Falling_versão brasileira

Autor: Sg2009

Tradução: Carolina Olivar

Sumário: Dean fica seriamente doente enquanto Sam está em Stanford e esconde sua doença e os efeitos do tratamento de Sam. Os dois agora estão na estrada, juntos novamente. Então Dean desmaia durante uma caçada. Em qualquer momento da 1ª temporada

Disclaimer: Não são meus, mas estão trancados no meu quarto (os seqüestrei) não contem para ninguém (rsrsrsrs, quem me dera)

Obrigado, a Ivys J2, Anarco Girl, Ana Ackles, Piper Winchester, Srta. Holmes, CassGirl 4ever, LilliBurnett, pelas ótimas reviews. Espero que vocês gostem dessa fic.

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Sam deveria ter forçado o irmão a ter ficado na cama do motel. Ele tinha passado metade da noite vomitando. Mas Dean tinha clamado que estava bem. E Sam estava cansado, e lamentando por Jéssica, então ele deixou passar. Se Dean queria ser um tolo estúpido, Sam não ia impedi-lo. Além disso, eles estavam caçando duendes. Isso na verdade era mais como uma remoção de peste, pragas. No meio do trabalho, Sam viu Dean cair. Ele apenas caiu, rápido e com força. O machado dele caiu no chão. Os duendes pararam por um momento e encararam a forma 'desmoronada' do irmão; os rostos deles eram feios... horríveis... quando estavam surpresos. Sam piscou, limpando o sangue amarelo que tinha no rosto e também encarou. Isso não durou muito. Sam tinha cinco duendes e um irmão inconsciente para proteger. Aquelas coisinhas verdes estavam mortas em um minuto. Depois que ele acabou com o último duende, a preocupação bateu.

"DEAN!" Sam se ajoelhou no chão grudento ao lado do irmão. Ele deu tapinhas no ombro dele. "Dean?"

Os cílios de Dean tremeram. "Sam?" a voz dele soava rouca.

Sam deu um suspiro de alívio. "Você está bem? Você desmaiou, cara."

"Yeah... okay... duendes?" Dean perguntou, parecia cada vez mais pálido. Suas sardas pareciam pontos negros no rosto dele.

"Mortos." Sam o ajudou a levantar. Dean parecia muito magro por baixo de toda a roupa que usava. Sam o observava. Na verdade, agora que Sam pensava a respeito, Dean parecia meio que esquelético. Sam não conseguia se lembrar a última vez que esse adjetivo combinava com Dean. Ele franziu o cenho. Dean balançou nos próprios pés. "Whoa. Deixe-me te ajudar. Dean tentou se afastar do irmão. Mas Sam o segurou com mais força. "Vamos. Vamos sair daqui."

Dean grunhiu, mas deixou Sam o ajudá-lo a chegar ao carro.

Dean entrou sozinho no quarto do hotel. "Chuveiro." Dean murmurou. Ele tirou a jaqueta e foi até o banheiro. Momento depois, Sam ouviu ele vomitando no banheiro.

Sam bateu na porta. "Dean? Você está bem?"

Dean xingou. Sam ouviu ele se mexendo. Seu irmão xingou de novo. Então Sam o ouviu suspirar.

"Hey, Sam." Dean parou. "Uhhh.. eu não consigo levantar."

O estomago de Sam se apertou por causa da preocupação. Ele abriu a porta e encontrou Dean esparramado no chão, encostado na privada, apenas de samba-canção e uma camiseta. Suas roupas pareciam dançar nele. Sam arfou. Seu irmão parecia um maldito sem-teto. A pele dele estava pálida. Os ossos dos ombros estavam proeminentes. Sam tinha certeza de que se levantasse a camiseta de Dean ele poderia contar suas costelas. Que inferno? Sam olhou carrancudo pra ele. Ele abaixou a tampa da privada e ajudou o irmão a se sentar nela. Ele tentou ser gentil com ele. Mas era difícil. Ele queria bater no idiota.

"O que diabos está errado com você?" Sam perguntou

"Oh." Dean colocou a camisa e apontou para o próprio corpo. "Oh... hum.. é apenas câncer."

"Câncer..." Sam disse mudamente.

"Yeah, garoto estudioso, câncer. Não se preocupe, cara. Eu estou na última fase do tratamento. Eu logo vou ter alta." Ele disse orgulhosamente.

Sam o encarou. "O que?" Ele não conseguia pensar em nada para dizer. "O que?" Ele disse d novo. Então como se tivesse entrada em um lago congelado a verdade desceu sobre ele. Sam deveria ter percebido que havia algo de errado com o irmão. Mas ele ainda estava chorando por Jéssica, bravo com seu pai por ter sumido, e ainda estava exasperado com Dean por obedecer ao homem cegamente, que ele não reparou. Nenhum desses motivos era uma boa desculpa, principalmente quando ele pensava nas últimas semanas.

