Disclaimer: Harry Potter (infelizmente) não me pertence. Personagens da tia J.K.
Enredo de minha total autoria. A música do capítulo é Carpe Diem -Dream Theater.
Essa fanficiton foi postada primeiramente em outro site. (link: .br/historia/292320/Carpe_Diem)
A fanfic foi 'melhorada' quando passei para cá, mas eu apenas revisei e corrigi erros, posso ter colocado uma palavra aqui e acolá, nada que altere a história. Sem fins lucrativos.


Sirius estava dirigindo seu carro, o dia estava nublado e chovia bastante. Ela odiava chuva.

As lágrimas caiam de seus olhos, o casaco dela ainda estava sobre o banco, esquentando o lugar que ela nunca mais iria ocupar.

Flashback:

_Não abra os olhos! –Six disse enquanto saiam de casa, suas mãos tapavam os olhos de Marlene.

_Ah, Six, me deixa dar uma espiadela vaaai. –ela pedia manhosa e ele ria gostosamente acompanhado por ela.

Ele a ajudou a descer os três degraus da entrada, parando na guia da calçada.

_Pronta? –perguntou Black.

_Sim! –ela disse ansiosa.

Ele soltou lentamente os olhos dela.

_Six! Eu não acredito, você vendeu aquela velharia e comprou um carro, um carro! –ela pulava feliz.

_Ei!Não chame a Bellinda de 'velharia', foi muito difícil me desfazer dela. –ele se fingiu de magoado.

_Mas é o que aquela minivan era!

_Você gostou, Lene?

_Adorei, obrigada, cachorro. –ela sorriu se recostando a porta do carro e o puxando para um beijo.

Fim do Flashback.

Ele fungou e trocou de marcha, Sirius fez uma curva, passando em frente a uma Cupcakeria.

´Carpe diem, seize the day´

I´ll always remember

The chill of November

The news of the fall

The sounds in the hall

The clock on the wall ticking away

´Seize the Day´

I heard him say

Life will not always be this way

Look around

Hear the sounds

Cherish your life while you´re still around

("Carpe diem, aproveite o dia"

Eu sempre lembrarei

O frio de novembro

As notícias do inverno

Os sons na sala

O relógio na parede funcionando

"Aproveite o dia"

Eu escutava ele dizer

A vida não será sempre desse jeito

Olhe ao seu redor

Ouça os sons

Curta sua vida enquanto você ainda está entre nós)

Flashback:

O casal passeava tranquilamente, Sirius abraçava Marlene por trás enquanto caminhavam, e sussurrava palavras galanteadoras ao pé do ouvido da morena.

_Olha Six, uma Cupcakeria.

_Uma Cupcake o que?

_Uma loja de Cupcakes. Vamos entrar? –perguntou Lene

_Ah, Lene...

A morena o olhou mortalmente e ficou na ponta dos pés para sussurrar em seu ouvido:

_Se você não entrar nessa Cupcakeria agora Sirius Black, eu vou entrar em greve por um mês inteiro.

Sirius arregalou os olhos e puxou-a pela mão para entrarem na Cupcakeria.

Lene ria alto.

Eles começaram a olhar o balcão de vidro. Era como uma vitrine só que menor, haviam cupcakes estrategicamente colocados e várias decorações.

Bolinhos de todas as cores e gostos possíveis, coloridos, com creme, pasta americana, glacê real...

_Posso ajudar? –uma moça com os cabelos cor de mel presos num rabo de cavalo escondido pelo boné e com uniforme da loja surgiu atrás do balcão.

_Sim, eu vou querer um cupcake de Nutella e um de Pistache. E você, Six?

_Hmm... Eu vou querer um de brigadeiro e um de cream cheese.

A moça rapidamente estendeu dois pratos redondos e rasos com desenhos de cupcakes na borda, e dentro deles havia os pedidos.

_Você é quem vai pagar, viu? –Lene sussurrou no ouvido de Sirius enquanto caminhavam até uma mesa.

Sirius fez cara feia, cada cupcake daqueles custava seis dólares!

Marlene arqueou as sobrancelhas ironicamente olhando-o, ele assentiu e começou a murmurar resmungos.

Enquanto a morena comia, ele continuava a resmungar sem tocar no cupcakes.

Lene estava com o cotovelo apoiado na mesa e a mão levantada segurando um guardanapo, a língua estava na parte interior da bochecha e na outra mão o cupcake de Pistache.

Ela tirou a língua da parte interna e começou a lamber o canto do lábio, quando Six levantou a cabeça para olhá-la ela passou o cupcake em seu nariz sujando-o.

