Os apaixonados

Capitulo - 1

Snape estava sentado em seu aposento muito angustiado, havia conversado com Dumbledore na floresta proibida e sabia o que teria que fazer.

Muito a contra gosto aguardava tristemente o seu destino. Olhou o relógio em cima da lareira e percebeu que estava na hora do jantar, levantou-se arrumou os cabelos negros como a mais escura noite de inverno e foi para o grande salão.

As refeições eram as melhores horas do dia, pois podia observar a uma distancia segura, seu grande amor: Hermione Granger.

Não sabia precisar desde quando a amava, mas há um ano não conseguia tirar a garota de seus pensamentos, suas aulas para a turma dela, tinham se tornado uma tortura contumaz, olha-la sem poder expressar seus sentimentos, ter que disfarças seu amor com comentários vis, sarcasmo e prepotência, ver como o sorriso de satisfação dela por executar uma tarefa acertadamente morria em seus lábios após um comentário maldoso e desproporcionado dele, partiam-no o coração, mas ele sabia ser para o bem dela, era melhor assim, haviam muitos filhos de comensais da morte na turma da sonserina, e ele não podia comprometer o seu disfarce e nem coloca-la em perigo.

Mas no grande salão, podia a ver sorrir livremente para seus amigos e ele podia sonhar com um pouco de felicidade, enquanto notava como seu cabelo cacheado cor de mel descia lindamente sobre seus ombros delicados, o modo doce dela falar, há... como gostaria que algumas de suas palavras fossem endereçadas a ele. Mas sua consciência dizia: "Puro devaneio Severo, ela te detesta, se falasse de você, seria para falar mal e não para dizer palavras doces de amor. Além do mais, você é um homem de destino marcado, que não tem futuro nem para si, que dirá para oferecer a uma jovem e linda mulher".

Sentando-se em seu lugar na mesa dos professores no grande salão notou algo diferente quando procurou Hermione. Ela o mirava com um sorriso. Severo fechou rapidamente a carranca, incorporou o malvado mestre de poções e meteu-se a comer sem voltar a olhá-la.

No final do jantar, não resistindo, Severo ergueu os olhos e pousou-os em Hermione, essa olhava para uma parede a sua frente, pensativa, sem conseguir se conter Severo leu seus pensamentos, nunca havia feito isso, mas depois daquele sorriso... Queria saber o que se passava na cabeça de sua garota.

Quase caiu da cadeira com o que descobriu, Hermione pensava nele, de uma forma que ele não podia imaginar que ela pensasse, ela estava triste e se perguntando por que ele desviara o olhar dela, em como ele ficava charmoso sentado ali mesmo fazendo aquela cara feia que ele gostava de dispensar aos alunos do primeiro ano. Em como ela gostaria que ela a tomasse nos braços e a beijasse, na loucura que sentia por aqueles cabelos negros... Severo parou de ler e achou que, por incrível que parecesse, ele estava sentindo o rosto ruborizar, não achou que a essa altura da vida pudesse, ainda, ter aquele tipo de reação, mas, pelo que ele via a vida sempre o surpreenderia, seu coração encheu-se de alegria. A mulher que ela amava o desejava, queria seus beijos e seus abraços. Mas logo as funestas lembranças da floresta proibida o fizeram cair do céu ao inferno.

Levantou-se da mesa de um só supetão e saiu pela porta lateral sem se despedisse de ninguém.

Na mesa dos professores Dumbledore observava o comportamento anômalo do mestre de poções, e passando a mão magra e velha pela barba muito branca, olhou para uma jovem de olhar perdido e sorriso triste na mesa da grifinoria, pensou "será?".

Severo foi direto para os seus aposentos da masmorra, jogou-se em sua cadeira favorita perto da lareira e se amaldiçoou pela curiosidade de ler os pensamentos da jovem, se não o tivesse feito, não saberia dos sentimentos dela e se sentiria mais seguro, agora, como iria encará-la ate o fim do ano letivo?

