Entorpecente
Sora-blue
Nos não tínhamos uma relação, mas ainda assim... Eu o amava e esperava que ele a mim.
Disso eu não tenho certeza. Porque ele estava sempre falando em dominar o mundo, sempre planejando caçar os demônios de caudas, e eu estava lá sempre ao lado dele. Sempre prestativa, por quê? Por que o amava em silencio, e esperava, Pain notasse isso. Ele ate podia não me amar, mas ao menos demonstrava certa afeição. Não sei explicar com palavras, uma coisa era certa ele estimava-me e presenteara um alto-posto, uma demonstração da confiança que colocava em minhas habilidades. Preferia que eu estivesse ao seu lado lhe auxiliando, a me colocar em busca de um chiuuriki. Que por um tempo eu passei a odiar, por tomar os pensamentos de Pain.
No fundo eu desejei que aquilo acabasse para tê-lo somente para mim. Porém com o tempo, eu passei a entender a ambição de Pain. Ele fazia isso por mim, ele queria o mundo e presentear-me com isso.foi o que ele confessou ao ver que os planos da Akatsuki corriam conforme o planejado. logo pouco a pouco fomos perdendo nossos membros. Isso resultou em mais de Pain comigo. Afinal estávamos juntos nisso desde o inicio, mas minha paixão me cegava para estes detalhes. Foi então que restaram apenas os mais fortes membros e eu sendo um deles tive que lutar. Enganava o meu oponente com discursos ensaiados de como eu almejava o mundo, e como era vã sua tentativa de impedir o nosso objetivo. Nosso não. dele, de Pain e mandara, que aderi quando me vi sendo deixada por Pain.
Mas apesar de toda essa fachada não consegui esconder o principal de leader sama. Eu o amava e ele como leader sabia disso. Mas eu em todo meu orgulho de kunochi não deixava. Talvez fosse apenas timidez. Por isso preferi me submeter as ordens de Pain e sempre lhe ter ao meu lado, a infligi-las e o perder...
Sim eu queria estar ao seu lado não importava como, eu só queria poder ter sua presença que me deixava segura. Confiante. Forte para enfrentar qualquer coisa. Ele como líder era bom nisso, tanto que eu me tornei dependente de sua pessoa, de sua presença, de suas ordens. E para mim, enquanto eu tivesse essa droga viciante chamada pain, eu estaria bem.
Julho de 2007
