Andando pela mata ele sentiu um cheiro. Estava caçando, mais esse cheiro lhe chamou atenção. Esse aroma o atraiu de uma forma irresistível, era um cheiro doce, bom, cheiro de sangue. Chegando ao local de onde vinha tal cheiro só encontra destruição. Corpos, membros, sangue para todos os lados. Sorriu ao ver tal destruição. Era sádico. Lamentou-se por não ter sido ele o causador de tais atos afinal detestava humanos e sua mediocridade. Quem havia feito isso havia feito um bom trabalho, não que isso o importasse. Não se importava com nada, sempre foi frio e solitário desde que sua família tinha sido morta restando apenas ele e seu irmão.

Sentiu o cheiro ficar mais forte. Era bom, atiçava sua sede. O cheiro vinha de uma casa, ao entrar a encontrou: uma criança de mais ou menos uns seis anos de idade, ela estava coberta de sangue e chorava. Não fazia escândalo, apenas chorava silenciosamente sobre o corpo dos pais que jaziam mortos ao chão. Sua vontade era de mata-la, beber de seu sangue até que seu coração parece de bater. Mas algo o impedia, aqueles olhos. Tão verdes de brilhantes, não soube oque aconteceu exatamente, mas a garotinha veio em sua direção e o abraçou, mal sabendo do perigo em que estava. Ele sentiu seu cheiro, esse era o cheiro que o trouxe até aqui, que atiçava sua sede e o deixava louco. Já tinha matado inúmeras vezes, uma a mais uma a menos não faria diferença. Mas não conseguia, não soube o que deu nele mais soube que a partir daquele momento a queria para si, sim ela seria dele. Então a pegou em seu colo e a levou para sua casa...

– Sasuke! você é idiota ou que? Trazer uma garota humana para um castelo cheio de vampiros, o que você tem na cabeça? – disse seu irmão mais velho Itachi.

– não se meta. – foi à única resposta que deu, chamou a todos os moradores do castelo e disse – matarei qualquer um que ousar tocar na garota! Ino! Quero que cuide dela, dê banho e a leve para o meu quarto! – era um homem de poucas palavras.

– sim Sasuke. ''pobre garota, vai morrer jovem'' – pensou Ino, pois tinha certeza que Sasuke se alimentaria dela.

Pegou a garota pela mão que nada disse, apenas deixou-se ser guiada pela loira de olhos azuis. A achava bonita como uma de suas bonecas que haviam ficado em casa, sua casa. Pensou em seus pais e teve vontade de chorar. A loira não deu importância para isso afinal humanos choram o tempo todo ... sempre choram quando são mordidos, quando teem seu sangue drenado de seus corpos. Apenas fez o que lhe foi ordenado, arrumou a garota e a deixou no quarto de Sasuke, para servi-lhe de refeição assim pensava ela. A garota nada disse, não tinha vontade de falar, estava assustada, queria sua mãe e seu pai, mais sabia que eles não viriam.

O quarto estava escuro. Não conseguia ver nada. Olhou mais a frente e pode ver: um brilho vermelho tão intenso que lhe atraiu veementemente. Sentiu algo de aproximar dela numa velocidade sobre humana. Não houve tempo para mais nada, em um segundo ele estava do outro lado do quarto agora estava a sua frente. Tinha medo, muito medo mas não tinha para onde correr, a porta estava trancada. Como ela foi trancada ? não tinha percebido o momento exato. Então ouviu uma voz. Uma voz fria carregada de desprezo.

– venha aqui garota! – nesse momento teve vontade de correr. Mas algo lhe dizia que não teria escapatória. Então como num passe de magica foi arremessada ao chão. A criatura estava em cima dela, cheirando-a. – o que é você ? diga-me! Por que seu cheiro me faz perder o controle.

Sasuke só pensava que tipo de criatura poderia ser esta. Em todos os seus séculos nunca havia encontrado nada parecido. A menina nada disse, não falava, poderia ser pelo choque de ver seus pais mortos pensou. Não era um homem paciente, mas essa atração que sentiu o intrigava. Então decidiu. A mordeu. Bebeu seu sangue, e foi a coisa mais maravilhosa que havia provado. Palavras não era capaz para descrever o gosto que o sangue daquela pequena criatura tinha. Optou por não mata-la, queria provar mais vezes, queria beber do seu sangue sempre, todos os dias, mas como ela era somente uma criança sabia que não aguentaria então esperaria até o momento em que esta pudesse suportar ter seu sangue drenado sem que isso não lhe causasse danos. A garota se debatia em seus braços, mas ele era infinitamente mais forte, então estava decidido. Mordeu seu próprio pulso e derramou seu sangue na boca da garota, selando um pacto entre eles, agora ela o pertencia e ele saberia sempre onde ela estaria. Seria seu bichinho de estimação. Sua humana de estimação. Até que seria interessante pensou.