Titulo: We'll Be A Dream
Resumo: Hermione tem Harry como um melhor amigo, para todas as horas, está ao seu lado para protege-la, reclamar dos seus namorados, da sua roupa, aquele que confia de olhos fechados…
Mas um dia ela percebe que está perdidamente apaixonada por ele. O que fazer? Seguir seu coração ou preservar a amizade? E se ele se sentir da mesma forma? Vale a pena arriscar?
Leiam por favor - Bom, meus amores aqui está uma nova fic para vocês. Primeiramente quero avisar que o enredo da história não pertence a mim. Li esta fic, e simplesmente amei Sabe aquela fic que você se apega? Que sempre que tem um tempinho a lê novamente ? Bom, essa é assim para mim.
Uma das minha preferidas, senão a preferida. Então decidi transcreve-la para Harry/Hermione já que é o meu casal preferido. A autora se chama : Lan.
Escrevi aqui para avisar, e ninguém pensar que é plagio ou coisa do tipo :) Espero que gostem da fic como eu gostei e comentem.
Manhattan, 2 de Setembro. Quatro horas da tarde... Ou algo assim.
Aquele era, sem sombra de dúvidas, um dos dias mais quentes que eu já havia visto. Trinta e dois graus! Mesmo com o ar-condicionado ligado, eu estava assando. Mentalmente, implorava pela chegada do outono. E lá estava eu, em pleno dia letivo, com o meu melhor amigo galã da Manhattan's High School, em uma lanchonete fast food.
Éramos parceiros estranhos, já que se esperava que um garoto como ele andasse com líderes de torcida bonitonas (como a Cho, no caso) e não com uma menina minguada como eu. Não. Se está pensando que vai começar a ler outra sessão em que a menina não tem um pingo de auto-estima, está enganada*. Sou minguada, meio baixa em relação a ele, mas "até que sou bonitinha" (como o Harry mesmo diz).
Depois de um pequeno momento imersa em pensamentos, me toquei de que era a minha vez. O ânimo voltou.
- Uma promoção do Big King, batata e refrigerante grande, por favor – respirei fundo, colocando as mãos na cintura, confiante, enquanto a moça do caixa anotava o pedido. Ela deveria ter mais ou menos a minha idade e não tirava os olhos do meu amigo.
Estávamos no início de setembro e os trabalhos escolares já tinham me feito passar do estágio da loucura.
Harry me olhava com as sobrancelhas levantadas.
- Se você comer tanto assim, vai explodir, Mione – ele alertou - O que quer dizer que sua dieta vai para o espaço – ele balançou a cabeça pra cima e pra baixo devagar, como se confirmasse o que estava dizendo, enquanto eu torcia o nariz num ato de molecagem (não que eu não tivesse mais idade pra isso, porque havia pouco mais de um ano que eu tinha sido apresentada à sociedade... Pareceu-minha-tia-avó-Rosie-falando). A moça do caixa sorria pra ele.
- Ah, deixe de ser chato, Harry – virei-me na sua direção, fazendo minha "cara fofa" e minha "voz manhosa". Eu sabia que ele adorava quando eu fazia isso – Você sabe que não resisto a um Burger King – ele deu uma risadinha.
- E você, senhor, vai querer alguma coisa? – a garota se dirigia a ele, com voz de aeromoça e piscando discretamente mais rápido... Três vezes. Girei os olhos.
- Não, não... Er... – Harry coçou a cabeça, parecendo envergonhado. Eu sabia o que ele diria – É que não estou com muita fom...
- Uma promoção do Whopper Duplo para ele, por favor – respondi depressa, antes de deixar meu amigo terminar. A moça anotava o pedido, enquanto Harry virava seu olhar pra mim, devagar. Quando ia à escola, ele só levava dinheiro para o almoço, então seria impossível pra ele fazer uma mágica e criar dinheiro ali.
- Não precisava – ele respondeu cabisbaixo, apesar de um pouco revoltado – Você sabe que detesto quando você compra as coisas pra mim.
- E você sabe que detesto quando você fica chateado por isso – dei um soco de leve no seu ombro – É o mínimo que posso fazer por você, cabeçudo. Além do mais - sorri –, tenho certeza de que um dia você vai me pagar em dobro.
