Disclaimer um: Os personagens não são meus, mas sim da Jk eu só me divirto com eles.
Disclaimer dois: Esta fic também não é minha é uma tradução da maravilha autora Utena Puchico que gentilmente me cedeu a autorização para traduzi-la. Se alguém quiser ler esta historia no original é só acessar o site Slashheaven onde ela foi postada.
Aviso: Esta é uma historia slash (homem/homem/ homem/elfo), que contém Mpreg, cenas de sexo explicito é também um AU
Esclarecimentos: palavras entre / estão em idioma elfico.
Personagens: Ah gente tem um monte, eu não vou ficar escrevendo todos, o melhor é vocês lerem pra descobrir.
Resumo: Quando Lily Potter convocou a magia de proteção para seu filho, antes de morrer nas mãos de Voldemort, conseguiu não só salva-lo, mas também o enviou para outra dimensão. Esta dimensão não é outra senão a Terra Media, neste lugar dois elfos, os gêmeos Elladan e Elrohir serão os encarregados de converter o chibi Harry em um perfeito elfo humano.
Acho que é só por enquanto...O que esperam vão ler...
Ezellahen
Prólogo: Halloween de 1981
James Potter estava brincando com seu pequeno filho, Harry de um aninho, que olhava embelezado a preciosa jóia que tinha em suas mãos. Tratava-se de um medalhão feito de ouro puro, em seu centro estava gravado um escudo, pintado de cinza transpassado por uma faixa vermelha com a forma de um V invertido, estava adornada com três letras estranhas, pareciam estrelas e na parte superior podia-se ler claramente uma palavra: Potter.
- Este medalhão é o escudo de armas da família Harry. Quando você crescer ele vai ser seu, sabia que ele tem muitos feitiços? - sorriu enquanto evitava que seu pequeno levasse o objeto à boca - um deles é o poder de te encontrar enquanto você estiver com ele, mas também te protegerá de perigos menores.
- Como, por exemplo, se você cair da moto quando seu padrinho te levar para passear sem nossa permissão - resmungou a ruiva mãe de Harry e esposa de James.
- Ah Lily, você sabe que Padfoot jamais faria nada que machuque seu afilhado. Nenhum dos Marotos seria capaz de machucar um membro de nossa família.
- Pode ser... – grunhiu - Mas espero que não esteja tentando justificar seu amigo quando ele seqüestrar nosso filho.
- Claro que não minha senhora - se endireitou parecendo serio - Esse homem mal merece castigo, quando você ordene o moerei com maldições imperdoáveis para que se lembre que com o pequeno Prongs não se brinca.
- Idiota - disse ela sorridente. Meneou sua cabeça, seu marido sempre conseguia lhe fazer sorrir e esquecer-se da raiva que lhe dava o irresponsável Sirius Black. Em que momento me ocorreu aceitar esse arrogante como padrinho de meu filho?
- Bom Harry, vamos pôr a mesa que logo será hora de jantar.
James se levantou com seu pequeno nos braços e o medalhão caiu no chão. Fazendo uma careta decidiu colocá-lo em Harry esta noite, não acreditava que o perderia. Sentia-se meio triste ao ter que passar essa noite tão importante para um mago somente na companhia de Lily e Harry. Pois sendo eles procurados pelo mago obscuro mais poderoso desde Grindelwald e estando escondidos debaixo de feitiço Fidelio, suas visitas eram limitadas. Isso o fazia odiar, se é que era possível, ainda mais a esse louco. E nem sequer sabia qual era o motivo do por que os procurava. Suspeitava que Albus Dumbledore soubesse, mas não estava seguro de querer saber a verdade.
Por essa razão estranhou escutar movimento fora da casa, o Vale de Godric. Aproximou-se da janela e o que viu o deixou horrorizado.
- LILY!
Da cozinha pode escutar o grande barulho de coisas caindo. Segundos depois uma raivosa ruiva passava pela porta com a férrea decisão de brigar com seu marido, porém o rosto pálido e o terror que viu em seus olhos a deteve.
- O que houve James?
