Devaneios Saltitantes.

Disclaimer: James e Lily, assim como Harry e seu mundo, não me pertencem. Eles pertencem a assassina da titia J.K, então... eu sou uma mera autora usando os personagens dela.

Obs.: É um Universo Alternativo passado nos dias atuais. Ou seja, MSN, ORKUT, etc. e tal, estão incluídos no processo. Tais como gírias atuais, e blá, blá, blá O.o

Dedicatória: A fic é dedicada a uma grande amiga, que me inspirou profundamente a fazer essa fic, sou grata a ela. É pra tu, Mary o Aquela COISA vai ser retratada em fic o


Capítulo 1.
Hospício.
Simplesmente, por que tinham que transferir a minha aula de inglês pra mais tarde?

Simplesmente é receber uma carta.

"Cara Srta. Lily Evans.

Desculpe o transtorno, mas, sentimos em informar que alguns dos seus horários de aula serão transferidos.

No seu caso, se aplica que a aula de inglês, que ocorre no período vespertino de terça-feira, será transferido para quarta-feira, no mesmo horário.

Mais uma vez, peço desculpas pelo transtorno e agradeço a compreenção.

Minerva McGonagall,

Vice-diretora.

Três de Outubro de 2005

Hogwarts – Londres"

Então, a partir de quarta eu tenho aula de inglês à tarde.

Isso que... Eu não conheço a vice-diretora, mas beleza.

Dizem que ela é suuuuper severa.

Mas... Voltando ao assunto "aula de inglês"...

Legal? Talvez.

Ou melhor, não é legal. Eu não vou poder mais fazer inglês com a Marlene, que, é a minha melhor amiga em todo o universo e nesse mundo paralelo que chamamos de Terra.

Então, caros senhores que guardam o meu universo. Por que eu hei de me separar da Marlene?

Tá. Eu seria uma tansa se esperasse alguma resposta, mas o fato de eu não conseguir tirar os olhos do teto diz alguma coisa?

Não? Legal.

E o fato da minha irmã mais velha, Petúnia, estar torrando a minha paciência também não significa nada.

Nada mesmo, porque ela sempre faz isso. E ela é chata.

Chata e paranóica.

Chata, paranóica e tem um namorado lindo. Quim Shackbolt.

E... Quem sabe o fato de eu não parar de sonhar com o namorado dela diga alguma coisa também. E talvez eu esteja precisando de algumas férias, ou, quem sabe de um tratamento de beleza.

Ou quem sabe eu só deva de parar de pensar besteira.

Ou melhor, talvez eu deva parar de falar talvez.

Ainda não consegui decidir qual das alternativas me agrada mais, mas... Quer saber? Eu to atrasada para o dentista.


O doutor Carátaco Deaborn é o melhor dentista que há.

Por quê? Quem sabe? Porque ele consegue fazer a gente rir naquele consultório, contando histórias mirabolantes sobre a época de infância dele. Ou, porque ele é uma pessoa alegre pra ser tão velho assim.

E ele disse que tirou uma conclusão sobre mim.

- Lily Evans, pessoas como você não se encontra todo o dia.

- Como assim "pessoas como eu"?

- Assim... Cheias de dúvidas.

Onde ele quis chegar quando disse isso, meu deus? E onde ele quis chegar dizendo que eu sou cheia de dúvidas. Eu não sou cheia de dúvidas, eu somente uso pronomes interrogativos.

Ok... Talvez eu tenha algumas dúvidas.

Como talvez eu seja a rainha das dúvidas.

Como talvez eu bata na própria cabeça quando disser talvez de novo.

Ou talvez eu devesse prestar atenção nos detalhes: eu estou numa cadeira de dentista, sendo anestesiada enquanto sofro uma obturação.

Não é o melhor lugar pra pensar sobre isso.


Depois que meus dentes estão normais de novo.

Ou melhor, acho meio difícil os dentes ficarem normais depois de uma obturação. Porque as obturações são cruéis demais.

Principalmente com os dentes.

Mas... Se eu pensar bem, não é tão esquisito assim.

Ah, tentarei esquecer. É complicado sim.

Principalmente pra alguém que vai tão mal em matemática quanto eu, o que, é impossível, porque eu sou o fracasso em pessoa.

Tudo vai ficar bem depois de amanhã.


2x² + 4x + 13 (sinal de igual)0

Por que será que a fórmula de Bhaskara não me vem a mente?

E porque o professor de matemática tinha que fazer uma prova bem hoje?

E porque eu não sei resolver uma simples equação do segundo grau?

