O
Sucesso nos Traz
by
Iihs
"Afinal
– ela me perguntou – o que esse maldito sucesso nos traz? Só
está nos separando cada vez mais!"
Sugizo
POV, SugizoxOC. Vários
capítulos pequenos.
Mais uma fanfic para Mayumi, já que eu
amo muito ela e ela tá fazendo uma fic minha e do Pata 8D
Agradeço
a uma amiga minha, a Line, por ter dado a base da idéia ao ter dito
"O Sugizo não é o Sugizo mas sim um cara normal", o que me
trouxe a idéia inicial pra fic Obrigada!
Um aviso: Quem lê a Dire je t'aime à moi-même, saibam que eu estou sim escrevendo o próximo capítulo, mas ainda vou demorar bastante pra acabar, mil desculpas! Estou completamente sem inspiração e escrevo, em média, uma ou duas linhas por dia. Desculpem!
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Sugizo
POV (sempre)
Mas era exatamente
naquelas linhas que estava retratado o momento no qual eu conheci
Mayumi, uma grande amiga minha... Fico triste por termos nos separado
tão drasticamente assim, e não sei se possuo esperanças de vê-la
novamente. Acredito que, nesse ponto, ela já tenha uma família e
more bem longe daqui... Afinal, creio que ela tenha voltado para sua
cidade natal, um tanto longe daqui. Sei disso porque, uma vez, ouvi-a
dizer para um outro amigo nosso – que eu me lembre, seu nome era
Nao – que adoraria voltar para onde nascera: uma cidadezinha calma
e pacífica, longe de grandes centros, cheia de cerejeiras que
ficavam carregadas de flores na primavera... Onde as pessoas e a
natureza caminhavam juntas.
Sentia-me feliz em imaginar como
seria uma cidade assim, pois eu só conhecia lugares de tipo "grande
acumulação urbana e industrial". O conforto era algo benéfico,
mas o estresse atacava todos os moradores, sem dúvidas. Agora não
era uma exceção... Estávamos em pleno inverno e a inversão
térmica acabava com a saúde de todos.
Parei de pensar no
presente e comecei a ler aquelas linhas,
sorrindo.
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Capítulo
I – 30/08/89
"30
de Agosto de 1989 – Quarta-feira
Hoje teve ensaio do LUNA SEA.
Faltava pouco, eu tinha certeza, para acharmos uma gravadora e nos
lançarmos para a mídia definitivamente.
Tivemos alguns problemas
com os amplificadores. Decidimos ir fazer alguma coisa enquanto a
equipe técnica do estúdio não vinha arrumá-los, então o povo
ficou vagando por aí e eu fui tomar um café, naquela lanchonete
nova que inaugurou na esquina – eu já tinha escrito aqui que
queria ver se era bom... Enfim, essa era minha grande chance!
O
café deles era muito bom, e a atendente mais nova era super
bonitinha. Acho que o nome dela era Asaki Mayumi, ou algo parecido...
Eu não olhei, assim, exatamente para o crachá dela.""E
agora, o que a gente faz? Não dá pra tocar sem amplificador..." –
comentei.
"Vai lá fazer alguma coisa então, eu vou chamar os
donos do estúdio.", ouvi alguém falar. Nem prestei muita atenção
e já fui andando até a porta da sala.
"Até mais, então.
Qualquer coisa, tenta telepatia comigo."
Ouvi uma risadinha
qualquer ecoar pelo estúdio e apenas saí de lá, continuando pelo
corredor até a recepção.
O caminho foi curto até a esquina, e
pude ver a placa da nova cafeteria. Sorri, sentindo o cheio de
comida. Era meu grande dia! Iria tomar um cafezinho naquele lugar que
eu tanto queria freqüentar.
Entrei, triunfante. O lugar era
limitado, mas confortante – lembrava uma pequena padaria, daquelas
super caprichadas.
Andei até o balcão e sentei-me em um dos
bancos, esperando ser atendido, enquanto olhava o local: havia alguns
quadros pendurados pela parede, muito bonitos por sinal – pareciam
até mesmo terem sido encomendados para o ambiente, tal a combinação
perfeita. Estreitei os olhos e notei a pequena assinatura que se
seguia, em todos eles, a mesma: Matsumoto
Satsuki.
Não pude deixar de estranhar, tal a semelhança com o nome do famoso
integrante do X, hide. Ambos possuíam o mesmo sobrenome, será que
eram parentes ou era pura coincidência? De fato, Matsumoto é comum,
mas... Algo
me dizia que essa artista era parente de Hideto – talvez pelo modo
em que pintava? Tinha traços, de fato, da personalidade excêntrica
do guitarrista.
"Posso ajudá-lo?"
"Hm?" – virei
meus olhos para a atendente que chegara até mim.
Era uma garota jovem, um pouco mais nova que eu. Pude supor que ela estava no primeiro, segundo colegial... Comum japonesinha, nada demais. Passei meus olhos de baixo a cima dela – parando um pouco em lugares interessantes, como no decote do uniforme – e finalmente me conformei que não era, assim, muita coisa. Mas aquela voz era tão meiga, eu tive que admitir.
"Olá"
– ela me sorriu – "Você deseja alguma coisa?"
"Ah,
eu..." – pensei rápido, olhando para o menu preso na parede –
"...Hm, um café expresso, por favor."
"Com espuma ou
sem?"
"Sem... Tem adoçante?"
"Tem sim! Aqui." –
Mayumi (era isso que eu tinha lido no crachá?) pegou uma caixinha
com vários pacotes de adoçante e colocou no balcão, ao meu
lado.
"Obrigado."
"Já trago seu café!" – pude vê-la
sorrir novamente, virando-se para a máquina de expresso. Concordei
com a cabeça, mesmo que ela não estivesse olhando para mim.
De fato, cafeteria aprovada... Além da atendente bonitinha, o lugar era agradável e o café, nem se fala... Acho que da próxima vez eu pediria um caseiro!
"Volte sempre,
senhor...?"
"Sugizo."
"Sugizo-san!" – pude ver seus
lábios se moldarem num sorriso novamente.
"Obrigado, voltarei
sem dúvidas.", comentei, separando o dinheiro do café para pagar
no caixa.
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Sim,
capítulos curtíssimos, mesmo.
Logo posto o outro D
Cada
capítulo pretende ser uma anotação do diário do Sugizo.
Peço,
gentilmente, reviews... 8D
