Título:Hábitos antigos e novos
Autora:nayla
Categoria: Steve/Bucky. Ambientada no universo dos filmes, pós TWS, drabble
Advertências:nenhuma? idek
Classificação:K+
Capítulos:Oneshot.
Completa:[x] sim.
Resumo:Nesses dias eles pegam a moto e correm.

N/A: Aproveitando para divulgar nosso fórum lindo de fanfics que se chama Paperbackwriters e você pode conhece-lo por aqui w11 . zetaboards paperbackwriters/index/ (removendo os espaços)

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- Essa é a segunda reunião que a gente falta em menos de um mês. - Steve diz e tem um tom de reprovação na voz dele, que qualquer observador de fora poderia captar, mas Bucky não é qualquer um.

Bucky é seu melhor amigo, - como Steve já disse tantas vezes durante sua recuperação, como dizia aquela gravação do Smithsonian, como dizia o coração que ele já nem se lembrava mais se ou como funcionava, - e o moreno sabe ler-lhe todas as feições tão bem quanto um livro, sabe ler seus movimentos, por mais sutis que sejam, sabe ler as diferentes nuances de sua voz, inclusive essa que diz claramente o quanto Steve acha que isso é uma má ideia, o quanto ele é contra essa pequena fuga; enquanto suas mãos e seu queixo, repousando sobre a cintura e o ombro do amigo, respectivamente, o contradizem completamente.

- Você não precisa me seguir. - Bucky responde e se orgulha da arfada de ar exasperada que recebe em resposta. Muita coisa mudou, o mundo não é mais o mesmo, ele não é mais o mesmo, e é bom saber que ele ainda consegue provocar as mesmas reações em Steve. É bom ter algo firme e confiável, algo, cujo o rosto, a voz, os dedos e lábios lhe lembrem de casa.

- Hábito antigo esse. Difícil de romper. - A resposta vem rápida, vem fácil, e Bucky sorri porque é isso que Steve faz. Eles são melhores amigos e dizer que o loiro não o conhece tão bem quanto seria injusto, seria cruel; então Bucky está ciente que Steve sabe que é disso que ele precisa. Steve sabe que é difícil, ele sabe que algumas vezes Bucky só precisa fugir, nem que seja só para provar a si mesmo que ele pode, que não é mais um prisioneiro. É um hábito novo, que ele adquiriu nesse último ano, mas é tão difícil de romper quanto quaisquer outros. Nesses dias eles pegam a moto e correm, sem questionamentos, sem direções, obrigações ou prazos a cumprir.

Só eles dois, como deveria ter sido, como deveria ser.