Disclaimer:

¬ Naruto e seus personagens pertencem à Masashi Kishimoto;

¬ Jun Hinday pertence à Priih_ncesa;

¬ Hinako pertence à Tori-chan;

¬ Ou seja, a única coisa que me pertence aqui, é o enredo;

¬ Sem fins lucrativos;

¬ Plágio é crime e eu denuncio;

¬ Baseada em um episódio de House M.D. (Universal Chanel);

¬ Síndrome Riley-Day (ICDA) é uma desordem do sistema nervoso autônomo que afeta o desenvolvimento e a sobrevivência dos neurônios sensoriais, ou seja, a incapacidade de sentir dor, frio, calor, ausência de paladar e/ou olfato. Também pode causar náuseas, incapacidade de produzir lágrimas, apneia, convulsões, hipotonia, escoliose severa e pressão arterial lábil (hipertensão episódica e hipotensão postural).

P.S.: Essa autora aqui... Ama patologia! ;3

Prólogo

Já cansei de passar minhas horas olhando para o teto...

Pensando no que poderia ter feito, dito ou pensado. Na hora em que poderia ter feito, dito e pensado... Ou até poderia ter sentido. Mas já não sinto.

E se eu demonstrasse sentimento? Mesmo que falso? E se eu fingisse me importar? Mesmo que não seja fingimento? E se eu demonstrasse... Qualquer coisa, apenas para lhe dizer que ainda estou aqui... Que há sentimentos aqui... Mesmo que não passe de um amontoado de sentimentos contraditórios e degenerativos.

E se eu falasse menos e ouvisse mais o que tens a me dizer? Você teria parado o que fazia para falar? Provavelmente não...

E se eu pensasse um pouco mais antes de falar? Você se sentiria menos ofendida por minhas palavras mal calculadas? Não são as palavras chulas que lhe ofendem... Mas sim o significado delas. Você se sentiria melhor se eu lhe mandasse pastar com um vocabulário educado? Provavelmente não...

E se eu falasse ao invés de ficar horas pensando? Meus pensamentos se banham em um mar de duvidas as quais me recuso a compartilhar com você.

E se...

Meus sonhos e pesadelos são embalados por essas incógnitas:

E se. Talvez. Um dia... Quem sabe?

E não importa quanto tempo eu continue a olhar para o teto, as respostas para essas incógnitas não saíram dali.

A vida não é feita de "E se". A vida é feita de...? Quem sabe do que a vida é feita?

Eu tenho 29 anos e não faço ideia do que a vida é feita.

Mas eu conheço pessoas de 70 anos, ou mais, que também não sabem do que a vida é feita então... Eu já perdi minhas esperanças quanto a isso.

Não existe uma fórmula para resolver as equações da vida.

Talvez um dia, alguém descubra isso... Talvez.

Olhe eu aqui repetindo essas incógnitas. E se, talvez, um dia... Quem sabe?

O teto parece querer me dizer algo... Finalmente! Após horas a fio, deitado sobre o carpete escuro, o teto resolve ceder! Irônico.

Não é o teto que me diz, são meus próprios pensamentos que falam por vontade própria.

- Talvez, um dia, você resolva essa equação...

Reviro meus olhos como se respondesse com audácia a meus pensamentos. Pode até estar certo... Assim como pode estar errado.

Quem sabe?