(As personagens de Inuyasha, Yu Yu Hakusho e Card Captors Sakura não me pertencem. Estou apenas pegando-os emprestados para escrever esta FanFic. Todos os direitos reservados à seus respectivos autores.)

(Sesshoumaru, Youko Kurama e Yue possuem algo mais em comum além dos cabelos prateados: os três possuem identidade secreta e são "super-heróis" que combatem o crime. Aventura U.A. no melhor estilo Spiderman, Batman e cia. )

Classificação: PG / Ação/Aventura / Humor

- ... - falas da personagem

( ... ) - notas da autora

" ... " - pensamentos da personagem

000 - mudança de cenário ou tempo

" ... " - lembranças

UMA AVENTURA DIFERENTE

Capítulo I - Sesshoumaru

Aquele era um dos prédios mais bonitos e bem localizados da cidade. Mas... Era este mesmo o lugar?

Sango pegou o cartão em que anotara o endereço de dentro da bolsa. Sim, era ali mesmo. Tinha agora mais uma boa razão para se esforçar e conseguir o emprego.

Abriu a porta de vidro com letras douradas. No grande saguão de entrada havia algumas poltronas confortáveis cor de creme espalhadas ao redor de duas mesinhas de centro e, anexado à parede direita, havia um balcão de mármore polido. Atrás dele estava uma moça sorridente, que atendeu-a:

- Bom dia. Em que posso ajudá-la?

- Bom dia. - respondeu Sango, com um sorriso nervoso - Me disseram que estão contratando assistentes administrativas e vim me candidatar ao cargo.

- Pois não. Um momento, por favor. - a moça discou um número ao telefone. Logo alguém atendeu - Inuyasha, poderia verificar para mim um horário disponível para uma entrevista, por favor? - pequena pausa - Obrigada. - e desligou. Apanhou uma caneta e uma folha de papel, pedindo à Sango - Preencha esta ficha, por favor.

Momentos depois, Sango devolveu a folha.

- Muito bem, Srta. Sango... - disse a moça, checando a ficha com um sorriso - A Srta. teria disponibilidade de voltar às 15:00hs. de hoje ou às 14:00hs. de amanhã?

Sango olhou apreensiva um relógio de parede acima da recepcionista.

- Não há possibilidade de uma entrevista antes disso, Srta...? - perguntou, educada.

- Kagome Higurashi. - respondeu a moça e então passou a observar Sango minuciosamente - Tem tanto interesse em nossa empresa?

- Sim. - Sango apoiou a ponta dos dedos no balcão a fim de elevar-se um pouquinho mais e assim aproximar-se de Kagome, suplicante - Preciso muito desse emprego.

- Muito bem... - murmurou Kagome - Então esteja de volta às 11:30hs, se não se importar de atrasar seu almoço de hoje. - piscou-lhe amigavelmente.

- Oh! Muito obrigada, Srta. Higurashi!

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Pontualmente às 11:20hs Sango estava de volta ao prédio, sentada em uma poltrona. Lia um jornal local quando um homem de baixa estatura e careca, porém bem vestido, aproximou-se com uma bandeja de prata e alguns itens mais.

- Com licença. - disse ele, tentando ser educado, porém não parecendo muito satisfeito - A Srta. está servida?

- Ahn? Ah, muito obrigada. - Sango sorriu, agradecendo pela xícara de café que lhe era servida.

O homem afastou-se em seguida. Sango, curiosa com a hospitalidade, passeou o olhar pelo local, deparando-se com Kagome, que lhe sorria.

- Queira esperar mais 5 minutos, por favor. - disse a recepcionista.

- Obrigada. - respondeu Sango, voltando sua atenção ao café.

Mesmo que eu não seja contratada, pensou ela, pode ser que eu tenha arrumado uma boa amiga.

Momentos mais tarde, o telefone da recepção tocou e Kagome atendeu sem demora.

- Pois não, Sr.? Sim. Sim, senhor. - desligou e chamou o sujeitinho careca - Jaken, por favor, mostre o caminho da sala do senhor Sesshoumaru à Srta. Sango.