Fato. Eu contava com o fato de que um dia o Harry seria rico e famoso (não sei o que fazendo. Talvez como modelo).
- Ah, então é assim, é? – sua voz já assumia um tom de brincadeira – Você só paga minhas coisas contanto que eu a pague com juros mais tarde? Interesseira! – apertou minha bochecha.
- Hoho, mas é claro – fiz cara de convencida – Eu é que não vou querer me casar com um pobretão.
- A condição para você se casar comigo agora é essa? – ele ainda brincava.
-Sim – olhei pra cima como se visse estrelas – Rico e famoso primeiro. Depois a gente conversa – ele deu uma risada.
A uma hora dessas, a moça do caixa (que por sua vez não tirava seu ouvido intrometido da nossa conversa) já havia derrubado alguns sachês de ketchup (que colocava na bandeja) no chão. Provavelmente se assustou com a notícia do nosso "casamento". Sorri vitoriosa.
Harry e eu tínhamos prometido nos casar quando estávamos na quinta série. Claro que eu não levava a sério, mas adorava brincar com isso e ele também.
- Então é disso que se trata? – Harry falava, enquanto pegava o seu pedido e me entregava a minha bandeja, me despertando da minha "visão da vitória" (vulgo: mulher do caixa pegando os sachês do chão).
- Hm?
- O amor – já estávamos indo em direção a uma das mesas vazias.
- Trata-se de quê? – perguntei confusa.
- De dinheiro.
- Por que você está me perguntando isso?
- Porque você disse que não queria se casar com um pobretão e deduzi que o amor se tratava de dinheiro – ele deu de ombros.
- Claro que não – sentei-me à mesa – Veja você, por exemplo: não amava a Chang porque ela era rica.
- Ei! Eu nunca disse que amei a Cho – ele falou revoltado, me fazendo achar graça.
- Então por que namorou com ela? – ele fez "sei lá" com os ombros e dei uma risada – Não acredito que você não a amou.
- Por que não? – ele levantou as sobrancelhas – Eu posso lhe garantir.
- Duvido que possa – dei uma mordida cheia no sanduíche – Mas veja bem... É a Cho. Líder de torcida da escola. Bonitona e soberana entre as demais – fiz um "U" com o dedo indicador e o polegar, girando meu pulso, como se dissesse "captou a mensagem?"
- Isso não significa muita coisa para mim – ele fez cara de desentendido.
- Então por que namorou com ela? – "já é a segunda vez que pergunto, Harry".
- Porque ela é gata e estava dando mole – agora quem mordia o sanduíche era ele.
Dei uma gargalhada.
- Então é disso que se trata? – perguntei, tentando repetir o tom que ele fez quando me fez essa mesma pergunta.
- É disso que se trata o quê? – ele disse com a boca cheia.
- O amor – ele girou os olhos, quando viu que eu fazia uma imitação.
- Trata-se do que, Hermione? – ele suspirou impaciente.
- De beleza.
- Não. Claro que não – ele disse, segurando a risada pelo que ele estava prestes a dizer – Veja você e o Draco, por exemplo... – joguei uma batata nele, o fazendo gargalhar.
- Ele é lindo, ok? – torci o nariz.
- Ele não é feio? – Harry perguntou surpreso.
- Não – respondi rapidamente.
- E você o ama? – agora, sério.
- Na... Claro que sim, Harry! – eu disse, me corrigindo.
Ele segurou a risada.
- Então está bem – ele colocou as mãos atrás da cabeça, satisfeito – Vou fingir que não percebi.
- Você não percebeu nada. Não fiz nada – declarei.
- Você... Ainda o amaria se ele fosse pobre? – Harry me encarou. Sua expressão era séria.
Tomei ar para responder, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ouvi a porta da lanchonete ser aberta. Involuntariamente, olhei.
Se a moça catando os sachês do chão era a minha "visão da vitória", lá vai a minha "visão do paraíso":
Draco Malfoy, dezessete anos, cabelos dourados, nariz perfeito, boca rosada e 1,81 metros de pura sensação (enquanto o descrevia mentalmente, eu engasgava com a coca-cola). O inútil do Harry ria da situação, ao invés de fazer alguma coisa.
