Aviso legal: eles são de Masashi Kishimoto. O texto só tem diálogo, é como se fosse uma escuta telefônica. Eu sei que está super simples, mas era isso que eu queria escrever. Eles falam "boceta" e "pau", se você acha vulgar, cuidado, ein.
Telefonema
por Geropi
— Sakura, nem pense nisso.
— Ora, vamos, Sasuke-kun.
— Não estou desesperado a esse ponto.
— Mas eu estou! Você já deu entrada no hotel, não é? Aí no quarto, todo solitário, eu estou aqui em casa, também toda solitária.
— Que pena.
— Ser irônico comigo só vai me fazer te querer mais. Você não sente minha falta? Eu sinto sua falta.
— Eu queria estar em casa, mas como não estou, não fique me provocando. Vou desligar.
— Espe—
Tu, tu, tu, tu, tu.
#
— Alô.
— Na minha cara, que coisa feia!
— O que mais você quer?
— Não seja frio, Sasuke-kun! Usei de toda minha coragem para te revelar que estou com tanta vontade de fazer amor com você, realize meu pequeno capricho, por favor.
— Não. Daqui quatro dias estou de volta.
— Quatro dias! Oh, não! Não dá para esperar até lá depois desse tempo todo.
— Resolva isso sozinha, você sabe como é.
— Sasuke-kun, não diga a uma dama para se masturbar! Tudo bem! No fim das contas é o que vai acontecer, mas eu quero com você, vai ser excitante.
— Então use um henge.
— Ele se desfaz em fumaça assim que toco.
— ...
— Sasuke-kun?
— ...
— Por que ficou quieto?
— Você está com problemas. Eu não estava sendo sério. Sobre o henge.
— Para você ver como estão sendo dois meses mais difíceis da minha vida.
— Escuta...
— Não, antes preciso argumentar. É a primeira vez que você fica tanto tempo assim longe desde que casamos. Eu aqui falando que te desejo muito nem mexe com você?
— Não é esse o ponto.
— Ah! Te excita, não é?
— Hmph.
— Diz para mim, você já está duro?
— Grr... Sakura. Me deixa.
— Você só está com vergonha.
— Uma ova.
— Já que é assim, nós podemos experimentar fazer isso por telefone como já estou tentando te convencer há cinco minutos! É tão diferente e novo. Podemos começar, se ficar ruim, a gente para. Que tal?
— …
— E então?
— Eu não vou conseguir fazer isso.
— Não era para ser mais fácil? Você pode aproveitar e dizer todo tipo de sacanagem que nunca conseguiu dizer no cara a cara.
— Do jeitinho que você está fazendo agora?
— Não me faça rir, estou tentando manter uma voz sedutora. Mas é exatamente isso, inclusive, seu sarcasmo te faz parecer mais gostoso.
— Céus.
— A forma meio irritada como você disse isso também foi uma delícia.
— Você bebeu?
— Para ser sincera, tomei uma taça de vinho, mas prefiro chamar de taça de encorajamento. Acha que precisa beber um pouco para se soltar também, Sasuke-kun?
— Tch.
— Tudo bem, então fique sóbrio, vai ser mais excitante quando eu lembrar depois.
— Eu não concordei.
— Você está com o telefone ligado, não? Presumo que isso já mostra sua disposição para fazer sexo com sua esposa por ele.
— Essa lógica...
— Parte do princípio de que estou sendo desejada. Portanto, se pudesse sentir como eu estou molhadinha agora só por causa da sua voz, ainda resistiria? Você me deseja, não é, Sasuke-kun?
— Porra, Sakura. Não faz pergunta tonta.
— Oh, Kami, fico arrepiada quando você diz porra.
— Hmph. Você fica arrepiada com quase tudo que eu digo.
— É inevitável, você tem uma voz terrivelmente sensual. Entende agora por que quero isso?
— Não de todo.
— Talvez quando terminarmos você me compreenda. Aliás, tem um microfone aí?
— Para que?
— Para ter as mãos livres, querido.
— Hn... Uma é suficiente.
— Mnn... Sasuke-kun, você é um deus, eu adorei isso. Significa que você está de acordo?
— Aa... pervertida.
— Não gosta que eu seja?
— Na verdade não me importo.