- O ssssenhor Ssssessshoumaru vai recccebê-la pessoalmente? - retrucou Jaken, parecendo indignado. Recebendo resposta positiva, pediu que Sango o seguisse.

- Com licença, Sr... - pediu Sango, já no elevador - Mas este senhor Sesshoumaru é assim tão importante?

- Sssim. - Jaken respondeu a contragosto - Vocccê tem ssorte, menina... Ou azar... - completou em voz baixa, achando que Sango não o escutara.

Sango, inconscientemente, apertou mais a alça de sua bolsa. Saindo do elevador, parou a frente de uma bonita porta com alguns desenhos esculpidos nela. Após bater na porta e receber um "Entre" como resposta, Jaken lhe indicou que deveria entrar e afastou-se.

- Com licença. - pediu Sango, abrindo a porta. A sala era grande e mobiliada com muito bom gosto. Os móveis eram de mogno e havia um espelho com bela moldura numa das paredes, à esquerda da mesa principal.

- Sente-se. - disse uma voz um pouco fria. Provinha da cadeira atrás da mesa de vidro, que encontrava-se virada para a janela.

Sango obedeceu, sentando-se na cadeira giratória à frente da mesa. A pessoa moveu sua cadeira e Sango teve que fazer muito esforço para parecer tranqüila e desinteressada, pois estava frente a frente com um homem de aparência aristocrática, que possuía frios olhos cor de âmbar e cabelos longos e prateados!... Ele vestia terno azul-marinho, com gravata de mesma cor e camisa branca por baixo.

Estes mesmos olhos pareciam inspecionar Sango e detiveram-se sobre o rosto dela, encarando fundo em seus olhos. A moça sentiu como se fosse uma lebre indefesa encarando uma serpente, mas procurou manter a coragem e não desviar o olhar.

- Muito prazer, Srta. Sango... - disse ele, abrandando a expressão fria e esticando a mão após levantar-se. Sango apertou a mão dele e procurou sorrir - Serei a pessoa a entrevistar a senhorita a fim de saber se está apta a trabalhar conosco. Tudo bem para a senhorita?

- Sim, claro. - respondeu Sango.

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A entrevista chegou ao fim e Sesshoumaru levantou-se de sua cadeira, seguido por Sango.

- Uma última pergunta. - disse ele.

- Sim? - respondeu Sango, um pouco nervosa.

- A Srta. sabe quem sou eu?

- Para falar a verdade... e sem querer faltar ao respeito... Não, senhor.

- Ótimo. Está contratada.

Sango surpreendeu-se. Sesshoumaru, vendo a cara dela, respondeu:

- Eu sou o dono desta empresa.

- Oh! E agora estou me lembrando de onde conheço seu nome... O senhor é...

- Sim, sou eu. Espero que isto não mude nada entre nós. - respondeu Sesshoumaru, incógnito, impedindo que Sango se explicasse.

- Não. De maneira alguma. É uma honra para mim estar aqui. Agradeço muito que o senhor tenha me aceito. - Sango sorriu, agradecida.

- Por que? É apenas um emprego como qualquer outro...

- Não para mim. - Sango explicou-se - Mas isto não deve ter importância para o senhor.

- Pelo contrário. Me interesso por tudo que diz respeito aos que me prestam serviços.

- Bem, é que... - os olhos de Sango revelaram sua tristeza pela primeira vez no dia - Meu irmão mais novo... desapareceu há alguns dias... e eu preciso encontrá-lo... Para isso, preciso de dinheiro...

- Tem idéia do que aconteceu à ele?

Sango negou com um gesto de face.

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(Saudações, queridos leitores...

Sei que esse capítulo ficou bem paradinho, mas é só uma introdução à estória... Prometo que logo logo "o bicho vai pegar"...

Ah, e não se esqueçam de deixarem suas opiniões, hein? Elas são muito importantes para mim... Até o próximo capítulo!

Bjs. Hilda.)