Capítulo 1 - A primeira vez de Neji

A lua brilha de maneira sinistra. Desde que essa guerra começou eu tenho sentido uma sensação muito estranha, é diferente de tudo o que enfrentamos até agora. Será que eu sou o único a ter esse mau pressentimento?

-Neji! Descanse um pouco, ainda é a primeira noite que estamos aqui, você tem que se conservar, não sabemos quanto tempo isso irá durar!

Droga, estou muito cansado, usar o Byakugan por tanto tempo assim realmente acaba com meu chakra... mas eu não posso falhar agora, esse é um momento decisivo, se levarmos um ataque surpresa agora com certeza perderemos a guerra...

-Neji! Pare de ser teimoso! Eu e o Akamaru conseguimos te cobrir, deite um pouco.

Kiba pega no meu braço com força, eu já não consigo nem mais me soltar sozinho...

Acho que não tem problema eu descansar um pouco. Vai ficar tudo bem, ele está aqui... bem do meu lado... eu estou quase deitado na coxa dele.

-Kiba, estou contando com você... me acorde se algo acontecer

-Pode deixar. Daqui a umas três horas revezamos, até lá descanse bem... se o chão estiver duro pode deitar na minha perna...

Não sei se é o sono, mas por um momento achei a voz do Kiba um pouco insegura.

Quando estou quase dormindo, sinto os dedos de Kiba percorrerem meu cabelo suavemente, aparentemente tentando não me acordar. A coxa dele está quente, é uma sensação tão boa, sinto-me protegido por esse calor...

Os dedos dele estão cada vez menos discretos, já estão tocando minha testa. Não posso deixar ele perceber que estou acordado... seria estranho para nós dois! Além disso, está tão confortável assim... eu jamais imaginaria que o toque dele seria tão cuidadoso...

Agora ele está se mexendo um pouco, o que será que está acontecendo? Ao mesmo tempo que ele tenta manter a coxa imóvel para não me acordar ele parece estar arrastando um pouco o quadril e levantando-se.

-Akamaru... avise-me se perceber algo... mas não faça barulho.

Kiba sussurra um pouco ofegante... O que será que está acontecendo?

De repente ouço uns gemidos sufocados, consigo sentir o ritmo cardíaco e a respiração dele acelerarem... será que ele está...?

-Ahh droga... eu quero tanto... mas eu não posso!

Kiba parece estar falando consigo mesmo, é como se estivesse contendo uma vontade enorme de gritar para não me acordar. Enquanto isso os dedos que acariciavam minha nuca estão na minha bochecha, descendo para meu pescoço enquanto o polegar passa por meus lábios.

Sinto o dedão de Kiba deslizar por entre meus lábios semicerrados. O toque gentil e quente faz-me abrir a boca de leve por impulso, desejando ser invadido mais ainda por aquele dedo. O gosto que ele me deixa na língua é um pouco amargo, um pouco sujo, lembra suor, terra e um pouco de sangue... mas mais que isso, tem gosto de masculinidade... esse sabor que me domina e me deixa incapaz de qualquer coisa senão pedir mais!

-Kiba...

Droga! Espero que ele não tenha ouvido...

Sinto o polegar de Kiba voltar vagarosamente... sem que eu possa controlar meus movimentos, meus lábios fecham suavemente no dedo e minha língua envolve sua ponta, como se me corpo estivesse pedindo para ele ficar mais.

Após o dedo deixar minha boca, sinto duas pontas cutucarem meus lábios, que se abrem mais dessa vez, denunciando minha vontade de sugar o que quer que venha do Kiba.

-Neji... você está acordado?

Droga! Isso vai ser muito embaraçoso... Kiba, pare antes que eu não possa mais fingir que não sei de nada!

Logo depois que Kiba fala comigo, consigo ouvir uma risada e em seguida dois dedos enchem minha boca.

Tudo isso é tão intenso... o perigo, o constrangimento, o desejo proibido, esse gosto forte que por pior que seja eu quero cada vez mais...

-Pode parar de fingir... eu sei que você está gostando. Não se preocupe, só há nós três aqui... ninguém vai saber. Pode chupar bastante... daqui a pouco vou te dar uma coisa mais gostosa ainda para chupar.

