pervertido."

Quando ela tentou agarrar o tecido, James a puxou para o colchão e procurou seus lábios.

"Potter, uh, eu preciso... eu preciso mesmo ir." Lily disse contra a sua boca, afastou-se engatinhando até sair da cama novamente, agora com sua calcinha em mãos.

"Por que eu me sinto dispensado?" Ele falou, divertido. Lily balançou a cabeça, vestiu-se completamente — repetindo a rebolada para entrar no jeans — e foi em direção à porta.

"Nós nos vemos..."

"Amanhã." Ela cortou, virando apenas a cabeça para olhá-lo. "Amanhã eu já terei pensado com clareza."

James franziu as sobrancelha. Apesar da sua última frase o incomodar, ele ainda se sentia fantástico, satisfeito, como um bastardo sortudo. Reviveu os últimos minutos milhares de vezes antes de pegar no sono, mas quando ele fechou os olhos, apenas continuava a vê-la.

X

Na manhã seguinte, Lily não apareceu para acompanhar James pelo corredor. Ele precisou distribuir apenas alguns autógrafos até chegar ao escritório da Professora McGonagall. A conversa com a vice-diretora de Hogwarts não foi das mais agradáveis, pois ele ficou suando frio todo o período.

"Você tem certeza que está bem, Potter?" Ela perguntou em um momento.

"Absoluta!" Ele respondeu, esperando que Minerva não desconfiasse da sua expressão culpada.

James não conseguia olhar nos olhos da sua antiga professora de Transfiguração sabendo que ele tinha transado com sua Monitora-Chefe. Se ela descobrisse, ele receberia um sermão sobre imoralidade e irresponsabilidade dentro das dependências da escola. Ele não suportaria ver a decepção nos olhos da professora após McGonagall admitir, na semana anterior, estar muito orgulhosa das conquistas profissionais de James e que ela sempre confiou em seu potencial. Ela até mesmo tinha o convidado para conversar amigavelmente no café da manhã. James Potter e Sra. McGonagall sendo amigos, Sirius não iria acreditar.

Após o encontro, eles se encaminharam para o campo de Quadribol, onde ocorreria o jogo da Sonserina contra a Grifinória. James ficou na arquibancada ao lado dos professores e do caça-talento Dilon Jonas. Ele tentou prestar atenção no jogo, mas seus olhos sempre voltavam à torcida dos alunos. Tentou identificar Lily em meio às cores vermelho e verde, mas não a encontrou em momento algum. Sr. Jonas se inclinava e sussurrava comentários sobre os jogadores, James apenas concordava, sua mente estava muito longe do jogo.

Será que Lily Evans estava o evitando? Ou ele estava apenas ansioso para vê-la novamente que se precipitava nos pensamentos?

Após algumas horas e a esperada vitória do time da Grifinória, James se viu no Salão Comunal da sua antiga casa para a festa de comemoração. Phineas Wood colocava o braço envolta do seu ombro e dizia a todos que a presença do ilustre James Potter trouxera sorte. Porém, ele apenas continuava esticando o pescoço na esperança de encontrar sua Monitora preferida.

James costumava ser um homem focado, característica que o manteve no pódio da Copa Inglesa como protagonista das melhores jogadas. Mas Lily teve a habilidade de monopolizar toda a sua atenção e torná-lo um maldito apaixonado, que não via a hora de abraçá-la novamente.

Ele viu a garota que tinha a foto da GQWizard. Ela deveria estar no sétimo ano, consequentemente era companheira de quarto de Lily. James se aproximou dela e a lançou seu melhor sorriso.

"Olá."

O queixo da jovem desceu até o chão quando ela notou que James estava direcionando-se a ela.

"Puta merda, digo, olá! Oi." Ela gaguejou, piscando encantada.

"Seu nome é..."

"Marlene, Marlene McKinnon." Eles trocaram aperto de mãos. "Não precisa se apresentar, Sr. Potter. Sou uma grande fã."

Ele soltou uma risada. "Era você que tinha aquela minha foto constrangedora naquele dia."

"Eu diria que é uma foto espetacular, senhor." Marlene sorriu maliciosa, o que quase não combinava com suas bochechas coradas. "Estava esperando seu autógrafo, mas então Lily apareceu e..."

"Falando disso." James a cortou, falando mais baixo para não chamar atenção dos estudantes em volta. "A senhorita sabe onde a Monitora-Chefe está?"

"Não realmente..." Ela respondeu pensativa. "Eu vi a Lily pela última vez antes de ir para o café da manhã, mas ela estava..."

"Como ela estava?"

Marlene olhou para a expressão curiosa de James com desconfiança. Mas então, seu semblante pareceu clarear, suas sobrancelhas se levantaram e ela cobriu a boca a mão.

"Era com você que Lily estava ontem à noite!" Ela apontou, aumentando o tom de voz.

James sentiu seu coração quase sair pela boca. Ele poderia desmentir e se fazer de desentendido, mas ao ver a garota dar pequenos pulinhos de alegria, ele soube que não venceria esta batalha. Deveria estar explícito na sua testa o quanto ele era apaixonado pela ruiva. Puxou Marlene pelo braço e falou perto do seu ouvido.

"Você não pode contar isso para ninguém."

"Faz todo sentido. Uau, finalmente entendi porque a Lily está desse jeito. Por Morgana. Isso é melhor do que saber que o Halloween virá mais cedo esse ano." Marlene balbuciava consigo mesma, ignorando totalmente o pedido de silêncio de James.