_Ei! –A morena riu e jogou a cabeça para trás.

Fim do Flashback.

"Gather ye rosebuds while ye may, [Sample is James Waterston from ]

Old Time is still a-flying; [the film "Dead Poet´s Society". ]

And this same flower that smiles today, [From the poem "To The Virgins, To]

Tomorrow will be dying." [Make Much Of Time" by Robert ]

[Herrick. ]

("Colham seus botões de rosa enquanto podem,

Os velhos tempos ainda voam; [Amostra de James Waterston do Filme "Sociedade dos Poetas Mortos".]

E essa mesma flor que sorri hoje,

Amanhã estará morrendo." [do Poema "Para As Virgens, Para Fazer Muito do Tempo"

por Robert Herrick. ])

Ele virou novamente a rua, estava perto do cemitério.

Ele segurava o volante com força e não enxergava muito pelos olhos inchados, e a chuva não ajudava em nada.

Flashback:
Era uma manhã de inverno, chovia bastante, e Marlene não gostava nem um pouco disso.

Sirius havia de trabalhar e estava realmente nervoso com isso, era feriado! F-E-R-I-A-D-O aquele dia em que ninguém trabalha, ou faz qualquer outra coisa.

Ele queria curtir o dia ao lado da esposa, apenas isso.

Ele saiu de casa e entrou no carro fechando a porta com brutalidade, fazendo um certo barulho.

Marlene não gostou muito do que viu. Saiu de casa no meio da chuva e bateu na janela do carro.

Six abaixou-a.

_Hey, querido, vá com calma, ou acabará batendo em alguma coisa, ou atropelando alguém. –ela disse em tom severo e depois sorriu colocando suas delicadas mãos no rosto do amado. –Aproveite o dia, e traga tortas do Três Vassouras.

Fim do Flashback.

We can learn from the past

But those days are gone

We can hope for the future

But there might not be one

The words stuck in my mind

alive from what I´ve learned

I have to seize the day

To home I returned

Preparing for her flight

I held with all my might

Fearing my deepest fright

She walked into the night

She turned for one last look

She looked me in the eye

I said, ´I Love You...Good-bye´

(Nós podemos aprender do passado

Mas aqueles dias se foram

Nós podemos esperar do futuro

Mas talvez não exista um

As palavras enchiam a minha cabeça

Vívida pelo que acabei de aprender

Eu tenho que aproveitar o dia

Para casa eu retornei

Preparando-se para o seu vôo

Eu a segurei com toda minha força

Temendo o meu mais profundo pavor

Ela caminhou para a noite

Ela virou-se para um último olhar

Ela me olhou no olho

Eu disse, "Eu te amo... Adeus")

Sirius estacionou o carro no estacionamento do cemitério, observando as gostas de chuva escorrem pelo vidro do carro, se assemelhando a lágrimas.

Ele saiu do automóvel e começou a caminhar.

Os passos ecoavam frios e vazios no corredor que estava em completo silêncio.

Não havia o barulho dos sapatos dela contra o piso, nem suas reclamações sobre o salto alto que usava.

Sirius odiava enterros. Principalmente o dela.

Flashback:

Um primo de segundo grau de Sirius havia morrido, ambos eram muito próximos, ele estava indo ao enterro, e Six odiava esse fato.

Marlene o acompanhava.

Eles passaram pela porta e se aproximaram do caixão. Marlene segurou sua mão.

_Hey, Six, se acalme, tudo ficará bem, eu prometo. –ela lhe deu um leve beijo na bochecha e passou o braço por sua cintura.

Fim do Flashback.

Ele sabia que nada iria ficar bem, porque agora não havia quem segurasse sua mão, ou quem lhe abraçasse pela cintura ou mesmo lhe desse um beijo na bochecha.

Ele se sentou em banco no fundo, ouvindo os parentes dela falarem palavras vazias e sem esperança. Nada fazia sentido, ele não assimilava nada.

Flashback:

Black havia chego do trabalho, estava exausto e esgotado, passou pelo hall e foi para a cozinha, largou a pasta e o terno em cima de uma cadeira, afrouxou a grava e tomou um copo D'água, respirou fundo e começou a procurar pela morena.

Ele podia ouvir os barulhos de algo e começou a seguir o som, eram vozes.

Marlene estava sentada no sofá da sala com um balde de pipocas em seu colo, os pés estendidos em cima da mesa e ao lado do vaso de flores havia uma capa de DVD que dizia: Lembranças de Marlene.

Na TV uma menina de longos e ondulados cabelos castanhos muito escuros e olhos castanho mel puxando um azul vivo, estava com uma folha na mão e incrivelmente corada.