Decidiu ignorar o que descobriu, sua consciência dizia para manter se com a mesma conduta de sempre, não deveria mais pensar nela, não poderia, havia tantos empecilhos para que ele se aproximasse dela, que era melhor deixar como está, "ela é sua aluna, é quase uma criança, tem idade para ser sua filha... mais não é. E eu bem sei disso". Mas o que mais atormentava era que estavam em uma guerra sangrenta onde ele desempenhava o pior papel, o do espião. "Conforma-se meu caro, ela não é para você" repetia em sua mente como um mantra sinistro da impossibilidade da felicidade. Entregou se sem pesar ao whisky de fogo, ate que após muitas libações se jogou na cama esperando que o álcool anestesiasse seu coração e colocasse um pouco de juízo na sua cabeça.

Começou a sonhar, Hermione entrava em seu quarto, vestindo uma camisola preta tão transparente que deixava pouco para imaginar. Ela caminhava para ele que estava deitado na cama, lentamente, com um olhar lânguido cheio de desejo e promessas, tocava seus cabelos e sorrindo levava-os aos lábios beijando-os e falando:

- Ah... Severo como sonhei em estar assim, estou louca de desejo por você. – tomando-lhes os lábios com ferocidade, puxando-o para si como se sua vida dependesse disso.

Ele tentou resistir empurrando-a um pouco e dizendo ser perigoso, mandando que fosse embora e se contradizendo com cada músculo de seu corpo que fervia e suplicava por ela.

Hermione, não se importando com as palavras ditas declarou seu eterno amor a ele, que não se importava com mais nada e se jogou sobre ele.

- Que se dane o mundo – Severo falou entre suspiros e se abandonou aos carinhos de sua amada. Tomando-a nos braços louco com um desejo crescente que tomava conta de seu corpo fazendo sua masculinidade pulsar, retirou magicamente sua camisola e se ocupou em beijar cada parte do tentador corpo feminino que se entregava a ele sem reservas. Beijou-lhe o pescoço, descendo lentamente pelo colo e tomando os seios da moça em suas mãos, levou a boca sugando-os e mordiscando-o suavemente cada um deixando os mamilos intumescidos de desejo, Hermione gemia de prazer e respondia a cada carinho lascivo de Severo arqueando os quadris para diminuir a distancia entre seus sexos fazendo-o gemer com a urgência de possuí-la. Ela o excitava de forma intensa, como nenhuma outra mulher já havia feito, talvez, porque era por amor que ele se deitava com ela e não só para satisfazer um mero desejo.

- Hermione – murmurava rouco de volúpia – minha bela Hermione, isso é loucura.

- Sejamos loucos – foi a reposta que ele ouviu, acabando com as ultimas reservas de seu autocontrole, com um movimento rápido de varinha sua roupas desapareceram e de um salto penetrou a fazendo a estremecer em um espasmo de excitação e prazer, após uma interminável dança de amor e desejo chegaram ao êxtase, quando Severo levantou a cabeça em um espasmo de prazer intenso viu cruzar os seus olhos, adentrando seu quarto, uma luz verde terrível que formou uma caveira no ar bem sobre sua cama e expulsou-o de seu sonho fazendo-o acordar, suando, louco de desejo e apavorado.

Na manha seguinte acordou com a maior dor de cabeça de sua vida, achou que iria cair ali no chão, foi arrastando se até a um pequeno armário de madeira muito escura e tirou um pequeno frasco de poção para dor de cabeça, tomou e voltou para a cama para esperar o efeito, que graças a Merlim veio depressa. Levantou, tomou um banho para limpar as idéias e foi ver seu horário do dia, achou que a dor de cabeça iria voltar quando leu: Primeiro horário, Grifinoria e Sonserina, sexto ano, aula dupla.

Resolveu que não iria tomar café no grande salão, adiaria o máximo o encontro com Hermione, chamou e pediu a um elfo domestico que lhe trouxesse o a refeição no quarto, Café bem preto e um sanduíche para amenizar os efeitos que a noite mal dormida e o excesso de álcool tinham causado em seu rosto, mais pálido que o normal.

