Almost Devine
Sinopse:
A beleza nem sempre é um problema, difícil dizer isso em uma sociedade completamente corrompida pela ganância, cobiça e até mesmo pelos desejos mais obscuros de qualquer pessoa que tenha posses.
Pudor e carácter não são bem vindos. E até a mais angelical das faces pode se transformar.
Mesmo antes de nascer já estava envolvida nesse jogo de poder.
Será que a história se repetirá novamente?
"She's mine, she's mine. She's Almost Devine.
Ela é minha, ela é minha. Ela é Quase Divina."
Prólogo
Uma jovem corria pela floresta com o coração na boca e a vida em seus braços, seus cabelos vermelhos estavam emaranhados e suas roupas sujas, não só sujeira comum como sangue também. Corria contra o tempo, estavam a perseguindo, pior estavam perseguindo sua pequena. Amaldiçoava-se tanto por ter permitido que aquela loucura chegasse a tanto, sabia que tinha cometido um erro abominável ao se envolver com um Uchiha, mas agora estava ali pagando o preço.
Mas nem fora tão ruim, desse erro nasceu seu anjinho, sua pequenina. Maldita hora que eles descobriram a existência da sua pequena. Malditos sejam os Uchihas. Todos eles!
Tinha tido tanto cuidado para que isso não acontecesse, e agora tinha que fugir porque sabia qual seria o destino da menina caso a alcançassem, seria o destino dos bastardos, dos filhos fora do casamento.
Morte
As leis eram claras e impetuosas, mas claro que havia seus deslizes, mas na família dominante de todo aquele território, a família Uchiha, aquilo era totalmente imperdoável.
E Isis era uma simples estrangeira, prisioneira de guerra, que foi poupada por sua beleza e talentos na cozinha então fora transformada em serva. Não poderia fazer nada, a não ser correr, correr pela vida de sua filha.
As pernas da jovem ruiva doíam, não havia nem um dia que tinha dado a luz em um parto improvisado em um casebre imundo com a ajuda de uma amiga, que nessas horas ela esperava com fervor que estivesse viva.
Sentia o sangue escorrendo por suas pernas, estava um pouco tonta e lágrimas quentes banharam seu belo rosto, sabia que não aguentaria muito tempo, teve complicações no parto e aquela hemorragia não parava, também como poderia, com ela correndo com todas suas forças.
Viu uma casinha de madeira pequenina e correu ainda mais, não sabia se tinha os despistado, mas precisava de ajuda. Bateu na porta com força.
_Por favor! Alguém?! – gritava a moça e a porta se abriu revelando uma idosa baixa com cabelos grisalhos presos em um coque.
_Minha filha o que houve? – perguntou a senhora
_Ajuda! Ajuda! – a jovem não conseguia formular nenhuma frase
_Vamos entre. – sem hesita entrou, realmente se tratava de uma simples cabana, mas bem aconchegante – Sente-se naquele banco. Oh Santo Deus! Você está sangrando! Vou pegar uns panos para estancar e...
_ Não, não, quero que cuide do meu tesouro, da minha vida – disse fraca - Cuide da minha flor. – e só agora a senhora foi perceber o pequeno embrulho com ralos cabelos róseos nos braços da jovem.
_Oh minha filha, eu não posso, não tenho condições.
_ É só por um tempo. Depois a leve para Tsunade.
_A doutora? – perguntou surpresa – Não acho uma boa ideia, criança.
_Eu não vou resistir muito tempo, por favor, atenda o ultimo pedido de uma pobre moribunda. – disse chorosa e segurou a mão da idosa. - Me prometa, por favor.
_Tudo bem minha filha, vou cuidar dela com todo meu carinho. – disse a velhinha meio incerta, mas com muita dó da bela jovem a sua frente.
_Isso era tudo que eu queria ouvir. – disse se levantando, deu um beijo na testa de sua filha suas lágrimas caíram no rosto da pequena e ela rapidamente as limpou, tirou seu colar e colocou no bebê. Seu coração estava em frangalhos, mas sabia o que tinha que fazer garantir a segurança da sua pequena. Entregou-a para senhora e se dirigia a saída.
_Minha filha, para onde você vai? – perguntou preocupada
_Tenho algo a fazer, é acho que a senhora não iria querer um cadáver no chão da sua casa. – disse sorrindo melancólicamente.
_Não fale isso, podemos chamar um curandeiro para lhe curar ou podemos chamar meu velho e chamamos alguém da cidade que...
_NÃO! – deu um berro fazendo o bebê chorar - Shhhhhhh calma meu amor, a mamãe está aqui – o bebê logo parou de chorar – Se alguém vir aqui a procurando a esconda, principalmente se forem da cidade, eu lhe imploro, cuide bem do meu anjinho – disse e parou assim que ouviu a senhora a chamando.
_Minha jovem, qual o nome da criança?
_Chame-a de Sakura – disse e saiu tinha que acabar com aquilo.
Não deu uma hora e de novo batiam na porta da senhora, mas agora eram estavam praticamente esmurrando a porta.
_Abra a porta! Tem alguém ai?! – eram homens a senhora percebeu, pegou a criança que dormia tranquilamente em sua cama e a escondeu no seu cesto de tricô e foi atender a porta.
_Sim em que posso lhes ajudar? - disse a velhinha
_Alguma mulher passou por aqui com um bebê? – perguntou um dos homens que estavam ali.
_Não senhor. – disse inocentemente.
_Tem certeza? – perguntou meio desconfiado
_Tenho sim sou idosa, mas acho que ainda me lembro de certar coisas. – disse fingindo-se indignada. – ouviu um gritinho do bebê
_O que foi isso?!
_Foi o meu gato, ele está tão velho tadinho completamente cego e fica batendo nos móveis.
_Hum, posso dar um olhada?
_Você pode olhar tudo que quiser meu filho – disse com um olhar sugestivo e piscando o olho.
_Não, pode deixar. VAMOS HOMENS! – disse logo saindo da li. A velha deu um suspiro, fechou a porta e foi até o quarto, pegou a cesta e viu a bebê dando risadinhas gostosas brincando com os novelos de lã.
_Ah mais você é muito sapeca, vai me dar um trabalho. – disse rindo
Não sabia há quanto tempo estava ali naquela queda d'agua, tinha perdido muito sangue estava tonta, mas tinha que ficar firme. – avistou os homens se aproximando
_Ei você! Parada ai! – gritou um deles. Isis apenas sorriu com um embrulho nos braços, o beijou com se fosse seu bebê, e pulou. Viu toda sua vida em um flash, cada detalhe, cada parte importante, mas a parte da qual mais se orgulhava era a última.
Espero que gostem dessa fic por que estou amando escreve-la.
Kissus ^^