As palavras de Kiba foram como uma autorização para que eu me entregasse completamente. Agora estou sugando aqueles dedos que brincam em minha garganta e me fazem tossir e gemer bem baixinho.

De repente, sinto Kiba mexendo-se mais bruscamente e quando abro os olhos a cabeça de seu pau está latejando em frente a meus olhos.

-Olha que delícia... imagina isso aqui na sua boca... eu deixo se você quiser...

Agora não é mais hora de eu falar nada... não com essa cabeça grossa e pulsante prestes a ejacular no meu olho.

Com cuidado, eu seguro o pênis de Kiba, é grosso o suficiente para que eu não consiga fechar a mão e longo o suficiente para que eu não consiga cobrir tudo da base até a glande com uma mão. A mistura do cheiro do suor com o odor natural dele me faz ter mais vontade ainda de senti-lo em minha boca...

-É bonito, não é? Vai, dá uma lambidinha, sente o gosto... hoje você pode...

É tão grande, eu não sei se cabe tudo na minha boca, vou começar lambendo a cabeça.

Minha língua abraça aquela glande pulsante e quente, consigo sentir o gostinho da intimidade de Kiba. Percorro ela toda, da ponta até o prepúcio. Kiba segura-me pelo cabelo e me pressiona de leve contra seu pau. Consigo ouvi-lo gemer.

-Engole... quero cutucar sua garganta...

Abro minha boca o máximo que consigo, mas é quase insuficiente para que Kiba entrasse completamente. É minha primeira vez com a boca tão cheia... não sei como respirar assim... a cabeça do pau dele está batendo lá fundo... não posso vomitar agora...

-Ahh! Isso, abre mais, me engole todinho...

Kiba puxa minha cabeça com mais força contra sua pélvis e eu engasgo, dou uns tapinhas de leve na coxa dele pedindo para parar um pouco.

-Vai engasgar? Segura aí, relaxa e deixa eu foder a sua boca.

O pau de Kiba recua um pouco e torna a dar uma investida mais profunda, continuando assim enquanto eu gemo, tusso e engasgo. Tudo vale a pena, olhá-lo nos olhos daqui de baixo, perto desse abdome forte e suado, enquanto ele fode minha boca e me diz para ficar quieto e aproveitar. Eu deixaria ele fazer isso o dia todo, mas o corpo não aguenta.

Eu empurro a cintura de Kiba com um pouco de força e para tirar seu pau de minha boca, assim que sai começo a tossir e escondo-me em sua virilha.

-Desculpa, acho que me empolguei...

Kiba começa a massagear suas bolas bem em frente a mim... não consigo resistir a esse saco volumoso, tão guardado por essas pernas fortes e másculas. Se por ventura eu mergulhasse mais fundo em sua virilha, o que será que eu descobriria?

Com esse pensamento lambo um dos dedos de Kiba que segura suas bolas e em seguida envolvo uma delas em minha boca. Os gemidos de satisfação de Kiba ficam mais altos agora.

-Isso... Neji...

Kiba começa a masturbar-se enquanto brinco mais para baixo.

-Tira sua calça...

-Kiba... não podemos fazer muito barulho...

-Eu vou devagar, você aguenta...

O que eu faço agora? É muito constrangedor se eu perguntar para ele? Será que vai caber tudo? Será que vai doer?

Kiba agarra minha nádega com uma pegada forte enquanto eu tiro minha calça, seus dedos logo deslizam para o lado e massageiam meu... nossa, que delícia... por que eu demorei tanto para fazer isso?

Estou gemendo tanto que nem consigo me concentrar nas bolas dele, aparentemente ele notou e está pondo mais empenho em sua mão.

-Deixa eu cuidar de você agora...

Kiba fala enquanto enfia dois dedos cuidadosamente, a dor não é aquela que me impele a resistir, é diferente... eu quero é me entregar!

O que está acontecendo? Foi tudo tão rápido... alguns minutos atrás eu era virgem... eu achava que gostava de meninas... eu já fiz piadinhas maldosas sobre o Naruto e o Sasuke... mas agora tudo o que eu quero é dar ré no Kiba...