Antes de sair de seus aposentos para dar aula, olhou no espelho que ficava na porta de seu guarda-roupa, e dize, em voz alta a seu reflexo:

- Homem seja firme, se a ama com pensa que a ama, seja firme.

Caminhou pelo corredor da masmorra muito aflito em direção a sala de aula, agradecido pelos anos de espionagem por conseguir disfarçar seus sentimentos, quem o visse não notário o turbilhão que ele carregava na alma, talvez notasse que ela andava mais devagar que o habitual como se quisesse prolongar o caminha e demorar em entrar na sala, mais nada.

Respirou fundo, colocou sua pior cara de desprezo e mau humor e abriu a porta, olhou para os alunos e viu sonsserinos e grifinorios esperando por ele, seus olhos pousaram-se sobre sua doce Hermione, ela o sorria lindamente, como o fizera no jantar de ontem. Ele quase voltou porta afora e saiu correndo para se esconder no buraco mais profundo que houvesse nas masmorras. Como manter o juízo perante aquele sorriso? Mas seguiu em frente pensando "firme homem, firme!".

Começou sua explanação da aula determinado a não olhar diretamente para ela, estava tentando manter seu mau humor, tirou pontos de todo mundo, ate da Sonserina.

Em dado momento, quando estava achando que havia sido bem sucedido em seu intento, ouviu um estrondo causado por um monte de livros que caíram no chão derrubando o material da bancada e causando em tremendo burburinho na sala, em quanto ele estava de costas, sem pensar direito ele virou dizendo:

- Quem foi o responsável por isso? Seja lá quem for está de detenção hoje à noite as 8:00 hs na sala de DCAT – quando acabou de se virar viu o grande erro que cometera, os livros que caíram no chão pertenciam a Hermione.

Amaldiçoou-se, por agir deliberadamente daquela forma, se pudesse tinha dado um crusios em si mesmo, mas estava feito, teria que fazer cumprir a detenção. Olhando para a jovem achou que ela esboçava um risinho no canto da boca, e pensou "essa noite vai ser bem difícil".

Meia hora antes da hora marcada Snape já estava sentado em sua mesa na sala de aula pensando que trabalho daria a Hermione. Algo que a distraísse e que ele não tivesse que chegar perto dela, também ensaiara uma dúzia de impropérios para "presenteá-la" assim, ela ficaria com bastante raiva e não ousaria sorrir para ele novamente. Seu coração doía de pensar em nunca mais a vê lá sorrindo para ele, mas, era o que deveria fazer.

Hermione vinha pelo corredor decidida a resolver o assunto com o seu professor, ou ela o fazia confessar que estava apaixonado por ela, ou não era um grifinoria. Estava louca por ele há um ano, a principio achava que era só admiração, mas com o tempo foi percebendo que era bem mais, o amava profundamente.

Notou o sentimento que nutria por aquele homem desde o ultimo ano, quando o via observá-la no grande salão em todas as refeições, com uma cara de bobo, que vinda dele era quase cômica, no inicio achava bem inconveniente, mas aos poucos sentiu que o olhar dele a agradava, a aquecia, dava conforto e segurança, o dia em que ele faltava era quase doloroso. Como fora hoje em todas as refeições. Nas aulas ele continuava o mesmo de sempre, mas no grande salão ele era todo seu.

Derrubara os livros deliberadamente, sabia que o Snape a castigaria com uma detenção, seria a oportunidade perfeita para ficar a sós com ele e por tudo em pratos limpos e quem sabe se acertar com o mestre de poções. "Seria um sonho". E se ele a rejeitasse, trata-la pior do que ele já tratava seria difícil. "Então que vá as favas!" Encerrou seus pensamentos ao deparar com a porta da sala de DCAT.

Hermione abriu a porta da sala de aula devagar, o professor a esperava, se aproximando da mesa e disse com uma cara muito ingênua.

