MENSAGEM PARA VOCÊ
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Vocês já assistiram o filme "Mensagem para você"? Bem, ele é uma versão de um filme de 1930, q se chamava "Shop around the corner". E era sobre duas pessoas que começam a se corresponder através do "Clube dos corações solitários". Bom, eu resolvi fazer uma pequena adaptação da estória para os fofuchos Roxton e Marguerite.
Tenho quase certeza que eles já se conheciam antes da expedição do Challenger, só não se lembram, como a Verônica não se lembrava de todas aquelas coisas sobre os pais dela antes de Legacy.
Bom, vejam o que vocês acham.. devo continuar a estória?
Capítulo 1
Era inverno em Londres. Um clima de nostalgia inundava toda a cidade. Marguerite, então, tinha apenas 18 anos. Havia acabado de sair do colégio interno e recebera uma quantia razoável de seus pais adotivos, porém, nenhum contato eles quiseram ter com ela. As colegas do internato, em sua maioria, estava prestes a se casar com algum nobre e rico cavalheiro. Exceto Marguerite. Não porque ela não tivesse um nome ou dinheiro suficiente, apenas sua beleza já era o suficiente para enfeitiçar qualquer homem. Ela queria algo mais para sua vida, só não sabia exatamente o quê.
Sua única amiga era Alexandra, que havia conhecido no internato. Era uma jovem rica, porém, como Marguerite, não recebeu a atenção devida que toda criança precisa: seu pai, viúvo desde muito cedo, rico, passava a maior parte do tempo viajando para tratar de negócios e ela não tinha irmãos ou qualquer outro parente a quem pudesse recorrer. Assim, identificou-se muito com Marguerite.
Alexandra havia convencido seu pai a deixar Marguerite viver um tempo com eles, na verdade, elas quase não o viam.
Nessa época, devido às habilidades lingüísticas de Marguerite, ela havia começado a trabalhar para o governo. A herdeira sentia que teria um grande futuro, não dependendo de algum marido possessivo ou mulherengo para sustenta-la. Ela traçaria seu próprio destino e pronto. Poderia ser quem quisesse, sem precisar de ninguém, como sempre havia sido.
"Marguerite! Tenho uma surpresa para você!" era Alex que a saudava, assim que a herdeira chegou do trabalho.
"Deixe-me adivinhar... vai se casar?"
"Boba! E com quem se nem apaixonada estou? E a surpresa é para você."
"Desisto, o que é?"
"Você já ouviu falar do Clube dos corações solitários, suponho..." Marguerite fez que sim com a cabeça. "Pois é, inscrevi você!"
"Você o que??? Alex, você sabe que não acredito que essas coisas funcionem e no momento não estou à procura de romance."
"Madge, todos precisamos de romance... você anda tão triste, queria deixa- la alegre... e você já recebeu sua primeira cartinha!"
Marguerite sabia que era impossível ficar ou continuar fingindo estar brava com a amiga e começou a rir. Quando Alex colocou a cartinha em suas mãos, ansiosa, foi que ela sentiu que o anúncio era sério.
"Você já leu?"
"Madge! Como pode pensar que eu faria isso com você! Bom, fiquei com vontade de ler sim, mas como sei que você vai me mostrar mesmo, me segurei." Marguerite franziu a testa e olhou para ela como quem diz "tem certeza?" e Alexandra continuou. "Você vai, não é?"
"Claro que vou! De repente você se apaixona pelo autor da carta e me deixa em paz com esse anúncio!" ela respondeu sorrindo.
A carta, de cara, impressionou a herdeira: uma letra bem delineada, o que indicava que o autor era bem instruído. Ele falava muito pouco sobre quem era. Eis a carta:
"Lady Avebury"
"Droga Alex, que Lady Avebury é essa? De onde você tirou isso?"
"Eu sabia que você gostava de Avebury quando era criança! E ficou muito elegante, tah? Agora lê o resto!"
"Seu anúncio chamou-me muito a atenção, espero ser digno de uma resposta, se assim achar.
"Nem vou perguntar o que dizia o MEU anúncio, não é Alex?"
"Basta você saber que estava muito romântico, ta? Levei dias para bolar, e ele gostou, tah vendo?"