- É ELE Lily – exclamou - pegue Harry e se esconda!
- Ele… - balbuciou espantada, pegando seu filho nos braços - mas…
- Não há tempo para mas! Sobe Lily, eu tentarei detê-lo!
Lily Potter concordou febrilmente e subiu para o segundo andar com os olhos nublados pelas lágrimas de terror. Estava certa que se Lord Voldemort conseguisse desfazer os feitiços protetores da casa, nada nem ninguém ia poder evitar que eles perecessem esta noite. Entrou no quarto de seu filho e o colocou no berço.
O olhou, era tão bonito, idêntico ao seu pai... só seus olhos eram diferentes, sua cor intensamente verde era, inclusive, mais belos que os seus próprios, talvez por causa da inocência que desprendiam. Não demorou muito tempo para tomar uma decisão, desde sua época de colégio, graças a sua incansável busca por se superar, tinha encontrado um feitiço de magia antiga de proteção.
Talvez não conseguisse fazer muito, mas ao menos daria tempo a Dumbledore para que chegasse à casa, alertado pela ruptura dos feitiços que ele havia colocado.
Ajoelhou-se em frente ao berço de seu filho e começou a recitá-lo, fazendo estranhas runas com sua varinha. Harry sorria e não perdia um detalhe desses estranhos desenhos que sua mami fazia.
A varinha tremia em sua mão, sim... estava aterrorizado, mas era um Grifinório e ia fazer o impossível para defender seus seres amados apesar de saber que não tinha chance alguma. Sentiu o último feitiço cair e se preparou
Grunhiu fastidiado ao ver que a porta se abria lentamente, como que prolongando ainda mais sua morte ou talvez procurando aterrorizá-lo mais do que já estava. Não teve que esperar muito mais, na sua frente estava a horrível figura de Lord Voldemort. Seus olhos vermelhos e sua cara de serpente fizeram com que os joelhos de James fraquejassem, mas sua família corria perigo e ele estava disposto a morrer para defendê-la.
- James Potter… - apenas pode controlar seu corpo para que não pulasse ao escutar essa voz.
- Fora daqui mostro - bramou.
- Até que em fim te encontrei, e certamente não vou obedecer a um grifinório inferior como você. Até que você é bonitinho - disse malicioso - pena que me serve mais morto que vivo. Então, já que demorei tanto para encontrá-los, vou fazer tanto você como essa sangue ruim sofrerem pelo trabalho que me deram. Crucio!
Aquilo o pegou de surpresa e nem teve tempo para se defender. Desafortunadamente, tropeçou em um brinquedo de seu filho que estava jogado no chão, caindo ruidosamente e batendo com sua cabeça na ponta da cadeira favorita de Moony... o que sentiu em seguida foi a dor do Cruciatus e depois escuridão.
- Como esses grifinórios são débeis - disse se aproximando do corpo de Potter. O chutou sem delicadeza e como este não deu sinais de vida o deixou ali. Uma poça de sangue estava se formando debaixo de sua cabeça - Um a menos.
Com lentidão subiu as escadas, sabia perfeitamente onde estava seu destino, uma grande magia que não soube descrever vinha do quarto, mas ele nem se importou. Mataria o garoto de qualquer forma, não ia permitir que nenhuma profecia arruinasse seus planos.
Lily suspirou tranqüila, acabara o feitiço, estava esgotada, mas preparada para o que fosse que acontecesse de agora em diante. Algo lhe dizia que seu feitiço estava correto e que seu filho sobreviveria. Viveria uma vida cheia de prosperidade e alegria.
Sentiu todos os pêlos de seu corpo se eriçarem ao ouvir a porta abrir. Respirou fundo e virou.
- Lord Voldemort.
- Oh - sorriu levantando uma sobrancelha - A sangue ruim não teme dizer o meu nome?
- Seu nome ridículo não tem nada de aterrorizante - disse ela com desdém.
Os olhos vermelhos se entrecerraram e Voldemort apertou sua mandíbula.
- Se afaste sangue ruim. Deixe-me fazer o que vim fazer e eu prometo que te deixo com vida.