"It´s the most awful thing you´ll [Various samples mainly John ]

ever hear." [Voight from the film "Table For ]

"If you´re lying to me..." [Five", some are from the film ]

"Oh, you dearly love her." ["Dead Poet´s Society". ]

("É a coisa mais terrível que você

jamais ouvirá".

"Se você está mentindo para mim..."

"Oh, você, meu querido amor." [Várias amostras principalmente John Voight do filme "Table For Five", algumas são do filme "Sociedade dos Poetas Mortos".])

"Vamos Lene, leia o papel." –uma voz meio abafada disse.

"Mamãe..." -a menina disse manhosa enquanto corava ainda mais olhando para a câmera.

"Por favor, querida." –A mulher pediu novamente.

"Tudo bem." –disse a garota um pouco marrenta.

A franja da pequena caiu sobre seus lindos olhos e, com a pequena mãozinha, a menina puxou a franja e colocou atrás da orelha começando a ler o papel:

"A esperança, espera!

A alegria, alegra!

É você quem eu amo,

É para você essa festa!"

O vídeo foi pausado quando Marlene percebeu a presença de Sirius.

_Boa Noite para você também, querido. –ela disse irônica.

_Quer dizer que você era tímida quando pequena, Marlene McKinnon? –ele perguntou divertido, ignorando o 'boa noite'.

_É eu era, esse foi o aniversário do meu pai de 42 anos. – ela sorriu nostálgica.

_Você estava tão feliz, suas palavras transbordavam isso, cheias de sentimento. –ele disse.

_Nossa que poético. –eles riram

_Sabe Black, eu era muito tímida –Marlene se levantou – Mas, sabe que agora, eu nem sou mais? –ela sorriu marota enquanto passava os braços pelo pescoço de Sirius e enrolava suas pernas na cintura do mesmo dando um leve impulso e ficando maior que ele.

Ele sorriu maroto.

_Então nós devíamos comemorar? –ela sorriu travessa e começou a beijá-lo.

Fim do Flashback.

O Caixão de Marlene estava sendo abaixado dentro da cova, as pessoas jogavam flores, em sua maioria, rosas brancas. Então ele se aproximou, as lágrimas caíam de seus olhos como rios.

Ele jogou uma rosa, uma rosa azul.

Flashback:

Marlene e Sirius haviam acabado de subir uma colina que havia perto do parque de diversões em que ele a havia levado.

_ Sirius, esse dia foi maravilhoso. –Ela disse enquanto balançava num daqueles balanços floridos.

Os últimos raios de sol iluminavam o rosto de Marlene, que observava o crepúsculo, enquanto a leve brisa balançava seus cabelos ondulados, ela estava linda.

_Sabe Lene... –ele coçou a nuca em sinal de nervosismo –Eu queria lhe dizer algo.

_Diga. –ela desviou os olhos para ele e sorriu.

Ele pegou um pequeno buquê de rosas azuis e ajoelhou-se diante dela.

E estendendo as flores ele disse:

_Marlene McKinnon, você aceita ser a nova Sra. Black? –ele disse suavemente nervoso.

Os olhos de Marlene brilharam ao ver o lindo anel dentro de uma das rosas.

_Sim! Sirius eu aceito! –ela disse eufórica, enquanto colocava a aliança em seu dedo.

Six levantou-se e puxouapanhou uma rosa do buquê, puxando sua noiva em seguida.

Ele colocou a rosa delicadamente atrás de sua orelha e a beijou.

_Eu te amo, Lene. –ele disse de olhos fechados.

_Eu também te amo, Six. –ela disse igualmente de olhos fechados.

Fim do Flashback.

A terra começou a ser jogada em cima do caixão, todos começaram a ir embora, mas Sirius não.

Algum tempo depois, quando o serviço estava completo, os homens saíram, deixando-o sozinho.

Ele pegou um buquê de rosas azuis, e colocou sobre a cova.

Sirius ajoelhou-se diante da lápide e sorriu triste, enquanto passava a mão pelo nome que ali estava.

_Adeus minha amada, Marlene Black. –a chuva então começou a apertar, enquanto as lágrimas grossas de Sirius esquentavam seu rosto.

Um vento passou por ele, uma brisa.

E ele podia jurar ter ouvido um "Adeus".

"...just have to leave... all our lives."

"Seize the day!"

"Something happened."

"Gather ye rosebuds while ye may."

"She was killed."

("...apenas tem que deixar... todas nossas vidas."

"Aproveite o dia!"

'Alguma coisa aconteceu."

"Juntem suas rosas enquanto você pode."

"Ela foi assassinada".)


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