— É porque você é louquinho por mim.
— Sakura.
— Te enche te tesão, pode dizer. Tanto que já cedeu.
— Implique mais um pouco que só vai conseguir falar comigo quando eu estiver chegando em Konoha.
— Você não teria coragem.
— É?
— Claro que não ter—
Tu, tu, tu, tu, tu.
#
— Fala.
— Sasuke-kun... você desligou!
— Não devia nem ter atendido.
— Seu tom de arrogância também aumenta muito seu apelo sexual, sabia?
— Não sussurre.
— Por quê? Te arrepiou?
— Não.
— Uh, que mentira. Ah, espera um pouco que eu preciso pegar o meu microfone, já que eu preciso de duas mãos. Droga... o fio embolou. Um instante... estou ouvindo você sorrir, Sasuke-kun, não faz isso. Pronto. Tudo perfeito.
— Eu não acredito que estou concordando com isso.
— Pense que isso te dará créditos comigo depois.
— Nós nunca fizemos isso, Sakura. Vamos parecer idiotas.
— Ora, Sasuke-kun, claro que não. Há tantas possibilidades. Eu pesquisei. Você pode me pedir para fazer coisas, pode me dizer palavras mais pesadas e ouvir também. É simples, apenas diga o que quiser enquanto bate punheta.
— ...Sakura, me faz um favor.
— O quê?
— Nunca mais beba. Você fica solta demais.
— Daqui a pouco você estará amando isso. Mas vamos começar?
— Hn.
— …
— ...
— Bem...
— ...
— Parece que alguém não entendeu como funciona, Sasuke-kun. Eu inicio: me diz onde você está.
— No quarto do hotel, já falamos isso.
— Não, eu quero saber onde no quarto do hotel. Seja bem específico.
— Lugar nenhum, estou andando de um lado para o outro.
— Oh, estou te deixando nervoso?
— Não.
— Negou muito rápido, está nervoso, sim. Relaxa, Sasuke-kun. Eu vou cuidar de você.
— Sakura, para de graça e cala a boca.
— Aí não tem sexo.
— Hmph.
— Vamos arrumar isso. É melhor você ir para a cama e ficar bem confortável lá. … pronto? O que está usando agora?
— Uma toalha, você ligou quando saí do banho.
— Adoro você de toalha. Está molhado ainda?
— Já tinha terminado.
— Você está respondendo isso tão mecanicamente que eu me sinto num interrogatório. Entre no clima, Sasuke-kun. Pense na nossa última transa. Foi ótima, não?
— Hn... sim. Bem, vamos acabar com isso: onde você está?
— Deitada na nossa cama, na sua parte dela, inclusive. Vai, pergunte mais.
— Hn... vestindo o que?
— Aquela calcinha azul e uma camisetinha folgada.
— Sutiã?
— Nadinha.
— Está se tocando?
— Não, Sasuke-kun! Estou esperando você mandar. Você está?
— Não.
— Quer que eu mande?
— Isso já é algo que você não vai precisar fazer.
— Certo, certo. E agora?
— Disse que está usando uma camiseta.
— E é verdade. O que eu faço com ela?
— Tire-a. Devagar. Como... se eu estivesse observando. Dá para fazer por baixo?
— Dá.
— Então faça. Liberte seus braços e erga o quadril para se livrar dela. Inclusive, eu gosto quando você faz isso quando transamos.
— Oh, Sasuke-kun, você é bom nisso.
— Sei... Diga-me algo em que em não sou bom.
— Ser persuadido.
— Claro. Está só de calcinha agora?
— Un... uhum.
— Deixe suas mãos ao lado do corpo.
— Sim.
— Feche os olhos... Respire bem fundo e dobre uma das pernas para cima.
— Ok.
— …
— … Sasuke-kun?
— Shh. Estou imaginando você.
— Me achando fascinante?
— Não. Te achando… bem gostosa.
— Oh, continue. Você nunca me disse isso antes.
— Hn... eu já disse, mas você nunca ouviu.
— Como pôde me privar disso, Sasuke-kun?
— Ah, eu não te privei, você estava ocupada.
— Ocupada com o que?
— Gemendo para mim, Sakura-chan.
— Arh, e ainda mantendo essa voz fria. Minha calcinha deve estar...
