Severus Snape, oito anos, olhou com expectativa para sua mãe. Seu pai dirigiu-se a ela:
— Não tem nenhuma de suas esquisitices? É um ovo de Páscoa comum?
— Sim, Tobias.
— Leve para dentro. Não quero essas baboseiras aqui.
O menino saiu, desapontado. No quarto escuro, ele desembrulhou o pequeno pacote.
Era um ovo comum, de galinha, pintado a mão, sem magia. Ele suspirou.
Então, uma nuvem dourada saiu dele, expulsando um pergaminho. Severus reconheceu a letra da mãe: "Só um pouquinho ele não vai saber. Feliz Páscoa".
O garoto sorriu, um calorzinho no peito.
— Feliz Páscoa, mãe.
