Leah Pov*
100 anos se passaram, todos os humanos que eu conhecia faleceram, Emily, Sam (que abdicou da sua vida por amor), Charlie, a minha mãe, Billy, Claire, que rejeitou Quil como namorado ou esposo, Paul, que morreu casado com Rachel, também falecida e kim.
Assim estamos, eu aqui sozinha na casa dos Clearwater, Seth com os seus eternos 19 anos nunca para em casa, diz que quer conhecer o mundo, e já viajou para muitos lugares. Quil e Embry continuam por aqui, falamos um "oi" quando nos cruzamos, nada mais. Jacob ainda vivendo com os Cullen, nunca mais voltou, a última vez que o vi foi no enterro do Sr. Billy. Jared some por uns tempos e depois volta, sempre assim desde a morte de Paul. E eu aqui, a sempre pobre coitada da Leah Clearwater, mentira, agora tenho uma pequena companhia, se chama ice, é um pequeno Husky Siberiano, branco como o gelo. Isto agora esta sempre aborrecido, já fiz muitos cursos, já fiz yoga, agora sei me controlar como ninguém, sou formada em artes e letras. E para que, ser uma mulher sozinha, sem família, com a companhia de um cãozinho. E as pessoas mais velhas de mais novas da reserva pensão que eu sou neta de mim mesma.
Como sempre saio de casa para passear pelas montanhas, ice vem sempre comigo, ele ladra para tudo que vê, nesse momento esta correndo atrás de uma borboleta. Ando pelo menos uma vez por semana, fico umas 2 ou 3 horas a andar. Estou seriamente pensando em parar de me transformar para poder conhecer pessoas sabendo que vou envelhecer junto com elas. Sento-me como sempre na beira do penhasco, em um grande tronco de uma grande e velha arvore. E fico a receber os escassos raios de sol que raramente aparecem. Esperando vistas que nunca viram, sentido saudades dos que a muito já se foram, pensando como seria ter o velho bando outra vez e não ser somente a Leah e o ice.
Crack …. (um pedaço de arvore foi pisado na floresta)
não me dei ao trabalho de olhar, deve ser um dos rapazes ou algum visitante a conhecer a floresta.
O sono começa a chegar, olho para ice e já esta a dormir, tão fofinho, para ele tudo deve ser perfeito.
Logo adormeço e não tenho tempo para sonhar, porque algum intrometido esta me chacoalhando e gritando o meu nome, mas o meu sono é mais forte e nem chego a abrir os olhos, logo entro em um sono profundo outra vez. Quando acordo, não abro os olhos e começo a passear a minha mão pela cama, fofa e cheirosa……… pêra ai…. Cama? Fofa?
em um sobressalto e não estou na floresta…. Daah, e também não estou na minha casa. Como vim aqui parar? Será que sou sonâmbula? Alguém me trouxe? De quem é isso? Comecei a olhar para os lados e não e lembro dessa casa, também a 100 anos que não vou a casa de ninguém, fico sempre na minha. Olhei para o lençol que me cobria e o meu coração deu um pulo, olhei cuidadosamente para debaixo do lençol e estava com as mesmas roupas, deu um suspiro aliviado e me levantei, reparei que algumas paredes estavam com teias de aranhas e alguns móveis estavam cobertos com panos brancos. Abri a porta cuidadosamente e sai do quarto, no corredor não tinha nada, era escuro, de madeira clara, sem janelas. Cheguei a uma sala pequena, e escura, com todas as janelas fechadas, estava a sufocar com esse lugar fechado. Cheguei perto das janelas e abri elas todas, inspirei forte sentindo o cheiro da mata, que estava próxima, expirei e me dirigi para a cozinha a olhar para o chão que estava mesmo sujo. Levei um grande encontrão e fui ao chão, me levantei sem olhar para o "cego" que foi contra mim, logo que olhei para o rapaz.
_ Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh.
Eu gritei, e ele deu um pulo por causa da minha reacção.
_ Jacob Black?
ele fez cara de " em carne e osso" e disse:
_ Oi, Leah, a quanto tempo.
Ele veio para me abraçar e eu dei um passo atrás, ele estranhou a minha reacção e disse:
_ O que se passa, Leah?
eu olhei bem nos olhos dele, suspirei e disse:
_ Você sumiu durante 80 e tantos anos, e agora chega aqui, como se fossemos amigos!
ele pareceu incomodado com a minha sinceridade e disse:
_ desculpe.
Eu continuei:
_ e porque eu estou aqui?
Ai eu me lembrei o meu bebe, o ice? Cadê?
ele ia me responder e eu gritei?
_ cadê o meu cão? Cadê o ice?
Eu já estava de desesperando, pronta para começar a correr para a floresta para procurar quando ele falou o mais descontraído possível.
_ O cãozinho, branco! Ta na cozinha a se deliciar com um pão.
dei um suspiro aliviado, "hoje estou suspirando muito", pensei eu. Já a ir para a cozinha com paços apressados. Chegando lá o vi, o meu companheiro a brincar com um pão, logo que me viu deu um pequeno latido e correu para os meus pés, que agora que reparo estavam descalços. Abaixei-me e peguei o ice no colo, lhe acariciando o pelo fui para a sala e me dirigi para a porta, logo jacob apareceu e disse:
_ onde vais?
olhei para ele.
_ Vou embora, nem sei como vim aqui parar.
_ Ah isso fui eu que te trouxe, estavas desmaiada na floresta. – Disse ele, com um sorriso de herói no rosto.
tinha que cortar o barato dele.
_ eu não estava desmaiada, estava a dormir, depois de uma longa caminhada.
ele disse um "Ah", abri a porta e sai, realmente estava na propriedade dos Black, comecei a andar, mas me lembrei de perguntar uma coisa, me virei, jacob ainda estava na varanda da casa dele a me olhar.
