Os personagens e marcas deste roteiros têm marcas registradas
Não é de minha intensão obter lucros com esta fan-fic

Este texto foi elaborado após a season finale do ano 13 e sem leitura de spoilers

Previoustly, on ER: Abby e Luka se casaram e estão felizes. Mas uma ligação sobre a saúde do pai de Kovac o faz partir às pressas pra Croácia. O PS, que não tem mais Kovac como Chefe, tem que se acostumar com os métodos rígidos de Moretti. E Neela finalmente encontra Ray: ele estava em outro hospital, ao lado da mãe e de Katey... mas com as duas pernas amputadas. Ainda se sentindo um pouco culpada, Neela participava de um protesto contra a guerra do Iraque quando de repente um tiro faz a multidão correr em desespero. E, sobre os olhares de Gates, Neela é pisoteada por dezenas de pessoas

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14x01 - THE WAR COMES HOME - PARTE 1
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CENA 01 - PRAÇA DE CHICAGO
Milhares de pessoas ouvem um discurso anti-guerra numa praça de Chicago. Neela está numa das primeiras fileiras da multidão e Gates, um pouco atrás, a vê de costas.
Gates: Neela! - grita chamando atenção

A indiana olha pra trás e retorna com um sorriso. Sorriso que é interrompido quando acontece uma pequena explosão atrás do palco. Não parece ser nada, mas a multidão se desespera. Neela e Tony percebem que a multidão começa a correr desordenadamente: ele tenta ir em direção dela, ela tenta recuar. Mas tropeça, e cai.

música de tensão
Dezenas de pessoas pisoteam ela enquanto correm. Gates entra em desespero e começa a gritar o nome de Neela. Ela está de bruços no chão e pouco pode se mover. É pisada nós pés, coxas, rins, braços, nuca... Mais e mais pessoas pisam em cima dela. Gates está um pouco distante e muitos passam trombando contra ele, mas mesmo assim ele ainda consegue visualizar Neela.

Ouve-se gritos de mulheres e crianças. A polícia montada começa a disparar pro ar. Sirenes da polícia e ambulâncias, que estavam no local, são acionadas. Neela continua a ser pisoteada, mas não se mexe mais; está inconsciente. Gates está cada vez mais perto dela... quando o número de pessoas diminui, e agora desviam da indiana. Tony finalmente chega perto dela.
Gates: Ow, Deus... Neela... - observando seu corpo

Rasgotra está virada de bruços, no chão e em cima de uma poça de seu próprio sangue. Com muito cuidado pra não mover seu pescoço, Gates vira a indiana pra ficar de barriga pra cima... e é quando ele vê o estrago, e faz uma cara feia. Ela está cheia de cortes por todo o corpo, dedos visivelmente quebrados. Ela tenta respirar com dificuldade mas não consegue por causa das costelas quebradas. E tem sangue, muito sangue.
Gates: Neela, olha pra mim! Olha pra mim, Neela! - dando pequenos tapas no rosto dela

O nariz quebrado encheu de sangue e ela só consegue respirar pela boca, mas como está muito ferida, tem poucas forças pra isso. Mas ela não é a única ferida. Outras pessoas também foram pisoteadas, além dos machucados por causa das brigas. Entre os milhares de protestantes, alguns começam a brigar violentamente e a polícia resolve agir com cacetetes e tiros de chumbo.
Gates: Socorro! Eu preciso de ajua! - chamando uma ambulância

Mas ninguém o ouve. O local está um caos e é cada um por si. Nesse momento, dois homens grandes, brigando entre si, chegam perto de Neela e Tony. E a briga entre os dois é feroz. Um deles empurra o adversário, que cai no chão. Depois, saca uma arma e aponta pro homem. Gates vê a cena e fica assustado. Do nada, um outro cara, provável amigo do homem caído no chão, se joga contra o atirador, que se desequilibra... e coloca a arma na direção de Gates.

Só resta a Tony se assustar e... bang!
fim da música de tensão

CENA 02 - JUMBO MART
Na loja de conveniências na frente do Conty, Abby atrás de Pratt atrás de Morris esperam na fila pra comprar café e rosquinhas. Estão demorando porque um homem, gigante por sinal, demora pra encontrar trocados e pagar o caixa
Morris: Esse cara é um idiota!
O homem vira o rosto e olha torto pra Archie, com um tom ameaçador
Morris: Ehr.. não é v-você, Senhor - com medo - É o meu chefe
O homem se volta pro caixa, procurando por moedas.

Pratt: Porque você não "manda ele pra casa"?
Morris: Você tá achando que isso é brincadeira? Aquele cara é doido. Está me fazendo ter falta de Weaver. Ou de Clemente... Porque deixou seu homem se demitir, Abby?
Abby: "Meu homem"? Com quem diabos você acha que está falando?
Morris: Eu estou falando com uma subalterna. Não tenho medo de você.
Abby: andando em direção à Morris - Como é que é?
Morris: Ehr.. ehr... - se esconde atrás de Pratt - Você entendeu o que eu quis dizer.
Abby: Pra começar, eu não mando no "meu homem"... e ele tomou essa decisão sozinho...
Morris: Droga. É sempre bom ter um aliado nessas horas.
Pratt: Do que está com medo, Morris? Eu até entendo o ponto de vista Dr. Moretti.
Morris: Como é que é?
Pratt: Nós somos bons, mas podemos melhorar. Estamos devendo mesmo no atendimento.
Abby: Porque você está defendendo aquele porco sexista?
Pratt: Como é? - surpreso
Abby: Aquele cara, chega do nada, e já grita conosco daquele jeito?
Morris: É! Do nada!
Abby: E ele fica me dando indiretas, falando que só me dou bem porque eu "durmo com o chefe".
Pratt: Bem, se você analizar um pouco a questão...
Abby: Como é que é? - sorrindo
Pratt: Admita que você usa o poder de ser casada com o chefe. Mesmo que apenas um pouco. Semanas atrás nós vimos quem não foi pra NICU.
Abby: Eu odeio aquele lugar!
Pratt: Carter! Enquanto você dormia com ele, não foi promovida à Chefe de Enfermagem?
Abby: "Dormia com ele"?!?
Morris: Uow, uow, uow... pára a fita. Você e o Dr. Carter já tiveram um lance?
Abby: Sim, mas eu não "dormia com ele".
Pratt: Por dois anos? Pobre coitado. - sorrindo
Abby: Foi bem menos tempo! E não foi bem assim! Olha, não quero falar disso. - enfezada

