Olá, pessoal! Faz mó era q não passo por aqui, mas hj é um dia especial! Meu melhor amigo na net faz niver dia 17/12 - Hoje! Parabéns, Nando-kun!
Essa história saiu de um sonho mto doido q eu tive, daí eu pensei q o nando tinha escrito uma fic nesses moldes, e resolvi fazer essa história em homenagem a ele e a suas lindas personagens! Bom, a história é um poko pesada, mas espero que, ao fim, eu consiga fazer algo bonito e c/ a mensagem linda q o Nando merece!
Então aí vai! Obrigada por ser meu amigo, Nando-kun e um ótimo aniversário! Espero q goste deste singelo presentinho. Bjus!
Dolls
CAPÍTULO 01:
Ela acordou com uma luz muito branca irritando seus olhos, tão forte que, quando abriu os olhos nada mais viu além de branco. Sentiu-se cega com toda aquela luz. As imagens de seus sonhos ainda percorriam seu cérebro em pulsos elétricos tão rápidos de seus neurônios que quase faziam sua cabeça latejar. Parecia ter ficado uma eternidade perdida naquele sonho, naquelas lembranças, na verdade, para as quais queria tanto voltar. Quando tempo fazia que não via sua linda fazenda mesmo? Seu pai a cavalgar ao seu lado em seu corcel todo negro, a mãe cozinhando tortas deliciosas com as blueberries do bosque, suas duas irmãs, uma sempre grudada na tela da televisão, assistindo àqueles infindáveis desenhos de samurai, e a outra entocada no jardim, cuidando das plantas como se fossem suas próprias filhas e... Seu primo... Aquele moleque sem noção afundado em produtos químicos, livros de biologia e programas de computador. O que será que se passava por aquela mente insana além das imagens de meninas bonitas pelas quais ele ficava suspirando na internet? Ela nunca entenderia aquele maluco, afinal de contas, o garoto já não era mais criança, tinha vinte anos e, provavelmente, não ia ligar para as trigêmeas não idênticas pirralhas com quem tinha de conviver. Ela apostava todas suas mesadas que era isso que ele pensava delas.
Como foi que tudo aquilo começara? Ela se lembrava de coisas de relance, sua mãe contara que não poderia ter filhos naturalmente, então ela e o pai foram a um laboratório para fazer uma inseminação artificial. Mas para ter mais chances da gravidez acontecer, o cientista maluco colocou vários óvulos fecundados no útero de sua mãe. Resultado: Três deles vingaram. E como eram três bebês, tiveram de fazer cesariana.
As duas primeiras a serem tiradas foram ela mesma, Elizabeth e a irmã Suzu. Seus cordões umbilicais estavam enroscados e, ela não sabia se isso já seria um sinal, mas as duas brigavam feito cão e gato o tempo todo, uma sempre queria ser melhor em tudo que a outra. A única que conseguia acalmá-las era a terceira irmã, Zashi, a mais calminha delas. As três não tinham nada a ver uma com a outra, nem em aparência nem em personalidade. Liz, como ficou apelidada Elizabeth, pois seu nome era muito longo, tinha sardas, olhos azuis e cabelos ondulados muito ruivos era sempre muito irritada e não levava desaforo para casa, da última vez em que um garoto da oitava série tentara roubar o lanche de Zashi quando estavam na primeira série, ela o espancou tanto que só o primo, saindo correndo do prédio ao lado onde fazia o colegial conseguiu segurar a menina. Suzu, neste dia, teve de ser segura pelo professor de educação física, pois estava tão irritada quanto a irmã. Ela não costumava ser tão irritada, a diferença é que enquanto Liz se irritava até com o que não precisava, Suzu não gostava de gastar energia, só se enfurecia com o que era sério, vivia com manias de japoneses, querendo meditar e aprender lutas com espadas, enquanto Liz aprendia karate. Suzu era menor que Liz, mas tinha a mesma força e energia, apesar de ser mais controlada, a não ser quando brigava com a irmã para disputar quem era a melhor. Tinha a pele só um pouco mais corada, olhos castanhos e cabelos lisos e negros. Zashi, por sua vez, era calma, pacifista, gostava das plantas e dos animais, as pessoas costumavam dizer que era meio hippie, pois sempre era surpreendida conversando com passarinhos ou plantas. Era ótima cozinheira já aos nove anos, sua jardinaria ganhava da de profissionais e vivia dizendo que conversava e via gnomos, duendes e fadinhas. Fisicamente era a menor das três, tinha a pele clara como a de Liz, mas sem sardas, olhos verdes grandes e cabelos levemente ondulados e bem dourados. Era uma menina muito delicada e amável.