Lily o olhou horrorizada. Sério que ele pensava que iria obedecer a essa ordem?
- Por favor, mate-me, mas deixe Harry viver.
- Já disse para se afastar - grunhiu.
- O Harry não! - gritou defendendo com seu corpo a o pequeno que estava confuso - O Harry não eu te imploro!
- Bem - disse sorrindo malicioso - teve sua oportunidade - levantou a varinha - Avada Kedrava!
Só desejo que meu filho continue vivo em algum lugar onde seja feliz, foi seu último pensamento antes que a maldição lhe acertasse em cheio. Seu corpo caiu inerte, com o típico olhar de quem foi atacado com a pior das maldições imperdoáveis.
- Maldita sangue ruim - cuspiu a olhando com desdém. Deixando a ruiva, seus olhos se voltaram para seu suposto assassino. O bebê que havia nascido para ser seu Nêmesis, para matá-lo - é um prazer te conhecer, meu maior inimigo - zombou.
- Mami! - Harry começou a chorar ao ver sua mãe caída no chão. Esticando suas mãozinhas para ela.
- Maldito garoto - grunhiu Voldemort levantando sua varinha. Entrecerrou os olhos ao ver uma luz rodear ao bebê. Meneou sua cabeça sem dar importância e disse as palavras das quais se arrependeria por toda a vida - Avada Kedrava!
Ele viu tudo em câmera lenta, a luz que rodeava a Harry Potter ficou mais forte, mas não impediu o feitiço de tocar em sua testa, sua boca se abriu surpreso ao ver como a maldição assassina voltava para ele. Dor foi o que sentiu enquanto seu corpo se desfazia... a última coisa que viu foi o bebê desaparecer.
Em outra dimensão
"Aragorn está estranho, não é mesmo irmão"?
Elladan olhou seu irmão com a testa franzida. Estavam vigiando as fronteiras do bosque de Fangorn, pois mesmo que a guerra do anel tivesse acabado há alguns meses, ainda havia alguns orcs que poderiam causar problemas.
/Sim... quando nossa irmã o abandonou para ir a Valinor ele não deixou que se notasse sua desolação, pois estávamos no meio da guerra. No entanto, quando voltamos a Gondor pude ver sua tristeza... mas agora.../
/Se nota que está mais feliz, não é mesmo? Será que ele encontrou alguém que substitua nossa irmã?/
/Não sei… ultimamente eu o tenho visto sempre na companhia de Legolas/ - franziu a testa /Você acha que eles...?/ Elrohir sorriu malicioso, seu irmão lhe devolveu o sorriso.
/Tudo é possível irmãozinho. E seria muito bom que Estel encontrasse um novo amor... estava me dando tristeza vê-lo tão devastado./
- Tancave. /Sim./
Suspiraram sonoramente, esse lugar sim era aborrecedor. Nas fronteiras desse bosque não acontecia nada de interessante. Elladan e Elrohir suspeitavam que fossem enviados para patrulhar esse lugar em especial como uma forma de castigo. Já que a última vez que estiveram em Rivendell tinham feito uma pequena brincadeira com seu velho e nobre pai, Lord Elrond. A qual consistia em insinuar que ele estava na flor da idade e poderia voltar a se casar, até haviam marcado um encontro às cegas... o qual foi um desastre. E como eles já não tinham idade para palmadas, seu papi os enviou para esse lugar para que morressem de aborrecimento.
/Irmão olhe…/
Elladan deixou de divagar e olhou para onde seu irmão apontava. Ali muito perto de uma antiga e imensa arvore notaram uma luz branca. Era pequena a princípio, mas logo em seguida se tornou grande e deslumbrante. Foi tudo muito rápido, a luz cresceu até formar uma esfera de mais ou menos dois metros e depois foi decrescendo até desaparecer.
Os gêmeos se olharam estranhando.
/O que foi isso?/
/Magia deve ser ma.../ - Elladan não pode terminar, pois seus aguçados ouvidos élficos escutaram o pranto de um bebê
Continuara...
