Quinn veio andando rápido pelo corredor do Colégio McKinley High, atrás de uma morena que ajeitava algumas coisas na mochila.
- Ei, gnomo! – disse, colocando a mão no ombro da menina.
Rachel Berry se virou e olhou para os dois lados.
- É comigo?
- Você está vendo outra pessoa com tamanho de gnomo por aqui?
Rachel empinou o nariz e falou.
- Diga o que você quer!
- Saia de perto do Sam! – disse Quinn com autoridade.
Rachel franziu a testa e sorriu, balançando a cabeça negativamente.
- Você ri? – Quinn riu ironicamente - Eu estou falando sério, manhands. O Sam é meu namorado! Você não se atreva a tentar algo, porque esse você não vai levar!
- E o que te faz pensar que eu tenho interesse pelo Sam? – Rachel perguntou.
- Você é ridícula, garota! Você dá todas as dicas!
- Dicas? Que dicas? – perguntou surpresa.
- Você quer exemplos? – perguntou a loira - Então ok. Toda vez que eu e o Sam passamos por você, você fica encarando com interesse. Você tem ido a lugares que nunca freqüentou e onde, coincidentemente, eu estou com Sam. E o pior: ontem você perguntou a ele como está nosso namoro. É! Ele me contou.
- Pois fique sabendo que eu...
- Fique sabendo você! – Quinn interrompeu, colocando um dedo perto do nariz dela – Você ainda não me conhece a fundo, Berry! – disse com raiva – Ano passado eu estava grávida, então você se safou, mas agora nem... – então parou de falar de repente e começou a rir.
- Corta! Dianna, o que houve? – perguntou Brad, que era quem dirigia o episódio.
- É a Lea! Ela... ela está... – e continuou a rir.
Lea olhou para o diretor como se não estivesse entendendo nada.
- E você ainda faz essa cara! – disse Dianna, dando um tapa leve no braço da outra.
- Dianna! – censurou o diretor - Ok, vamos repetir!
- Eu não estou entendendo nada e ainda apanho? – perguntou Lea fazendo cara de inocente e rindo com ironia.
- É assim, né? Deixa isso terminar que eu vou te fazer entender direitinho. – sussurrou Dianna.
- Uuuiii. – fez Lea.
- Ok Dianna, do take 2... "ano passado"... Na posição! Ação!
- Ano passado eu estava grávida, então você se safou, mas... ah, para Lea! – exclamou a loira, querendo rir de novo.
- Corta! – gritou Brad e virou para a morena - Lea!
- Eu não estou fazendo nada! – fez-se de desentendida.
- Ela está me chamando de... bem... de outro nome.
- E qual é a graça disso? – perguntou ele - Meninas! – repreendeu – Lea, por favor!
- Ok, ok! – disse Lea - Vamos de novo!
- Atenção Dianna, de novo, na posição! Ação!
- Ano passado eu estava grávida, então você se safou, mas agora nem pense em mexer com meu namorado, senão a verdadeira Quinn Fabray vai se mostrar.
- Humm, Charlie, que tesão... – murmurou Lea para só para a loira ouvir.
- Corta! Ok, ficou bom! Voltaremos depois! – Brad se virou e pegou uns papéis – Peguem aqui as falas da sequência dessa cena. Vamos filmar essas amanhã. Por favor, estejam com tudo decorado e prontas! – entregou a elas os papéis e saiu.
Quando ele se afastou e todos dispersaram, Dianna deu outro tapa leve em Lea.
- Por que toda essa violência, meu amor? – perguntou Lea com um sorriso.
- Como você fica me chamando de Charlie, de gostosa, e isso tudo no meio da cena? Louca!
- Ah, foi só no fim.
- Na-na-na, você ficou sussurrando essas coisas no meio lá.
Lea caiu na gargalhada.
- É, agora é engraçado, não é? – indignou-se Dianna.
- Na hora também foi! – Lea deu outra gargalhada.
Lea tinha uma gargalhada tão gostosa e contagiante que Dianna acabou rindo junto.
- Vê? – disse Lea - Você também achou hilário! E, claro, você estava lá com o jeitão do Charlie, com aquela pose toda machinha. Bem do jeito que eu adoro...
