Uma jovem inocente e de coração puro, um inudaiyoukai ( imenso youkai cachorro), orgulhoso, prepotente, implacavél e frio, se encontram, se apaixonam, mas naquele arquipelágo os humanos odeiam youkais e vice-versa . . . será que o outashi e a jovem poderão ficar juntos? Um amor praticamente condenavél pelos dois lados . . . mas igualmente forte, uma luta contra os preconceitos, um movimento em falso e será o derradeiro fim . . . Um amor no Japão Feudal.

Uma fanfic Sesshoumaru & Rin. Aparecem personagens do anime e outros que criarei. Alguns, estarão fora do seu contexto que aparece no anime, mas essa fanfic se passa no Japão Feudal, então não pode ser UA, então, não sei se classifico como OCC, afinal, a maioria dos personagens que aparecem no anime/mangá, não estarão com a personalidade alterada nem nada, enfim, aí complica . . .

A jovem e inocente Rin conhece o prisioneiro Sesshoumaru.

O ajuda e se aproximar, sem tomar conhecimento do perigo . . .

Seria essa jovem, o "coração do kekkai" ?

Cap. 1 - Conhecendo o inimigo.

Uma batalha ocorria entre um templo budista e youkais .

Mas não era um simples templo, era a base de monges exterminadores. Caçavam youkais indiscriminadamente e provocaram a ira destes, que fizeram uma aliança jamais vista para combater um inimigo comum, fazendo uma ofensiva em massa, alguns, contratando mikos negras contra os monges. Mas um poderoso kekkai impedia qualquer aproximação, as sacerdotizas das sombras falaram que era um kekkai diferente, de "coração", mas para isso era preciso um coração puro, cristalino como água e que nunca conhecera a maldade, não precisava ter poderes espirituais nem nada, pois fora um monge que fez a barreira santa e usa alguém para fortalecer, que para derrubar, bastava fazer esse ser inocente e puro conhecer a maldade, corromper um pouco o coração, se matasse, facilmente, o monge usaria outro.

Nisso, eles planejam algo, ousado, perigoso e um jovem princípe daiyoukai se propõe, pois era da realeza e teriam interesse em poupa-lo, para usar como troca, se fosse outro, poderia ser destruído.

Nisto, ele vai para a linha de frente e deixa ser capturado, mas ia levando escondido , folhas e um pincel, usaria seu sangue como tinta. Treinaram uma ave local, para levar e trazer correspondência, animais podiam cruzar livremente a barreira, uma falha em potencial e que ia ser largamente explorado.

Havia informações que era uma jovem o "coração do kekkai", só bastava acha-la e macular seu coração, seria uma missão difícil, mas estava disposto a tudo, nutria raiva dos monges, pois sua genitora fora purificada por um e seu pai, gravemente ferido, sucumbiu semanas depois, purificado de dentro para fora e ele era muito jovem, tornou-se um daiyoukai e reconstruíria o império de seus pais, que fora ocupado pelos monges e onde fora construído seu templo, uma história sórdida de traição e crueldade.

Conforme planejado, fora pego e levado a uma cela em uma construção afastada do centro de purificação, ele estava enfraquecido por causa do kekkai.

Prenderam ele com algemas nos pulsos e tornozelos, além de uma grossa coleira de ferro no pescoço e fincada no chão, sentia-se ultrajado, com seu orgulho ferido, ele , um nobre de berço, naquela frieza e imundície, amarrado como um animal, mas era necessário pois precisavam destruir o kekkai. Terminam, retirando a armadura, o que sobrara dela, o haori, gi deste e deixando apenas com a hakama e tirando o laço dourado deste, enfim, parecia um prisioneiro, antes aparentava ser um nobre. Tentam pegar a estola felpuda dele, mas este rosna e olha irado. O que parecia ser o líder fala:

- Deixe-o com essa "coisa", vai que tirarmos e ele enfraquece demais e morre . . . isto é algo que não queremos, esse mononoke é muito precioso para nós . . .

Então, concordando, todos saem, deixando-o no escuro.

Estava tão fraco, que mal conseguia se levantar, caía, decidira se sentar, sentia muito frio por causa de sua fraqueza e assim ficara dias. Usava sua audição para captar palavras e descobrir o "coração". Em situações normais se libertaria rapidamente, aquilo era "papel" para ele, mas fraco, eram dificeís e além do mais, não sabia até que ponto poderia andar sem ser purificado completamente. Sentia uma dor violenta no corpo, mas com o passar do tempo se acostumou a "companhia irritante."