Quando ao primo, Fernando, ou só Nando, como elas costumavam dizer... Ele tinha dez anos a mais que elas, seus pais haviam morrido quando tinha sete anos, de uma doença infecciosa. Não sabiam bem ao certo o que era, mas o menino sobreviveu e, por isso, foi viver com os únicos tios. Ele era muito inteligente, vivia lendo e vendo documentários científicos e tinha paixão por biocoisas e inteligência artificial. De vez em quando brincava com elas, mas a maior parte do tempo, quando não estava na escola ou faculdade, ficava enfurnado no galpão que o pai dera para ele fazer seus experimentos malucos. Liz e suas irmãs não sabiam o quanto ele gostava delas, ou se só brincava com elas para agradar aos tios, uma forma de agradecer por o terem criado como filho deles.
Só quando tinham dez anos descobriram tudo o que estava acontecendo. Seus pais não podiam mais esconder as notícias mundiais de que o mundo estava acabando. Nem as escolas, que tentavam fingir que tudo estava bem para manter o controle sobre as pessoas, podia mais encenar aquele mundo cor de rosa. A região em que viviam era uma das últimas habitáveis na Terra, e há poucos meses se tornara a última. Pessoas vinham de todas as partes do mundo querendo um pedaço de terra e, no desespero, se matavam e destruíam tudo pelo caminho. Era culpa da humanidade que a Terra se tornara inóspita, e agora, sem tentar se conscientizar de nada, com suas mentes ainda mais animalescas do que nunca, destruíam o quase nada que restara com seu egoísmo inesgotável. E quando os pais resolveram que era hora das pequenas de apenas dez anos saberem a verdade, já era tarde. O sol já escurecera por detrás de nuvens vermelhas fétidas, trazendo chuvas de tóxicos que, provavelmente, haviam tirado os pais de seu primo. Os bosques nada mais tinham além de galhos secos e mortos fincados teimosamente no chão e pedras expostas, os lagos e rios agora eram apenas depressões e vincos ressecados no chão; e Zashi chorava seus animaizinhos e plantinhas mortos em seu colo, e Suzu tentava tirá-los de suas mãos, e Liz pensava em espancar a todos enquanto via as feridas feias que se formavam dia após dia nos corpos de suas irmãs e de seus pais, sem perceber as que se formavam, também, em seu próprio corpo. Apenas Nando parecia ileso, trabalhando como nunca em seu laboratório improvisado. E Liz pensava, irritada, que ele não sentia nada por nenhum deles, nem um mínimo de preocupação, e o odiava por isso.
E então, suas memórias ficavam turvas, uma nave parecendo as de filmes de ficção espacial, alguns jovens vestidos com calças jeans, jaquetas ou coletes de couro ou tecido pesado e botas de cano alto, Zashi sendo carregada encolhida nos braços de um garoto de cabelos lilazes de uns quinze anos, Suzu relutando contra a pressão baixa no colo de outro garoto, de cabelos arrepiados castanhos e olhos azuis, com uma faixa vermelha na testa, enquanto ela se debatia feito doida entre os braços fortes de um rapaz de longos e arrepiados cabelos azuis. Nando carregava uma parafernália estranha enquanto um rapaz de óculos e longos e lisos cabelos cor de esmeralda carregava um amontoado de livros pesadíssimos. Após um período negro de memórias, seus olhos se abriram pesados para ver toda aquela luz que feria seus olhos, não conseguia distinguir nada além de formas borradas.
- Onde estou... – tentou falar, mas sua voz não saía.
- Acho melhor esperar até estar melhor para falar alguma coisa, irritadinha. – respondeu uma voz brincalhona ao seu lado.
Ela o olhou e, aos poucos, sua visão começou a melhorar. De braços cruzados e encostado contra a parede, com seus longos e arrepiados cabelos muito azuis, olhos de mesma cor e um sorriso brincalhão, era aquele mesmo garoto que a carregara em sua última lembrança, só que não tinha mais cara de menino, era um homem feito, e muito bonito, aliás. Ele se aproximou dela com uma seringa, que a fez encolher, querendo reagir contra.