- Boa noite professor Snape.

- Boa noite srta. Granger. – Snape disse sem olhar nos olhos da jovem. Estendendo lhe um pergaminho – escreva três metros sobre as propriedades trevosas do morcego azul da Dinamarca.

- Sim, professor, mais antes, preciso falar-lhe.

Aquilo pegou Snape de surpresa, nunca imaginou que ela fosse querer conversar. Sentiu um frio na boca do estômago "céus, o que ela vai quere falar".

- Fale srta. Granger – Severo falou num tom tão gelado que faria o pólo norte parecer um balneário de verão.

- Bem, me desculpe se eu for muito direta, mas, acho que se não for, perco a coragem – Severo sorriu com desdenho da frase dela e retrucou irônico – uma grifinoria perdendo a coragem! Improvável.

- Por favor, professor, não torne o que eu tenho pra falar mais difícil do que já é para mim. – com um sorriso ela pensou "vamos ver o que ele acha da minha coragem depois do que eu perguntar?" – Professor, por que o sr. não foi ao grande salão fazer suas refeições hoje? Senti sua falta... Fiquei sem seus olhares hoje e fiquei muito triste, sem poder admirar sua elegância. – Soltou um sorriso sapeca perante a abismada cara do Snape.

Severo implorou para que o chão se abrisse e ele fosse sugado para o fundo para evitar aquele assunto, desconsertado ele pensou, ela sabe que eu a observo... Como pude ser tão descuidado, não pode deixar de conjecturar que, o que o lorde das trevas diria se soubesse que é enganado por mim há tantos anos e eu, com todo o meu jeito não consigo enganar nem uma aluna do sexto ano de Hogwarts, acho que ele ia se matar de raiva. Retornando a fala de Hermione ele pensou: "Ela disse que sentiu minha falta", seu coração disparou e para se proteger mais dele do que da garota vociferou:

- Não é da sua conta, porque eu vou ou deixo de ir ao grande salão. E quem te disse que eu fico te olhando? Garota pretensiosa! – Snape estava muito alterado, com os olhos esbugalhados e com o coração aos pulos "Merlim, o que, que eu faço?".

Hermione, não menos nervosa falou tão auto quanto seu bom senso permitia, pois se tratava do Snape e ele não era pessoa de se afrontar demais.

- Olha sim, que eu sei, cansei de te ver, o ano passado todo e esse também, lá no grande salão. Olhando-me! - já ia falar da cara de bobo, mais desistiu achando que ele podia lançar-lhe uma maldição de tanta raiva. E continuou – Não me trate como burra que sabe muito bem que não sou.

- Claro que não é, é sim uma sabe-tudo insuportável – Severo está com muita raiva, mas, amoleceu ao notar que os olhos da jovem se encheram de lagrimas. Aproximou-se um pouco dela, e essa o encarou bem nos olhos.

Hermione buscava naqueles olhos os sentimentos que julgava existirem dentro da alma do professor, no fundo daqueles olhos muito negros ela viu a angustia que ele sentia com toda aquela conversa e resolveu quebrar o silencio, entre soluços de quem tenta conter o choro eminente ela falou:

- Não fale assim comigo, eu não mereço só senti sua falta, gosto quando me olhas. – a garota falava a pura verdade, sentia uma grande alegria ao velo olha-la.

Snape ficou arrasado por fazê-la chorar, em um impulso incontrolável, quase inconsciente, deu a volta na mesa e ao aproximar-se de Hermione segurou a pelos ombros e perguntou?

- Por que sentiu minha falta? – Severo não sabia que resposta queria escutar mais também não sabia por que perguntou aquilo a garota. A resposta de Hermione o deixou atônito.

- Por que eu o amo – a voz de Hermione saiu pouco mais de um sussurro, sufocado pelas lagrimas e pelo rubor que tomava violentamente conta de suas faces.

