A maioria dos personagens aqui não me pertencem e sim a Stephenie Meyer. E eu não ganho dinheiro com isso.
Capitulo 1 – Dear God
There's nothing here for me on this barren road
There's no one here while the city sleeps
and all the shops are closed
Can't help but think of the times I've had with you
Pictures and some memories will have to help me through, oh yeah
(Dear God – Avenged Sevenfold)
Tristeza. Realmente é um sentimento que eu nunca pensei que me derrubaria como me derrubou, não só a mim como a toda a minha família.
E aqui desta maldita janela de avião eu vejo tudo o que jamais quis ver.
Meu pai César, que sempre sorria olhava uma antiga foto de família.
Nos olhos antes agitados de minha Irma mais velha, Juliana, agora era visível a dor, a insatisfação e o desconforto.
Mariana, minha irmã do meio, no seu rosto eu via apenas os rastros das lagrimas recém derramadas.
E eu... Bom, eu me sinto incrivelmente perdida sem ela.
Flashback on
Fazia tempo demais que nossos pais aviam saído para o tal jantar romântico. Eu e minhas irmãs assistimos alguns filmes. Não seria preocupante se estivessem um pouco atrasados quanto ao horário que o pai falou que eles chegariam. O problema é que a Mari sempre foi um pouco desesperada e pra ela dez minutos de atraso já é demais. Se bem que eles estão com 1:30 de atraso...
Eu já estava praticamente capotando no com Fish, nosso gato preto, no colo, quando uma Juliana hiperativa entra na sala.
- Bem que a gente podia jogar detetive de novo, nee?- Disse ela gesticulando exageradamente com as mãos. Maldita cafeína!
- Nós já jogamos isso 2 vezes.- Respondeu Mari levemente irritada e acrescentou.
- Vamos ver TV.- Colocando um ponto final na animação de Juuh.
Assim que a TV foi ligada estava no noticiário, que logo foi deixado para trás. Nenhuma de nos tem paciência com noticias e apresentadores sensacionalistas. Mas uma coisa dessa vez me chamou a atenção.
- Hey, espera! Mari volta no jornal rapidinho.- Era impressão minha ou os nome dos nossos pais estavam ali?
"... o carro bateu violentamente na traseira do ônibus. Repetindo motorista Carla Marshall morreu na hora e o passageiro César Marshall teve ferimentos graves, mas não corre risco de morte. Tudo indica que foi falha mecânica, mas teremos que esperar a pericia para a confirmação.
Algumas testemunhas afirmam terem visto o motorista do ônibus passando em faróis vermelhos e visivelmente embriagado."
Essas palavras me mataram por dentro.
Aqueles no noticiário eram nossos pais? Não pode ser! Ou pode?
Olhei em volta e vi minhas irmãs chorando e percebi que também estava. Juuh veio em minha direção e me abraçou, e Mari fez o mesmo. Eu me agarrei e elas e a Fish, que tinha sido presente da nossa mãe.
Chorei. Chorei pela morte da mãe. Chorei pelo pai. Chorei como nunca chorei antes. E naquele momento prometi para mim mesma que depois disso eu nunca mais choraria.
Flashback off/
Bom depois da recuperação do nosso pai e do enterro. Papai resolveu que moraria em uma cidade pequena onde o pior acidente seria que um esquilo bateu no vidro do carro, e coisas do tipo. Depois de um tempo pesquisando ele decidiu que íamos para Forks.
Uma cidade que fica em algum lugar de Washington, onde o frio e o verde predominam.
Ótimo deve ser realmente emocionante!Oh, doce ironia. Longe dos amigos, família... Mas já que estamos sem escolhas.
Forks, ai vamos nós!