- Você nunca relaxa, menina? – riu ele, o que a irritou, pois não achava que ele tinha o direito de tirar sarro dela – Isso é só para te dar forças de se levantar. Afinal, dez anos sem comer não te permitem matar a fome com nada sólido, sabe?
- Dez... Anos... – conseguiu dizer muito baixo com a voz rouca.
Quando conseguiu ficar sentada na cama, viu suas irmãs em camas ao seu lado, estavam dormindo, ainda, com tubos no nariz para ajudar a respirar, eletrodos por todo o corpo e a agulha do soro enfiada na veia do braço. Ficou um pouco horrorizada com aquilo. O que estariam fazendo com suas irmãs?
- Não se preocupe, elas acordarão tão bem quanto você, afinal de contas, estava no mesmo estado delas. Só tiramos as aparelhagens de você porque começou a reagir, mas elas logo estarão tão acordadas quanto você. Mas se quer minha opinião... Eu não gostaria que tivessem acordado. Não para ver esse mundo podre que deixamos.
- O mundo... Estava acabando...
- Já acabou. Nós o deixamos para trás, para tentar fazer melhor em outro lugar, mas só nossa nave. A Maioria dos homens resolveu ficar na Terra. São tão apegados, e ao mesmo tempo tão destrutivos... Continuam guerreando por pedaços de terra e carne sintetizada em laboratórios especiais, continuam andando por todos os lados cheios de roupas próprias e máscaras para não se infectarem com seus próprios tóxicos. São uns...
- Babacas...
- Bem por aí.
- Onde estão... Meus pais...
- Sinto muito... – respondeu sem jeito. – Não resistiram às infecções. Geralmente os mais velhos não resistem.
Liz fez uma cara desentendida.
- Engraçado, né? Normalmente as crianças são mais frágeis às doenças, mas nesse caso, são mais resistentes. Sabe por quê? – e nem esperou sua resposta – O organismo ainda está em formação, a troca de tecidos é muito mais rápida, então os mias jovens perdem os tecidos infectados mais rapidamente. Assim é possível produzir anticorpos antes que a coisa fique feia pra valer.
Liz o escutava, mas estava longe, seu sangue começara a ferver e seus dentes a ranger de raiva.
- O que eu tenho com isso? – perguntou ela querendo gritar.
- Como é?
- O que eu tenho com isso? – berrou finalmente. – Eu sobrevivi, mas maus pais estão mortos! É isso que tá dizendo? Aquele inútil do meu primo ficava afundado naquele maldito galpão com seus livros de biologia e não teve a consideração de fazer uma porcaria de antídoto pros caras que o criaram com todo o carinho? Onde ele tão que eu vou matar aquele inútil!
- Caramba, você conseguiu falar tudo isso com essa força tendo acordado há tão pouco tempo de dez anos de sono. Você é impressionante.
- Não te perguntei!
- Não adianta espernear, esquentadinha. Seu primo tentou de tudo, quase morreu de tanto estudar sem comer nem beber nem dormir, tentando achar uma cura. Mas não houve meios. Eles morreram antes.
- ELE NÃO SE ESFORÇOU O SUFICIENTE! – Berrou ela, tentando se levantar, mas suas pernas fraquejaram e ela quase caiu. O rapaz a segurou.
- Já disse para relaxar. Nada disso vai trazer ninguém de volta. E é melhor não ficar julgando o quanto alguém se esforçou ou teve de consideração. Você não tá na mente dele e está sendo injusta.
- Ah, vê se não enche! – respondeu sendo posta de volta na cama, onde permaneceu emburrada.
Suzu começou a se remexer na cama ao lado, chamando a atenção dos dois, ela acordou da mesma forma que a irmã, ficou com raiva pela morte dos pais, mas não disse nada, apenas ficou séria sentada na cama. Logo em seguida foi a vez de Zashi, ela chorou muito, deixando Liz com ainda mais raiva e vontade de espancar o primo. Levou uma semana para que conseguissem sair da cama e ir para os quartos, nunca viam o primo, apenas o rapaz que as vira acordar e seus amigos, que revezavam em cuidar delas. A única coisa que sabiam é que ele estava, como sempre, enfiado em seus livros.
