E aqui está a continuação de "A Stark Pregnancy". São 8 capítulos escritos pela Catii'aSofii'a (quem eu gostaria de agradecer novamente por me autorizar a traduzir :]) Cada capítulo conta sobre a criação dos filhos de Tony e Pepper com o passar nos anos. Boa leitura!
Capítulo 1 - Creche
(aos seis meses)
Pepper estava fazendo algo que ela odiava. Mordendo as unhas!
Por que ela estava mordendo as unhas? Porque ela ia fazer algo que ela não estava satisfeita.
Com o que ela não estava satisfeita? Estar longe de seus dois bebês!
Era seu primeiro dia de volta às Indústrias Stark em tempo integral e ela estava em um momento altamente emocional. Feliz por voltar a sua rotina de trabalho, triste porque ela não ia ficar com seus bebês por 24 horas. Ela estava preocupada porque seus bebês estariam longe dela, e frustrada porque Tony não gostava de creches e estava fazendo uma birra sobre enviar seus filhos lá ... sim, Pepper não teve uma manhã fácil.
Eles tinham retornado de Nova York ontem. Tony tinha argumentando por todo o dia que Fury iria parar de agendar reuniões desnecessárias. Ele apenas disse a todos o que todos sabiam. Outro homem louco pra dedel que queria vingança. Grande coisa! Eles lutaram contra aliens antes. Por que um cientista louco era preocupação? Tony tinha visto o trabalho do homem louco. Foi fácil de lidar. "Envie o Cachinhos Dourados com seu martelo para destruir o local e pegar o homem em algum lugar", ele resmungou.
"Pepper", Tony lamentou. "Creche? Eu posso cuidar dos meus filhos", ele fez beicinho.
"Creches são importantes e Tony, temos reuniões hoje. Há muito trabalho a fazer, você não pode lidar com isso e dois bebês ao mesmo tempo", disse Pepper correndo ao redor do quarto das crianças para arrumar tudo que precisava.
"É um desafio?"
Pepper lançou 'aquele' olhar. "Não", disse ela brevemente.
"Happy pode cuidar deles enquanto estamos nessas coisas chatas", Tony sugeriu.
"Happy é mais do tipo que estará escalando o Monte Everest com um bebê, ou até deixar os dois sozinhos por várias horas," Pepper balançou a cabeça. "Tony, creches são a melhor opção para nós e para eles", disse ela. "Eles ajudam o desenvolvimento de várias habilidades sociais e não só isso, eles estarão lidando com diferentes atividades a cada dia. Há pessoal qualificado para cuidar deles, bem como alguns agentes disfarçados para mantê-los seguros."
"Eu não confio neles", Tony insistiu. "Eu posso criar uma creche na oficina!"
"Tony, não!" Pepper resmungou frustrada. "Eu fui para a creche e eu achei tudo perfeitamente bom."
"Bem, eu não irei e-", ele parou franzindo a testa.
Pepper o assistiu com um pequeno sorriso estampado em seu rosto.
"Eu vou colocá-los em seus assentos", ele murmurou derrotado, levantando-se da cadeira de balanço.
"Obrigada," Pepper sorriu enquanto ela cuidava da bolsa de fraldas. Era uma bolsa de viagem bonita cor marfim com um leve bordado e animais estampados. Era grande o suficiente para o material dos gêmeos - muda de roupas, fraldas, chupetas, alguns brinquedos, toalhas, cremes e outras coisas a mais que Pepper achava importante.
Enquanto ela estava arrumando tudo isso, Tony foi até os berços que estavam lado a lado. Ambos os bebês estavam acordados, vestidos e entretidos com seus brinquedinhos. Sarah estava com seus pequenos animais, enquanto Sebastian estava com seus pequenos carros . Eles cresceram muito nos últimos seis meses e parecia que foi ontem que Tony os pegou no colo - tão pequenos e frágeis. Sarah estava começando a se parecer com ele, seus olhos estavam ficando marrom e seus cabelos eram a mistura perfeita entre o cabelo castanho de Tony e o loiro morango da Pepper - ela teria seus cabelos castanhos com mechas vermelhas naturais, ele tinha certeza. Sebastian puxou a mãe - na aparência, pois ele tinha herdado o temperamento de seu pai - com seus penetrantes olhos azuis e o cabelo castanho.
A relação dos gêmeos era hipnotizante. Eles se sentavam juntos no chiqueirinho e compartilhava os brinquedos, tendo até mesmo conversas (Tony ainda não conseguia descobrir como eles conseguiam ficar uma hora olhando um para o outro. Só podiam ser telepatas) e até mesmo quando eles falavam em seu próprio linguajar, de alguma forma eles entendiam.
Como um profissional, Tony os colocou em seus próprios assentos e beijou suas cabeças. Ele estava nervoso, ele não queria deixá-los na creche. Era estúpido porque ele percebeu que Pepper tinha um ponto, mas ainda...! Ele poderia lidar com as Indústrias Stark, o Homem de Ferro e dois bebês ... certo? Ele sentia isso, mas se ele falasse isso em voz alta, só deixaria Pepper mais chateada.
"Estamos prontos para ir?" Tony perguntou pegando o saco de fraldas e colocando a alça no ombro dele.
Pepper olhou em volta e sorriu. "Sim".
Tony pegou Sarah enquanto Pepper pegava Sebastian em seus assentos.
"Jarvis, estamos na hora certa?" Tony perguntou.
"Surpreendentemente, sim senhor, você está", o computador respondeu.
