Nota: Surto de inspiração ao ouvir I Feel Pretty/Unpretty (melhor dueto do mundo, obrigada), e então imaginei a fic toda na minha mente. Vamos ver se dá certo, né? Minha primeira Faberry! Eu achei o final meio estranho, de qualquer jeito. Críticas são sempre aceitas, etc, comentem!
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I Feel Pretty/Unpretty
Quinn caminhava pelos corredores do McKinley, como fazia todos os dias. Era óbvio, ela estudava ali. E ultimamente sua mente se encontrava numa turbulência tão grande que ela não sabia como agüentava até agora – Finn não se sentia interessado com o Baile (ele podia esconder, mas ela sabia que ele não se interessava), a nova tarefa do Glee Club e... Rachel. Rachel Berry. Esse nome não saía da sua mente.
E o porquê disso? Quinn não sabia. Não fazia a mínima idéia.
Só sabia que no momento achava que Rachel era uma das garotas mais lindas daquele Glee Club, talvez até do próprio McKinley. Que Rachel não precisava fazer aquela droga de plástica e ficar com o nariz igual ao dela. Rachel não precisava disso.
Ela era a única que deixar Quinn feia.
A loira pegou seus livros e se dirigiu ao ensaio do Glee, com aquela tarefa sobre "se aceitar como você é" e todas aquelas coisas ecoando na sua mente. Quinn não tinha feito isso, mas ela admitia: estava muito melhor agora. Com certeza estava.
E Rachel estava tão determinada em fazer aquela plástica, tão determinada em ter o nariz igual ao de Quinn... A loira queria dizer que ela não precisava disso. Que ela conseguia ser mais bonita do que ela apenas sendo irritantemente baixinha. Que ela era mais bonita com aquele nariz. Que ela não precisava de plástica nenhuma. Que ela era a única que conseguia com que ela se sentisse insegura.
Finn disse isso tudo por ela.
E ela disse algo, também, quando resolveram cantar juntas naquela semana.
"My outsides look cool
My insides are blue."
Era assim que ela se sentia. Esperava que Rachel entendesse o que ela quis dizer com a música.
Rachel entendeu. E então desistiu da plástica.
Quinn achou que foi uma das melhores coisas que ela tinha feito. Se sentiu tranquila. Mas ainda assim, Rachel não saía de sua mente. Quanto a isso, ela não podia fazer nada. O tempo ia tirar Rachel de sua mente. Um dia, talvez. Mas não agora.
