Prefácio

Se existe algo neste mundo que não podemos controlar é o tempo. Quantas vezes cometemos erros e desejamos poder voltar atrás para consertá-los? Quantas vezes o tempo já foi o nosso maior inimigo? Talvez o único que não podemos confrontar.

Você pode não concordar, e eu particularmente discordo disso, mas dizem que o tempo que nos é dado é o suficiente. O suficiente para se experimentar todas as sensações que deveriam ser saboreadas.

Dizem também que, por persistirmos no mesmo erro, teremos uma nova chance até escolhermos o outro caminho. O caminho certo. Mas essa questão de certo e errado é tão relativa quanto o tempo necessário para que cada um viva o que deveria ser vivido.

O que você faria se soubesse que seus erros persistiram por tanto tempo que vieram a se tornar uma espécie de hábito? Como reagiria se descobrisse que já tivera muitas chances para consertá-los, mas que as ignorou? Seria tarde demais para reparar os danos? Mesmo que lhe fosse dada uma última chance? Uma chance para ser feliz. Você a agarraria com unhas e dentes e faria até mesmo o impossível para mudar o seu destino? Você conseguiria mudar o seu destino?

Isto posto, que o pressuposto É tudo relativo Homem gênio e homem louco Num mundo relativo Velocidade que muda a idade O tempo é relativo Quantum fótons, quantas fotos A luz e o relativo Aí tem, Einstein tem, aí tem, aí tem Aí tem, Einstein tem, aí tem, aí tem

Carlos Mainardes - O Homem Relativo
(Carlos Mainardes)