"Posso compreender como diz se sentir: as frivolidades e futilidades das reuniões sociais também me enfadam. Lamentavelmente, fazem parte da sociedade em que vivemos e às vezes, temos que cumprir essas regras.
Uma das coisas que me interessou foi ver o seu pseudônimo: Lady Avebury. Conhece essa propriedade?
Sei que é uma regra do clube não dizer nomes ou endereço. Tudo que peço é conhece-la melhor, saber o que pensa, coisas que gosta.
Estarei esperando uma breve resposta.
Werther."
"Wherter?" Marguerite exclamou com certo desprezo.
"Ai que romântico! Vai, começa a responder, Madge. Mal posso esperar!"
"Talvez não seja uma boa idéia. Ninguém que assine como Wherter merece resposta."
"Claro que merece! Quer dizer, para começo de conversa, que ele é um bom leitor, pois conhece Goethe e se assina com esse nome, significa que é de bom coração. Não pode desperdiçar esse homem, não! Ele estava no seu destino."
Marguerite não queria aceitar, mas algo a empurrava para que respondesse à carta, algo que ela mesma não conseguia explicar, algo que estava muito além das explicações de sua amiga.
..................................*****................................
"John? Posso entrar?" a voz delicada de Carol rompia o silêncio de John Roxton, entregue à meditação em sua luxuosa biblioteca.
"Por favor, prima, entre."
"O que o aflige? Titio ainda está com planos de arranjar um casamento para você e William?"
"Sim. Disse que irá oferecer um baile em algumas semanas para nos ajudar a escolher alguma jovem."
"Talvez eu tenha a solução para você, John."
"O que é desta vez, Carol? Se tentar me apresentar outra vez alguma daquelas suas amigas desesperadas eu juro que..."
Ele parou de falar ao vê-la tirar de sua delicada bolsa um envelope. Balançando-o no ar, ela disse sorrindo:
"A solução pode estar aqui. Estou com um palpite muito forte!"
CONTINUA....
E aí pessoal, devo continuar com essa estória? Tah manera? Review!!!!!!
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Vocês já assistiram o filme "Mensagem para você"? Bem, ele é uma versão de um filme de 1930, q se chamava "Shop around the corner". E era sobre duas pessoas que começam a se corresponder através do "Clube dos corações solitários". Bom, eu resolvi fazer uma pequena adaptação da estória para os fofuchos Roxton e Marguerite.
Tenho quase certeza que eles já se conheciam antes da expedição do Challenger, só não se lembram, como a Verônica não se lembrava de todas aquelas coisas sobre os pais dela antes de Legacy.
Bom, vejam o que vocês acham.. devo continuar a estória?
Capítulo 1
Era inverno em Londres. Um clima de nostalgia inundava toda a cidade. Marguerite, então, tinha apenas 18 anos. Havia acabado de sair do colégio interno e recebera uma quantia razoável de seus pais adotivos, porém, nenhum contato eles quiseram ter com ela. As colegas do internato, em sua maioria, estava prestes a se casar com algum nobre e rico cavalheiro. Exceto Marguerite. Não porque ela não tivesse um nome ou dinheiro suficiente, apenas sua beleza já era o suficiente para enfeitiçar qualquer homem. Ela queria algo mais para sua vida, só não sabia exatamente o quê.
Sua única amiga era Alexandra, que havia conhecido no internato. Era uma jovem rica, porém, como Marguerite, não recebeu a atenção devida que toda criança precisa: seu pai, viúvo desde muito cedo, rico, passava a maior parte do tempo viajando para tratar de negócios e ela não tinha irmãos ou qualquer outro parente a quem pudesse recorrer. Assim, identificou-se muito com Marguerite.
Alexandra havia convencido seu pai a deixar Marguerite viver um tempo com eles, na verdade, elas quase não o viam.
Nessa época, devido às habilidades lingüísticas de Marguerite, ela havia começado a trabalhar para o governo. A herdeira sentia que teria um grande futuro, não dependendo de algum marido possessivo ou mulherengo para sustenta-la. Ela traçaria seu próprio destino e pronto. Poderia ser quem quisesse, sem precisar de ninguém, como sempre havia sido.