— … eu já sei, não fala. Maldita missão.
— Agora você me pareceu um pouco abatido. Me entende agora, marido?
— Eu sempre entendo, esposa. Mesmo antes de você propor isso.
— Mas você nunca diz kanji por kanji as sacanagens que se passam na sua mente, Sasuke-kun. Só faz. Não que seja ruim, porque você faz gostoso, muito mesmo.
— Mas você quer saber.
— Quero muito. Isso vai deixar nosso telefonema mais picante.
— Uma coisa é pensar sacanagem, fazer sacanagem e outra é falar sacanagem, Sakura.
— Eu sei. Você estava indo bem ainda agora. Isso também é algo que eu nunca experimentei, Sasuke-kun. Continue, uhn? Eu vou te incentivar: Eu quero gozar para você.
— Eu pensei ter dito para você não sussurrar.
— Por quê? Ah, isso te deixa mais duro, não é? E se estivesse passando a mão por cima da sua toalha? Ou sentando em você? Uma reboladinha daquele jeito que você gosta te mataria, verdade?
— Porra, Sakura.
— Oh. Sua respiração mudou. Estou provocando você e está funcionando, Sasuke-kun. Vai deixar barato?
— Hmph. Não.
— Por quê?
— Porque agora eu quero mesmo que você goze para mim.
— Heh... Como?
— Não sei. E se eu te chupasse até te ouvir gritar, Sakura?
— Nossa...
— Isso te deixaria mais molhada?
— Oh, sim.
— Sua mão puxaria meu cabelo em direção a sua boceta, não é?
— Claro! Aliás, como é excitante você usar palavras assim.
— Hmph, não fale muito. Lembre-se de quando você se contorce embaixo de mim por causa da minha língua e pede mais.
— Oh, isso... eu posso tirar minha calcinha?
— De jeito nenhum.
— Ah...
— Terá que se contentar com a ilusão de que a minha respiração está no seu pescoço.
— Realmente... isso é...
— Logo depois vem o contato da minha boca, eu toco tudo e inspiro.
— Sasuke-kun, é como se..
— Eu já sei que você cheira bem, mas de uma hora para outra parece melhor, me faz querer...
— ...fazer amor?
— Não. Que amor.
— … me comer?
— Te foder, esposa, dentre os piores pegue o melhor.
— Eu quero ouvir isso pessoalmente...
— Se concentre, quem disse que não estamos?
— Não? Oh...
— Não sente minha mão indo para a frente do seu pescoço e descendo?
— Eu... mnn.
— Não, não use suas próprias mãos, deixe elas onde estavam, Sakura.
— Puxa.
— Só imagine e lembre como eu faço. Você pode me sentir? Encontrar seu seio, apalpá-lo e prender o mamilo entre o indicador e o outro dedo?
— Hmm, eu posso.
— Mas agora não pode mais.
— Oh, por que não?
— Porque agora eu uso a minha boca de novo.
— Onde?
— No seu seio, por todo ele. Exatamente como você mais aprecia: sugando e apertando. Agora você pode usar as próprias mãos, mas faça lentamente.
— Sasuke-kun, amo tanto quando você está no controle.
— Prefiro estar. É melhor levar uma mão para baixo, passando pela barriga. A minha mão.
— Oh, céus!
— Levante a perna em repouso assim como a outra, Sakura. Afaste-as. Abra mais. Mais. Toque-se por cima da calcinha, deslizando de cima até o final... É bom?
— Aah, demais. Kami, o tecido está todo úmido.
— Suficiente para ir sozinha agora?
— Nem brinca. Claro que não, Sasuke-kun.
— Arh. Porra, não sussurre meu nome desse jeito.
— Por quê? Oh, você está fazendo o mesmo?
— Tch. Por cima da toalha, sim.
— É bom?
— Certamente.
— Suficiente para ir sozinho e não me ouvir? Ah! Logo agora que eu ia dizer o quanto eu acho seu pau grande e gostoso?
— Sakura...
— Sua voz ofegando assim acaba comigo, Sasuke-kun.
— Ah, garota... eu gostaria mesmo de te foder agora.
— … Vai ter que fazer isso pelo telefone. Consegue?
— Hmph. Abre os olhos e tire a calcinha, Sakura. E bem rápido dessa vez.