"Eu não gosto quando ele fica assim, meio sutil em relação as minhas coisas," Tony revirou os olhos.
"Ele é seu computador", Pepper riu. "Ele te conhece melhor do que eu, eu aposto."
"Happy já está esperando do lado de fora, senhor", disse Jarvis.
"Obrigado, Jarvis," Tony respondeu.
"Tenha um bom dia no trabalho, Sra. Stark," JARVIS desejou.
"Obrigada", disse ela com um pequeno sorriso antes de Tony abrir a porta da mansão e ela foi a primeira a sair.
"Jarvis, ative o protocolo 18, versão Double S, por favor", Tony solicitou.
"Já está em andamento, senhor", JARVIS confirmou.
Com um aceno de cabeça, Tony saiu e a porta se fechou. Após os assentos serem cuidadosamente postos no carro, Pepper voltou-se para Tony. "É um novo protocolo?"
"Só uma atualização", ele respondeu com um pequeno encolher de ombros.
Pepper balançou a cabeça, sabendo que não tinha mais nada na história. Tony sorriu. Mas havia mais coisa na história. A versão Double S permitia JARVIS invadir as imagens de segurança da creche e das linhas telefônicas. Se houvesse qualquer perigo ou qualquer alerta, Jarvis iria imediatamente alertar Tony - brilhante, certo? Ou Pepper achava que o fato de que Fury ter enviado agentes ali iria parar Tony de cuidar da sua própria maneira de proteger seus filhos? Ele não seria Tony Stark dessa forma.
A senhora que iria cuidar de Sarah e Sebastian foi muito agradável e prometeu ao casal que eles ficariam bem. O nome dela era Thea, ela tinha em torno de uns trinta e poucos anos, era loira e seus olhos castanhos escuros. Enquanto ela mostrava a Pepper e Tony parte do berçário da creche, ela respondeu a todas as perguntas (estúpidas!) que Tony jogava para ela.
"Sinto muito sobre ele, ele não sabe quando calar a boca", Pepper se desculpou lançando para o marido um olhar mortal.
Tony franziu as sobrancelhas e encolheu os ombros. O quê?
"Está tudo bem, eu posso entender totalmente", Thea rejeitou o pedido de desculpas de Pepper. "É a primeira vez que vocês deixam seus filhos e é difícil, eu sei muito bem. Posso assegurar-vos que Sarah e Sebastian serão bem cuidados", ela sorriu.
Pepper balançou a cabeça e olhou para o cercado onde seus filhos já estavam. Sarah pegou um brinquedo de pelúcia e o atirou na cabeça de seu irmão, fazendo com que Sebastian choraminga-se e fizesse o mesmo, acertando sua irmã no nariz. Tony riu enquanto Pepper revirou os olhos.
"Sarah, não jogue coisas no seu irmão," Pepper agachou-se para que ela pudesse olhar para sua filha diretamente. "Não é legal", disse ela quando os olhos castanhos de sua filha estavam olhando para ela. "Sebastian, a vingança nunca é a resposta", ela fez cócegas no menino que riu e ela sorriu, levantando-se.
"Pepper, precisamos ir", Tony disse suavemente.
Ela assentiu com a cabeça e olhou para seus filhos. Lágrimas agrupadas no canto de seus olhos.
"Você pode ligar durante o dia, Sra. Stark," Thea disse, sorrindo calorosamente.
Pepper assentiu em silêncio, fungando. Tony revirou os olhos, entrelaçando suas mãos. "Vamos, há uma sala cheia de velhos chatos e tediosos que precisamos aturar", disse ele puxando a mão dela.
Dando um último olhar para seus filhos, Pepper virou e quase correu dali. Tony suspirou. Ele olhou para os bebês e sorriu calorosamente. "Comporte-se, crianças", ele sorriu bagunçando seus cabelos. "Sr. Swann", ele acenou para a jovem.
"Sr. Stark", disse ela, antes de passar sua atenção para os bebês.
Tony deu uma olhada com ternura para seus filhos antes de seguir Pepper. Ele a encontrou dentro do carro, fungando. "Eu sou uma mãe horrível", ela gritou.
Happy trocou um olhar com Tony. "Para a empresa, Happy, por favor", ele pediu e Happy acenou com a cabeça. "Pep, o que você está falando, querida?"
"Eu apenas os deixei lá e agora estou indo para o trabalho e eu sinto que eu estou trocando meus bebês pelo meu trabalho e ..." ela estava balbuciando e Tony riu.
"Isso foi ideia sua", ressaltou.
Seus olhos vermelhos e inchados ainda encontraram uma maneira de encará-lo enquanto Happy na frente, revirou os olhos.
"Certo, coisa errada a dizer," Tony murmurou. "Pepper, eu estou te dando a mesma conversa de vitalidade que você me deu. Eles vão ficar bem. Isso é bom para eles. Para nós! Além disso, você não sente falta de trabalhar? Você está ficando um pouco psicopata sem o sua rotina habitual ", Tony disse, abraçando sua mulher a seu lado e beijando sua têmpora. "E, às cinco em ponto, nós vamos buscá-los e iremos caminhar no parque, depois do jantar, em seguida, de volta para casa, vamos colocá-los para dormir e ter algum tempo de adultos", ele enumerou com aquele sorriso arrojado que ela tanto amava.
Pepper riu e beijou sua bochecha. "Obrigada", ela sussurrou, colocando a cabeça em seu ombro.
"Eu te amo", ele suspirou contra seu cabelo.
"Eu também te amo", Pepper sorriu.