- Só não babe, Hermione – Harry dizia entre risadas – Isso seria meio nojento, sabia? – mais risadas. Dei um sorrisinho irônico, enquanto retomava o fôlego.
Minhas pernas já tinham começado a bambear (reação que descobri que esse garoto poderia causar, ano passado) e minhas mãos estavam geladas, enquanto observava Draco se mover até o caixa junto com mais dois meninos.
- Como estou? – virei-me para o meu amigo pouco-cooperativo, um tanto desesperada.
- Quer que eu seja sincero ou seu amigo? – Haha.
- Fale rápido!
- Com cara de quem acabou de se engasgar – ele deu de ombros novamente.
- Droga –arrumei a aba do boné que eu usava, puxando-a para baixo, na tentativa de tampar o meu rosto.
- Sabe... – Harry dizia, enquanto me levava para casa, naquela quarta-feira à tarde. Já estava começando a escurecer – Você fica meio ridícula quando o Malfoy está por perto. Nem conseguiu responder o "oi" dele.
- Eu sei, eu sei – respondi, me dando dois tapinhas na testa – Desse jeito ele nunca vai olhar pra mim.
- Você realmente está preocupada com isso?
- Claro! – olhei-o. Sua expressão ainda era de incredulidade – Urgh, Harry. Seu insensível! – dei um tapa no seu braço esquerdo.
- Por que você fez isso agora? – resmungou, passando a mão no braço.
- Quando você se sentir assim por alguém, vai entender.
- Veremos – ele deu um sorriso - Falando em insensível... – ele disse, se lembrando de algo importante – Já viu o tamanho do trabalho de História? Aquele Professor Snape sim que é o insensível! – dei uma gargalhada.
Assim continuamos nosso caminho em direção à casa amarela da rua 71.
Acredita em alma gêmea? Não? Bem, eu também não acreditava até conhecer o Harry: minha alma gêmea, ou alma "gêmula", como costumávamos a brincar quando tínhamos treze anos.
Nós nos conhecemos na quinta série, quando ele entrou na minha sala. Mesmo não entendendo direito como um menino inglês tinha vindo parar nos Estados Unidos, logo nos demos muito bem e, no ano seguinte, já éramos inseparáveis.
Apesar de eu ter uma vocação secreta para ser atéia (minha mãe não pode nem sonhar com uma coisa dessas), ao longo dos anos passei a acreditar que Deus tinha colocado o Harry na minha vida para me ensinar uma lição: desde que nasci, moro na região nobre de Manhattan e não costumava a lidar muito com pessoas com a situação financeira pior do que a minha. Não que eu não conhecesse esse tipo de pessoas, mas eu não queria lidar com elas. Era uma coisa meio fútil. E, de repente, vem o Harry, órfão de mãe e filho do dono de um pequeno restaurante, e se torna meu melhor amigo, meu melhor confidente.
Existindo ou não, acho que eu devo a Ele os momentos que tenho passado todos esses anos. Muitas vezes, um melhor amigo homem é melhor do que uma mulher (não desfazendo da Luna). E sabe a melhor parte? É que mesmo ele sendo "o bonitão" delas, ele é meu.
Meu melhor amigo.
Suspirei.
- Está entregue – Harry disse, fazendo reverência e arrancando minha risada. Eu nem tinha visto o tempo passar. Estávamos em frente ao portão da minha casa.
- Há quanto tempo estamos andando? – perguntei, tentando me situar no local.
- Desde o Burger King? – ele pensou um pouco – Deve ter uma meia hora, mas eu não queria acordá-la do seu transe. – Ele deu de ombros.
- Sério que fiquei em transe? – levantei as duas sobrancelhas. Ele fez que sim com a cabeça – Na sua frente? – ele riu.
- Qual o problema? Já vi você fazer isso tantas vezes...
- Mas é que... Dessa vez meu transe era sobre você – falei devagar. Ele me encarou por um momento antes de piscar duas vezes, como se estivesse acordando de um pensamento.
