Heei people. (Mas qe raio, agora deu-me uma branca como se escreve 'pessoas' em inglês. xD Espero qe seja assim. Amén)
É a minha primeira fic. XD
Ahm.... Penso qe não pertence a nenhum anime/mangá. É uma historia inventada por mim.
Como não sabia qe titulo dar, escrevi apenas 'O Começo' .
Perdoem a minha lerdeza.
Ainda não sei como vou continuar essa story, mas espero receber reviews. Nem qe seja só uma.
Bem, como estou aqui a escrever coisas demasiado bestas, deixo vocês com a minha historia.
Ahm... Adeus e bom proveito (Mas qe raio?!)
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Era uma manha como as outras. Levantei-me da cama, e fui directa para a casa de banho, ainda com sono, tomar um belo duche.
Agora moro com o meu pai. Os meus pais divorciaram-se quando eu tinha catorze anos. Agora sou uma adolscente e continuo a ter catorze.
Moramos em Tokyo, capital de Japão.
Uma vida tipica, sem grandes acontecimentos.
Pus-me debaixo do chuveiro, e abri a torneira. A água quente comecou a molhar meu corpo sonolento. Estava a olhar para o fundo do banheiro, tentando lembrar-me do dia de ontem.
Virei-me para a frente, e a água, molhou-me a cara e o resto do corpo. Nem reagi. Estava a lembrar-me do dia, quando o meu pai tinha cometido aquele estupido erro e perdido a minha
mãe, para sempre.
Fechei a torneira, mas esta ficou a pingar. Fiquei na banheira, de pé, enrolada pelas minhas mãos, a protegerem-me do frio. Derepende, senti algo a cair-me sobre o rosto e rolar pela
minha face, ate se pendurar no meu queixo, e cair para o fundo da banheira branca, como a neve.
Mas não era lágrima, era a gota do chuveiro. Com um esforço, tentei chorar, mas lembrei-me que as lágrimas se tinham esgotado na infancia. Então, saí, e enrolei-me na minha toalha
cinzenta com riscas laranjas. Sai da casa de banho e dirigi-me para o meu quarto. Abri a minha porta, onde tinha um cartaz a dizer 'Quarto da Sara', e vi a luz da manha, a iluminar-me o
quarto. O meu quarto era grande. Pelo menos para mim chegava. No centro do quarto, estava uma cama de casal , mas não era muito grande. Podemos dizer media. Por cima estava um
grande cobertor laranja com vários pintainhos desenhados nele, que cobria perfeitamente a cama. Ao lado da cama, estavam duas pequenas mesas de cabeçeira, que tinham sido
decoradas por mim. Tinha lhes colado papeis com desenhos de pessegos. Afinal, adorava cor-de-laranja. Numa das mesas, tinha um pequeno candiero, que a sua volta, era coberto por
pequenas penas. Como sempre tinha o meu diário, e o despertador, que imitia um barulho muito irritante quando me acordava, pela manha. Na outra mesinha, tinha uma moldura com a
minha fotografia, e mesmo ao lado, a fotografia da minha melhor amiga. Ao pe das fotografias, tinha alguns livros e uma pequena garrafa de água. Ao lado da minha mesa de cabeçeira
esquerda, tinha um grande armário, que so tinha os lados pintados de laranja, a parte de frente era toda branca. Tinha um espelho pendurado nele, para me podes observar.
Pus-me a ver ao espelho e vi uma menina de cabelos castanhos, olhos de mel e um sorriso na cara dela. Tinha a face redonda e parecia feliz. Feliz...
A frente da minha cama, tinha uma pequena estante com a televisão. No canto do quarto, ao pe da janela, tinha a minha secretária. Era de vidro, toda limpa e organizada. Tinha um
computador portatil por cima dela, e pelos cantos, tinha os meus livros da escola e todo o material necessário, como lapis, canetas e por aí adiante.
A luz que me iluminava o quarto, vinha da minha varanda. Tinha cortinados brancos e finos. Eram quase transparentes, e adorava-os, pois flutuavam com grande leveza, por cada brisa
que entrasse no meu quarto.
O meu chão, estava aquecido pelo grande e macio tapete branco. Em cima do tapete, estavam imensos poufes, todos eles, com a sua cor; o branco, o laranja e o azul do mar.
Tinha acabado de observar o quadro que tinha pendurado na parede, em cima da cama. Era uma pintura estranha. Linhas curvas, pintadas de varias cores. Nunca entendi a arte.
Olhei para o meu relógio, que tinha marcado 8:34. Suspirei e aproximei-me do armario e tirei a roupa para hoje. Era a mesma de sempre. Um uniforme cinzento e vermelho escuro. Era um
vestido. Pus o meu perfume preferido, e desci, para a cozinha, para ir tomar o pequeno almoço com o meu pai.
- Bom dia- disse o meu pai assim que me viu entrar para a divisão mais grande
da casa.
- Bom dia pai.-disse eu enquanto ele me servia os ovos estrelados com bacon.