Desde o Natal, Dean desaparecia na quarta-feira – toda quarta-feira, não importava em qual cidade eles estavam. Dean tinha tido problema com intoxicação alimentar mais de uma vez, nos últimos meses. Intoxicação alimentar... tá bom. Sam andava tão perdido na sua própria miséria para reparar no irmão. Maldito irmão teimoso. Ao mesmo tempo era tão óbvio que ele estava doente. Sam suspirou. Talvez Dean tivesse esperado que Sam percebesse. Ele encarou o irmão. Dean ficou incomodado com a situação, Sam o observando tão atentamente.

"Nós vamos ficar aqui a noite inteira, Sam, ou você vai me ajudar a ir até a minha cama?" Dean puxou a camisa de Sam. "Na minha bolsa têm alguns comprimidos anti-náusea. Pegue eles pra mim." Seu irmão soava mandão ao invés de doente, mas os olhos dele estavam cansados. Sam queria matá-lo. Ou abraçá-lo e mantê-lo a salvo. Talvez as duas coisas. Os lábios do irmão se fecharam em uma expressão de desgosto. "Não olhe pra mim assim, Sam. Eu estou no final do tratamento. Nem perdi meu cabelo dessa vez."

Sam olhou para ele. Alguma coisa naquela frase chamou sua atenção. "O que diabos você quer dizer com dessa vez?" A voz dele saiu tremula e raivosa.

Dean deu de ombros. "Fui diagnosticado um ano depois que você tinha ido para Stanford. Venci isso daquela vez, também."

Sam realmente, de verdade, queria sacudir Dean. Mas ele poderia esperar. Primeiro ele o ajudaria a melhorar. Então ele daria uma surra nele.

"Você anda caçando desse jeito, Dean. Você precisa descansar. Você deveria estar levando as coisas com calma." Disse Sam.

"Não." Uma expressão frustrada passou pelo rosto dele. "Olha, Sammy, caçar mantém minha mente longe dessa doença filha da puta. Caçar foi à única coisa que manteve são da última vez. Além disso, como eu disse, eu estou na última fase da quimio."

E Sam pensava com não poderia ficar mais irritado com o pai. "O pai de deixou caçar enquanto você estava doente?"

"Não foi assim, Sam." E Dean soava cansado, Sam quase deixou o que ele disse em seguida passar. "Ele estava fazendo as coisas dele."

Sam poderia matar o homem quando eles o encontrassem. As bochechas dele ficaram coradas. Ele engoliu um grunhido.

"Ele te deixou sozinho?" Sam segurou o queixo do irmão e o forçou a olhá-lo nos olhos. "Ele sabia? Dean. Ele. Sabia."

"Ele me ligava todo dia. E ele só me mandava em caçadas fáceis, coisas que eu poderia enfrentar de olhos fechados. Ele sabia que isso me ajudaria a agüentar as coisas." Dean se soltou da mão de Sam.

Sam queria discutir. Xingar o pai deles em alto e bom tom. Mas os olhos do irmão mostravam tanta miséria. Ele precisava acreditar que seu pai se importava. Algumas vezes, Sam não sabia o que o homem estava pensando. O pai deles sempre teve as prioridades um pouco bagunçadas. Inferno, talvez John realmente acreditasse que deixar Dean sozinho enquanto ele estava doente era o melhor.

Seu irmão limpou a garganta. "É por isso que ultimamente eu só tenho encontrado caçadas simples para nós – como os duendes..." Ele soava envergonhado. "Se você quiser encontrar coisas mais complexas, nós podemos nos separar..."

"Eu não vou te deixar, cara." Sam o ajudou a levantar o colocando na cama e o cobrindo com as mantas que tinha na cama. Tirou os cabelos da testa dele, e sentou na cama oposta.

"Hey, Sammy..." as palavras de Dean saiam abafadas em baixo das mantas. "Obrigado..." ele disse de forma estranha. "Mas você não precisa cuidar de mim."

"Pro inferno que eu não preciso." Sam o cortou. "E de nada. Você não vai passar por isso sozinho." Sam apagou a luz. "E na próxima semana eu vou ao médico com você. E se ele e eu decidirmos que você precisa de férias; então você e eu, nós vamos tirar férias, entendeu?"

Dean fungou. "Tanto faz. Você é uma cadelinha mandona, você sabia disso." Dean disse.

"Eu vou tomar conta de você. É um fato." Sam disse, E ele pretendia fazê-lo.