Dianna só balançou a cabeça, rindo.
As duas saíram caminhando para o trailer quando Amber passou por elas.
- Aí hein. Faberry! Uhuu! – exclamou Amber divertida.
- Quê? Faberry? – disseram as duas juntas.
- Vocês ainda não leram as cenas de vocês de amanhã? Dêem uma olhada. – e Amber saiu andando.
Lea e Dianna se olharam e abriram os papéis que tinham em mãos.
Pouco tempo depois...
- O Ryan enlouqueceu? – Lea riu acompanhada da loira.
- Só pode! Olha essa aqui! – disse apontando algo na folha de papel – Será que a Fox não vai cortar isso? Outro casal gay? Não vai ao ar, aposto!
- Ah... pode não ir ao ar..., mas a gente vai filmar! – disse Lea e piscou o olho para Dianna.
- É verdade! – a loira revirou os olhos – Vai ser "interessante". – disse maliciosa.
- Ohhh, mutííííssimo! – ela olhou para Dianna com um brilho diferente no olhar – Que tal a gente repassar esse texto..., assim... no trailer?
- Não precisa pedir duas vezes! – e puxou Lea para dentro do trailer, trancando-o.
Ela então jogou a morena contra a porta e grudou seus lábios no dela. Lea imediatamente escancarou a boca para receber a língua de Dianna. Macia, quente e especialista em levá-la às nuvens.
Enquanto suas línguas se buscavam, Lea tascou a mão na bunda da loira, que ainda usava o uniforme das Cheerios. Dianna gemeu.
- Humm, acho que nós nunca fizemos, enquanto eu usava este uniforme. – ela disse.
- Se a Rachel vai poder se "soltar" com uma cheerio, então eu também posso. – e empurrou Dianna para o pequeno sofá-cama do trailer.
- Se a Naya aparecer? – perguntou Dianna.
- A Naya já foi. Ela só gravou uma cena hoje. – disse enquanto buscava novamente a boca da loira.
- Ahammm ... – Dianna sussurrou dentro da boca de Lea.
Lea desceu para o pescoço de Dianna, dando pequenas mordidas, intercalando com chupões.
- Lea..., eu ainda... ainda... vou g-gravar cenas hoje e...ahhmm... as Cheerios... elas... ficam de r-rabo de cavalo...hummm...
- Tem ... maquiagem... para... isso... e shhhuu, você vai quebrar o clima. – e continuou até deixar uma marca no pescoço dela.
Dianna não fez por menos e também "atacou" o pescoço de Lea com vontade.
- Humm – suspirou Lea quando Dianna enfiou a língua em seu ouvido.
As mãos de Dianna desceram pela cintura da morena, enquanto sua boca buscou um ponto específico do pescoço dela.
- Ahhh, meu amor... – suspirou Lea.
Enquanto a boca de Dianna fazia maravilhas no seu pescoço, Lea novamente desceu a mão e acariciou a bunda da outra, apertando de leve. Então seus dedos puxaram a calcinha de lado para encontrar a intimidade dela, já molhada. Deslizou um dedo para dentro e Dianna estremeceu.
- L-Leeaa...
Ela então colocou um segundo dedo e depois um terceiro. Dianna gritou. Lea então começou um gostoso vai e vem, sentindo Dianna se contorcer por sobre seus dedos, até que sentiu a contração da loira em volta deles, em um orgasmo intenso.
- Meu D-Deus... – exclamou Dianna.
- Eu te amo tanto. – disse-lhe Lea, antes de beijá-la.
- Céus! Lea, vem cá!
Dianna despiu a morena e depois tirou a sua própria roupa. Deitou Lea no sofá e se ajoelhou no chão, ficando próxima ao rosto dela. Começou beijando-a de leve nos lábios, depois rosto, testa e foi rodando o corpo até que ficou atrás da cabeça da noiva. Então se ajoelhou na ponta do sofá, afastou as pernas e inclinou-se, apoiando as mãos na lateral do corpo de Lea. Veio descendo pelo corpo dela, beijando-lhe os seios, a barriga, até chegar onde queria. Assim que encostou sua boca na intimidade da morena, sentiu a língua de Lea em seu clitóris. Dianna fechou os olhos e gemeu. As duas começaram a se lamber e se chupar devagar, sem pressa alguma, dando um prazer absurdo uma a outra. Dianna por cima e Lea por baixo. Então Lea sentiu Dianna penetrar-lhe com os dedos, enquanto a loira permanecia com a língua em seu clitóris. Lea deu um gemido mais alto. Então subiu sua própria língua e enfiou-a no sexo de Dianna. Entrando, saindo e rodopiando, o que fez a loira estremecer e gozar com tudo. Com isso, os dedos de Dianna acabaram por penetrar mais fundo em Lea.