Em um dia de sorte, descobriu ser de fato uma jovem e que pelo visto, dava de "sumir", dando trabalho aos monges que se apavoravam, também, com o "coração" do kekkai por aí, era motivo de se preocupar.

De propósito o alimentavam uma vez por semana e ainda por cima, frutas e um pedaço pequeno de rato, sabiam que ele preferiria carne, mas desejavam alimenta-lo mal e com bastante espaço de tempo, para que contribuísse para sua fraqueza e também, alguns jovens monges se divertiam , maltratando-o.

Um dia, ele vê a porta sendo aberta timidamente e uma jovem entrar, ele se esforçava em vê-la, pois estava fraco demais, pelo cheiro, era uma fêmea humana. Esta desce com uma pequena vela e acende uma tocha na parede, pois apesar de ser dia, a cela ficava muito abaixo da superfície e a luz era rarefeita.

Nota que a humana, aparentando dezoito anos, vestia kimonos requintados de três camadas, tendo uma quarta camada em cima e mangas esvoaçantes, usava enfeite em seu único rabo de cavalo de lado e um oshire envernizado nos pés com uma meia branca. Pelas vestes, julgava ser uma princesa. Os traços eram delicados e harmoniosos, a face angelical, como esculpida pelos deuses, mas tendo um ar inocente, podia jurar ser uma lendária tennin, as de beleza inalcansavéis e que habitavam os céus. Nunca havia visto tal beleza e ficara hipnotizado por ela.

Vê que a jovem o olhava curiosa e com gentileza, além de um sorriso nos lábios finos e delicados.

- Porque sorri ? - rosna.

- Porque não? - e o fita com curiosidade.

- Ès uma miko? - estreita o olhos.

- Não senhor.

- Hunf! - vira a face, a falta de comida, fraqueza, as correntes e a falta de luz não melhoravam o humor deste.

- É um youkai? Nunca vi um. Tem mais de uma forma? O que comem? Como são? O senhor é o que? Qual seu nome?- fala empolgada.

Ele arqueia uma sombrançelha e continua com a face impassivel e deduz, que além de ser curiosa, não possuía noção de perigo, estava próxima dele e este poderia mata-la se quisesse, porém, estava curioso com aquela jovem humana e o fato de parecer uma criança em seu comportamente, além de uma inocência que podia custa-lhe caro.

- Pode falar seu nome pelo menos, onegai e que tipo de youkai o senhor é ?

Sem percebe, passa a responder as perguntas dela:

- Me chamo Sesshoumaru e sou um inudaiyoukai.- fala com a voz mais fria possivél.

- Me chamo Rin. Que legal ! - olha o youkai maravilhada, ainda mais reparando no símbolo de lua crescente deste.

Ele encontra-se atônito, ela ficava feliz rapidamente e por pouca coisa, era muito peculiar, interessante, além de ser muito bonita.

- Ouvi dizer que youkais, alguns, os superiores que tem forma humana perfeita, na verdade, tem formas henges, que é a sua verdadeira forma. Tem a forma henge? - pergunta inclinando a cabeça.

- Sim, de um imenso cão branco .

- Deve ser lindo na forma henge! Mostra? Onegai.- pergunta suplicante.

Ele olha seriamente para ela, que não entende. Vira a face impassivél para os lados e para cima. Então ela compreende:

- È pequena a cela, né ?

Depois ele olha para as algemas que o prendiam e ela compreende, tristemente.

- Está preso . . . tadinho . . . mas porque?

- Não sabe da guerra?- olha para ela incrédulo, ela devia estar brincando, niguém era tão alheio do mundo.

- Guerra? O que é guerra?- olha confusa.

Ele fica atônito, aquilo já era demais, mas percebera que ela não brincava, de fato não sabia. Era algo difícil de acreditar, pois a guerra era algo comum. Pensando bem, parecia uma criança inocente, fazendo perguntas bobas, ainda mais para a idade dela, mas era inocente demais, bondosa demais, possuía uma aura brilhante, além de ser bela. Talvez por isso não a matou.

- . . . . . - estava cansado daquele interrogatório todo e decide controlar a vontade quase inconciente de responder as perguntas .

- Malvado! - emburra, dobrando os braços em frente ao corpo.