_ Porque voltaste?
ele começou a caminhar em minha direcção, ice não parava quieto no meu colo, estava feliz por jacob estar por perto, eu já não podia dizer o mesmo, jacob foi o segundo homem que eu cheguei a gostar, mas ele nunca ficou a saber, e mesmo se soubesse tinha ido embora na mesma.
_ Porque eu estava com saudades de casa, e farto do cheiro a vampiro.
Me admirei.
_ E a sua protegida? A mons…. Renesme?
Ele deu uma leve risada, porque eu me baralhei um pouco nas palavras.
_ Esta bem e casada!
_ casas-te com ela? Nem fiquei a saber, a quanto tempo?
_ oh, não. Não fui eu, foi um vampiro, que ela conheceu em uma viagem ao Brasil.
Eu me ri e disse um leve "tchau jacob", me virei e ele gritou:
_ vais ao baile daqui a duas semanas?
eu nem sabia que ia ter um baile.
_ Não, não vou!
ele não me pareceu conformado e começou a andar ao meu lado.
_ O que estas a fazer? – Perguntei eu.
_ Estou a acompanhar a Leah e o pequeno ice até a casa.
Isso era realmente desnecessário, eu a anos que ando sozinha até a minha casa. Chegando a velha estrada, olhando para ice.
_ Porque estas a vir comigo?
Não cheguei a olhar para ele.
_ Porque quero que chegues segura a casa, me preocupo contigo.
a minha paciência tem limite.
_ Em 80 e não sei quantos anos, não te preocupas-te.
Comecei a andar mais rápido deixando jacob black para trás com cara de idiota, o idiota que eu gosto, mas ele não vai saber. Cheguei a casa, cansada de tanto andar, abri uma latinha de comida para cão, e coloquei no potinho do ice, que foi a correr, que cãozinho esfomeado. Tirei a minha roupa, ficando de calcinha e sutiã, indo para o meu quarto, quase a correr, tropeço no tapete e dou um grande tralho, levanto.
_ Merda de tapete.
Pego uma roupa confortável, calções brancos e top preto e uns chinelos e vou para o banheiro tomar um belo banho. Entro no banho, molho o cabelo e quando vou pegar no shampoo e ele escorrega-me das mãos, caindo uma boa parte dentro da banheira.
_ What the hell, o que se passa?
vou me abaixar para pegar o frasco com o que resta do shampoo, e Vupppp. Isso sou eu a escorregar e cair de bumbum na banheira, trazendo comigo a cortina.
_ AAAAAAAAAaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh.
paciência tem limite. Me levanto passo rapidamente o shampoo no cabelo, enxaguo e saio com uma toalha do banheiro, com as roupas na mão, antes que me caia o teto em cima. Vou para o meu quarto, com cuidado ao passar pelo maldito tapete, visto a calcinha e o sutiã.
Ding Dong, Ding dong.
Haja paciência, ninguém merece, nem mesmo eu.
Com a toalha a volta do corpo vou abrir a porta, quando abro jacob black esta com aquele maldito sorriso na cara a olhar para mim.
_ O que foi? Não quero comprar nada. Obrigado e tchau.
Ia a fechar a porta, mas quando fecho ele já esta dentro da minha casa, como se eu tivesse convidado.
_ O que você realmente quer?
disse eu e me dirigi para o quarto, coloquei a minha roupa e voltei para a sala. Cruzei os meus braços e fiquei a espera que ele respondesse.
_ Eu…eu…não sei. – disse ele envergonhado.
_ então pronto, vai embora.
ele se dirigiu para a porta, fui a cozinha e peguei uma manga, tinha fome, peguei em uma faca e quando ia começar a cortar a manga.
_ Ah Leah. – Jacob gritou.
Me fazendo passar a faca na mão, literalmente.
_ Aaaaaaaaah, Merda jacob.
Ele entrou a correr na cozinha e me olhou preocupado.
_ Eu não estou tentando me suicidar, para a tua informação, isso é culpa tua.
_ E porque culpa minha, a faca esta na sua mão, não na minha. – Disse ele.
_ Verdade. Mas foi por causa do seu maldito grito, me assustou e eu me cortei.
Coloquei a mão debaixo da torneira, e senti uma leve dor, logo passou, joguei a faca no lavatório e me sentei na cadeira perto da bancada.
Quando ele ia começar a falar, todo o antigo bando entrou na minha cozinha, Seth, que eu nem sabia que tinha voltado, Jared, Embry, Quil, e os novos lobos, que eu não conhecia, mesmo assim eu não tinha convidado ninguém, me levantei e gritei.
_ Porque maldição está todo mundo aqui, na minha casa?
eles todos se riram e Embry que era a pessoa que mais se dava comigo respondeu.
_ Viemos dar as boas vindas ao jake.
_ Que comovente, e porque na minha casa. – Perguntei eu.
_ Eu convidei todo mundo, Leah. – o desgraçado do meu irmão me disse.
_ Okey, quando essa porcaria acabar, eu quero a minha casa em bom estado, do jeitinho que estava.
Disse eu, peguei o ice e sai para dar uma volta. Entrei na floresta e senti o cheiro a vampiro, muito desconhecido, e outro, e outro, eram no mínimo 3, vampiros que nunca se aproximaram de La Push.
O que faço? Banco a esperta e luto sozinha? E o ice? Volto a correr para casa, chamar os outros? Começo a gritar? Torço para serem "vegetarianos"? fujo? grito?

O que ela vai fazer? Nem eu sei ainda?
o próximo episódio já esta no forno.
Posto próximo domingo.
Beijos, comentários…. Amo vocês!