Os Cavaleiros do Zodíaco:
Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco) é uma obra de Masami Kurumada.
Descrição: Esta Fic conta a Terrível Guerra Santa contra o temível Deus da Guerra. Ares!
Ela se passa algum tempo depois da Guerra das Termópilas (480 a.C.), conhecida pela luta entre Leônidas e seus 300 contra o exercito de Xerxes.
A Guerra contra Ares foi citada no Hypermito.
Não esperem uma Fic curtinha. Terá mais de vinte capítulos. Vou tentar me esforçar ao máximo para melhorar cada vez mais, para que possa colocar um trabalho cada dia melhor.
Agradeço desde já a todos que se interessarem por ela e dedicarem um tempo para acompanhá-la.
Muito obrigado e boa leitura.
Os Cavaleiros do Zodíaco: A Guerra de Ares.
A guerra contra Ares, o Deus da Guerra foi a mais cruel e violenta das Guerras Santas.
O chão era tingido e o cantar dos pássaros dava lugar à gritos.
Os exércitos de Ares se estendiam além do horizonte.
Mas, valorosos e corajosos guerreiros deram suas vidas em nome da justiça e de um futuro melhor.
Esses guerreiros eram os Cavaleiros de Atena!
Capitulo 1: Aquela que Carrega o Destino dos Homens.
Há muito tempo atrás! Bem antes de Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki... Um deus maligno voltou seus olhos cobiçosos para a Terra!
Algum tempo após a Guerra das Termópilas!
Imponente, um homem se ergue diante do mundo trajado com sua diabólica armadura vermelha...
O céu e a chuva que cai são vermelhos e possuem um cheiro pútrido de morte. Tudo ao redor é destruição e morte. As moscas rodeiam os cadáveres dos soldados que lutaram por ideais contrários, mas ainda assim amparados pelos ideais dos deuses a quem devem reverencia.
Diante deste temível homem, não, do temível garoto, uma bela e jovem menina com seu peito traspassado por uma lança.
Este que está diante da garota não apresenta compaixão por ela. Ele é quem a feriu.
- Eu venci... Atena!
A menina tenta resistir ao seu ferimento mortal.
- Eu ainda não estou morta... Ares! Enquanto... Houver aqueles que lutam pela paz... Sempre haverá... Esperança!!!
- Esperança? Esse é o sentimento que as pessoas têm no momento de suas mortes? Um sentimento pobre e sem sentido! É por isso que é tão fraca... Atena?
- O amor... dos homens fortalece... até os deuses!
- Se é assim? Por que está à beira da morte?
Ares retira sua lança do peito de Atena, e a crava no chão.
- Me intriga... Como Poseidon e Hades, considerados a altura de nosso grande pai, puderam ser derrotados por uma "deusa caída" como você? Uma deusa inútil, que acredita no amor dos homens. Uma nova era começa agora. Uma era onde o verdadeiro Deus da Guerra irá reinar. Hoje é o dia de Ares!
O jovem pega sua espada e desfere um golpe no pescoço da jovem com extrema frieza.
- Este é o fim da esperança! O começo do meu reinado sobre a terra!
Quatorze anos antes.
Encosta do Santuário.
- Ten... tenho... que alcançar! Tenho que... conseguir... chegar... até... o... Santuário! Não importa... o que aconteça... eu chegarei... a até... a estátua!
Estas palavras são proferidas por uma mulher que tenta escalar a encosta do Santuário.
É impossível chegar ao Santuário. E essa missão se torta ainda mais impossível por uma mulher grávida.
Ela se agarra nas pedras com sua imensa força de vontade e determinação. Mas o destino é cruel, e ao seguram em uma pedra que se desfaz... Ela é arremessada ao esquecimento.
Salão do Grande Mestre.
- Vossa Excelência! O Cavaleiro de Prata, Celeos de Auriga deseja vê-lo!
- Deixe-o entrar soldado! – Ordena o soberano do Santuário.
O Cavaleiro de Prata entra nos aposentos do Mestre carregando uma mulher nos braços.
- Responda-me cavaleiro da constelação de Auriga! Quem é esta mulher?
- Ela é uma das habitastes da vila de Rodório! Ela foi salva por Andrômeda.
O Grande Mestre mostrasse um pouco impaciente:
- Mas por que você a trouxe aqui?
- Ela tentou invadir o Santuário pela sua encosta...
O Mestre o interrompe.
- O que? Invadir o Santuário? E pela lateral? O Cosmo de Atena cerca e sela o Santuário. É impossível de invadir!
- Parece estranho, mas é isso mesmo meu senhor. Ela tentou escalar, mas escorregou e caiu. Andrômeda foi guiado pela sua corrente até o local e por sorte chegou a tempo de salva-la.
O Mestre do Santuário se cala por um instante.
Com uma voz mais branda ele pergunta:
- Tem alguma idéia do que ela estava tentando fazer? Por que... a trouxe até mim?
- Não sei porque, mas... ela desejava... encontrar Atena.
- Encontrar Atena?
Ele olha nos olhos do Cavaleiro de Prata.
- Você não deveria ter trazido ela aqui.
- Não sei por que, mas... algo me forçou. E senti pena dessa mulher e... decidi fazer seu ultimo desejo!
- Mas como? Apesar de ser um ato nobre, Atena só renascerá daqui cem anos!
- Queria leva-la até a estátua de nossa deusa. Para que ela pudesse admirá-la como uma despedida do mundo. Ela está... morrendo!
O Mestre mostra-se um pouco indignado com a atitude de Celeos. Mas seu coração é puro e generoso e ele decide conceder o desejo do cavaleiro:
- Está bem! Leve-a para junto da estátua.
Celeos sorri, em quanto acaricia o rosto da bela jovem. Ele a carrega até o pedestal de Atena. Ele a coloca no chão cuidadosamente.
A mulher desperta. Dá um longo e esforçado suspiro:
- Aqui estamos...! Finalmente você verá esse belo mundo de luz. O Homem... sofre... se entristece e chora...! Mas... também... ama... e sorri...
A mulher começa a se contrair, sentindo as dores do parto.
A criança que até aquele momento não se manifestara, agora tem pressa para nascer.
O parto é rápido. Feito pelas mãos do cavaleiro de Auriga, que corta o cordão umbilical com seu disco de prata.
O Grande Mestre assiste a tudo. Calado!
Celeos segura a pequena criança e sorri dizendo:
- É uma linda menina!
A mãe da pobre criança não pode ouvi-lo. Ela não poderá carregar sua filha. Ela está morta!
O velho Mestre respira ofegante. Contrai os dedos com toda a força. Ele treme!
- Não! Isso não!
- Mestre! O que foi? Por que você está assim? O que foi que aconteceu?
Um pequeno garoto observa a cena calado. Ele estava escondido a atrás de uma das colunas que sustenta o teto do salão. Ele nunca viu aquele velho combatente tremer tanto. Ele está assustado com o que vê. "Vovô!"
Por que o nascimento de uma inocente criança abalaria aquele que governa o Santuário?
O maior dos Oitenta e Oito Cavaleiros, perturbado com a presença de uma frágil e inofensiva criança?