Um pouco de silêncio entre os três, que se viram pro caixa. Apenas as moedas do gordão contra o balcão são ouvidas. Archie então se vira de novo e resolve falar de maneira sonsa
Morris: Pode ser que tenhamos encontrado a solução.
Abby: Como?
Morris: Se a felicidade do PS depende de Abby dormir com um superior...
Abby: Não termine essa frase...
Morris: ... você vai ter que transar com o Dr. Moretti.
Pratt: sorri da imbecilidade
Abby: Morris, quando foi a última vez que chutaram suas bolas?
Morris: Paciente agitada, cerce de dois meses atrás. Mas o que tem isso a ver?
Abby: Está a fim de levar um outro chute nas bolas? - nervosa
Morris: Não obrig... Hey! Quando Weaver era Chefe, você chegou a dormir com ela?

Lockhart derruba a caixa de rosquinhas que estava segurando e parte pra cima de Morris, que se esconde atrás de Pratt sem entender a ira da colega. É quando o telefone dela começa a tocar
Morris: Foi só uma pergunta!
Abby: Eu vou te mostrar o "só uma pergunta"!

Ela se afasta um pouco dos dois, se vira, e atente o telefone bem nervosa
Abby: ALÔ?!?
Luka: Que maneira mais calorosa de falar ao telefone.
Abby: Ow, meu Deus.. Luka.
Luka: Exatamente, querida.
Lockhart tapa o microfone com as mãos, se aproxima de Morris, dá um chute de leve no ruivinho, que comicamente demonstra dor por causa da pancada na canela, e depois se afasta dos dois pra falar com o marido.

O gordão acabara de ir embora. Pratt pega as rosquinhas de Abby no chão, e junto com Morris, começa a pagar ao caixa. Lockhart segue se afastando e volta a falar com o marido.

Abby: Oi, Luka...
Luka: Abby, está tudo okay? Você parece agitada.
Abby: Não. É que eu estava na fila com o Morris e ele...
Luka: Ah, meio que já entendi. Não precisa falar mais nada. - sorrindo
Abby: Mas e aí? Tá tudo okay? Porque não ligou antes? Aonde você está?
Luka: Minha bateria acabou e eu não lembrava de seu número...
Abby: Não lembrava de meu número? - sorrindo
Luka: Eu só usava a agenda. - sem graça - Até eu comprar uma semelhante, demorou um pouco.
Abby: Sim, mas onde você está? Tudo okay?

Pratt e Morris passam por Abby, após pagarem as compras, e se despedem acenando com a cabeça

Luka: Estou na escala de Frankfurt. O embarque pra Zagreb fechará em.. 3 minutos.
Abby: Já...? - um pouco desapontada
Luka: Desculpe. Eu queria falar com você antes, mas...
Abby: Tudo bem, entendo. Mas tudo bem, né?
Luka: Sim, sim. Tudo ótimo. E aí?
Abby: Ah, coisa chata de trabalho. Nem se preocupe.
Luka: Não vou mesmo. - sorrindo
Abby: Ehr.. Joe já esta com saudades.
Luka: Eu também... mas e você?
Abby: Eu estou morrendo de saudades, Luka...
Luka: Eu também...
Abby: Ehr... - os olhos marejam um pouquinho - Tomara que fique tudo okay com seu pai.
Luka: Sinto isso ter acontecido agora.
Abby: Não, imagina. - passa a mão nos olhos - Isso é mais importante.
Luka: Eu... eu tô precisando entrar...
Abby: Okay.

Lockhart é bipada, e com a outra mão, pega o aparelho pra checar a mensagem

Luka: Sabe que eu te amo, né?
Abby: E eu te amo mais...
Luka: Quando eu chegar em Zagreb, ligo pra você.
Abby: Okay. Um beijo.
Luka: Beijo. Tchau.

Abby encerra a ligação e coloca as duas mãos na cintura, abaixando a cabeça, fazendo biquinho e respirando fundo pra seguir com sua rotina, quando Pratt entra agitado no Jumbo Mart
Pratt: Abby, recebeu o pager?
Abby: Sim. O que houve?

Sem dizer nada, Greg aponta pra uma televisão ligada na loja, mas que estava no mudo. No canal, imagens de helicóptero mostram milhares de pessoas no tumulto. Os letreiros da manchete diz que há centenas de feridos, disparos foram ouvidos e a situação está fora de controle.
Abby: Droga... Meu turno já estava acabando...

passa então aquela "abertura" miserável de 5 segundos

er

fanfic
de
thiago sampaio