As dívidas estavam me consumindo...

*Bakuten Shoot Beyblade não me pertence.

Boa leitura.

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Estava uma noite fria e escura, a cidade estava envolta num breu devido à falta de energia da pequena cidade situada no meio da Rússia. A silhueta de um rapaz era vista além de uma vidraça por uma fraca luz de vela, estava inquieto observando uma velha fotografia. Sem sorrisos, sem frases, apenas pensamentos. Na penumbra da noite ele já sentia o medo afora, e a insanidade correndo em suas veias.

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Como todo e qualquer dia, lá estava à mansão Hiwatari repleta pelo branco estarrecedor e a friagem monótona.

As ruas enfestadas de pessoas – jovens, trabalhadores, enfim – passando calmamente. Os outros mais apressados chegavam a correr.

Apesar disso, caminhavam sem dar conta na calma anormal que preenchia a construção ao lado.

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Na mansão, alguns dos empregados agitavam-se num quartinho. Cerca de dois ou três deles.

Os outros ficavam em seus respectivos postos fingindo não estar interessados na situação.

Afora, mais especificamente na sala de jantar, estava um senhor, que apesar da idade avançada, demonstrava ainda estar em perfeita forma. Estava sentado quieta e silenciosamente, como que divagando. Lentamente, um rapaz relativamente alto, vestido com um jaleco branco, aproximou-se do sujeito.

- Como ele está?– disse o mais velho friamente.

- Nada grave, apesar dos hematomas. Ele ficará de cama por pelo menos um mês. O tornozelo está bastante inchado, e o braço fraturado. – disse de forma precavida.

O velho soltou um resmungo abafado. Suspirou pesadamente e levantou-se para apertar a mão do jovem.

- Obrigado pelo trabalho. – disse.

- Apenas cumpri com meu dever. – retribuiu-lhe, e tão logo, se foi.

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Os passos se seguiam pesadamente, e uma atmosfera um tanto quanto intimidante tomou conta do corredor. Sem nenhuma palavra, percorreu o caminho até o quarto do neto.

Chegando enfim, deparou-se com um garotinho dormindo na cama e o mordomo arrumando-lhe algumas das bandagens.

Não houve palavras nem olhares. E a ausência do som era algo um tanto incômodo. Por fim, o rapaz de uns dezenove anos, depois de arrumar as cobertas devidamente, curvou-se e dirigiu-se até a saída, mas antes de sair, parou ao lado do homem.

- Feliz? – perguntou de uma maneira estranhamente fria.

O outro, por sua vez, olhou-o de forma irritada e intimidadora, o que perdurou por alguns segundos, até o mordomo virar-se de forma displicente e ir-se até outro cômodo.

Ficou algum tempo olhando o neto mantendo certa distância. Virou-se e saiu.

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Continua...

Algo relativamente pequeno e simples. As provas tão tomando o meu tempo, minha paciência e principalmente meu humor.

Espero que tenham gostado apesar da confusão habitual.

Presente para Helloysa Kiev, eu disse que iria fazer (u.u).

Bey-jos e até a próxima.