Sexo

Dean entendeu que Castiel não estava falando de gênero quando as mãos do moreno arrancaram a jaqueta do seu corpo e a jogaram em algum lugar do quarto.

_Sexo, Dean. – o anjo repetiu, a boca roçando seu ouvido enquanto ele pressionava-se no corpo do caçador. – Eu quero saber como é.

_Cas... – e qualquer tentativa de negar se foi quando a mão do moreno apertou-lhe a bunda.

O loiro engasgou, sentiu o pênis pulsar loucamente dentro da calça, um calor infernal espalhando por seu corpo cada vez que as mãos do anjo o tocavam.

_Tudo bem. – cedeu.

Em um momento estavam vestidos apenas trocando beijos e palavras desconexas, no outro, Dean estava de quatro na cama, as mãos agarradas no travesseiro enquanto o mordia, contendo qualquer grito que quisesse escapar.

_Dean.

O anjo se arremetia para dentro dele, as mãos traziam o quadril do outro de encontro a si, grunhia e mordia os ombros sardentos, dizendo quase sem fôlego o quanto Dean era importante para ele.

Dean fechou a mão no próprio pênis, procurando desesperado por alivio, porque Castiel o estava deixando louco, as estocadas fortes e profundas o faziam girar os olhos e morder os lábios por causa do prazer, já podia até mesmo sentir o gosto ferroso de sangue na boca.

_C-Cas...

Sentiu uma das mãos do anjo se fechar na sua, controlando o ritmo da masturbação, continuando a fodê-lo com força, podia sentir Castiel pulsar dentro de si, tão grande. Contraiu-se mais em volta dele e pode ver o anjo ofegar, e então morder seu ombro, deixando a marca dos dentes na pele do loiro.

_Eu vou gozar, Cas. – disse, a respiração falha enquanto sua mão trabalhava incessantemente e mais rápido.

_Ainda não. – ouviu o anjo retrucar.

Ele saiu de dentro de seu corpo, virou-o como se o loiro não pesasse mais que uma pena, prendeu suas mãos com o lençol na cabeceira, colocou as pernas dele em volta do próprio quadril e forçou-se de novo, entrando devagar.

_Cas, seu bastardo... O que você pensa...

Dean pensou ter chegado ao céu, as palavras morreram em sua boca e tudo o que sua mente gritava repetidamente era para que Castiel nunca parasse.

_Oh... Deus... Oh, oh,oh... Deus! Cas! – e apertava os olhos, desejando se livrar daquelas 'algemas' improvisadas que lhe impediam de tocar o pênis carente.

_Dean! Aaahhhhnnnn... – a voz do anjo estava rouca e lentamente ele foi parando, retirou-se de dentro do loiro, o peito subia e descia rapidamente, a respiração ofegante denunciava o orgasmo.

O caçador sentia seu interior melado, era quente, um pouco desconfortável, mas era uma sensação boa, o excitava ainda mais.

_Cas, por favor... – pediu os olhos verdes, encaravam a própria ereção.

O anjo sorriu minimamente e Dean prendeu a respiração ao vê-lo chegar perto o suficiente, sentiu a língua dele passar pela ponta e grunhiu, jogando a cabeça para trás e levantando o quadril.

Não demorou para se sentir inteiramente na boca do anjo, quente, molhada, acolhedora, não aguentou a sucção forte, gozou em menos de dois minutos, como se nunca tivesse recebido um boquete na vida.

Relaxou, as mãos ainda amarradas com uma parte do lençol, mas ele nem se importava mais, apenas fechou os olhos, pedindo baixinho para Castiel vir para perto dele, o que foi prontamente atendido.

_Vai estar aqui quando eu acordar amanhã?

O anjo sorriu.

_Eu sempre estou, Dean. – e libertou as mãos do loiro para que ele pudesse abraça-lo, porque aquela noite Castiel queria dormir nos braços de Dean.


N/a: Fiz essa enquanto lia uma reportagem sobre a gravidez da Danneel, tenho certeza que o Jensen vai ser um ótimo pai e, bem, é provável que eu faça uma fic sobre isso. Felicidades para eles e vamos torcer para que o bebê tenha sardas *-*