Em um éden, um casal foragido encontra abrigo...
Em um continente além-mar do País do Fogo, muito distante do mesmo, Yuukiko, é um médico que utiliza também o sousen no jutsu e é descendente do Clã Uzumaki, se tornou um jinchuuriki para escapar da morte. Recebe uma raposa das neves de nove caudas, de poderes diversos e especias, chamas azuis e gelo e outros relacionados a alguns doujutsus e o fuuin utilizado nela,permite que ela rompa o selo quando quiser e nenhum outro fuuin existente, pode sobrepor este ou funcionar nela, que pode ficar fora de seu jinchuuriki também.
Kyuubi no Yuki apesar de ter um bom coração e ser gentil, completamente o oposto de Kyuubi no Youko, pode ser geniosa e irritadiça algumas vezes e esconde de seu jinchuuriki uma forma semelhante a humana, podendo exibir ou não, as caudas e as orelhas.
Além dos poderes diversos, é viciada em chocolate e adora ler livros românticos. Sua vida pregressa, antes do Vaso que é encontrada, adormecida, é recheada de segredos, dor e sofrimentos.
Essa fanfiction tem ligação com as fanficitons do Nyah!Fanficiton: De volta ao começo e Trovão Alaranjado de Konoha e estas fics, juntos desta, fazem parte da série Vínculos.
O trovão alaranjado de Konoha:
./historia/9019O_Trovao_Alaranjado_Da_Folha
De volta ao começo
./historia/96647/De_Volta_Ao_Comeco...
Todas essas, mais esta, pertencem a série Vínculos:
./serie/4169/Vinculos_
É uma fanfic cuja base é drama/angústia e muitos mistérios, além de um pouco de romance e ação.
Essa capa fui eu que desenhei e pintei.
Coloquei meu nome Lillian, para evitar quaisquer problemas DDDDD
PERSONAGENS QUE APARECEM DO ANIME: UZUMAKI NARUTO,KAKASHI, HARUNO SAKURA,UCHIHA SASUKE, UZUMAKI KUSHINA, RIKUDOU SENNIN.
Neste local, a um bijuu lacrado em um vaso, com selos feitos especialmente pelo Monge dos seis caminhos...
Cap. I - Fuga
Séculos se passam.
Uma carruagem se deslocava por uma trilha, contendo um casal. Conforme a leve brisa soprava, eles conversam:
- Por que isso foi acontecer?- o homem fala cerrando os dentes.
- Já foi, querido, não podemos fazer nada.
- Como meus próprios pais puderam acreditar nele? Claro, que ele é um traidor!
A mulher suspira tristemente e fala:
- Infelizmente, não há nada que possamos fazer agora, além de que, tentamos chamar seus pais para a razão...
O homem, cansado, com olheiras, olha para o horizonte, desolado. Após alguns minutos fala, tristemente.
- A Vila do Redemoinho, o Clan Uzumaki, pode desaparecer.
- Já eu acredito, que seus pais irão ver, mais para frente o erro que cometeram...- inclina a cabeça no ombro dele.
- Só espero que não seja tarde demais... apesar do que eles fizeram conosco, ainda, os considero, meus pais...
- Já eu sou orfã e não entendo muito disso... mas, acredito, que como filho, é natural ainda ter esses sentimentos...
- É, talvez seja isso - fala, olhando para ela, um tanto sem graça.
- Por sorte, conseguimos fugir...
- Só temo, que mandem shinobis atrás de nós... por isso, termos que nos afastar ao máximo, tomando rotas escondidas...
- Por falar nisso, conhece esse caminho?
Ela olha para os lados, vendo, o caminho se tornar mais estreito e as árvores densas, começarem a se condensar ainda mais, diminuindo a visibilidade. Receosa, ela se agarra ao marido, que a conforta, abraçando-a, para tentar relaxa-la:
- Relaxe... pense no nosso filho...
- Eu sei, mas... é assustador...- se encolhe ainda mais.
- Sinto por isso, mas, é necessário, li sobre essa rota em um livro velho, por algum motivo, ninguém passou por ela... há mais de 200 anos...
- E foi bom... me dá arrepios.
- Já vamos sair, só precisamos cruzar essa floresta e...
Mas, para de falar, ao sentir que estavam sendo seguidos. Saí com a cabeça, levemente para fora e apesar de não ver, pressente que estão próximos. A jovem percebe e se agarra ao braço dele, temendo por seu filho.
- Ikeda ...
- Não se preocupe, vai ficar tudo bem, Minako... - ele coloca a mão em cima da dela e sorri, para tentar conforta-la.
Em seguida, pega as rédeas e faz os cavalos galoparem.
Como esperado, vê movimentos pelas sombras das árvores. Cada vez mais, se aproximavam da carroça, então, vê um brilho branco, parecendo uma raposa. Por algum motivo, que nem mesmo o jovem sabe, passa a seguir o brilho, algo lhe diz, que é a chance deles escaparem. A esposa olha para seu marido e para a espécie de raposa, não acreditando ser um youma, pois, não os atacou. Na verdade, parecia mais, era uma espécie de ninjutsu.
