Esta história se passa no universo se Inuyasha e sua turma, que por acaso não pertence a mim, apenas a trama desta história. este é o primeiro capitulo, e o unico pronto, a fic está na minha mente, e se gostarem, continuo.
boa leitura. :)
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Uma nova chance para amar
O sol poente sumia no horizonte, o céu azul estava tingido de rosa, o concreto da cidade destacava-se tendo ao longe as montanhas rochosas como paisagem, a cidade movimentada vivia como sempre, pessoas transitando, seguindo seus caminhos, passavam umas pelas outras sem sequer se notarem, grupos de colegiais, e universitárias vinham aos montes conversando, dentre eles vinha um grupo em especial.
Quatro amigas inseparáveis, conheciam-se desde que entraram no jardim de infância, Eri, Yuki, Yumi e Kagome, vinham conversando sobre banalidades, as três primeiras como sempre entusiasmadas com um colega, Houjo, a ultima porém não demonstrava ter o mesmo gosto das amigas. E sua expressão era neutra, bem diferente do que fora.
-Ei Higurashi! –chama o jovem.
-Houjo! –exclama Kagome. Suas amigas como sempre estavam prestando atenção no jovem, e claro, Kagome não podia negar que os anos foram generosos com ele, mas não fazia o tipo dela, e mesmo assim, ela não estava a fim de se deixar envolver.
-E então ainda está de pé a saída certo? –pergunta ele.
-Claro. –responde ela.
-Hmm, então eu te pego as nove. –diz ele sorrindo.
-Por mim está bom. –afirma ela fazendo os cálculos de sua "grande" rotina.
-Então até amanhã! –afirma ele dando um beijo na bochecha da jovem no canto da boca, e seguindo seu caminho.
-Vocês estão namorando? –pergunta Yuki animada.
-Não. –responde a jovem.
-Mas...-começa Yumi.
-Vamos apenas sair nada de mais. –diz a jovem sem entusiasmo.
-Kagome, eu sei que você ainda não esqueceu aquele garoto, mas não pode brincar com os sentimentos do Houjo por causa dele. –afirma Eri indignada com a atitude da amiga.
-Não estou brincando com os sentimentos de ninguém. Eu falei para ele que não queria magoá-lo. Mas ele insistiu. –afirma a jovem. –Bem, eu fico aqui. Até segunda. –diz ela irritada, seguindo seu caminho.
Kagome Higurashi sempre fora uma jovem cheia de alegria,vivia e ainda vive com a família em um templo xintoísta, aos 15 anos descobrira um poço lacrado no templo e caíra dentro dele, sendo transportada á 500 anos no passado, onde conhecera Inuyasha, vovó Kaede, Sango, Miroku, Kouga, Shippou, e outras pessoas, e vivera grandes aventuras em busca dos fragmentos da jóia que estava em seu corpo. Porém hoje, cinco anos mais tarde, o poço estava lacrado novamente e essas lembranças enterradas no coração da jovem.
-Cheguei! –exclama ela ao chegar em casa indo direto para o seu quarto sem esperar resposta de sua mãe.
Ao chegar ao quarto, ela tranca a porta, vai tomar um banho, e em seguida se joga na cama e devido ao cansaço ou ao seu estado de espírito logo adormece.
~~*~~*~~
Se eu tivesse tudo
Que eu queria ter
Trocaria tudo
Por você, só você
Narak finalmente fora derrotado, a jóia estava completa, todos poderiam, seguir suas vidas, Sango e Miroku estavam em êxtase, o perigo do buraco traga-lo passara, ele poderia viver, sem ter medo de ser sugado. Poderia fazer o que seus antepassados não puderam. Criar seus filhos e conhecer seus netos. E é claro, ter direito a uma mulher para amar, e uma família para cuidar.
Os meus dias são
Tristes e sem cor
Sem o seu calor,
Tudo é dor, solidão.
Kagome estava preocupada em como seria sua vida daqui para frente, ficaria nesta era ou voltaria para a sua?Não queria deixar Inuyasha, e tão pouco sua família, tinha que falar com ele.
-Inuyasha. –chama ela entrando na cabana em que estavam alojados.