"Marguerite! Tenho uma surpresa para você!" era Alex que a saudava, assim que a herdeira chegou do trabalho.
"Deixe-me adivinhar... vai se casar?"
"Boba! E com quem se nem apaixonada estou? E a surpresa é para você."
"Desisto, o que é?"
"Você já ouviu falar do Clube dos corações solitários, suponho..." Marguerite fez que sim com a cabeça. "Pois é, inscrevi você!"
"Você o que??? Alex, você sabe que não acredito que essas coisas funcionem e no momento não estou à procura de romance."
"Madge, todos precisamos de romance... você anda tão triste, queria deixa- la alegre... e você já recebeu sua primeira cartinha!"
Marguerite sabia que era impossível ficar ou continuar fingindo estar brava com a amiga e começou a rir. Quando Alex colocou a cartinha em suas mãos, ansiosa, foi que ela sentiu que o anúncio era sério.
"Você já leu?"
"Madge! Como pode pensar que eu faria isso com você! Bom, fiquei com vontade de ler sim, mas como sei que você vai me mostrar mesmo, me segurei." Marguerite franziu a testa e olhou para ela como quem diz "tem certeza?" e Alexandra continuou. "Você vai, não é?"
"Claro que vou! De repente você se apaixona pelo autor da carta e me deixa em paz com esse anúncio!" ela respondeu sorrindo.
A carta, de cara, impressionou a herdeira: uma letra bem delineada, o que indicava que o autor era bem instruído. Ele falava muito pouco sobre quem era. Eis a carta:
"Lady Avebury"
"Droga Alex, que Lady Avebury é essa? De onde você tirou isso?"
"Eu sabia que você gostava de Avebury quando era criança! E ficou muito elegante, tah? Agora lê o resto!"
"Seu anúncio chamou-me muito a atenção, espero ser digno de uma resposta, se assim achar.
"Nem vou perguntar o que dizia o MEU anúncio, não é Alex?"
"Basta você saber que estava muito romântico, ta? Levei dias para bolar, e ele gostou, tah vendo?"
"Posso compreender como diz se sentir: as frivolidades e futilidades das reuniões sociais também me enfadam. Lamentavelmente, fazem parte da sociedade em que vivemos e às vezes, temos que cumprir essas regras.
Uma das coisas que me interessou foi ver o seu pseudônimo: Lady Avebury. Conhece essa propriedade?
Sei que é uma regra do clube não dizer nomes ou endereço. Tudo que peço é conhece-la melhor, saber o que pensa, coisas que gosta.
Estarei esperando uma breve resposta.
Werther."
"Wherter?" Marguerite exclamou com certo desprezo.
"Ai que romântico! Vai, começa a responder, Madge. Mal posso esperar!"
"Talvez não seja uma boa idéia. Ninguém que assine como Wherter merece resposta."
"Claro que merece! Quer dizer, para começo de conversa, que ele é um bom leitor, pois conhece Goethe e se assina com esse nome, significa que é de bom coração. Não pode desperdiçar esse homem, não! Ele estava no seu destino."
Marguerite não queria aceitar, mas algo a empurrava para que respondesse à carta, algo que ela mesma não conseguia explicar, algo que estava muito além das explicações de sua amiga.
..................................*****................................
"John? Posso entrar?" a voz delicada de Carol rompia o silêncio de John Roxton, entregue à meditação em sua luxuosa biblioteca.
"Por favor, prima, entre."
"O que o aflige? Titio ainda está com planos de arranjar um casamento para você e William?"
"Sim. Disse que irá oferecer um baile em algumas semanas para nos ajudar a escolher alguma jovem."
"Talvez eu tenha a solução para você, John."
"O que é desta vez, Carol? Se tentar me apresentar outra vez alguma daquelas suas amigas desesperadas eu juro que..."
Ele parou de falar ao vê-la tirar de sua delicada bolsa um envelope. Balançando-o no ar, ela disse sorrindo:
"A solução pode estar aqui. Estou com um palpite muito forte!"
CONTINUA....
E aí pessoal, devo continuar com essa estória? Tah manera? Review!!!!!!
