O Homem das Sombras
Capítulo 1 – Novo na Cidade
Inuyasha é um meio-youkai, que tem cabelos brancos e duas belas orelhas de cachorro, também é um policial do distrito de Yokohama que foi transferido para Tóquio, por causar muitos problemas em sua antiga cidade. Ele está aguardando na sala de outro policial, que se chama Mirok. Mirok será seu novo parceiro. Trabalhar com parceiros era uma droga. Eles sempre se achavam demais e óbvio, sempre causavam problemas, querendo todos os créditos.
Um policial que tinha os cabelos escuros, presos por um elástico entrou na sala. Parou surpreso ao ver Inuyasha e voltou até a porta para ver o que estava escrito na mesma: Takarashi, Mirok.
É, acho que foi você que errou de sala, pois essa é minha. – Disse Mirok se aproximando da mesa a qual Inuyasha estava sentado atrás, como se fosse o dono.
Sou seu novo parceiro. – Inuyasha continuou sentado encarando o outro.
Prazer, meu nome é Mirok. – Mirok estendeu a mão para Inuyasha.
Inuyasha. – Inuyasha apertou a mão de Mirok, mas não saiu de onde estava.
Eu não sei como era em Yokohama, mas aqui nós dividimos os créditos. – Inuyasha assentiu. Eles sempre queriam os créditos.
Bom... – Respondeu Inuyasha. – Meu trabalho é só tentar resolver os casos. Não quero os créditos. – Mirok sorriu.
Beleza. – Ele disse. – Eu acho ótimo. Com certeza vamos nos dar bem.
Inuyasha e Mirok patrulhavam as ruas no carro de Mirok e tudo estava calmo.
Então... – Começou Inuyasha. – Você é casado? – Mirok suspirou.
É isso que eu odeio nos novos parceiros. – Disse ele. – Sempre querem ser íntimos. – Inuyasha olhava pela janela. – Eu não quero falar da minha vida.
Tudo bem. – Inuyasha falou. – Esqueça que eu toquei nesse assunto.
Ótimo. – Eles ficaram em silêncio por alguns minutos.
É casado ou não? – Perguntou Inuyasha de novo, sorrindo.
Não. – Respondeu Mirok. – Eu não sou casado. Os policiais que eu conheço, que são casados, têm uma mulher chata, dois filhos que não os escutam e um cachorro que prefere se lamber a pegar o jornal pra ele. – Ele para de falar ao ouvir um aviso pelo rádio.
Atenção todas as unidades! – Dizia o aviso. – Estudante do Colégio Shikon está ameaçando os colegas com uma arma e ameaça se matar. – Inuyasha pega o rádio para responder.
Estamos nessa área. – Disse ele e Mirok tomou o rádio dele.
Oh, oh, oh. Cara, que isso? – Perguntou Mirok horrorizado.
É logo ali. – Respondeu o meio-youkai apontando para a rua.
Não cara. – Mirok falou nervoso. – Isso é suicídio. Nós somos da Homicídios. – Inuyasha apenas o encarava. – Se um idiota quer pular de um prédio, isso é problema dele. Se alguém o empurra, aí é problema meu. – Inuyasha suspirou e deu um pequeno sorriso.
Pelo que eu sei, morte é morte, ou seja, precisamos ter compaixão pelos mortos, moribundos, os possíveis mortos, os que vão morrer...
Tá bom. Tá bom. – Mirok se rendeu pela insistência de Inuyasha. – Estamos indo. – Ele disse no rádio. – Estamos indo. – Inuyasha ficou rindo e Mirok continuou dirigindo.
Eles estão entrando no colégio de freiras, pedindo para que evacuem a área.
Me arranje alguns celulares. – Pediu Inuyasha a Mirok, que foi procurar na hora. – Onde é a sala? – Perguntou a uma freira e ela lhe indicou o caminho. – Obrigado freira.
Na sala de aula o estudante está ameaçando os colegas com uma arma.
Calma Shippou. – Pediu a professora angustiada e ele apontou a arma para ela.
Cala a boca! – Gritou ele. Uma garota se aproximava dele. – Fique longe Shiori. Essas lágrimas não vão me comover. – Shippou estava completamente transtornado.
