N/T: Esta fanfic é uma tradução de "Elizabeth Masen's Plea" (fanfiction . net / s / 4196445 / 1 / Elizabeth_Masens_Plea), escrita originalmente por Subtlynice (fanfiction . net / u / 1483197 / Subtlynice)

O Pedido de Elizabeth Masen

O doutor Carlisle Cullen só trabalha nos turnos da noite.

Muitos outros médicos fazem turnos noturnos, não tenho nenhum motivo para questionar isto. Não há razão para achar isto diferente.

Mas ele é diferente. A pessoa mais extraordinária que jamais conheci.

Sei que estou doente, mas o que estou vendo não é uma ilusão ou os mais insanos pensamentos de uma louca em seu leito de morte.

O doutor Carlisle Cullen é um vampiro.

Já suspeito disso há vários dias. Seus olhos chamaram minha atenção, a princípio. Dourados, brilhantes e nada naturais – mas não ameaçadores. Minha mãe sempre me acusou de ser muito observadora para a conduta apropriada de uma dama, mas não pude evitar observar o doutor Cullen na primeira vez que o vi. Minha primeira impressão dele foi que ele era surpreendentemente, inumanamente, bonito.

Sempre parecia muito cansado, com uns profundos círculos violetas ao redor de seus olhos âmbar liquido. Apesar de sua bondade e encanto natural, posso dizer que é solitário. Uma vez perguntei a ele sobre sua família. Sorriu, mas não respondeu.

Como meu médico, cuida de mim e me trata muito bem. Mas não da mesma maneira dos outros médicos com os quais cruzei antes. A maioria das pessoas tem mãos quentes, suaves e delicadas. As do doutor Cullen são delicadas – mas de uma maneira diferente. Quando está checando meu pulso ou administrando algum remédio, me trata como se fosse uma fina peça de porcelana; como se eu fosse facilmente quebrável. Mas é ele que parece feito de porcelana – seu rosto é tão liso e perfeito como a peça mais fina que jamais existiu. E suas mãos – muito frias – tão frias quanto a porcelana e tão firmes quanto pedra.

Com o tempo notei seus olhos dourados se escurecerem – a cor desvaneceu sutilmente, mas já estavam claros na vez seguinte em que o vi. Tenho uma teoria sobre isso, mas temo não ter tempo de desenvolvê-la. Estou cada dia mais fraca e também o está meu querido filho, Edward. Meu marido já morreu desta horrível doença e não tenho medo de segui-lo. Vamos nos reunir logo. Mas nosso filho – nosso único filho – não quero que morra.

E também não quero deixá-lo sozinho neste mundo. Vou encontrar uma maneira de evitar que essas coisas aconteçam. Meu filho irá viver e será feliz – com a companhia que o ajudará durante a dolorosa experiência de ser órfão.

Creio que o doutor Cullen seja a resposta as minhas orações.

Que ironia! Que o anjo ao qual confio o bem estar de meu filho não seja absolutamente um anjo – mas sim um vampiro! Pode haver algo mais absurdo?

Mas tanto anjos quanto vampiros são histórias, são lendas.

Me pergunto – meu filho me trará orgulho? Ou esses mitos de sanguinárias e abomináveis criaturas da noite irão me perseguir uma vez que meu pedido ao nosso médico seja feito?

O tempo o dirá. Me resta muito pouco tempo, eu sei. Mas não direi – não posso – dizer o mesmo de meu filho.

O doutor Carlisle Cullen está sozinho. E meu filho em breve não terá ninguém. Ambos são bons homens, sem importar se minhas suspeitas sobre o doutor Cullen são corretas ou não.

Carlisle está vindo. Farei meu pedido agora.

FIM

N/T: Triste, não? Mas imagino que esta seria uma angustia verdadeira para uma mãe que sabe que vai morrer...