Porque, quem sabe, não tenha nada de simples na equação.

Não pra mim.

Olhando pros lados agora, eu posso ver o Remus fazendo a prova em velocidade relâmpago. E posso ver a Marlene colando dele, logo atrás.

Por que eu não sento atrás de um CDF?

Por que eu não consigo resolver essa simples equação?

Por que o sinal acaba de bater e o professor está recolhendo as provas?

Não. Mais um zero não!


-... e então ele me segurou pela cintura, e começou a olhar de um jeito sexy...

"Eu não acredito que tirei zero em matemática"

-... e daí, ele me agarrou daquele jeito másculo, que pouco homem tem. Depois, ele começou a me torturar falando coisas fofas no meu ouvido, daí...

"E porque eu não consigo terminar de comer esse sanduíche?"

-... e então, Lily, você não acredita no que ele fez, ele...

"O que a Marlene tá falando, afinal?"

-... foi o encontro perfeito. Pena que...

"Ah, seja o que for, deixa ser. O dia está tão bonito"

-... mas ele disse que quer mais... ah, eu quero bem mais...

"O sol está brilhante hoje."

-... eu quero ver o que ele é capaz de fazer...

"Eu tinha que fazer alguma coisa, mas agora... não tenho certeza... o que eu tinha que fazer?"

-... Foi, simplesmente, o melhor encontro a minha vida...

- Ah, Meu Deus. EU ESQUECI O TRABALHO DE HISTÓRIA EM CASA!

Coitada da Lene. Eu a deixei falando sozinha, mas... Eu esqueci o trabalho de história em casa. E o trabalho é pra próxima aula e... Ai, meu deus. Eu não posso ir mal nesse trabalho!

Eu corri por metade da escola que nem uma doida desvairada, nada fora do normal, porque o pessoal que me conhece, sabe que, infelizmente, eu não tenho neurônios, e, eles têm que aprender a lidar comigo.

Depois de pedir autorização para a coordenação do meu segmento, que no caso, eu curso a oitava série do ensino fundamental. Eu saí correndo que nem uma desesperada, por seis quadras, correndo, pra chegar em casa, pegar o trabalho, e voltar correndo pro colégio.

Quando eu cheguei em casa, os meus pés não me agüentavam em pé; alguma coisa bloqueava o meu oxigênio. E alguma coisa não me deixava raciocinar direito.

Eu dei um passo, pra abrir a porta de casa, mas o bloqueio foi mais forte do que eu, eu cai. Desmaiei. Tive falta de ar.

O meu grito, felizmente, foi o suficiente pra minha irmã abrir a porta correndo e chamar a ambulância.

Eu sou asmática e esqueci.


Eu tomei consciência que eu tava viva, e tava respirando. Dificilmente, mas eu tava respirando.

Eu não tinha coragem de abrir os olhos, quero dizer, eu tinha certeza que eu não tava em casa, mas eu estava deitada em uma cama, o que significa ser um hospital, uma clínica, seja lá qual for o nome que dão pra o lugar o qual eu esteja.

É claro, que tem grandes chances de isso ser um hospício. Eu não duvido que seja, Por que... Bem, não existe justificativa. Olhem pra mim!

Eu ainda não tinha aberto os meus olhos, mas eu sentia que tinha um troço no meu nariz.

Eu não queria me mexer, porque se mexer numa hora dessas não é legal. A gente pode, simplesmente, acertar alguém sem querer... Ou... Ou... Acertar um objeto sem querer, ou... Ah, não faço a mínima idéia, mas não é legal.

É estranho como o troço no meu nariz parece ser um daqueles troços de respiração artificial, que ajudam as pessoas deficientes físicas e/ou mentais como eu a viver.

O mais estranho é que eu consigo ouvir a voz da Marlene daqui. Eu achei que tinha deixado ela no colégio, a não ser que tenham se passado décadas desde que eu passei mal e... Meu deus! Eu posso estar de cabelo branco!

Eu preciso urgentemente de um espelho.

Eu preciso e necessito urgentemente de um espelho.

E eu preciso abrir os olhos, mas eu não quero.

Ótimo, então eu vou ficar aqui, que nem a Bela Adormecida, pra sempre, esperando meu príncipe encantado chegar e me dar um beijo, assim eu desperto e vivemos felizes para sempre.

E eu vou ir montada em um pônei cor-de-rosa... Ou... Talvez não. Pode ser um Unicórnio.

Tá bom, Lily Evans, você tem força! Abra os olhos.