Pus sumo no meu copo, e comecei a comer.
- Então, como é que vai o negocio ? -perguntei eu levantando as sobrencelhas enquanto engolia um pouco de bacon.
- Vai bem, hoje vou ter uma reunião. Vou ver se consigo fazer algo para melhorar a venda dos sabonetes. -disse o meu pai, com o garfo na mão.
O resto da refeição foi feita em silêncio. Coloquei o prato na maquina de lavar, dei um beijo na testa do meu pai, e retirei-me para o meu quarto, para buscar a mala. Nunca fui muito ligada
ao meu pai. Morava-mos na mesma casa, mas falava-mos mesmo muito pouco. Um olá aqui e algumas perguntas tipicas que as pessoas fazem quando não têm nada para fazer da vida.
Peguei na mala roxa, onde continha os meus livros, fechei atrás de mim a porta da casa, e fui directa para a escola. Eram nove em ponto.
Enquando caminhava, retirei do meu bolso, um pequeno MP3 preto, e começei a ouvir musica.
Ainda faltava muito tempo para fazer dez horas, e eu estava sem pressa. Olhei para outro lado da rua, vi pessoas, a correrem de um lado para o outro, sem se preocuparem com aquilo
que está a sua volta.
Como sempre, estavam a correr de um lado para o outro, atropelando-se umas as outras, e sem se voltarem para tras, continuam o seu caminho, a sua vida, sem nada de novo.
Olhei para a estrada e vi pessoas, enfiadas nos seus carros, gritarem e apitarem para os carros da frente, para que conseguissem chegar ao trabalho ainda a tempo.
Continuei o meu caminho, normalente, com o meu MP3 nos ouvidos.
Pisquei os olhos rapidamente e pus-me a caminho da escola.
Cheguei a escola e guardei o MP3 na mala. Dirigi-me ao cacifo e encontrei Susie, minha colega.
Ela começou a falar de algo que nem percebi. Apenas disse que sim com cabeça, pois estava entretida com o meu cacifo.
Tirei os livros e fechei a porta. Começamos a subir as escadas, até que fomos parar a uma divisão, supostamente e nossa sala.
Olhei para a minha carteira. Estava vazia. Sentei-me a tirei os livros de quais presisava para a aula.
Percorri a divisão com os meus olhos.
As paredes eram brancas e só uma delas tinha um pequeno e redondo relogio.
As paredes brancas lembraram-me o dia, em qual estava num hospital, que iguamente tinha as paredes brancas. Alguns dias antes da separação.
O motivo de estar num hospital ?
Os meus pais.
Tinham sofrido um acidente.
O meu pai bebera demasiado naquele dia e decidiu dirigir na mesma. Com ele estava a minha mãe. Não estava bebeda e podia perfeitamente conduzir, mas não tinha carta. Também eu
estava com eles.
Então houve um acidente.
O carro bateu contra um poste.
Eu tinha desmaiado.
Felizmente todos nos sobrevivemos.
Passado alguns dias, os meus pais divorciaram-me. Eu sempre pensei que estas coisas demoram muito tempo, mas este foi o divorcio mais rapido da historia.
Para mim não havia pior dia. Pensava que nunca mais voltaria a sorrir. Enganei-me. Passado algum tempo, acalmei-me e retomei a minha vida normalmente. Mas agora sem a minha mãe
por perto e com um grande vazio no coração. Passou uma semana.
Uma semana.
- Sara Tith -ouvi a minha voz e olhei para a professora que estava zangada.
- Sim Prof. Rall Thomson- disse eu tirando os olhos da janela.
- Queres ser tu a contar a emocionante aventura do Jack?- perguntou ela rindo.
- Não me parece... - disse eu entre dentes, enquanto me levantava e dirigia para o quadro, esboçando um sorriso forçado.
E foi assim a aula.
Grande dia, estou fascinada.
Cheguei a casa e atirei a minha mala para bem longe, que foi parar bem ao fundo do corredor.
Aproximei-me até ao frigorifico e olhei para o calendário. Depois agarrei na caneta que estava pendurada e risquei mais um dia. Faltavam quinze dias para eu fazer anos.
Detesto esse dia. Desde sempre o detestei. Passou-me um arrepio frio e olhei para o relogio. Eram 12:30, hora do almoço. O meu estomago fez um sinal de protesto contra a fome, sorri
para mim, e fui buscar uma pizza congelada para o almoço.
Marquei o tempo e fui para a sala. Na mesa estava um bilhete do meu pai. Abri-o e li. Dizia ' Sara, hoje vou chegar tarde. Negicio. Beijos, Pai'
'Negocio?' pensei eu levantando uma sobrancelha. Ouvi o som do microondas e dirigi-me para a cozinha.
A refeição decorreu em silencio, só se ouvia o tic-tac do relogio da cozinha, do qual não retirei os meus olhos. Tinha essa mania. De olhar sempre para o relogio enquanto comia. Como se
esperasse algo...
