Ira
Podia ser mais um dia qualquer, mas é claro que não era.
O sol estava alto, o dia belo. Mas nada naquele momento importava.
Eu sentia minhas unhas se encravarem em minhas palmas suadas, meus dentes se prensando uns contra os outros violentamente, meu rosto se contorcendo numa careta.
Não queria apenas gritar, queria urrar de ódio.
Espancar e não apenas bater.
Tudo se resumia a apenas um sentimento. A Ira. Senti a fúria selvagem me possuir e atirei com veemência.
Deliciei-me ao ver que havia acertado o alvo. Podia finalmente me largar no chão e descansar...
CHRNO! Traga-me mais munição, e AGORA! –urrei, como queria.
Si.. Sim! Estou indo Rosettoooo...
Sim, tudo estava normal agora.