Liz surpreendeu Zashi se olhando no espelho, um pouco assustada, passando a mão pelas curvas que desconhecia, que não vira se formarem. Ela era linda, delicada, tinha a pela macia e lisa como ceda e curvas perfeitas, não faltava nem sobrava. Ela parecia mesmo uma daquelas fadas dos desenhos ou dos livros de literatura. Quando viu a irmã olhando o que estava fazendo, fiou com muita vergonha e cobriu novamente com a toalha. Ela não entendia o que estava acontecendo. Na verdade, nenhuma delas entendia, mas Zashi era a que mais demonstrava, sentia falta de casa, das plantas, dos animais, de seus pais, do céu azul e da água cristalina. A única coisa que a acalmava era poder olhar sempre para as estrelas, mais belas e numerosas que nuca, vistas ali do espaço, mas ainda assim era estranho, pois não conseguia reconhecer as constelações.
Vestiu-se com um vestidinho meio gótico, com meias até acima dos joelhos e botas de cano alto com fivelas, as mangas eram longas, com os ombros larguinhos, tinha um laço atrás das costas e uma fita sobre a cabeça, rendada e com rosinhas de tecido. Ela estava linda, mas de luto pela terra. Suzu continuava sempre séria, não falava quase nada, olhava de relance para o espelho de vez em quando. Levantou-se apenas para conferir as espadas que a mãe lhe comprara para treinar, que estavam ali guardadas a dez anos. Com suas roupas longas parecendo os mantos japoneses tradicionais, sentou-se de joelhos e começou a limpá-las.
Irritada, Liz andava de um lado para o outro. Escolhera um modelo de uniforme colegial com a saia vermelha, longas meias pretas e sapatinhos confortáveis, e prendera os cabelos em duas longas chiquinhas ruivas. Estava estudando todos os possíveis palavrões para falar ao seu "querido" primo. Foi quando ele entrou no local, e elas o viram pela primeira vez em dez anos. Suzu virou a cara, Zashi ficou estática, olhando para ele sem saber o que fazer e Liz voou em seu pescoço querendo espancá-lo, mas o rapaz de cabelos cor de esmeralda a segurou com força.
- Me solta! Eu vou matar esse imbecil! Esse idiota não tá nem aí com a gente! Deixou nossos pais morrerem e a gente ficar mofando por dez anos na maca! Só pra ficar enfiado naqueles malditos livros e parafernálias de laboratório. Já que gosta mais deles por que nos trouxe? Por que não deixou a gente morrer com nossos pais seu ingrato?
- Pare, Liz! – disse o rapaz ainda a segurando muito forte – Deixe-oele falar!
- Deixo coisa nenhuma! Ele é um palerma! Odeio ele!
- Seja sensata! Se não o deixar falar nunca vai entender nada do que esta acontecendo! Ele ficou enfiado em livros tentando salvar vocês!
Liz parou. Estava emburrada como nunca, sentou no sofá bufando de braços cruzados esperando o que o primo poderia ter a dizer, olhando diretamente nos olhos dele como quem o intimasse. Suzu também tinha passado a olhar em seus olhos, com um olhar tão misterioso que ele chegou a ter medo de sua priminha. Ele era um cientista, estava vestido de jaleco branco sobre uma camisa preta, os óculos quadrados o deixavam um tanto interessante, tinha o olhar sério e um pouco triste e os cabelos, que elas lembravam ser negros, estavam brancos como neve, mas ainda eram lisos, curtos e repicados, com a franja quase sempre caindo sobre os olhos escuros. Ele suspirou.
- Eu sinto muito pelos seus anos perdidos. Estamos no espaço há dez anos, e todo esse tempo eu tentei encontrar o antídoto para essa porcaria de doença que matou meus pais e, depois, meus tios. Eu não consegui antes que fosse tarde demais. Agora eu posso ministrá-la em nós mesmos de forma que somos imunes àquelas toxinas, mas não há o que se fazer com os que já se foram. Eu juro que não fiquei enfurnado no laboratório por nada. Estava tentando algo que as trouxesse... – deu uma pausa pensando no que dizer - De volta logo, mas só agora, também, consegui encontrar a fórmula correta. Eu sinto muito.
