Nota da autora: essa fic é algo completamente aleatório, não tendo muita relação com os livros... Não pretendo pegar leve, então fica o aviso de que a fic terá cenas pesadas de sexo, mas nada que vá agredir ninguém, assim eu espero).
Espero que gostem e não esqueçam de deixar um review *-*
Tati, obrigado por sempre me ouvir, dar ideias e me incentivar. Te amo! :3
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Encontros na Escuridão

Capitulo 01

"This ain't the first time or last time

We meet up late at night

To let our fade intertie

Causally I rather be detached from all the tragedy

This don't need to be defined"

Percy esperava pacientemente sentado na cama. O Acampamento Meio-Sangue dormia e lá fora, apenas as criaturas noturnas faziam barulho. Após o toque de recolher era sempre assim e isso deixava ainda mais ansioso.

Vestia apenas uma cueca box preta e segurava uma coleira nas mãos. Olhou para o objeto com curiosidade, pensando se o material iria machucar seu pescoço. Já era uma dificuldade tremenda conseguir esconder as mordidas, os arranhões e as outras marcas que eram feitas em seu corpo. Ainda mais para ele, que sempre ficava sem camisa nos dias quentes...

Percy levantou a cabeça e olhou para frente. Podia sentir aquela energia familiar se concentrando em seu chalé. Foi uma questão de segundos até que o portal se formasse na sua frente. Era como uma mancha escura, não dando para enxergar do outro lado. Ele levantou da cama e andou da direção do portal respirando fundo.

Atravessá-lo era como apenas dar um passo para frente, tirando o fato de que não estava mais no mesmo lugar. Todas as células de seu corpo começaram a formigar ao sentir que agora se encontrava no chalé de Hades.

Andou pela pequena antessala e assim que chegou ao quarto, a visão que teve arrebatou seus sentidos, entorpecendo-os por completo. Havia várias velas acessas iluminando o ambiente, espalhadas pelo chão, outras no beiral da janela, produzindo um clima misterioso.

Nico estava sentado de modo casual na poltrona escura, apoiando o queixo em uma mão, enquanto a outra repousava no braço do móvel. As pernas estavam abertas e entre elas havia uma corrente. Ele o encarava com um olhar faminto, os lábios levemente retorcidos num sorriso.

Usava uma cueca box branca valorizando sua pele azeitonada e o corpo escultural que possuia... Ele fez um movimento com a mão chamando-o, enquanto se ajeitava na poltrona.

Percy respirou fundo, percebendo que sua cueca ficava mais aperta por causa da ereção crescente que se espremia contra o tecido. Aproximou-se e apoiou um dos joelhos no chão oferecendo a coleira que segurava nas mãos para Nico.

Ele por sua vez tomou o objeto, prendeu a corrente no fecho e o colocou do pescoço do filho de Poseidon, sem maiores delongas. Puxou para si com força, fazendo com que o outro inclinasse o tronco na sua direção.

Nico o encarou como um caçador avalia sua presa antes de abatê-la, com desejo. Por isso, tomou para si o que já era de direito, os lábios de ambos se encontrando sem qualquer aviso prévio. Ele suspirou ao sentir que a resistência foi vencida e pôde sentir o gosto levemente salgado da saliva de Percy. Era sempre assim, o outro tinha gosto de água do mar. Não que isso fosse ruim pelo contrário, aumentava a vontade de se afundar cada vez mais... Eles se beijaram intensamente, até que não tivessem mais fôlego.

Nico afundou a mão no cabelo negro do outro, na parte da nuca e puxou para trás, expondo a garganta. Ele respirou fundo, inalando o perfume natural da pele de seu escravo.

Sim, porque naquela noite eram senhor e escravo. Nada de Deuses, Acampamento ou qualquer coisa do gênero.

Passou a ponta da língua lentamente pelo pescoço, arrancando leves suspiros do outro. Ele foi subindo, passando pelo pomo de adão até chegar aos lábios, onde mordiscou o lábio inferior com vontade, sugando e lambuzando-o com saliva.

Percy fechou os olhos e se entregou completamente, sabendo que resistir era inútil. Ele mesmo havia expressado o desejo de estar naquela posição, nem que seja por uma noite e assim ser o objeto de prazer de Nico. Seu corpo inteiro já estava no limite na experiência sensorial que era estar com o filho de Hades. Qualquer toque, respiração, contato, se propagava por suas células de maneira exacerbada.

Nico foi até a orelha, fazendo a mesma coisa com o lóbulo, percebendo que o escravo se contorcia de prazer embaixo. Ao afastar-se, viu que suas bochechas estavam coradas, os lábios avermelhados, os olhos com um tom escuro de verde, cheios de desejo.

-Agora eu quero que me chupe. –ele disse, recostando-se novamente na poltrona, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Percy ficou entre as pernas de seu mestre, e mantendo contato visual com ele, aproximou seu rosto do elástico da cueca e o puxou para baixo lentamente, revelando um membro enrijecido e latejante. Depois de se livrar da cueca, segurou-o e umedeceu seus lábios, passando a língua por eles.

Rapidamente, engoliu o que conseguiu do pênis, sentiu que ele preenchia sua boca por completo. Seus movimentos subiam e desciam, enquanto o sugava com pericia, demorando-se no prepúcio, sentindo o gosto do liquido que saia. Nico mordeu seu lábio inferior, gemendo baixo de prazer. Ninguém lhe fazia um oral da mesma maneira que seu escravo.

