Na rua dos Alfeneiros, nº quatro, habitava um garoto chamado Harry Potter, vestia uma calça jeans e uma blusa azul, usava óculos, tinha os cabelos espalhados por todos os lados e uma cicatriz na testa em forma de raio e estava deitado de bruços na sua cama em seu pequeno quarto, lendo um livro sobre poções.

Esse garoto era muito diferente, era diferente de todos os seus vizinho, pois ele era um bruxo. Harry morava com os tios, porque seus pais foram mortos por um bruxo das trevas, Lord Voldemort, Harry já se encontrou com ele quatro vezes, e sempre conseguiu escapar com vida.

Porém Harry não vivia muito feliz na rua dos Alfeneiros, pois seus tios Vernom Dursley e Petúnia Dursley odiavam qualquer coisa que estivesse ligado a bruxaria, consideravam isso uma "anormalidade", e seu primo gordo Duda não era diferente.

Antes de descobrir que era um bruxo, Harry vivia apanhando de seu primo, não era maior em altura, porém era maior em largura, e Harry não podia vencê-lo, mas desde que descobriu que era um bruxo, tudo mudou, e não apanhava mais de Duda, por outro lado, o primo nem chegava perto dele.

Harry terminou seu quinto ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, teve grandes revelações e grandes acontecimentos, e Harry estava muito aborrecido por causa da morte de seu padrinho, que ele conheceu no terceiro ano, Sirius Black. Harry também tinha amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, seus melhores amigos, e desta vez as férias foram diferentes, Harry recebeu muitas cartas e já visitou a casa de seus amigos, passou três dias na casa de Rony e três dias na casa de Hermione, e agora ele acabara de voltar para a casa de seus tios. Harry estava ansioso para voltar a estudar, gostava de quase todas as matérias, a que ele não gostava era de poções, por causa que ele odiava o Profº Snape, por outro lado Snape também odiava Harry, pois ele trazia a lembrança de seu pai, James Potter à memória de Snape, que o odiava desde pequeno.

Depois dos últimos acontecimentos, agora que o ministério da magia estava do lado de Dumbledore, diretor de Hogwarts, Harry teve a esperança de que este ano seria melhor, rencontrar seus amigos novamente, e estudar para ser auror.

Harry estava estudando um pouco de poções quando ouviu uma batida forte na porta, com certeza era seu tio, Harry se levantou e abriu a porta, tio Vernom era um homem alto e muito gordo, quase sem pescoço, bigodes e cabelos louros e com uma cara que parecia que ia estrangular Harry, então ele percebeu porque o tio estava tão aborrecido, em suas mãos haviam algumas cartas, e seu tio lhe disse:

-Olhe o que aqueles anormais mandaram, essas malditas cartas, diga a eles para pararem com isso, ou eu chamo a polícia.

-O que o senhor vai dizer a eles? Que bruxos estão mandando cartas para nós? -Perguntou Harry, em tom de desafio.

Tio Vernom ficou muito vermelho e pareceu que iria partir para cima de Harry, mas se lembrou que quando ele foi buscar Harry no último ano, foi ameaçado por um bando de bruxos, que se ele causasse algum mal a Harry, ele iria ver uma coisa. Então somente jogou as cartas no chão e saiu, Harry pegou as cartas, fechou a porta, sentou-se na cama e começou a ver as cartas.

A primeira carta era de Dumbledore, perguntando se ele estava bem, a segunda foi de Rony, dizendo que tinha uma surpresa para Harry, a terceira era de Hermione, dizendo que já estava com saudades dele, e assim outras cartas, de Hagrid, guarda caça de Hogwarts, era um homem muito grande, e também tinha grandes barbas que cobriam seu rosto, e cartas de outros bruxos, de Lupin, de Tonks, de Moody, mas a que mais surpreendeu a Harry foi a última carta, Harry nunca esperava que iria receber uma carta de Cornélio Fudge, ministro da magia. Ele escreveu pedindo desculpas a Harry por tudo o que ele tinha causado, de sujar o nome de Harry e de Dumbledore, pois no ano anterior, o ministro negava a volta de Voldemort, mas agora as coisas seriam diferentes, e todas as cartas lhe davam os parabéns, pois no dia seguinte Harry faria dezesseis anos.

Harry ficou contente que agora recebia cartas de seus amigos e tudo o mais, e adormeceu, esperando o dia de amanhã.

Harry acordou cedo, se levantou, trocou de roupa e desceu, mas quando chegou a cozinha Harry teve uma suspresa, não havia ninguém na cozinha, e nada arruamado, Harry estranhou, apesar de ser sábado, os Dursleys costumavam levantar cedo, então Harry pensou que ainda estavam dormindo e resolveu voltar a dormir, então quando Harry acordou de novo, ele se assustou quando viu que já eram onze horas da manhã, e estranhou que os tios não o tivessem acordado antes, pois nunca o deixavam dormir muito tarde. Harry desceu rapidamente as escadas e quando chegou na cozinha, a mesma cena de antes, tudo vazio e nada mudado, Harry então começou a ficar preocupado, subiu as escadas e foi até o quarto dos tios, ele sabia que os Dursleys iriam lhe dar a maior bronca se o visse entrando no quarto deles, mas Harry foi assim mesmo, ele até estranhou não ouvir os roncos de seu primo Duda.

Harry então abriu a porta lentamente e chamou, mas não obteve resposta e um vento um pouco forte saia do quarto, Harry então escancarou a porta e se assustou com o que viu, a cama dos Dursleys estava vazia, e onde antes havia uma janela, havia uma grande abertura, como se tivesse sido arrebentada,

Harry então correu até o quarto de seu primo e bateu:

-Duda, acorda, seus pais sumiram!

Não houve resposta.

Harry então abriu a porta e se deparou com a mesma cena, a cama vazia e uma grande abertura na parede. O estômago de Harry desceu, será que aquilo era obra de Voldemort? Mas Dumbledore disse que ele não poderia se aproximar da casa, que com sua tia Petúnia por perto, ele estaria protegido, então, como se explicava isso? Harry não soube o que fazer e nem o que pensar.

De repente ele ouviu uma batida na porta de entrada, Harry desceu, o coração disparando a mil, tentou abrir a porta, mas estava trancada, então gritou:

-Espere, só um momento.

Harry foi até a cozinha e pegou a chave da porta, e quando abriu, se deparou com o homem que estava a sua frente, era muito alto, cabelos longos e pretos, seu nome era Rúbeo Hagrid.