Ele suspirou, percebendo a besteira que tinha feito. Agora existia uma possibilidade do seu caso amoroso com Lily Evans cair no pergaminho de Rita Skeeter e ele ser perturbado o resto da vida com essa polêmica. Ou pior, Lily ser alvo de assédio negativo.

"Por favor, mantenha segredo." Ele gemeu.

Sentiu alguém chamar o seu nome, e quando ele percebeu, estava sendo guiado para o meio do Salão Comunal, longe de McKinnon.

"James Potter, seria uma honra que você fizesse um discurso." Wood falou animado, chamando-o para subir na mesa situada no centro da sala.

As coisas aconteceram rápido demais, e logo ele estava vendo todos os alunos da Grifinória, com suas bandeiras de torcida e suas caras pintadas, encarando-o com expectativa. Ele engoliu seco, percebeu que toda a multidão fazia silêncio para ouvi-lo falar.

James já havia discursado para todo tipo de imprensa, para uma cidade inteira em um jogo na Espanha, para a rede mágica de rádio que transmitia para toda Europa. Entretanto, nada pareceu tão importante quanto falar para aqueles pequenos bruxos. Eles seriam futuros jogadores, curandeiros, aurores, políticos do Ministério, domadores de dragões e, porque não, o futuro inteiro de uma nação mágica. A responsabilidade pesou em suas costas, ele apenas percebeu que estava tremendo quando colocou a ponta da varinha em sua garganta.

"Hum, oi." Ele testou, confirmando que sua voz soava nitidamente para todo o salão. "Estou muito agradecido pelo convite, e muito orgulhoso do time da Grifinória."Ao seu lado, só faltou Wood dar um mortal para trás. "Eu poderia dizer que estou surpreso dessa vitória. Mas não estou. Qualquer um que assistisse o treino desse time veria o quanto eles treinaram e se esforçaram para isso." Murmúrios de concordância. "Quando eu andava por esses corredores e usava esse uniforme, eu achava que quadribol era um esporte legal. Eu jogava esperando reconhecimento e festas maneiras como estas no Salão Comunal." James apontou para o ambiente enfeitado para a comemoração. "Eu achava que jogar quadribol era a maior diversão que um garoto poderia ter sem tirar suas roupas."

Risadas preencheram o local, alguns gritaram que James era o rei da diversão. Ele mordeu o lábio e esperou que os alunos voltassem ao silêncio.

"Mas eu estava redondamente enganado." Os sorrisos murcharam. "Jogar quadribol não é apenas se divertir, ir em festas, ficar com garotas, ser a capa da WitchWeekly e ser aclamado como o melhor jogador da atualidade. Jogar quadribol é uma metáfora da vida. Jogar quadribol é conseguir subir em uma vassoura novamente após cair dela. Jogar quadribol é saber desviar dos balaços assim como você enfrenta as adversidades. Jogar quadribol é segurar os goles assim como você agarra das oportunidades que surgem. Jogar quadribol é ter estratégia de jogada assim como você pensa e reflete sobre suas atitudes, saber se arrepender e saber desafiar, pois só assim você conseguirá jogar a gole no arco e marcar ponto. Jogar quadribol é você confiar no seu colega de time, saber que o batedor irá defender suas costas, o artilheiro irá marcar pontos, o goleiro defenderá os arcos, o apanhador irá atrás do pomo de ouro; pois assim como você precisa que cada jogador exerça sua função, você também precisa de pessoas dentro da sua vida. Ninguém se faz sozinho."

James percebeu o quanto ele estava falando quando viu as expressões concentradas dos alunos. Perto de uma das poltronas, ele viu professora McGonagall o acenar com a cabeça. Sua boca estava seca e uma bola preenchia seu estômago.

"Jogar quadribol é apanhar o pomo de ouro, pois é nesse instante que você percebe que todo o trabalho valeu a pena. Mesmo que você deteste esportes, tenha pavor de altura, não desista, porque quando você finalmente encontrar esse pomo — não estou falando da bolinha voadora, mas do alvo da sua motivação..."

Os olhos de James encontraram os de Lily. Ela estava ali, no Salão Comunal, fitando-o inexpressiva. A monitora girou os calcanhares e saiu do Salão pelo quadro da Mulher-Gorda.

"...você saberá o sentido da sua vida."

Sua mão caiu, ele não sabia dizer se estava respirando ou não. Apenas sentia toda a paixão avassaladora queimar cada átomo do seu corpo. Os aplausos para o seu discurso ficaram cada vez mais altos, até se tornarem ensurdecedores. Mesmo com os gritos e a torcida que vibrava seu nome, ele apenas enxergava o espaço que a sombra de Lily costumava a ocupar cinco segundos atrás. Ele nem ao menos se lembrava o que havia falado, ele apenas pensava nela.

Então, James desceu da mesa e abriu caminho entre os estudantes, correndo atrás do sentido da sua própria vida.


Eu nunca sei direito o que falar nessa parte, mas caso vocês tenham gostado, deixem um comentário! Eu adorarei saber a opinião de vocês sobre esse James jogador de quadribol super intenso. Vocês também podem vir falar comigo no twitter: ahlupin.

Obrigada à minha amiga AliceDelacour, que me auxiliou na história.