— E você a toalha.
— Já foi.
— Aqui também.
— Escute bem agora.
— Sou toda ouvidos. Sua voz está mais rouca, oh, Kami.
— Eu vou bater essa para você... imaginando que é a sua mão, a sua boca, o seu corpo. Nada muito diferente do que tenho feito nessas semanas, mas eu quero você gemendo para mim e gozando para mim de verdade enquanto faço isso.
— Oh, te deixei desesperado, Sasuke-kun?
— Totalmente...
— O que devo fazer a seguir?
— Deixe uma mão nos seus seios por enquanto e leve a outra lá para baixo. Não toque diretamente onde sei que você quer, Sakura, circule ao redor e volte. Separe o indicador do dedo médio e leve-os até circundarem o clitóris. Feche-os.
— Ah! Sasuke-kun, isso é uma tortura...
— Que nada. Você disse que estava molhadinha, não é?
— Sim, sim.
— Bom para você, aqui está seco.
— Coit—
— Shh, eu não disse que está ruim. Roube um pouco dessa umidade e lambuze tudo, junte os dedos e passe de leve no meio.
— Ah, de leve?
— Não reclame... minhas regras. Sabe a mão que está no seu peito?
— Sim...
— Tire-a daí... e enfie o indicador na boca. E finja que é meu pau, meu bem. Chupe com força e com carinho, e, porra, mais rápido, aumente a velocidade entre suas pernas também.
— Oh, Sasuke-kun! Não dá mais. Me deixa colocar um lá... dentro... hm?
— Um não... Coloque dois. Devagarinho.
— C-certo... Oh, Kami... Mnm!
— Ah, não. Porra, que porra. Como... como está aí?
— Quase... quase.
— Droga, Sakura. Não precisamos gozar juntos, precisamos?
— É claro que sim, se segure.
— Oh, porra.
— Fala algo bem quente para mim, vai.
— Katon.
— Sasuke-kun, não tira meu tesão, homem.
— Estou tentando segurar o meu.
— Não falta muito... ah, não.. oh..
— É melhor arrastar esse dedinho que tirou da boca para baixo, Sakura.
— Sua respiração está tão tensa... oh, kami. Segure mais um pouquinho.
— Eu sei. Penetre os dedos com mais força. Explore seu corpo com a mão livre e use-a na sua bocetinha também.
— Oh, quase! Co-como você quer?
— Ah... só... só puxe a pele para cima e se exponha, vai... mexendo no clitóris e o quadril em direção aos seus dedos. Ah, droga.
— Ah. Perfeito. É tão gostoso... que... oh... Isso. Acho que... Oh. Eu... oooh!
— Arh. Porra! Finalmente...
#
— …
— …
— …
— …
— Uau...
— …
— … não desliga ainda, Sasuke-kun.
— Hn... Aa.
— …
— …
— Marido.
— Hn?
— Sua respiração está... cansada.
— Depois disso, ela vai ficar assim durante os próximos minutos.
— Então é melhor eu desligar para você dormir, está um pouco tarde e você me disse que trabalhou o dia todo, não é?
— Muito conveniente ser compreensiva logo agora.
— Por quê? Não gostou?
— Hmph, não foi o que eu disse. Desligue.
— Espera. Posso te ligar amanhã?
— Você liga todo dia, não?
— Te ligar desse jeito, Sasuke-kun.
— Sakura...
— Não importa se disser não agora, amanhã eu te convenço de novo. Imagine quão bons seremos nisso!
— Não seja tão convencida.
— Sasuke-kun, Sasuke-kun... não é convencimento, é certeza. Mal posso esperar por amanhã.
— Sakura, nem sonhe que vamos continuar com isso.
— Vá descansar, Sasuke-kun. Beijo gostoso!
— Sakura! Não vá desligar na minh—
Tu, tu, tu, tu, tu.
#Fim.
Hheuehuhee. Domingo ocioso. Não há ligação dessa fanfic com qualquer outra minha, pelo amor de Deus. Inclusive, eu gostei de escrever, porque... sei lá. O negócio é que gostei. Espero que tenham curtido, serviu para mim como passatempo e, espero, para vocês também! Deixa em off a capa nada a ver. E em Naruto tem celular, sim! Nhacs!
