Bom, após muito tempo enferrujada sem escrever, estou escrevendo uma fic justo do desenho animado da minha infância: Turma do Bairro. A situação que se passa na fic é uma já abordada em provavelmente muitas outras: Quando os agentes tem que sair da turma. Nessa fic, em especial, é retratado a despedida do número 1. Não esqueçam dos nomes dos personagens:
Número 1: Nico Uno
Número 2: Horácio
Número 3: Kuki
Número 4: Maurício
Número 5: Abigail
Número 362 (líder suprema): Raquel
PRÓLOGO
Não tão longe do quartel general do setor V, mas nem tão perto assim, dois agentes caminhavam em baixo da chuva como se a mesma parecesse não incomodar. As meias encharcadas e a roupa pingando não era nada comparada a maior decepção de suas vidas: Sair da turma do bairro. O céu completamente nublado acompanhava os dois, triste e cinzento como eles.
Abigail e Nico Uno andavam na calçada da rua do bairro residencial. As poças de água aumentavam e entravam em seus sapatos, estragando até o sapato-foguete do número 1.
De repente lá estava ela, uma repugnante poça d'água em frente as duas crianças refletindo a imagem dos dois. Eles se olharam mais uma vez pela poça, e depois seguiram seu caminho em direção ao quartel general.
Número cinco sabia que Nico provavelmente seria um agente secreto da turma do bairro, pois era muito bom, mas nada seria como antes. Ela também sabia que teria de se tornar líder do setor V até que fizesse 13 anos e sabia muito bem, para terminar, que logo sua turma estaria completamente crescida. Número 2, 3 e 4 fariam aniversário logo após ela e se tornariam adolescentes também.
Mas o que era mais assustador, principalmente para Nico, era que no dia seguinte ele completaria 13 anos de idade. Se afastaria de seus amigos e se tornaria de repente uma nova pessoa, "chata, festeira e surda" segundo ele. O som alto do Rock o deixava tonto.
Por outro lado, os vilões mais chegados da turma do bairro já haviam até combinado um churrasco no dia seguinte para comemorar o aniversário do agente.
E nada nunca mais seria como antes, nunca, nunca mais.