Ela ficou linda com aquela face e então, ele mais desperto, percebeu os traços suaves e delicados dela, harmoniosos, era de fato, muita bela e desejavél, nunca vira um ser assim, humana ou youkai.

- Sou um daiyoukai, quer o que? - confessa que estava se divertindo.

- Tá . . . - fala cabisbaixa - porque nunca me contam das coisas? - fala erguendo a cabeça e pondo o dedo no queixo.

- Porque será? -arqueia a sombrançelha com um sorriso ciníco e percebera que a humana não compreendia aquele sorriso.

- Sabe qual meu sonho?

- Qual?

- Ver uma cachoeira, á noite , deve ser lindo. - fala sonhadora.

- É só água correndo.- fala encostando na parede fria, fitando e analisando a humana à sua frente.

- Mas não "corre" devagar, né? Como é uma cachoeira? Bonita? Igual ou mais grandiosa que as replícas em miniatura?

Ele arqueia a sombrançelha.

Cerra então os olhos e medita, sentindo ela se aproximar e sua respiração aproximar-se de seu rosto, então, chega a conclusão. Pelo que ela perguntava e pelas anteriores, parecia que ela não saía, não via o mundo, estava completamente alheia e devia ter algum motivo para isso e iria descobrir qual.

- Qual foi a ultima vez que saiu?

- Da mansão ? Aqui com você, foi o mais longe que fui.

- Nunca saiu do templo? - olha antentamente para ela.

Ela faz que não com a cabeça e ele não entende, porque a cercavam com tanta proteção? Zelo? Praticamente era trancafiada, cercada de tamanha proteção que nada sabia do mundo fora das paredes, então, uma ideia se forma em sua cabeça, poderia haver uma explicação para isso, mas iria esperar até confirmar suas suspeitas. Mas apesar disso, parecia feliz ali.

Nisto, ele capta com sua audição os monges a chamando e fala:

- Estão te chamando e parecem agoniados.

- Mas já? Queria conversar mais com o senhor - e fica cabisbaixa.

- Pode voltar outra hora e não recomendo contar a eles que me vê ou fala comigo - fala com medo da inocência dela e acabe confessando que o vê.

- Claro, prometo, será nosso segredo - e sorri - trarei alguma coisa para comer, é um cão né? Então seria carne . . . parece que está faminto. - fala preocupada.

- Agradeceria, carne de preferência.

- Hai, sayounara, Sesshoumarusama. - e se despedindo, sobe rapidamente os degraus de dois em dois e sai pela porta.

- Interessante . . . creio que já achei o coração do kekkai, porém, devo esperar mais . . .

E nisto, cerra os olhos, ignorando seu estômago que reclamava por comida e seus músculos por repouso. Então, adormece, mas estava alheio aos sons à sua volta.

OooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooO

No dia seguinte, ela retornara. Trazia em uma trouxa de pano carne e alguns peixes, sem espinha. Ele despertara com seu olfato farejando o ar, sentindo o cheiro de carne .

Ela desce e põe na frente dele, falando, em tom de desculpas:

- Gomennasai, Sesshoumarusama, mas tive que deixar as espinhas, para que não desconfiassem que não comi.

- Entendo, mas faz dias que não vejo uma refeição saborosa desta -então, pega a carne com as mãos e devora, demonstrando sua fome, pois estava faminto.

- Espero que tenha sido bastante, no jantar volto com mais, acho que terei coelho, vou comer apenas um pedacinho e deixo o resto para você.

- Continue assim . . . - fala friamente e volta a prestar atenção na comida.

- E como se diz? - fala arqueando a sombrançelha.

Ele engole a comida e fala, fitando-a, sério.

- Não estou acostumado a agradecer . . . humana.- fala em tom frio e perigoso, podia estar acorrentado e preso, sofrer maus tratos, mas não perdera sua altivez e orgulho.

- Para sua sorte, sou incapaz de deixar alguém necessitado . . . o senhor é tão . . . orgulhoso. - fala com cara emburrada.

Ele cerra os olhos e ela se aproxima, curiosa, ele sabia disso e fez de propósito, então, percebendo a respiração dela próxima de seu rosto, ele abre e a beija, vendo a jovem arregalar os olhos e os batimetos cardíacos dela aumentar. Ela se afasta, confusa enquanto ele sorri, passando alingua nos lábios, sentindo o gosto dela ..