Shippou! – Uma voz soou pelos alto-falantes do colégio. Era Inuyasha. – Se acalme e vá até a janela. – Shippou estava com medo. – Ninguém vai te machucar. Me olhe pela janela. – Shippou foi até a janela e Inuyasha entrou na sala. Na verdade ele usara um celular e dera o outro a Mirok, que encostava o mesmo num microfone, que era ouvido em todo o colégio. – Abaixe essa arma. – Disse Inuyasha.
Não. – Respondeu Shippou.
O que você tomou? – Perguntou Inuyasha sarcástico.
Não fala como se me conhecesse! – Gritou Shippou. – Quer que eu comece a atirar, é?
Você não vai atirar em ninguém. – Respondeu Inuyasha e Shippou perdeu o controle.
Vou sim. – Ele apontou a arma para sua cabeça e Inuyasha saltou sobre ele, fazendo com que os dois caíssem pela janela, no chão do pátio do colégio. Nenhum dos dois se machucou, já que a sala era no primeiro andar.
Eu te amo Shippou! – Gritou Shiori da janela.
Eu também te amo. – Respondeu Shippou deitado no chão.
Eu também te amo. – Disse Inuyasha levantando do chão e pegando a arma da mão de Shippou.
A polícia colocou Shippou numa viatura.
Cuidado. – Disse Shippou enquanto entrava. Um homem se aproximou de Inuyasha.
Gostaria de agradecer por ter salvado meu enteado. Meu nome é Narak. – Ele esticou a mão para Inuyasha, que apertou a mesma.
Não a de que senhor. – Respondeu Inuyasha dando um pequeno sorriso.
Se houver algo que eu possa fazer pelo senhor...
Se houver eu vou informá-lo. – Disse Inuyasha. – Obrigado. – E assim o homem se afastou e Mirok se aproximou.
Os filhos dos ricos sempre arranjam encrenca. – Mirok falou ao lado de Inuyasha. – Esse aí então, sendo parente do Narak.
O que é que tem? – Perguntou Inuyasha sem entender.
Esse cara controla a cidade, praticamente. – Respondeu Mirok calmamente. – Ele é respeitado por todos.
Entendi. – Inuyasha comentou observando Narak. – Vamos embora.
O expediente acabou e Inuyasha foi para seu apartamento a pé, já que não era muito longe. Ele encontrou uma moça na entrada do prédio com várias sacolas nas mãos.
Precisa de ajuda? – Ele perguntou abrindo o portão do prédio.
Por favor. – Pediu a mulher. Ele sorriu pegando as sacolas.
Que andar? – Ele entrou no elevador atrás dela.
Oitavo. – Ela respondeu se abaixando para pegar duas latas que caíram das sacolas.
O mesmo que eu. – Ele disse e ela sorriu.
Qual é seu nome? – Ela indagou.
Ah! É Inuyasha e o seu?
Kagome Higurashi. – Ela respondeu.
É a médica do prédio, não é? – Inuyasha perguntou.
Poxa, não sabia que era tão famosa. – Ela estava surpresa por ele saber quem ela era.
Na verdade foi um tal de Kouga do terceiro andar que me disse. Ele não para de falar de você. – Ele explicou.
Eu sei. – Kagome respondeu consternada. – Acho que ele é meu fã. Vive dando em cima de mim. Ele não percebe que não quero nada com ele. – Inuyasha ficou um pouco sério.
Conheço bem o tipo. – Respondeu Inuyasha. – Se quiser posso dar um jeito nele. – Kagome riu divertida.
Acho que não é necessário. Ele é inofensivo, e qualquer coisa eu chamo a polícia. – O elevador parou.
Se for o caso pode me chamar então. Eu sou da polícia. – Eles saíram do elevador.
Bom saber. – Ele riu da resposta dela. – Vamos, eu moro no 803.
Eu moro no 802. – Disse Inuyasha seguindo-a. – Que coincidência. – Ela abriu a porta.
É mesmo. – Ela respondeu sorrindo novamente. – Pode colocar as compras aqui na mesa. – Ele obedeceu. – Obrigada.
De nada. – Ele respondeu. – Foi um prazer conhecê-la. – Ela corou e ele se dirigiu à porta. – Tchau.
Tchau. – Inuyasha foi para o seu apartamento pensando na bela jovem do apartamento ao lado.
Bom, tah aí uma nova história sobre o Inuyasha, espero que gostem, bjaoo...
Comentem, please!!!