- Ahh, Dii!
- D-Diz que quer mais, minha linda!
- Eu q-quero... mais fundo!
E Dianna a atendeu daquele lado, sentindo Lea lamber todo seu gozo do outro lado. As contrações e os gemidos da morena se intensificaram. Dianna teve a certeza que ela estava chegando ao orgasmo, e deu mais uma ajudinha, voltando a chupar seu clitóris. Lea achou que fosse morrer de prazer, arqueou o corpo e gritou seu nome.
- Diannaaa! – e gozou forte, largando o corpo no sofá, em seguida.
Dianna deu um sorriso e virou o corpo para encontrar os lábios de Lea. Deu-lhe um beijo molhado.
- Te amo! Te amo! Te amo! – dizia ela intercalando com selinhos.
Lea deu um sorriso.
- Eu também! Demais! – segurou o rosto dela e grudaram os lábios, mas acabaram sendo interrompidas.
- Dianna, o Brad está te chamando para refazer uma cena com a Jane. – disse um assistente de produção do lado de fora. – A Lea está aí? Ela vai ter que ir ao estúdio para gravar uma música.
Dianna revirou os olhos.
- Logo agora! – disse ela baixo.
- Droga! – exclamou Lea.
Não tendo alternativa, elas colocaram as roupas. Dianna ajeitou o uniforme.
- Se fôssemos homens, não poderíamos sair agora. Iríamos estar com um volume enorme aqui na frente. – disse Lea apontando para sua saia.
- Ainda bem que o Charlie é Charlotte. – Dianna disse e riu com ela.
Elas voltaram ao set sorrindo de orelha a orelha e cruzaram com Cory, pelo caminho.
- O que houve com vocês? – perguntou ele.
- Ué, nada! – disse Dianna rindo e cochichou algo à Lea, que acabou rindo também.
- Eu hein. Vocês duas às vezes ficam muito estranhas.
- Assunto de mulher, Cory. – disse Lea.
- Aham, estou sabendo. – ele disse balançando a cabeça.
- Se está sabendo, fica quieto! – sussurrou Dianna para ele.
- Vocês duas estão dando bandeira demais! Se o Ryan souber que vocês voltaram, vai dar problema.
- Com as cenas que ele escreveu para nós, se não estivéssemos juntas, iríamos nos juntar agora. – disse Dianna.
- Que cenas? – perguntou ele.
Dianna entregou o script com o texto para ele.
- Isso é sério ou é brincadeira de vocês? Faberry?
- Foi o Brad que nos deu.
- Acho que ele não iria brincar. - disse Lea.
- E o Finn vai ficar sozinho de novo! – ele disse rindo – Vão sobrar poucas para ele, com tanta gente saindo do armário em Glee.
- É verdade. – concordou Dianna. – Não se preocupe, ainda vai aparecer um cara legal para você também. – completou rindo.
- Sai para lá! Eu gosto de garotas! – disse sorrindo e depois perguntou - E vocês vieram todas felizinhas, rindo, por isso?
- Claro que não! É que eu gritei o nome da Dianna agora há pouco. – e puxou a loira pela mão, se afastando.
- Ei! – chamou ele – Não entendi! Ela não estava lá com você? Por que precisou gritar o nome dela?
- Por que às vezes eu gosto de gritar o nome dela! – respondeu Lea, em voz alta – É tão bom! Você nem imagina!
Cory fez uma cara de bunda, não entendendo.
Dianna se virou e disse a ele:
- Viu? É por causa disso que acontece isso aqui! – e mostrou a mão entrelaçada com a de Lea. – e depois completou para a morena, revirando os olhos – Homens! São tão lentos às vezes, coitados...