Eu comecei a, lentamente, abrir os olhos, e percebi um teto branco.

"Ai não. É o hospício!"

Eu fui virando a cabeça lentamente, até que vi uma cabeleira ruiva.

"Mamãe?"

Eu vi as pessoas que estavam na sala. Mamãe, Papai, Petúnia e Marlene. Sim, eram essas as pessoas que se preocupam com a minha pessoa.

- Humft. A doidinha da minha irmã acordou? – perguntou a Petúnia. – Da próxima vez, tenta ligar pra casa primeiro, e não sair correndo que nem uma destrambelhada pela rua afora.

- Também te amo, Petúnia.

- Eu sei. Se eu não amasse uma boboca que nem você... eu teria te deixado na porta de casa!

- Duvido.

- Maninha... maninha... Você não me conhece.


Okay. Depois de jurar oitocentas e setenta e uma vezes que eu não iria sair correndo que nem uma destrambelhada pra voltar pra casa; me dispensaram daquela clínica – que para mim mais parecia um hospício – e eu fui pra casa, sob a guarda da Petúnia, e mamãe, e papai.

Família unida em momentos de crise?

Não... Não... Família unida pra me dar uma bronca.

Pois é. A pobre Lily aqui teve que ouvir sermão a tarde toda, e depois ainda teve que prometer ir à aula.

Alem de tudo, eu vou ter que passar o recreio inteiro sozinha, porque a Marlene inventou de começar a namorar, ou seja, eu vou ficar plantada de vela, ou, ficar estudando com a Dorcas.

Hum. Eu não quero estudar com a Dorcas.

E eu não quero ir à aula.

E eu não quero receber a prova de matemática.

Eu quero sumir.

Eu quero...

Eu não sei o que eu quero, mas alguma coisa, eu quero.

Maldita memória! O que eu quero?

Ai meu deus! O trabalho de história!

Eu saí do meu quarto, e fui correndo pra sala, onde tem o computador, e me desesperei ao saber que o trabalho não estava ali do lado.

- Mãe. Socorro!

Minha mãe saiu da cozinha, e veio até mim, de cara amarrada.

- o que foi agora, Lily?

- O trabalho de história! Eu não acho...

- Petúnia entregou.

- COMO?

- Petúnia teve o bom senso de sair e entregar por você. – disse a minha mãe. – Petúnia é um exemplo, você deveria seguir...

- Tá mãe. Brigada mãe. Tchau mãe.

É. Parece que a Petúnia não é tão... Ah, não lembro qual a definição pra ela, mas sei que... Ela não é tão alguma coisa.

Ok. Vamos parar com as reflexões da vida e dedicarmos-nos ao dever de casa de matemática, que a Marlene teve o "bom senso" de me passar.

Questão 1.

3x + 2y (sinal de igual)9

6x – 2y (sinal de igual)10

Acho que isso é pra formar um sistema.

Mas... Eu tenho que usar o método da adição, ou substituição?

Ah, meu deus. Confundiu tudo, agora. Qual é o da adição e qual é o da substituição?

E por que... Por que eu sou uma inútil que não sabe nada disso?

Por que eu não consigo fazer nada direito?

Por que eu não aproveito a chance e fujo de casa? É... Não vão sentir tanto a minha falta assim...

Afinal, a Petúnia é a pessoa que tem "bom senso" nessa casa.

E além de bom senso, ela tem um namorado lindo. E...

Ai. Por que eu não paro de pensar um pouco no Quim, e penso um pouco em... mim?

Por que eu não posso sair e agarrar o namorado da minha irmã. Por que eu nunca agarrei ninguém mesmo. Por que ninguém nunca tentou me agarrar também, então...

Ok. Eu acho que eu passei um pouco dos limites mesmo.

Hei... POR QUE O RELÓGIO TÁ APONTANDO PRA MEIA-NOITE E QUINZE?

Por que eu não percebi que era tão taaaarde?

Ai meu deus. ai meu deus.

Amanhã é quarta e eu tenho aula de inglês!

Não! Não! Nããão!

Eu odeio a minha professora de inglês. Ela não sabe nada.

E por que será que eu não DORMI ainda?

Bem... de qualquer forma eu tenho que dormir, afinal, a minha beleza nunca vai ser eternamente minha.

Ou será que vai?


N/A: oooooooooooooooooi pessoas
Fic noooova o
Então. COMENTEM.
Isso saiu de mais um acesso criativo da minha cabeçinha xDD
adioos compañeros
x.x não. eu não sei espanhol.
beijos