Também, não havia escolha, não tinham como voltar, notam que chegam numa bifurcação e a raposa alva, aumentou de tamanho, assumindo a forma de uma esfera, que se expande, envolvendo a carruagem. Ele abraçou a esposa e ambos fecharam os olhos.
Após um tempo, abriram e notam, que estão em uma espécie de clareira.
Saem da carruagem e observam que a trilha densa, ficou muito atrás, na verdade, não dava para ver, de tão distante. Logo a frente, tinha uma cabana bem construída e não longe dali, uma espécie de construção rústica.
Vendo que estavam fora de perigo e sem entender, começam a investigar o local. Observam que não há ninguém na casa e ao se aproximarem da espécie de cabana, notam, que havia um imenso vaso alvo.
Ao se aproximar, lê a escrita:
"Aqui encontra-se lacrado, Kyuubi no Yuki, a raposa alva de nove caudas com um chakra especial, eu, o Monge dos seis caminhos, lançei um selo especial, sobre ela, na verdade vários, somente os escolhidos poderam vir aqui e deverá, ter um futuro jinchuuriki entre eles. O vaso decidirá se é digno ou não. Se estão aqui, um de vocês é o eleito para ser Jiinchuriki da Kyuubi no Yuki ( raposa de nove caudas da neve)"
No vaso, encontra-se colado, um enorme fuuda de selamento e outras inscrições rodeando o recepiente.
Eles saem, olhando curiosos para o vaso e ela pergunta:
- Não sinto nenhum chakra... será que alguém já a pegou?
- Dúvido, o lacre estava intacto, a tendência deles e o que sempre acontece, é que se mexidos, há alterações visivéis.
- Um de nos, dignos... mas, quem iria querer um monstro dentro de si?
- Se tivesse um, teria mais poder para lhe proteger.
- Não fale isso! - ela o abraça - por favor, não quero algo assim dentro de você!
- Mas, é necessário, pois, se alguém mandado pelo clã aparecer, poderia revidar.- fala tentando argumentar com a esposa, que encontra-se aflita com tal ideia.
- Não... por favor. - implora com lágrimas nos olhos e forçando o rosto para o peito dele.
- Sinto muito... - abre os olhos e virar a face para o horizonte, por não conseguir olha-la.
Começa a caminhar, para examinar o local, com a mão no peito. Com a cabeça abaixada, abatida, passa a averiguar os arredores da casa.
Horas se passam, e notam, que a morada está conservada.
Há água potavél, oriunda de uma nascente, além de uma terma natural, não muito longe dali, quanto a uma vila ou algo assim, encontraram um pequeno vilarejo, não muito longe a pé, apenas a uma hora dali.
Ikeda tinha quase certeza, que uma espécie de kekkai, protegia o local de intrusos.
Por tudo que vivenciaram, parecia mais, era que aquele local, os havia escolhido. De fato, segundo relatos, o Monge dos seis caminhos era muito poderosos, tendo até domínio da vida e da morte, com o Rinnegan.
Após horas, certificaram que encontravam-se seguros, o jovem se dirige ao pequeno santuário e pesquisa em alguns livros que trouxe, qual selo deveria ser usado nela. Ele nota, um pergaminho, em um canto e ao tentar toca-lo, sente uma espécie de kekkai.
De repente, olha em um canto, um vaso raso, contendo uma areia alva e nota, que começam a formar palavras:
"Somente o escolhido, pode ser um jinchuuriki."
A mulher suspira aliviada. O marido estuda a situação um pouco mais e pede a esposa.
- Tente pegar o pergaminho, por favor.
- Pegar? - ela não entende.
- Estou curioso para ver quem é o escolhido, veja, lá dizia, que o escolhido viria até aqui e que somente ele, poderia se tornar um jinchuuriki... eu não sou o escolhido, logo, falta vocês.
- Nós?
- Nosso filho e você.
- Mas, por que?
- Quero confirmar se é verdade ou não, além de que, não temos chance se contámos só com o kekkai daqui e nossos poderes atuais... nosso filho precisa ser protegido e se tivermos controle sobre o chakra de um bijuu, poderemos fazer frente á eles.
Ela o vê, olhando seriamente e decide, atender ao pedido dele, afinal, por mais que odiasse, seu esposo tinha razão. Suspirando resignada, estica a mão, mas, o kekkai a impede. Olha confusa para ele, que abaixa a cabeça, derrotado.
- Pelo visto, senão sou eu e você, é nosso filho... por que um de nós, tem que ser.
- Você não esta pensando em...? - ela o olha desconfiada.
- Não, se ele quiser, será, senão, não.
- Promete?
Ele sorri e a abraça, falando ao pé do ouvido:
- Claro...
Ela suspira aliviada e retribui encostando a cabeça no peito dele.
- Já está tarde, é melhor entrarmos, pois foi um dia puxado, deixe que eu faço o jantar.
- Obrigada...
Nisso, abraçados, entram na casa.
Uma fanfiction de Naruto. Não coloco original, pois, tem a idéia de bijuus, youmas e etc, portanto, não posso classifica-la como tal. Mas, será feita, somente com personagens originais, quer dizer, exceto o Monge de seus caminhos.