- Sai do nosso apart., seu inútil... – disse Liz numa voz profunda, e entrou num dos três quartos que haviam e contato com a sala onde estavam e bateu a porta com todas as forças que já tinha recuperado desde que acordara.
- Não se zangue com ela... – disse Zashi se aproximando – Ela está confusa e triste por causa da morte dos nossos pais, e como sempre foi irritadiça... Mas ela vai entender, eu tenho certeza disso...
- Obrigado, Zashi... – respondeu o rapaz num sussurro.
Olhou mais uma vez de relance para os olhos sérios de Suzu, esta voltou a fitar sua espada e a limpá-la, e ele deu meia volta e saiu, com o estômago gelado como se tivesse engolido um iceberg inteiro. Zashi se aproximou do jovem que acompanhava seu primo, muito tímida.
- Posso... Perguntar uma coisa...?
- Claro. – respondeu ele, sempre sério.
- É que... Vocês cuidaram de nós e nem sabemos quem são.
- Ah, claro. Bem, somos um grupo de alunos que se reuniu desde que tínhamos quatorze anos de idade. Somos, como posso dizer... Resistentes. – ele deu um levíssimo sorriso – Percebemos o que estava acontecendo com a Terra, estudamos a história e vimos que era nossa culpa, dos humanos, vimos nossos pais morrerem por causa dos tóxicos liberados no ar, e não pudemos fazer nada além de assistir, somos os sobreviventes que se juntaram com o mesmo desejo de estudar e fazer as coisas melhor do que nossos antepassados fizeram. Fernando é o mais velho de nós, quando o conhecemos, ele já estava na faculdade e estudando um milhão de coisas, querendo encontrar a cura para as doenças da atmosfera antes que o caos chegasse à sua região e atingisse seus pais e vocês. Ele conseguiu muito, a nave para fugirmos do caos e dos humanos desenfreados, os anticorpos... Mas sua maior frustração é que o remédio foi tardio, e ele não pôde salvar os tios.
- Puxa... Eu nunca pensei que ele estivesse tanto tempo no galpão estudando por nossa causa... – disse a menina lacrimejante.
- Bem. Não pense nisso, vocês eram crianças. Aliás... Meu nome é Camus. O rapaz que estava no quarto quando acordaram se chama Milo, não se preocupe com o jeito irônico dele, é normal. Aquele de cabelos lilazes é Mu e o que usa a faixa na cabeça se chama Aiolos. Vocês ainda não conheceram nosso bibliotecário, Shaka, e o piloto, Aiolia, irmão mais novo de Aiolos, tem a idade de vocês. Não se assustem se o pegar em trocas de afetividades verbais com Milo, os dois brigam feito cão e gato, mas se adoram, no fundo. Só não tentem convencê-los disso.
- Ah, eu sei bem como é isso. – e Zashi conseguiu dar um risinho olhando de relance para Suzu.
- Que foi? – perguntou a menina, ainda compenetrada em sua espada, como se não tivesse entendido a indireta.
- Nada não. – respondeu a irmã.
- Se quiserem conhecer nossa biblioteca tenho certeza que encontrarão qualquer coisa de que gostem por lá. Agora, com licença.
Ele saiu, Suzu deixou sua espada, agora brilhando, embainhada ao seu lado e olhou para a irmã.
- Deve ser uma nave bem grande essa. Onde será que o Nando a escondeu por tanto tempo.
- Vai saber. Espero que tenha alguma coisa de culinária e sobre animais e plantas por lá.
- Deve ter. – respondeu Liz de supetão saindo do quarto. O cabeludo certinho disse qualquer coisa de que gostem, não disse? Só espero que tenha lugar pra dar umas porradas nessa lata velha gigante.
E quando ela saiu, Suzu se levantou e colocou a espada sobre seu pedestal na mesa de centro. Olhou para Zashi balançando a cabeça de um lado para outro.
- Ela ainda vai ter um enfarto com tanto estresse...
Zashi suspirou entristecida.
Continua...
Nyah! Eu sei, eu sei. Tentei fazer uma coisa pequena, mas naum deu. Qdo começo a escrever naum paro mais XD Então este vai ser um presente estendidoooo! XD Espero q goste. Até o próximo capítulo! Postarei mais dois hoje que são os que já escrevi, o resto vou postando conforme escrever. Bjinhus!