- O que fez?

- A beijei. È um agradecimento.- sorri maliciosamente.

- Beijo?- não entendo - e porque meu coração bate tanto e minhas faces estão quentes? - fala inconciente, pois era confuso à ela.

- Não sabe? - a olha atônito e então, recuperandos-e dessa descoberta, fala, pacientemente:

- È vergonha, timidez, é algo natural . . . é inconciente . . . Não está doente.- finaliza ao vê-la se examinar pondo a mão na testa.

- Tá . . . o que é beijo?- ela sente seus batimentos se acalmarem.

- È o que fizemos . . . embora tenha algumas , digamos, "variações".

- "Variações"?

- Sim -e sorri maliciosamente.

- Como assim?- fala arqueando a sombrançelha.

- Difícil explicar . . . - na verdade, não estava disposto a dar explicações pois queria terminar sua refeição.

- Gostaria de saber.- fala inocente.

- Um dia vou mostra-lhe . . . será minha forma de agradece-la. - e ela olha, curiosa, sem entender o que era aquele tipo de olhar e sorriso.

Nisso ficam em silêncio por alguns minuntos, enquanto a vê pelo canto dos olhos ela observar as proprias mãos enquanto assobiava uma canção. Aquela melodia era maravilhosa e sentia-se bem ouvindo-a.

- Voltando ao assunto de ontem, nunca quis sair do templo?

- Lá fora deve ser maravilhoso, sempre vejo pelas janelas a lua e quando o sol nasce no horizonte, vejo os cálidos raios deste tocando a terra, queria saber o que há além do horizonte . . . - fala sonhadora.

- Porque não deixam-na sair?

- Falam que é perigoso e que é seguro ficar aqui.

- Nasceu aqui?

Ela faz que não com a cabeça e fala, pensativa:

- Não sei, nunca me falam . . . - fala cabisbaixa.

Aproveitando a total inocência dela, pergunta:

- Há só monges, sacerdotes ou há outros ?

- Não, só monges e esta Rin . . . Ungaisama é o líder dos monges, cuida de mim desde que sou criança, mas é um chato . . . também não me conta nada . . .

Com certeza, ela era completamente inocente, aliada a beleza, delicadeza dos traços e ar infantil o faziam deseja-la cada vez mais.

- O que faz aqui no templo?

- Bem, fico no meu quarto pintando em pergaminhos e á tarde, oro um cântico budista, toda a tarde devo fazer isso . . .

Analisando o que lhe falara, aliado ao fato de ser a única jovem sem poderes espirituais e o coração do kekkai não podia conhecer qualquer maldade, explicando a inocência e pureza total desta, levara a conclusão que era a jovem que mantinha a barreira, mas porque a usavam? Será que o monge não era puro para criar uma barreira tão intensa e usava a pureza dela? Agora, precisava corrompe-la, mas sentia que não seria capaz de feri-la, toma-la apenas para corrompe-la, pois a simples menção disso, o fazia sentir-se mal, mas ela não precisava "sentir", ver já era o suficiente, pensaria em outro modo de corrompê-la e que não envolvesse estupro.

Mas sons o despertam de seus pensamentos e fala:

- Creio que estão te chamando . . .

- Ia perguntar ontem . . . como sabe? Não escuto nada.

- Tenho audição e olfato apurado.

- È mesmo! È um cão, me esqueci - ele rosna quando ela o compara à um animal - vou indo, volto mais tarde, mas terei que sair rápido. - e nisto pega o pano que trouxera a comida, o lavaria no ôfuro e secaria em seu quarto, escondido. Vou trazer comida .

- Sayounara, Sesshoumarusama. Até mais.

- Sayounara, Rin - fala em um tom que ela não conseguia definir.

OooOooOooOooOooOooOooOooOooOooOooO

Mais uma fic, só que agora, Sesshy e Rin. Não sei se a classificação UA é certa e se é também OCC, não consegui classificar . . .

Essa fanfic será a mais light e também curta, comparado as que fiz, é bem leve srsrssrss

Essa ideia me surgiu e coloquei, estou fazendo aos poucos, vou demorar para atualizar, mas tentarei pelo menos, um capítulo por semana. Farei o possivél para atualizar -

E só mais essa postarei, quando terminar alguma, aí verei se posto mais.

Espero que gostem, coloquei os casais principais que gosto.