Glee não me pertence e nem nada relacionado a série, a não ser os diversos cd´s, dvd´s e camisetas que tenho da serie.

Alguns fatos da minha vida me levaram a escrever essa fic, principalmente o fato de reencontrar depois de alguns anos uma pessoa muito importante.

Estou escrevendo outras duas fics, uma Achele e uma Rizzles, e certamente isso fará com que eu demore algum tempo pra postar, mas vou tentar ao máximo não demorar muito.

Love, Love couldn´t keep us together.

Capítulo 1.

Era a última apresentação do show da vida de Rachel, um ano antes de terminar sua graduação em Julliard a diva ganhou o papel de seus sonhos em Wicked. Já fazia três anos que estava no papel. Aos 24 anos a garota já havia garantido seu tão sonhado papel de protagonista, um Tony no ano de estréia como atriz revelação, no segundo ano foi o premio de melhor atriz, hoje Rachel encerrava esse período, esse trabalho e permaneceria no aguardo do próximo Tony onde tinha algumas concorrentes de peso pelo premio, mas as criticas davam o premio já como ganho à diva Rachel Berry. A vida da garota era praticamente tudo que ela havia sonhado. Morava em um maravilhoso apartamento, não tinha vista para o Central Park, mas estava localizado próximo à Broadway, Times Square e tantos lugares maravilhosos, o próprio Central Parque ficava a apenas três quadras de seu apartamento. Tinha os pais que tanto a amavam, sua mãe entrara em sua vida quando completou 18 anos. Tinha amigos, alguns bons amigos e muitos conhecidos, pessoas que tinham contatos, que, ainda que com uma grande fama na Broadway, eram contatos com o restante do mundo artístico, atores de filmes, atrizes de séries, cantores internacionais, pessoas de sucesso. Rachel sentia ter quase tudo, mas nesse momento, olhando no espelho de seu camarim enquanto terminava sua maquiagem, sentia falta de ter alguém, não apenas alguém que passasse a noite com ela, saísse algumas vezes e depois cada um seguisse sua vida. A morena queria alguém com quem conversar quando chegasse em casa, alguém para acordar ao lado, alguém para brigar num dia ruim e depois fazer as pazes, alguém para reclamar que a musica está alta, para discutir quem lavaria a louça, quem lavaria as roupas, alguém para estar ao seu lado, que a parabenizasse ao final de cada apresentação, que desejasse sorte antes de subir ao palco, alguém que pudesse amar. Há alguns anos, no final do colegial, há cerca de seis anos, pra ser mais exata, ela imaginava ter encontrado essa pessoa, que tivesse alguém assim. Infelizmente nem tudo é como imaginamos e por um "erro" se é que pode se chamar assim, ela perdeu o seu grande amor. Uma batida na porta interrompe o pensamento da diva.

"Pois não?" A diva pergunta e a porta se abre, mostrando sua secretaria.

"Rachel, deixaram esse bouquet para você." A garota ruiva fala para a chefe e amiga.

"Obrigada Julie. Sabe de quem são?" Rachel pergunta já se levantando e pegando as flores dos braços da amiga. É realmente um arranjo magnífico, belas rosas amarelas com as pontas vermelhas. Pelo que a garota conhecia de flores, poderia dizer que o significado era algo relacionado a amor e amizade. Ela apanha o cartão e o le.

Rach,

Assim como nessas rosas, o verdadeiro

amor nasce de uma grande amizade.

Sempre sua,

Q

A morena le o cartão uma, duas, três vezes e não consegue segurar o sorriso no rosto.

"Tá tudo bem Rach? Quem mandou as flores?" Julie pergunta preocupada quando Rachel se senta e acaricia cada uma das flores.

"Sim, na verdade não poderia estar melhor." Ela olha para a amiga com um imenso sorriso e quando o assistente de palco bate em sua porta para chamá-la, se vira para a amiga.

"Acabe com eles querida." A ruiva diz para a diva que saia do camarim ainda com o sorriso estampado no rosto.

O espetáculo foi maravilhoso, os pais de Rachel estavam lá, os amigos mais próximos também haviam vindo prestigiar e ainda que não a tivesse localizado na platéia, a garota sabia que Quinn estava lá. Ela então retorna ao camarim onde pela ultima vez tiraria a maquiagem da peça que a consagrou, tão jovem e já tão respeitada e querida pelo meio artístico, mídia e com uma saudável legião de fãs. A despedida oficial com entrevista e noite de autógrafos, assim como a posterior festa com o elenco reunido, equipe de produção, substitutos e cada um que participou naquela produção havia sido na noite anterior, hoje Rachel queria curtir na sua casa, conversar com sua família, seus pais e sua mãe. Após se despedir do lugar que foi a sua casa por cerca de 3 anos se dirigiu aos fundos do teatro onde seu motorista a esperava para levá-la para casa. Apesar de ser uma "diva", Rachel não gostava de depender de um motorista e nada do tipo, mas em alguns momentos tinha que admitir que era absurdamente prazeroso ter alguém a sua disposição para levá-la onde quisesse. Quando abriu a porta que a levaria em direção ao carro viu uma mulher encostada conversando com Andrew, o motorista. A princípio pensou que a moça buscava informações ou estava flertando com seu motorista, no entanto, quando a mulher se virou, a única reação de Rachel foi abraçar ainda mais forte o arranjo de flores que carregava próximo ao peito.

"Quinn"