Percy tirou o membro da boca com um barulho molhado. Enquanto as pontas de seus dedos se ocupavam do prepúcio, ele descia a língua por toda a extensão do membro, chegando aos testículos. Ao lamber a região, ouviu um gemido grave e sabia que seu mestre estava chegando perto do orgasmo. Ele voltou a se ocupar do pênis, sugando com força, enquanto sua cabeça subia e descia rapidamente.

-Pare! –Nico gemeu, puxando o cabelo do escravo, levantando seu rosto.

Ele aproximou o rosto e o beijou, sentindo seu próprio gosto na boca. Levantou-se da poltrona e foi na direção da cama, segurando a corrente e mantendo Percy perto de si. Nico fez um movimento para que o outro deitasse e assim que foi obedecido o comando, fez o mesmo, ficando por cima.

O mestre pressionou sua ereção contra a do escravo, que abriu as pernas, permitindo um maior contato. Ele segurou a pelve do outro com firmeza, enquanto movimentava a sua lentamente, roçando seu pênis no volume do outro.

Percy girou os olhos, sentindo seu corpo inteiro clamando por uma penetração. Era torturante saber que ainda existia um pedaço de pano entre eles, impedindo o contato pleno. Como se sua prece tivesse sido ouvida, Nico removeu sua cueca e pressionou a cabeça do membro contra o períneo de Percy, que por sua vez gemeu alto de prazer e segurou com força o lençol da cama.

Ele continuou com os movimentos, simulando uma penetração.

-Ah, por favor... –Percy gemeu, encarando o outro.

-O que você quer? –Nico levantou a sobrancelha, com um sorriso malévolo no rosto.

-Eu quero que o senhor me foda. –ele disse, quase suplicando.

Nico pegou um lubrificante que estava na mesa de cabeceira e despejou uma grande quantidade no pênis de Percy e no seu também, lambuzando-os. Depois começou a masturbar o outro rapidamente, sua mão deslizando pelo membro com facilidade.

O escravo arquejou e o encarou, sentindo que não poderia continuar daquele jeito ou iria explodir.

-De que jeito? –o mestre possuía um tom de voz era baixo e rouco.

-Forte e fundo... Do jeito que só o senhor sabe fazer. –ele sussurrou.

-Suplique por isso, implore para que eu o foda...

Rapidamente, Percy virou-se de bruços na cama, apoiou o rosto no travesseiro, segurou na cabeceira da cama e empinou a pelve.

-Me foda mestre, satisfaça sua vontade comigo.

Nico passou a língua pelos lábios, aprovando a atitude do outro. Sendo assim, penetrou-o devagar, escorrendo pelo canal com facilidade por causa do lubrificante. Percebeu que o outro se desmanchava embaixo dele, segurando o lençol e gemendo de prazer.

Ele aumentou a velocidade progressivamente, estocando fundo e forte. A cama rangia sob o peso deles e dos movimentos repetitivos que faziam. O mestre arranhou as costas de seu escravo lentamente, deixando longas trilhas vermelhas enquanto sentia que ia se aproximando do orgasmo.

Nico virou Percy de barriga para cima, penetrando-o por cima. Mantinham contato visual conforme os movimentos foram ficando mais rápidos e as pelves se chocavam. Estavam totalmente entrelaçados quando o mestre contraiu as nádegas e gozou forte, gemendo o nome do escravo. Ele por sua vez chegou logo depois, sujando o abdômen de ambos.

Permaneceram naquela posição por alguns minutos, enquanto recuperavam o fôlego e aproveitavam a sensação pós-gozo, as pernas bambas e a visão embaçada. Encaravam-se e sabiam que a noite havia chegado ao fim. Mas isso não os deixava tristes, pois sabiam que o próximo encontro seria breve, nunca demoravam mais que dois dias para se verem novamente.

Tomaram banho e se limparam, além de ajeitarem o chalé. Quando já estava tudo arrumado, Percy olhou para Nico, percebendo que ele possuía um brilho travesso no olhar.

-Eu preciso ir... –ele disse, passando a mão no cabelo do outro.

-Infelizmente. –Nico comentou, girando os olhos.

-O que faremos na próxima vez? –Percy perguntou, já tendo várias ideias.

-Você escolhe... Quero que me surpreenda.

E com essa frase em mente, Percy voltou para seu chalé pelo mesmo portal pelo qual chegou. Era a famosa viagem das sombras que Nico sempre fazia. Conseguia atravessar

qualquer espaço através da escuridão.

Percy deitou em sua cama e olhou para o teto. Quem o olhava nunca poderia imaginar o que tinha acontecido há horas atrás. Sabia que tinha sido uma verdadeira vadia, pedindo para que Nico o fodesse forte e fundo. Mas era sempre assim, o filho de Hades tinha uma influência incrível sobre ele e era capaz de fazer qualquer coisa quando estavam juntos, simples assim.

A pele de seu pescoço ardia um pouco, mas provavelmente não deixaria marcas. Já teria trabalho o suficiente para esconder os enormes vergões vermelhos nas costas. Realmente não sabia que o passava na mente de Annabeth quando mentia para ela sobre as marcas. Ela parecia acreditar, porém até quando conseguiria sustentar essa farsa?

Obs: todo capitulo terá um pequeno trecho da letra da música "In The Dark" da JoJo, como foi feito no começo desse capitulo.