- A que devo a honra? – brincou.
- Só estava pensando que deveria estar escrito em algum lugar o fato de você entrar na minha vida – abri um sorriso sem perceber – Acho que foi Deus que me deu você – percebi Harry abrir o mesmo sorriso bobo com o qual eu deveria estar – Tenho mais é que agradecer a Ele.
Notei que o sorriso bobo do Harry tinha se transformado numa cara de confusão.
- Que foi?
- Pensei que você não acreditasse em Deus.
- E não acredito – sussurrei, vendo que a sala da minha casa estava acesa e a qualquer momento minha mãe poderia colocar a cara pra fora da janela – Então agradeço é a você mesmo – ele sorriu de novo.
Abri o portão, caminhei um pouco e subi umas escadinhas de madeira, até chegar à porta da minha casa. Virei-me.
- Você não quer entrar? – ele ainda estava do lado de fora do portão.
- Não. Tenho que chegar cedo à minha casa. Quarta-feira é meu dia de fazer o jantar – fez careta.
- Até amanhã, então. Obrigada – sorri.
- De nada – abri a porta, vendo Harry dar as costas.
- Ah! – disse, me lembrando de uma coisa. Ele se virou pra mim – Mande lembranças ao seu pai!
- Mandarei – ele suspirou – Ele vai ganhar o dia por causa disso. Você sabe – girou os olhos.
- Era o Harry? – minha mãe veio em minha direção com um livro na mão, assim que fechei a porta de casa.
- Era, sim.
- Por que ele não quis entrar? – ela fez cara de decepção.
Ah! Não poderia me esquecer de dizer que o amor da vida da minha mãe é o Harry. Ela passa horas e horas falando na minha cabeça o quanto ele é bonito, forte, trabalhador e o quanto ela gostaria de ter um genro igual a ele. O Harry ri dessas coisas e só o que posso dizer é: "sim, mãe. Aham, claro" e reviro os olhos "roboticamente".
- Parece que quarta-feira é o dia dele de fazer o jantar – dei de ombros.
- Não seria ótimo se seu namorado soubesse fazer o jantar? – minha mãe deu um sorriso insinuante e novamente utilizei das palavras que sempre uso quando ela toca nesse assunto:
- Aham, mãe. Claro – reviro os olhos – Vou lá para cima, ok? – disse, já subindo as escadas
Cheguei ao meu quarto, já me jogando na cama (ainda) arrumada.
- Santuário! – disse em meio a um longo suspiro.
Acabei dando uma cochilada. Quando olhei para o relógio, já tinha se passado meia hora. Meu celular tocou. Peguei-o da minha cabeceira ainda um pouco tonta. "Você tem uma nova mensagem". Era do Harry.
"Jantar, aqui em casa, amanhã?"
Sorri, enquanto respondia.
"Qual a ocasião?"
Ele demorou um pouco pra responder.
"Eu preciso ter uma ocasião pra chamar uma amiga pra jantar?"
"Tá bom, é uma surpresa."
Revirei os olhos. Ele é tão previsível.
"Conte comigo."
"Ron está mandando um abraço". Eu sabia que agora quem girava os olhos era o Harry. Eu ainda sorria.
"Outro pra ele."
"Boa noite."
Fechei o celular e decidi abrir a minha agenda. O Harry tinha razão... Aquele professor de história é mesmo um insensível!
N/T: E ai o que acharam? Já disse que amo está fic ? Pois é , ela é tipo a minha vez em quando eu é pego lendo está fic novamente rs' Espero que ela tenha o mesmo efeito em vocês. Sempre que leio, choro nas mesmas partes rs' ( nem sou chorona , ok?) Eu adoro fic's de drama.
Sobre a Mione não acreditar em Deus. Pelo decorrer da fic, vocês verão este fato pode mudar. Mi, cala a boca, você está falando demais rsrsr'
Bom, por pedidos de muitas leitoras da outra fic, nesta a Mione tem uma quedinha( quedinha é pouco, ela tem um tombo) pelo Malfoy. O que acontecerá?
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01/07/2012 - 15:55 p.m
