Disclaimer: Sailor Moon não me pertence.
Trata-se de uma obra de Naoko Takeuchi
Prólogo
... E esta história terminou.
...Haviam se passado dois anos desde a última batalha. Todas as adversidades haviam sido deixadas para trás. Serena completaria dezoito anos a uma semana e seu aniversário seria comemorado no mesmo dia de sua festa de noivado.
Ela estava bem diferente de quando tinha dezesseis anos. Não mais prendia os cabelos em formato de odangos, deixava-os sempre soltos.
Do grupo de sailors, apenas as meninas do grupo original ainda faziam parte ativa de sua vida: Rei, Lita, Ami e Mina. Elas, como não podia deixar de ser, estavam junto da amiga nessa época tão especial.
Serena estava mais faminta que nunca, se é possível afirmar isso.
– Desse jeito, não vai caber no vestido! – Rei alfinetou com certo carinho.
– ! – Serena só podia responder-lhe com a expressão facial, nem tentou abrir a boca, ainda entupida de bolinhos.
Lita, Ami, Mina e, óbvio, Rei caíram na gargalhada.
No meio de tanta alegria, com seu passado de lutas já se perdendo em suas memórias, elas nem suspeitavam que a alguns metros dali um novo inimigo estava prestes a despertar. Muitas histórias tendem a recomeçar...
Do céu uma gota negra quase imperceptível tocou o chão. Aos poucos, ela foi crescendo e se metamorfoseando, asas negras como a escuridão da noite abrigavam o corpo daquela que os humanos há muito tempo denominaram Nyx.
– Finalmente, balbuciava... Após muito vagar, regressei enfim.
Os olhos, de um verde profundo e irrequieto, apreendiam a cena a seu redor: era uma espécie de jardim de rara beleza. A pétala de uma rosa estava agarrada a sua asa. Como este planeta possui beleza, pensou ela.
Ao reparar em alguns humanos que andavam rapidamente pelo local, seus olhos estranhamente se modificaram; um fogo crescente brotava deles. Cerrando os punhos, jurou silenciosamente reinar sobre os humanos.
Mas antes era preciso se recompor e despertar seus servos guerreiros.
Procurou refúgio numa caverna próxima. Utilizando-se de uma pedra do local, feriu o próprio braço e, do sangue que escorria, forjou suas guerreiras:
– Princesa da Destruição (Sombria), Princesa do Ódio (Fúria) e Princesa da Dor (Dolor), acordem!
As três damas de vermelho abriram os olhos ao chamar de sua mestra.