- Que se dane o mundo – Severo repetiu o que dize no sonho que tivera com ela na noite anterior e tomou-a nos braços cobrindo sua boca com a dele, beijando-a com necessidade e urgência, causada pelas longas horas de desejo e sentimentos reprimidos.

Hermione mantinha os olhos fechados delirando de desejo, imaginava como era ser beijada por seu professor, mais nada em seus mais loucos delírios se assemelhava a paixão com que Snape a beijava, os lábios viris tocando com volúpia os seus como se quisesse sugar lhe a alma através dos beijos.

Severo estava completamente entorpecido pela doçura daquela jovem, que se entregava e correspondia a seus ímpetos de paixão. Sem se conter solto lhe os lábios e começou a formar uma trilha de beijos por todo pescoço de Hermione fazendo-a gemer e aperta-lo mais contra o seu corpo, deslizando as mãos pequenas e delicadas pelas costas fortes do professor. Snape separou-se dela por um instante para admirá-la, e disse:

- Abra os olhos meu amor preciso de você. – Hermione abriu os olhos lentamente, e ao deparar-se como par de olhos que o fitavam, negros como duas pedras de ônix bem lapidadas, estremeceu diante do desejo que se espelhava no olhar daquele homem. Severo segurou-a mais firmemente e tomou seus lábios novamente, desta vez com imenso amor que nutria por sua aluna, levantando-a nos braços e levando-a para seus aposentos anexos à sala de aula.

Colocando a jovem em sua cama, Severo começou a tirar sua própria roupa de forma trouxa, até estar só de cueca. Hermione deitada na cama quase perdeu o fôlego ao se deparar com o físico do homem em sua frente. Severo era alto e bem proporcionado, tinha os ombros largos, e o tórax musculoso, sobre o peito espalhava-se uma não muito densa camadas de pêlos bem negros que contrastava com a alvura quase transparente de sua pele, esses desciam em um caminho até sumirem dentro da cueca. Suas pernas eram bem torneadas e também cobertas de pêlos. Ela não pode deixar de notar o volume proeminente que se formava no meio de suas pernas.

Severo deitou-se ao lago de Hermione e delicadamente começou tocá-la nos seios por cima da blusa do uniforme, ao vê-la estremecer e se arquear ao encontro dele, a beijou novamente na boca e com sua mão começou a desabotoar os botões da blusa, Hermione se entregou completamente aos beijos e entre gemidos disse o nome de deu amado como em uma suplica para que ele aprofundasse mais as caricia. Severo enlouquecido de desejo terminou de tirar a roupa da jovem, a deixando com os seios expostos, tomou os nos lábios sugando carinhosamente, sentiu como a pele da jovem era macia como seda e com ela respondia de imediato aos seus toques. Desceu por entre seus seios espalhando beijos por toda sua barriga muito lisa e ao se aproximar da calcinha começou a puxá-la, Hermione se reteve um pouco fazendo Severo erguer o rosto e perguntar com uma voz rouca e grave:

- Hermione, algum problema? Quer que eu pare? – olhou apreensivo para a garota deitada na sua cama.

Hermione respirou fundo para tomar coragem e conseguir falar, erguendo se dos travesseiros um pouco a cabeça respondeu:

- Severo eu o amo e quero que continue, mas é minha primeira vez e eu tenho um pouco de medo. – Severo a olhou nos olhos e respondeu – pode confiar em mim, você sentira um pouco de dor, mas estarei com contigo, não precisa ter medo, nós vamos bem devagar e eu paro se você quiser. – Snape ficou um pouco preocupado com a revelação, mas era claro que ela devia ser virgem! Não tinha muita experiência com isso, em sua vida teve muitas mulheres, mas, elas estavam longe de serem virgens. Iria dar o seu melhor para que a primeira vez de Hermione fosse memorável.

Hermione decidida sentou se e retirou a própria calcinha, jogando-a no chão. A cena espantou os últimos pensamentos coerentes da cabeça de Severo que a abraçou retomando os beijos e deitando-se sobre o corpo tremulo da mulher que ele amava.

