Emma tocou seus dedos levemente sobre a carta de Graham, as lágrimas caíam, e o moço só ficava na lembrança. Ela encostou sua cabeça ao travesseiro e sonhos envolvendo uma Floresta Encantada, que Henry havia falado mais cedo, invadiram sua mente.
Seu corpo suava e ela se rebatia a noite inteira, quando Mary Margaret teve de acordá-la e fazer um chá pois só isso acalmaria a moça.
Tem certeza de que está tudo bem? — Mary Margaret fixou seus olhos sobre o copo de chá que segurava, agora vazio.
Sim, é só que é muita pressão, assumir o cargo de xerife é cansativo — Os olhos cansados de Emma não negavam que ali havia algo a mais. — E agora recebo essa carta do Graham — Emma percebeu o que fez — quer dizer o ex-xerife dizendo essas coisas. — Um sorriso brotou no canto do rosto da loira — Quem eu quero enganar, eu era apaixonada por esse homem, e ele era por mim, e nós só ficamos sabendo disso no último dia de vida dele.
Vem cá me dá um abraço. — Mary deu abraço em Emma, que subiu para o quarto e deitou, logo Mary Margaret aproveitou e deitou com ela.
Emma chorou a noite inteira em silêncio e só se acalmou quando conseguiu dormir e sonhar com Graham. Por que ela tinha que se apaixonar justo por um homem morto?