-Kagome eu precisava falar com você. Eu preciso da jóia. –afirma ele.
-Para que? –pergunta ela.
-Eu preciso, é tudo que posso dizer. Por favor, não faça mais perguntas.
Ela entregou a ele a correntinha que carregava contendo a jóia de quatro almas. Confiava nele, amava-o demais para desconfiar dele. O hanyou sorriu, e ela sentiu-se feliz ao vê-lo com um sorriso tão puro.
-Obrigado Kagome, por tudo. –para ela aquilo pareceu um adeus, o jovem lhe dera um beijo nos lábios e saíra da cabana correndo, a jovem, estava tão longe que nem percebera ele sair.
Fecho os meus olhos
E vejo você
No sol, no meu céu
Sorrindo pra mim,
Com toda essa luz!
-Inuyasha? –chamou ela fora da cabana, mas nenhum sinal do jovem.
A jovem procurou nos arredores, mas não o encontrou. Pouco tempo depois deparou-se com os youkais caçadores de alma que acompanhavam Kikyou indo na direção da floresta. Receosa seguiu-os sabia que iria encontrar o jovem a quem procurava, mas iria encontra-la também.
Estava certa, encontrara-os juntos no meio da floresta, abraçados como sempre. Ele fizera sua escolha, e ela tinha que aceitar, sem mais delongas avançou até a aldeia e juntou suas coisas, despediu-se de todos e partiu, antes mesmo dele retornar, ao chegar em casa lacrara o poço para sempre, nunca mais retornar. E diferente de seu avô ela tinha poder espiritual o suficiente para faze-lo.
Nos meus sonhos,
Vou sempre ter você
Seu sorriso,
É o que me faz viver
~~*~~*~~
A jovem acordara, novamente sonhara com esse dia. Porque tinha que relembra-lo? Já se passaram 5 anos. Quando iria esquece-lo? O que ele teria feito com a jóia??
Vou guardar
Aqui dentro de mim
Seu sorriso
Lindo até o fim
Ao olhar no relógio percebeu que eram 2 horas da madrugada, levantou-se da cama, espreguiçando-se foi até a frente do computador e navegou em alguns sites por meia hora, foi até o roupeiro e vestiu uma roupa casual, uma calça sarja preta, um tênis prata, uma camisa cinza de mangas compridas, prendeu os cabelos em um coque e saiu do quarto.
A madrugada em Tokyo a acalmava, a sensação de estar só era dolorosa mas ao mesmo tempo a confortava com sua dura realidade. O vento que soprava em sua face a fazia lembrar que deveria seguir vivendo e encontrar um novo caminho. Nessa hora em que tudo estava morto que ela podia viver e não apenas existir.
Sabia dos perigos que corria em transitar pela cidade a está hora. Mas não se importava. O medo liberava adrenalina e a deixava feliz. Entrou em um barzinho que por ser sexta-feira estava movimentado, mas ela não ligava, havia todo tipo de pessoa, vestidos das mais variadas formas, ela foi até uma mesa de sinuca, e aproximou-se do jovem de cabelos castanhos que estava ali.
-Vim buscar minha revanche. –afirma ela.
-Pontual como sempre. –afirma ele sorrindo e virando-se para ter 24 anos, cabelos compridos presos em um rabo de cavalo, olhos castanhos e um sorriso belo porém de alguma forma irritava a jovem.
-Sempre cumpro com minha palavra, estou aqui para minha revanche. –diz ela caminhando sensualmente até os tacos de sinuca.
-Acho que vou ter que pedir outra coisa se eu ganhar. –diz ele convencido de suas habilidades olhando para a jovem de costas.
-Se... você ganhar poderemos conversar sobre isso. –afirma ela.
-Eu nunca perco.-afirma ele.
-Não? É o que veremos. –diz a jovem arrumando as bolas. -Primeiro as damas. Você não se importa não é? –questiona ela dando a primeira tacada.
-Claro que não –afirma ele sorrindo. –Que tal se você perder eu ganho um beijo?
-Eu não vou perder. -diz ela confiante.
-É o que veremos. –afirma ele dando uma tacada e encaçapando duas bolas.
-Pois vamos lá. –diz ela vendo-o aproximar uma bola do buraco.
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