Hermione começou a retirar a cueca que ele ainda vestia expondo a ereção potente que seu amado empunhava.

Vagarosamente, Severo foi penetrando dentro de Hermione que segurava no lençol da cama em um misto de dor e prazer, gemeu alto e enfiou as unhas nas costas do professor até arrancar sangue, completamente descontrolado pela sensação penetrou até seu fundo, começando a manter um ritimo que levo a ambos a encontrar o êxtase da união de seus corpos. Uma enlouquecida Hermione sentiu seu corpo em braça e achou que depois daquilo nunca mais ia conseguir soltar-se do corpo de Severo.

- Você é minha, só minha, para sempre! – a voz grave de Severo suava embargada por um turbilhão de sensações e sentimentos, amava Hermione e arriscaria qualquer coisa por ela. Em resposta a sua afirmação sentiu dois braços delicados envolverem suas costas e uma voz quase sem som dizer ou pé de seu ouvido. – Sua, para sempre.

Adormeceram abraçados envoltos numa atmosfera de amor e desejo que vinha do coração dos dois apaixonados.

Mais tarde de madrugada Severo acorda Hermione com um beijo suave sobre os lábios. E murmurou – Acorda amor, você tem voltar para o dormitório da grifinoria. Uma sonolenta Hermione respondeu:

- Me deixa dormir aqui com você – sua fala assemelhava se a um ronronar de uma gata manhosa quando ela se aconchegou mais no peito do seu professor. – Ninguém vai notar minha falta.

- Vão notar sim, e como a srta. pretende atravessar o castelo até a torre da grifinoria sem que ninguém a veja pela manhã? Hermione você tem que entender que ninguém pode saber do nosso relacionamento por enquanto. Seria muito perigoso para todos nós, muitas coisas que você não sabe iram acontecer. – Hermione escutava a tudo com atenção e interrompeu-o – Você esta se referindo ao fato de estar trabalhando como espião para a ordem, eu sei que é isso que você faz, já percebi que às vezes você sai à noite do castelo com presa, imagino que para encontrar você-sabe-quem. – tocando com o indicador na boca de Hermione, Severo perseguiu – Sim, mas não é só isso, existem outras coisas que eu não posso te contar apenas, lhe afirmo que são para o bem do mundo bruxo. Será difícil quando acontecer, terei que tomar atitudes que não gostaria e não sei se todas as pessoas iram entender, só lhe afirmo sempre estarei ao lado de Dumbledore. Nunca se esqueça disso.

Hermione ainda deitada nos braços dele respirou e disse – prometo sempre estar do seu lado e te apoiar no que você precisar. Severo se perguntou se ela conseguiria cumprir a promessa. A Jovem se levantou sem mais delongas e começou a colocar a roupa. Olhando para o homem nu deitado na cama que a observava com olhar de cobiça perguntou:

- Quando posso vir aqui outra vez professor Snape? – Severo sorriu para ela e respondeu:

- Primeiro, aqui dentro do meu quanto e terminantemente proibido de me chamar de professor Snape, para você aqui é Severo, no resto da escola é mais prudente continuar me chamando por meu titulo e eu de chamá-la de srta. Granger, apesar de saber muito bem que você é a minha Hermione. – Severo levantou-se e abraçando-a por trás. Hermione sentiu algo duro pressionando suas costas, e ele continuou respondendo:

- Como a você pode sentir eu não vou conseguir ficar muito tempo longe de você, quando eu tiver certeza ser seguro, dou um jeito de te avisar. A ultima palavra foi dita entre os beijos que ele depositava no pescoço da mulher que amolecia a cada contato sentindo que a cada toque dos lábios de seu homem sua pele se incendiava.

- Acho que meia hora a mais não vai fazer diferença – com essas palavras ele a tomou nos braços e a levou para a cama novamente onde se entregaram um ao outro mais uma vez.

Gente, espero que estejam gostando da fic. É minha primeira NC-17

Um abraço

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